A questão foi posta pelo amigo Arsénio Pires, que estudou Língua Portuguesa, tal como eu. E, tal como eu também se interrogou, porque, disseram, desde a meia-noite de hoje, Portugal entrou na “fase de mitigação” do coronavírus, ou seja, na fase que corresponde ao nível de alerta e resposta mais elevado, sendo a fase mais grave de contágio, algo que nada combina com mitigação.
A palavra estará a ser bem aplicada?
Quem saberá responder?
Origem da imagem:
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=2912679902145661&set=a.110640459016300&type=3&theater
Antes de publicar este texto, perguntei a uma pessoa que percebe destas coisas de "fases" de vírus, e dizem-me que o termo está correctamente aplicado, porque agora que o vírus já se espalhou, a hora é de mitigar os efeitos e não acelerar as providências. Quem tem sintomas trata-se. Será um desaceleramento das medidas que até agora foram tomadas?
Contudo, a questão continua a pôr-se: na definição dada pela Direcção-Geral de Saúde: "nível de alerta e resposta mais elevado, na medida em que se trata da fase MAIS GRAVE DE CONTÁGIO" (sic), o termo MITIGAÇÃO não poderá ser compreendido por alguém que perceba o mínimo da Língua Portuguesa. Chamem-lhe Fase de Controlo ou coisa semelhante. Mitigação não parece que sirva para clarificar a mensagem perante a população. Se a maioria não compreende, a comunicação não passa ou passa erradamente! Esta última hipótese é a que passa.
Ou não será assim?
Quem poderá responder a esta questão, portuguesmente falando?
De
Sarin a 26 de Março de 2020 às 19:18
Como saberá, há termos que são usados em aparente contradição conforme a perspectiva usada.
Acresce que os termos técnicos não se destinam ao grande público mas aos técnicos e à perspectiva em que laboram - no caso das epidemias, o centro da atenção é o agente infeccioso.
Fase de controlo são todas elas, mas o maior controlo do agente verifica-se exactamente na fase de contenção, porque se controlam as cadeias de transmissão, isto é, todas as pessoas expostas ao vírus. Na fase de mitigação já não se controlam as cadeias de transmissão, os focos infecciosos multiplicam-se e as medidas centram-se apenas nos pacientes - controlam-se os sintomas, e apenas isso. Mais uma vez, a perspectiva é a das medidas sobre o agente e sobre os doentes, não sobre o público em geral.
Sendo os termos técnicos tão diversificados e não surgindo por acaso ou erro, o melhor serviço que um linguista presta é demonstrar que as palavras não são estanques, não funcionam isoladamente - e que o público em geral pode não os perceber, mas o problema não será dos termos técnicos e sim da iliteracia técnica de quem ouve. Portuguesmente falando.
Agradeço encarecidamente a sua explicação, Sarin.
O texto em causa, saiu publicado no Facebook, e foram muitas as pessoas comuns, não habituadas à especificidade dos termos que os técnicos usam entre si, que, em mensagem privada, puseram a questão.
A Língua Portuguesa tem destas coisas, e numa época em que a Língua é usada atabalhoadamente, até por quem tem o DEVER profissional de a usar adequadamente, é muito natural que as pessoas se interroguem, até porque o termo MITIGAÇÃO é usado noutros contextos, em que a percepção do comum dos mortais é que “algo está a ser atenuado”.
O Sarin diz que “os termos técnicos não se destinam ao grande público, mas aos técnicos e à perspectiva em que laboram”. Concebe-se que os técnicos lá terão as suas explicações para usar a “mitigação”, nesta nova fase do combate à Covid-19, mas que o termo induz em erro, os que não estão habituados a termos tão técnicos, induz. E o momento não será apropriado para induzir em erro, mas para ser-se absolutamente claro na mensagem que se quer passar, às pessoas que, avidamente, esperam ouvir uma palavra de esperança. Ora a palavra MITIGAÇÃO é uma palavra de esperança, mas, ao que parece, NÃO É. E isto causa uma certa confusão.
