«Com a Natureza agonizante, celebrar essa mesma agonia é digno de um monstro, o Monstro Humano desumano em festa. A vossa extinção, taurinos, é que será uma festa, sim, simbólica da libertação da Natureza.»
Uma análise que diz da deformação mental dos tauricidas.
Texto de Ricardo Silva
"Be a hero"... "laugh"... por acossar, zombar, maltratar, ferir uma cria de animal. O esterco da espécie humana no seu pior. Ao fim de 30.000 anos ainda não conseguiram livrar-se do trauma de terem encontrado na Península Ibérica uma espécie animal que lhes fez frente, que se opôs à invasão humanóide.
Dizimaram os então poderosos auroques, numa demonstração do que viria a ser o corrente extermínio em massa de espécies animais, a ignóbil "vitória humana sobre a bestialidade da natureza".
Continuam a celebrar hoje essa vitória, numa obscena velhacaria troçando da moribunda natureza às mãos desta única espécie que se diz a mais evoluída. Fazem-no com requintes narcísicos de malvadez e falsidade, demonstram e repetem exaustivamente a perversidade das suas vitórias cobardes. Chegam ao cúmulo de continuar a recriar esta modificada espécie a seu bel-prazer apenas para poderem continuar o gozo das suas acções, quando na verdade não estão sequer focados na não extinção da "raça taurina de lide" mas sim na perpetuação dos objectos simbólicos da sua "vitória e dominação da natureza".
Com a Natureza agonizante, celebrar essa mesma agonia é digno de um monstro, o Monstro Humano desumano em festa. A vossa extinção, taurinos, é que será uma festa, sim, simbólica da libertação da Natureza.
Fonte:
Comentário:
«A bestialidade humana contraria e conspurca a evolução que a espécie teve em tantos campos, como na ciência, nas artes, na tecnologia, em diversos outros saberes e também na elevação do espírito com princípios que se tornaram pilares de convivência nas sociedades. Pois, há uma parte da humanidade que, infelizmente, não é pequena e mancha a outra parte. Aqui temos em imagens, exemplos dessas manchas...» (José Costa)