No passado dia 05, em Mourão (uma vilória portuguesa raiana, do distrito de Évora), durante o acto de tortura de seres vivos, vulgo tourada, realizado para divertir os sádicos, ávidos do sofrimento dos Touros, activistas do Grupo Internacional Vegan Strike Group, oriundos de Portugal, França e Holanda, interromperam a tourada.
Esta foi a quarta vez que o Vegan Strike Group interrompeu uma tourada em Portugal. Em 2016 e 2019 este organismo de defesa dos direitos dos animais já o havia feito em Lisboa, e em 2018 em Albufeira.
Todos os que são EMPÁTICOS sabem que tourada é uma forma muito cruel de abuso animal. Por todo o mundo, mais de 250.000 Bovinos são torturados e mortos durante as touradas e suas variantes. Dezenas de milhares de Touros e outros animais também são gravemente abusados, feridos ou mortos nas festas de aldeia.
Em Portugal, os Touros não são mortos na arena, à excepção de Barrancos, onde, pela mão do falecido ex-presidente da República Jorge Sampaio, grande aficionado de Touradas, os Touros de morte foram introduzidos legalmente e são barbaramente mortos; e em Monsaraz, onde, apesar de proibido, os Touros são também barbaramente mortos, mas ILEGALMENTE.
Os que não são mortos na arena, ficam várias horas em grande sofrimento, até serem levados para matadouros onde são mortos, também barbaramente.
Aos Touros juntam-se os Cavalos, que são usados e abusados também barbaramente nas touradas, causando-lhes grande ansiedade e stress.
O ser não-humano da esquerda foi torturado sob aplausos, na tourada da vilória de Mourão. Horas mais tarde, mataram-no barbaramente. O ser humano da direita e uma colega activista saltaram para a arena, durante a referida tourada, para pedirem o fim das touradas. Foram agredidos, e se, de facto, vivemos num país a sério, onde as agressões são punidas, os agressores podem vir a ser presos. A ver vamos como se comportam as autoridades.
Mas se vivêssemos num país a sério, civilizado e culto, esta prática bruta, boçal, violenta e cruel não teria lugar, e estes seres humanos que lutam por um mundo melhor, e os Touros e os Cavalos não seriam agredidos por seres desumanos brutamontes.
Fonte:
https://www.facebook.com/antitouradas/photos/a.215152191851685/5129947590372096/
De Anónimo a 7 de Fevereiro de 2022 às 18:43
Para si só os animais mal cheirosos é que contam. E a violência doméstica? Na escola? Amanhã vamos todos comer o cozido à portuguesa. Venha daí.
Este comentário deste desilustre e cobarde anónimo , que para dizer a parvoíce que disse NÃO teve a CORAGEM de dar o nome e a cara, diz bem do “estilo” de personagem que costuma frequentar estas práticas brutas, violentas e cruéis, que só aos psicopatas e sádicos agradam.
Agradeço o comentário, porque só desprestigia a tauromaquia e vem dar RAZÃO a quem dá voz aos desventurados Touros e Cavalos, que têm o AZAR de cair nas mãos destes broncos, que não sabem o que fazem, nem o que dizem…
Pois quem comer da carne massacrada destes desventurados Touros, tão mais sencientes e HUMANOS do que quem os come, tenham uma indigestão tão brutal como brutal foi a tortura e morte que lhes infligiram, em nome da crueldade, da violência, da ignorância e da estupidez.
Vá lá a Mourão chamar vilória com esse desprezo todo e depois queixe-se.
Vamos lá a ver por partes, senhor João-Afonso Machado.
Primeiro: jamais porei os pés em Mourão, porque não tenho por hábito frequentar terreolas civilizacionalmente atrasadas, onde um povo, que se recusa a evoluir, se diverte a TORTURAR seres vivos, que é algo que mexe com a minha sensibilidade, com a minha racionalidade, com a minha intelectualidade, com a minha CULTURA CULTA.
Segundo: onde vê “desprezo” veja INDIGNAÇÃO. Sim, Mourão não passa de uma vilória, que tem práticas cruéis, violentas e brutas, que INDIGNA até a mais pequena pedra das ruas. E eu como não sou pedra, logo, tenho todo o direito de sentir REPUGNÂNCIA por essas práticas de bárbaros. E SIM, sinto o MAIOR DESPREZO pelas ATITUDES de criaturas (não pelas criaturas) que já deviam ter evoluído, porque informação não falta, e ficaram paradas na Idade das Trevas.
Terceiro: tenho de me queixar de quê? Queixo-me, sim, de Portugal ser governado por gente medieval, cavernícola, que apoia uma prática bárbara, cruel, estúpida, para fazer o jeito a sádicos e psicopatas. Disto é que tenho de me queixar, e tenho toda a legitimidade de me queixar, porque sou uma cidadã do Século XXI d. C.. Porque pôr os pés na vilória de Mourão é algo que nunca farei, enquanto Mourão não entrar para o rol das Vilas CIVILIZADAS.
Quarto: por último, senhor João-Afonso Machado, tenho a dizer-lhe que NÃO sou eu que torturo Touros e Cavalos, nem aplaudo a tortura de Touros e Cavalos, nem apoio a tortura de Touros e Cavalos. Daí que tudo o que os cavernícolas digam com a intenção de me calar, ou derrubar, ou apequenar, vale muito menos do que a bosta que os Touros e Cavalos, impelidos pelo MEDO e pela DOR que lhes infligem, deixam na arena.
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