Daí que, como perguntar não ofende, e nem todos são obrigados a ser peritos em termos técnicos, que têm um significado específico, para os técnicos, mas podem significar o seu contrário, penso que, portuguesmente falando, foi útil levantar esta questão, porque de iliteratos todos temos um pouco, quando se trata de matérias que não dominamos. Já lá dizia Einstein. Por isso, a clareza é fundamental, em tempos em que o desconhecido nos cerca.
De
Sarin a 27 de Março de 2020 às 12:37
Concordo plenamente com a necessidade de clareza e de veicular devidamente a informação. Mas os técnicos explicaram e muito bem o que é a fase de mitigação. Caberia aos linguistas, eventualmente também aos jornalistas, explicarem que a palavra é usada num contexto técnico específico e sob um prisma diferente do normalmente usado. Cada técnico na sua área, portanto.
O meu alerta foi também um relembrar que a nossa língua tem palavras homónimas com significados quase opostos - relevar, por exemplo - e que o papel do linguista pode ser determinante no esclarecimento destas aparentes contradições.
A iliteracia advém do excesso de notícias e artigos com défice de informação, porque os termos são propalados sem esclarecimento por parte de quem deve esclarecer - mais uma vez, cada técnico na sua área. Porque, como muito bem diz, quem comunica deve fazê-lo de forma clara e ninguém é obrigado a conhecer conceitos técnicos.
Exactamente, Sarin.
As mensagens, num momento destes, em que todos os olhos e ouvidos estão postos nas televisões e nos técnicos de saúde, deveriam ser absolutamente claras, e os técnicos deixarem um pouco de lado a tecnicidade, até porque não estão a comunicar entre eles, mas com um povo de vários estratos literários.
De qualquer modo, a "mitigation phase" existe, está a ser implementada, e as pessoas não podem ter a mínima dúvida.
De Arsénio de Sousa Pires a 27 de Março de 2020 às 18:28
Foi a minha postagem que deu origem a esta troca de ideias aqui e noutros palcos. A avaliar pelas reacções, não fui original em manifestar a minha perplexidade perante o uso do termo “Mitigação” para transmitir o conceito veiculado pela Direcção Geral da Saúde quando nos diz que o estádio em que nos encontramos presentemente no combate à Covid-19, é o “nível de alerta e resposta mais elevado, na medida em que se trata da fase mais grave do contágio” (sic).
Aqui chegados, e como reflexão à base da sua informação, direi o seguinte:
1. Agradeço o seu esclarecimento.
2. No entanto, do que se trata aqui é de saber o que os técnicos de saúde pretendem ao dirigirem-se ao grande público dizendo-nos que a fase em que nos encontramos no combate ao Coronavírus é a fase de MITIGAÇÃO.
Se pretendido dizer-nos que esta é a fase mais grave de contágio com o CoronaVírus e que todos devemos estar ainda mais alerta para evitar o contágio que é maior e mais generalizado nesta fase, é meu entendimento que o “público em geral” pode pensar exactamente o contrário e menosprezar a gravidade desta fase pois a palavra MITIGAÇÂO quer dizer, na língua portuguesa: alívio, atenuação, abrandamento.
3. Se, como nos diz, “os termos técnicos não se destinam ao grande público mas aos técnicos”, então, pode surgir em nós, que não somos técnicos nessa área, a pergunta:
Para que falam e porque falam para o público usando a palavra “Mitigação”?
É que, se se pretende “educar” o grande público para a gravidade desta pandemia e, concretamente, para a altíssima gravidade da presente fase em que a infecção está no ponto de maior disseminação na comunidade, então, em termos duma boa comunicação, a palavra “Mitigação”, no nosso entender não deveria ser utilizado ou, pelo menos, não deveria ser publicitado porque espalha o conceito contrário.
