Porque informar é preciso, eis-me de novo a praticar uma obra de caridade espiritual.
Luis Soares disse sobre Chamar os bois pelo nome é ser um "bocadinho mal educada e formada"? Será? na Terça-feira, 26 de Fevereiro de 2013 às 22:57:
«Hummm.. e mais uma vez.. se me permite e sem qualquer tipo de maldade, fala do q não sabe, esse touro nao vai ser pegado... Está em pontas, e é de uma tourada espanhola, e sim, está a morrer pq levou a estocada. Agora os outros, lidados em Portugal, estão bem fortes e vivos... Isso lhe garanto! Se souber do que fala, então Como jornalista, está a fazer o que toda a comunicação social tem feito.. manipular... E claro, pessoas menos entendidas teriam caido...»
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Claro que este Touro não pode ser pegado (nem foi) porque já tinha sido estocado. Mas o que interessa isso? Os que podem ser "pegados" estão quase neste estado exaurido, e mesmo assim... defendem-se dos cobardes que o pegam... Essa era a ideia...
Mas com os aficionados temos de fazer desenhos para que possam compreender as ideias... E então aí vai a imagem da COBARDIA. Um bando de cobardes em cima de um ser exaurido... moribundo... Está mais claro, para que compreendam agora o que quero demonstrar, Luís Soares?
(Os da Moita torturando um Touro moribundo... Que "valentia" será esta? Valentia seria "pegar" um Touro VIVO, sem os cornos embolados, sem estar a sangrar, sem estar espetado com bandarilhas, sem estar exaurido física e psicologicamente. Isso é que era valentia. O que se vê nesta imagem é a mais descomunal COBARDIA).
Eis um Touro, mais morto do que vivo. E o que fazem os forcados (oito metidos a “valentes” contra um ser moribundo)?
Vão torturá-lo ainda mais. Isto é valentia? Eu aprendi que isto é cobardia.
Isto é como bater em mortos.
Bater em crianças.
Bater em velhinhos.
Bater em ceguinhos.
Bater em mulheres.
Bater em pessoas já esfaqueadas.
Será isto é valentia?
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sou eu, deixou um comentário ao post As touradas estão com o pé na cova tanto na ilha Terceira como nas restantes regiões onde a civilização ainda não chegou às 20:03, 2013-02-25.
Comentário:
«cada vez a menina está pior , todos os dias ainda mais um bocadinho mal educada e formada realmente os canudos nao trazem muito a certas pessoas»
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Bem, se é só mais um “bocadinho” menos mal….
Pois há quem não aprenda nada.
Eu aprendi com Miguel Torga, o seguinte «Cântico de Inteligência»:
«Não destruas.
Toda a fúria é maldade.
Constrói o mundo!
A sinfonia tem de ser inteira!
Junta o teu canto à melodia!
Dura!
Existe humanamente e sê Feliz!»
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E aprendi ainda mais.
Aprendi que:
«O medo tem alguma utilidade, mas a cobardia não» (Mahatma Gandhi).
«Ver o bem e não fazê-lo é sinal de cobardia» (Confúcio).
«A cobardia é a mãe da crueldade» ( Michel de Montaigne).
«O medo depende da imaginação, a cobardia do carácter» (Joseph Joubert).
«Os cobardes morrem várias vezes antes da sua morte, mas o homem corajoso experimenta a morte apenas uma vez» (William Shakespeare).
«Pecar pelo silêncio, quando se deveria protestar, transforma os homens em cobardes» (Abraham Lincoln).
«Um cobarde é incapaz de demonstrar amor. Isso é privilégio dos corajosos» (Mahatma Gandhi).
«A não-violência nunca deve ser usada como um escudo para a cobardia. Ela é uma arma para os bravos» (Mahatma Gandhi).
Além disso, segui a lição de vida de Chris Jordan, que deixou a carreira dele de advogado, para abraçar a profissão de Activista Cultural e Agitador de Consciências .
Pois é exactamente isso que eu sou.
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Sabe qual é o vosso problema?
É que nunca ninguém vos tinha dito aquilo que eu digo de um modo directo e claro. Sem papas na língua.
Mas a culpa, obviamente, não é vossa.
A culpa é dos governantes, os verdadeiros ignorantes, aos quais convém manter um povinho ignorante.
Espero que tenha contribuído alguma coisa, para que você possa dar um passinho, nem que seja um passinho de formiga, em direcção à evolução, e não ficar nesse buraco escuro, mofento, em que os governantes querem que vocês fiquem, para serem manipulados mais facilmente.
Acordem para a realidade do Século XXI depois de Cristo.
Já não é sem tempo.
Isabel A. Ferreira
Copyright © Isabel A. Ferreira 2009
E o que parece impossível acontecerá tão naturalmente como a água brota
da sua nascente…
«Não prestes atenção ao descontentamento e ele calar-se-á e deixará que tu cantes...»
(James Whitecom Rilley (1849-1916), poeta norte-americano)
Esta manhã, as sombras cobrem o jardim e a chuva molha os telhados. Algo tolda o meu espírito, pois reflectindo sobre a estupidez humana que está a aniquilar o nosso mundo, concluí, tal como André Maurois (1885-1967) romancista e ensaísta francês) que essa estupidez não tem limite.
Disse-o também, certa vez, Renan (1823-1892), historiador e filósofo francês, que só a estupidez humana pode dar-nos uma noção do infinito.
Tal reconhecimento entristeceu-me.
