Comentários:
De a. almeida a 22 de Abril de 2024 às 12:04
"Temo que tudo se encaminhe para que venhamos a LAMENTAR que Pedro Álvares Cabral não estivesse a dormir a sesta, em Belmonte, naquele dia 22 de Abril de 1500..."

Não diria melhor! Boa análise!
Cumprimentos.
De Isabel A. Ferreira a 22 de Abril de 2024 às 14:38
Obrigada, a. almeida.
Como torço para que isto não venha a acontecer!
De O apartidário a 25 de Abril de 2024 às 10:40
Os 50 anos do 25 de Abril mereciam outro Presidente da República

25 abr. 2024, 06:46 no Observador
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"Sendo eu um algarvio de Monchique a residir há mais de 30 anos em Lisboa, certamente que farei parte do novo grupo sócio-económico descoberto pelo Presidente Marcelo Rebelo de Sousa: o “urbano-rural com apontamentos rurais”.

Um grupo que, juntamente com os “lentos” “asiáticos” certamente que não estarão capacitados para avaliar as barbaridades e disparates que Marcelo fez questão de dizer aos correspondentes dos principais media europeus e internacionais.

Mas tal não me incomoda e não me vai impedir de dizer a minha opinião.

É verdadeiramente confrangedor tentar analisar a última polémica criada por Marcelo Rebelo de Sousa. Sinto-me constrangido enquanto português ao perceber que o ‘meu’ Presidente da República parece de cabeça perdida com a sua popularidade em baixa e não cumpre os mínimos olímpicos de diplomacia, bom senso e prudência.

É muito triste ver a imagem do nosso país ser enxovalhada — sim, enxovalhada — junto de cidadãos estrangeiros por parte de quem deveria ser o primeiro a defender a imagem de Portugal no mundo.

Como é possível um Presidente da República referir-se num jantar com correspondentes internacionais dos principais media europeus e internacionais ao primeiro-ministro Luís Montenegro como uma “pessoa que vem completamente de um país profundo” que será alguém “urbano-rural, urbano com apontamentos rurais“ ou alguém que “tem o tempo do país rural, embora urbanizado”? Como é aceitável que Marcelo se refira a um ex-primeiro-ministro como António Costa como alguém “lento” porque “era oriental”?

Ou que ande a passar recados a jornalistas estrangeiros sobre a procuradora-geral da República em vez de a chamar ao Palácio de Belém e dizer-lhe as coisas na cara? Foi Marcelo quem decidiu inexplicavelmente afastar a competente Joana Marques Vidal do cargo de procuradora-geral para nomear Lucília Gago, uma pessoa sem qualquer perfil para o cargo. Logo, tem legitimidade para a chamar a Belém. Será que é a falta de coragem que explica a hesitação?

Quase tão mau quanto os insultos que Marcelo resolveu dirigir a Montenegro e a Costa, estão as declarações sobre as alegadas reparações pelo colonialismo português. “Temos de pagar os custos. Há ações que não foram punidas e os responsáveis não foram presos? Há bens que foram saqueados e não foram devolvidos? Vamos ver como podemos reparar isto”, cita a agência Reuters.

Num momento em que estão em Lisboa vários altos dignatários de países lusófonos para assistirem às comemorações dos 50 anos do 25 de Abril, o timing para estas declarações é altamente questionável. Além das declarações não terem sido concertadas com o Governo, a que propósito faz sentido que o Chefe de Estado comece a reconhecer alegados crimes e custos antes de uma negociação?

E fala agora para que a imagem do país seja ainda mais enxolhada com declarações de países amigos, como já aconteceu com o Brasil?

Não consigo compreender o que Portugal tem a ganhar com uma declaração do seu Chefe de Estado sobre um tema tão sensível como este. E que o faça desde logo a abrir o livro de cheques e quando estamos a comemorar os 50 Anos do 25 de Abril.

É mesmo caso para dizer: os 50 anos do 25 de Abril mereciam ter outro Presidente da República.

Luís Rosa no Observador
De Isabel A. Ferreira a 25 de Abril de 2024 às 11:05
Não poderia estar mais de acordo com o Luís Rosa.
Eu envergonho-me do presidente da República Portuguesa que temos.
É o que faz querer subir pelos próprios pés para um pedestal de barro, para agora ser atirado ao chão transformado em pó.

Foi o pior Presidente da República que Portugal já teve.
E, realmente, os 50 anos do "25 de Abril" não mereciam tal traidor da Pátria.

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