4. Se, como nos diz, “Fase de controlo são todas elas, mas o maior controlo do agente verifica-se exactamente na fase de contenção, porque se controlam as cadeias de transmissão”, então, pensamos que poderia usar-se exactamente a expressão que usou no seu texto, “fase de CONTENÇÃO”, muito embora as anteriores fases também tenham sido de contenção em direcção à fase final de resolução.
Em alternativa, os técnicos deveriam explicar melhor ao público em geral o que se pretende com o uso da palavra “Mitigação”.
5.Mas afirma mais: “… o melhor serviço que um linguista presta é demonstrar que as palavras não são estanques, não funcionam isoladamente - e que o público em geral pode não os perceber, mas o problema não será dos termos técnicos e sim da iliteracia técnica de quem ouve.” Sim. As palavras são polissémicas. Todos sabemos. Mas, se elas podem ter vários sentidos, os técnicos têm que abandonar o seu jargão científico e explicar o que as suas palavras querem dizer para que não haja múltiplas percepções das mesmas. “Iliteracia” em comunicação, como neste caso, deve ser atribuída aos técnicos que, no nosso entender, usam uma palavra imperceptível ou indutora de erro para o público a quem, segundo percebemos, deveria ser dirigida. Isto, “Portuguesmente falando”, claro.
Muito provavelmente, esta escala é internacional. Mas isto não nos inibe de manifestarmos a nossa estranheza sobre o uso e publicitação dum termo que pode induzir o público a pensar que estamos numa fase de desaceleração no nosso esforço de combate a esta tão grave doença.
A luta é de todos. Cada um deve combater mas utilizando armas certeiras, concretas e claras para todos!
Era só isto!
Mais uma vez, obrigado pelo seu esclarecimento.
Tudo com o fim de eliminarmos, quanto antes, o inimigo comum, esta maldita doença COVID-19.
Cumprimentos.
Obrigada, Arsénio Pires, por esta excelente argumentação.
"Passo a bola" para o Sarin.
Sarin, se vier ler este comentário, por favor, elucide-nos, pois é a si que o Arsénio se dirige.
De
Sarin a 30 de Março de 2020 às 12:16
Obrigada, Sarin, pelo seu esclarecedor texto.
Se bem que esta questão não tenha sido levantada «por má-fé, ou por distorções da realidade e aproveitamento da ignorância de outros», mas por um único motivo: pretender entender um vocábulo que normalmente é utilizado com outra conotação, quando mitigamos o ódio, a fome, a sede. Até porque se consultar um bom dicionário de Português, todas as significações e exemplos levam-nos para as dúvidas levantadas honestamente, e não com "outras intenções".
Já agora, aproveito para que me esclareça outra dúvida, e aqui confesso, desde já, a minha ignorância: a do seu POSTAL (do francês "postal") que, segundo os dicionários, significa adjectivo relativo ou pertencente ao correio; cartão, geralmente de pequenas dimensões, com uma das faces com uma imagem e outra face reservada à escrita, usado para correspondência.
A mim, o que me move é compreender a linguagem.
Obrigada, Sarin.
De
Sarin a 30 de Março de 2020 às 16:17
Olá, de novo.
No meu postal referi que li tal questão ecoada por vários autores e que haveria quem a levantasse por questões de linguística, mas que o mais visto foi a dúvida ser usada não como dúvida mas como certeza de erro de comunicação por parte das autoridades. Não me referi ao escrito pela Isabel - se assim fosse, tê-lo-ia ligado como exemplo, até porque primeiro blogue onde li tal dúvida e comentei, por isso mais facilmente localizável.
Sobre o uso do termo "postal" e não "postagem", "post", "texto" ou "publicação", permita-me que lhe deixe uma ligação para um outro postal onde explico um pouco esta minha opção. Acresce que a grande maioria dos meus textos é publicada com imagem, por vezes também com música, que complementam, mais do que ilustram, o que escrevo. Por vezes tenho trabalho a localizar a imagem adequada, noutras o texto surge pela imagem. Assim, dentre as várias opções para tão recente conceito (a blogosfera e o que a ela respeita), a minha opção resultou da interpretação dada: "postal" porque uma combinação de texto e imagem, enviada para a blogosfera como se bilhete do pensamento. Nem tudo o que se publica nos blogues será postal, mas os meus, genericamente, são - a pouca disponibilidade será a causa da maior parte dos meus poucos postais sem ilustração.
