De JOÃO BARROS DA COSTA a 18 de Março de 2025 às 11:43
Cara Isabel A. Ferreira...
Há cerca de vinte anos, participei numa manifestação contra uma tourada que se realizou em Queluz. Nunca mais foram feitas touradas em Queluz. Eu, a Flora Silva (OLHO VIVO), o Pedro Paulo
(PARTIDO COMUNISTA PORTUGUÊS), o Miguel Moutinho (ANIMAL)
e mais "meia-dúzia" de pessoas. Antes de ir para a manifestação,
estive a falar ao telefone com o António Maria Pereira, conhecido
advogado e defensor dos direitos dos animais. Foi Deputado pelo
Partido Social Democrata. São precisas pessoas influentes na luta
contra as touradas, a caça, a pesca desportiva, o tiro aos pombos,
as corridas de galgos, a pesca submarina, o uso de animais em
experiências laboratoriais, as corridas de cavalos, o abate de
pintainhos em empresas de produção de ovos, o corte dos cornos
das vacas em empresas de produção de leite, os abates rituais hallal
e koscher de bovinos, caprinos e ovinos, a "matança" do porco, o uso
de animais em circos, o uso de golfinhos em "delfinários", os jardins zoológicos, as competições de pombos correio, a venda de animais silvestres para viverem em cativeiro, o uso de animais em trabalhos rurais, o uso de bois, burros e cavalos a puxarem carroças e outros
veículos, outras práticas degradantes e humilhantes para os animais.
Cumprimentos.
João Barros da Costa
JOAO.BARROS.DA.COSTA@SAPO.PT
Caro João Barros da Costa, diz-me que são precisas pessoas influentes na luta contra todas as práticas cruéis que mencionou, sobre animais não-humanos, que não podem defender-se, estando à mercê dos TROGLODITAS, com assento na Assembleia da República, responsáveis pelas leis que permitem todas estas barbaridades. Sim, penso que essas pessoas influentes são precisas.
Porém, eu iria um pouco mais longe: também é preciso correr com todos esses trogloditas da AR, que são a maioria. Muitos candidatam-se APENAS para defender os vários lobbies que representam, entre eles o lobby tauromáquico, muito acarinhado por praticamente TODOS os partidos políticos, da esquerda à direita (nisto praticam as mesmas políticas) excepto o PAN e o BE, e este é contra a barbárie, mas não muito.
Enquanto houver na Assembleia da República esses trogloditas, nenhuma lei de protecção animal, englobando TODOS os animais não-humanos explorados e torturados pelo bicho-homem, poderá passar.
Para a maioria dos deputados da Nação, apenas alguns Gatos e alguns Cães (nem todos) são reconhecidos como animais a merecer protecção. Todos os outros, incluindo certos Gatos e certos Cães são considerados ervas daninhas que podem ser destruídas, sem um pingo de dó, nem piedade.
Esta questão é uma questão civilizacional. E enquanto houver trogloditas a ditar as leis, desventurados animais que tiveram a desdita de nascerem num País onde quem quer, pode e manda deve milhares de Euros à Civilização.
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