«Mas que país é este onde vivemos? Já não basta a barbárie da tourada tradicional, ainda conseguiram ir mais longe matando o touro em público?
Digam-me que formação é que têm os indivíduos que autorizaram esta carnificina?
Esqueceram-se de que estão no século XXI ou querem canalizar a fúria do povo perante a situação nacional e aplacá-la com sangue de animais inocentes?
Tanta correria para estarmos ao nível do resto da Europa e afinal para isto; sim, porque até em certas regiões de Espanha, já estão a abolir estes costumes infames.
Muito sinceramente é nestas alturas que tenho vergonha de ser portuguesa e quase que tenho ganas de adoptar a outra nacionalidade a que tenho direito.
A tourada, meus senhores, surge na linha de continuidade do Circo Romano e foi fomentada de modo intencional para acalmar pulsões de gressividade nas massas a par e passo com os três efes; Fátima, Futebol e Fado.
Já chega de entorpecerem as mentes para poderem governar à tripa forra com os conluios a que estamos sujeitos ao longo das gerações.
Só tenho um desejo: Que O Meu Povo Acorde E Perceba Que A Evolução Também É Viável Em PORTUGAL»
Ana Wiesenberger
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Faço minhas as palavras da Ana Wiesenberger (Isabel A. Ferreira)