Qualquer dúvida ou sugestão, não hesite.
https://sarin-nemlixivianemlimonada.blogs.sapo.pt/a-nossa-lingua-e-vasta-e-e-tambem-116834
Sarin, agradeço a sua explicação no que se refere ao Postal. Nem sempre o que é parece, ou vice-versa, e sem uma explicação fica-se um pouco desorientada.
No resto, penso que nestes momentos difíceis, ser claro é essencial, e como diz e muito bem o Arsénio Pires, para a maioria das pessoas, a mensagem não foi clara. E isso é o que conta mais nesta história.
Mas como é a falar que a gente se entende... obrigada.
De
Sarin a 30 de Março de 2020 às 12:10
De Arsénio de Sousa Pires a 30 de Março de 2020 às 16:02
Sr. Sarin, boa tarde.
Espero que a nossa luta contra o inimigo comum, a Covid-19, esteja a ter êxito tanto pelos aportes que a ciência consegue e nos comunica como pela atitude responsável de cada um de nós.
Este é o nosso objectivo único.
Todas as minhas intervenções vão nesse sentido. Se o Sr. Sarin as entendeu em sentido diverso, peço desculpa. Nunca foi minha intenção que tal acontecesse.
Assim entendidos, quero concluir este nosso diálogo do modo seguinte:
1. Ao público em geral, ao qual pertenço, não interessam os processos e respectiva nomenclatura por que se regem, neste caso, os cientistas da área da saúde.
A nós só interessa saber o que, segundo o entender deles, nós temos de fazer para contribuirmos nesta luta contra a Covid-19 que se quer seja um luta de todos em favor de todos.
2. Uma PROVA de que o termo MITIGAÇÃO não me parece ser o mais adequado para transmitir ao grande público a mensagem que se pretende é que, entre os que intervieram neste post e noutros em que estou envolvido, não há uniformidade. Aliás, a grande maioria não o entende.
Logo, apesar de tudo o que possamos dizer, o termo não é claramente perceptível tendo em conta o objectivo que se pretende. Ou seja, apalavra MITIGAÇÃO é incorrecta segundo os bons princípios duma boa comunicação. Daqui, é difícil fugir se tivermos em conta, e temos de ter, o público a que se têm dirigido sem qualquer pedagogia explicativa de tal palavra.
Nada mais me apetece acrescentar sobre este tema.
Peço-lhe que não me interprete mal pois a minha intervenção foi, e é, só a favor da luta pelo bem comum. Aliás, foi assim que terminei o meu post como resposta à sua primeira intervenção aqui neste blogue.
Sr. Sarin, não é meu hábito combater ou acusar pessoas mas tão só, discutir ideias. As pessoas são, para mim, um valor absoluto. As ideias são discutíveis e... muito relativas.
Estou bem ciente de que o meu ponto de vista é só a vista que eu tenho a partir dos meus valores e experiências. Aqui, sou claramente assertivo mas parto sempre do princípios que os outros têm igual direito e dever.
Foi bom falar consigo. Li o seu postal no blogue. Vi pontos de vista que ainda não tinha visto. Obrigado.
Os meus cumprimentos com votos de boa saúde e bem-estar nesta quarentena que a todos protege.
Arsénio Pires
De
Sarin a 30 de Março de 2020 às 20:03
Olá, mais uma vez.
Como disse já à Isabel, li vários textos a ecoarem tal dúvida e, na maioria, esta foi usada como questionando a credibilidade da DGS. Não me referia a este diálogo a três, o único que encetei pois, quando comecei a ler outros autores, percebi que ou me repetia ou abordava o tema no meu blogue. Aliás, tive o cuidado de apontar que haveria quem levantasse a dúvida por genuíno interesse. Quanto a este ponto, nem tem de pedir desculpa nem eu espero ter de pedir pois os "tirinhos" não se vos referiam.
Quanto ao seu ponto 2, volto a frisar que as autoridades explicaram, e muito bem e muitas vezes e em muitos canais, o que é a FASE DE MITIGAÇÃO. Que é uma fase e não um acto, e suponho que começa logo aqui a confusão para quem conheça o termo. Depois, e pegando num exemplo dado pela Isabel, o verbo MITIGAR é usado em "mitigar a fome" exactamente com o mesmo significado que em "mitigar a doença". A confusão será por insistirem em, neste caso, ver a mitigação do lado das medidas e não do lado do agente. Mas no caso da mitigação da fome já vêm do lado do agente porquê, se o agente é a fome e não o alimento? Mais uma vez, a dúvida surge não por uma questão de linguística mas por falta de compreensão dos fenómenos.
Nunca ninguém disse que a Fase de Contenção se chamava "de contenção" por conterem as pessoas. Pelo contrário, sempre ouvi Graça Freitas explicar muito bem o que era cada uma das fases, o que representava para a população e quais as resposta das autoridades e do próprio sistema de saúde, tendo o cuidado de explicar, também, os poucos termos técnicos usados.
Permita ainda que discorde sobre a questão de quem tem de adaptar o léxico: estamos em plena mitigação de uma das mais virulentas pandemias dos últimos 120 anos. As autoridades têm comunicado recorrendo a bastante menos termos técnicos do que seria expectável no meio de uma guerra, o que denota uma preocupação com a comunicação. Se, ainda assim, subsistem dúvidas quanto à terminologia, são os linguistas e os jornalistas que as devem esclarecer, pois estes é que são os profissionais da comunicação. Esclarecer passa por perceber o porquê de tal termo antes de, liminarmente, o classificar como inadequado - exactamente o contrário do que li à maioria dos tais outros autores e que, de alguma forma, o Arsénio também sustenta. Por outro lado, o Arsénio diz que à população apenas interessa saber o que deve fazer. Lamento contradizê-lo, mas é fundamental que as autoridades expliquem os processos, pois a era das tecnologias de informação é, também, a era da desinformação. Particularmente, defendo que todos os cidadãos devam (sublinho a escolha do verbo) ter formação anual sobre temas vários da cidadania - incluindo resposta a emergências e catástrofes, o que pouparia este desconhecimento sobre higienização das mãos e etiqueta respiratória ou estas questões sobre a terminologia técnica. Mais, defendo que tais matérias deveriam ser de ensino obrigatório a partir dos 4 anos de idade e durante toda a escolaridade, mas este é já um tema paralelo à discussão.
Estamos unidos no combate a vários vírus, não apenas ao SARS-CoV-2 mas também ao da má comunicação e a outros similares. Que não nos faltem as forças nem a calma.
Cumprimentos, e mantenha-se seguro
[Já agora, não gosto de Sarin antecedido de abreviaturas mas, se insistir, será mais adequado "Sr.a" :)]
De
Sarin a 31 de Março de 2020 às 00:03
Verifiquei agora que tenho um erro grosseiro mas não intencional na minha última resposta.
Lamento, escrever no telemóvel nem sempre é fácil.
Por favor, onde está
"Mas no caso da mitigação da fome já vêm do lado do agente porquê, se o agente é a fome e não o alimento? " leia-se
Mas no caso da mitigação da fome já vêem do lado do agente porquê, se o agente é a fome e não o alimento?"
Boa continuação, obrigada por este debate a três e mantenham-se seguros
Obrigada, Sarin.
Quando uma pessoa escreve correCtamente a nossa Língua Portuguesa, as "gralhas" podem acontecer inadvertidamente, e quem lê imediatamente leva o "erro" para a "gralha" e não para o "erro".
Obrigada nós, pela sua disponibilidade, e que esteja em segurança também.
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