Decidi então preencher estes momentos melancólicos, percorrendo os pensamentos de gente sábia e célebre (coleccioná-los é um dos meus mais dilectos passatempos), o que, para mim, constitui um autêntico bálsamo para a alma, compensando, desse modo, toda a decepção que tal reconhecimento me provoca.
Dedico-lhes (aos sábios), pois, estas palavras em forma de cântico, para que os homens maus, que são tanto piores quanto mais tentam passar-se por “santos”, possam aperceber-se (se é que têm capacidade para tal) que a vingança é sempre o vil prazer de um cérebro minúsculo, como afirmou Juvenal, poeta satírico latino, que viveu entre 60 e 140 d.C..
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Tenho mais medo de três jornais do que de cem mil baionetas…
Esta frase proferiu-a Napoleão Bonaparte (1769-1821), general nascido em Itália, que chegou a imperador de França e dominou um vasto império.
Já naquela época, o todo poderoso Napoleão temia a força do hoje denominado 4º Poder, mais do que os golpes de cem mil baionetas, e disso não fazia segredo.
Se um temível general, considerado um dos maiores estrategas da História da Humanidade, tremia diante de umas simples folhas de papel impresso, por que não hão-de os homens comuns temerem as palavras que se escrevem e aquelas que ainda estão por escrever, nos jornais de hoje, e que não nos merecem credibilidade porque excessivamente politizadas?
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Conhecer os pensamentos dos Homens privilegiados pela Sabedoria, tem a virtude de nos fazer reflectir sobre os homenzinhos de cérebro minúsculo e sobre a Vida. Dá-nos a oportunidade de não prestarmos atenção ao nosso descontentamento, obrigando-o a calar-se, deixando-nos o prazer de cantar.
Continuemos, pois, a dissecar pensamentos.
Certa vez, novamente Napoleão, o destemível general, disse que impossível é uma palavra que só existe no dicionário dos idiotas. Pessoalmente não gosto da palavra idiota. Prefiro o termo estúpido. E quem não é estúpido não se detém diante das ameaças e das caras feias dos homens de cérebro minúsculo. E o que parece impossível acontecerá tão naturalmente como a água brota da sua nascente.
Sir Winston Churchil (1874-1965), singular estadista britânico e um dos cérebros que levaram à derrota dos alemães na II Guerra Mundial, disse um dia que a coragem é a primeira das virtudes humanas, porque é ela que garante todas as outras. E a coragem de uma mulher, por exemplo, vê-se no modo como ela enfrenta, com humor e sagacidade os golpes baixos dos machos (não disse homens) que não têm a noção do ridículo.
Porque os homens só serão grandes se estiverem realmente decididos a sê-lo (os homens e as mulheres, naturalmente). Palavras de Charles De Gaulle (1890-1970), general e estadista francês, que também ficou na História como um grande militar, não só em estatura como nas suas tácticas.
Sobtre a Verdade
A Verdade é a fórmula da alma – Virgílio, poeta italiano (70-19 a.C.).
A não-violência e a Verdade são inseparáveis e pressupõem-se mutuamente. Não existe Deus maior do que a Verdade – Mahatma Gandhi (1869-1948), patriota, político pacifista e pensador indiano.
A repetição não transforma uma mentira numa verdade – Franklin Roosevelt (1882-1945), presidente norte-americano.
A Verdade é a coisa mais valiosa que possuímos. Economizemo-la – Mark Twain (1835-1910), escritor norte-americano.
Se te propuseres a descrever a Verdade, trata de deixar a elegância por conta do alfaiate – Albert Einstein (1879-1955), físico alemão, naturalizado suíço.
Era a este último pensamento que eu queria chegar. Na realidade, naquilo que me diz respeito, quando me proponho a dizer uma verdade que possa não agradar a ilustres estultos, deixo, de facto, a elegância por conta do alfaiate. De outro modo, como poderia ser entendida por eles?...
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Ninguém é suficientemente rico que possa comprar o passado, assegurou Oscar Wilde (1854-1900), escritor britânico, de origem irlandesa).
Eu digo: ninguém é suficientemente rico que possa comprar a educação, a dignidade, o bom carácter…
O que define a educação de um homem ou de uma mulher é o modo como se comportam quando se guerreiam – George Bernard Shaw (1856-1950), escritor britânico de origem irlandesa.
Os bem-educados usam jogo limpo. Os mal-educados servem-se de jogos sujos e desprezíveis para derrubar o outro. Por isso, já lá dizia Séneca (4 a.C. – 65 d.C.), tribuno romano que o Sol também brilha para os perversos.
Porém, não poderá brilhar para sempre, porque Deus suporta os maus mas não eternamente, como considera Miguel de Cervantes (1547-1616), escritor espanhol e um dos maiores da literatura europeia.
A maldição comum da Humanidade é a loucura e a ignorância, afirmou William Shakespeare (1564-1616), dramaturgo inglês. Na verdade, vivemos cercados de loucos e ignorantes, por toda a parte, daí que só os mais pequenos (não em estatura, entenda-se, mas os tais de cérebro minúsculo) precisem de se colocar em bicos de pés para serem vistos – Denis Diderot (1713-1784), escritor e filósofo francês. Por isso, vemos certas pessoas, que todos nós conhecemos bem, a manquelitar pelas vielas, em altas tamancas!
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John F. Kennedy (1917/1963), presidente norte-americano cobardemente assassinado, precisamente porque era um daqueles homens que não necessitava de pôr-se em bicos de pés para ser visto, dizia que o conformismo é o carcereiro da Liberdade e o inimigo do Progresso. Pura verdade. Pessoalmente, vivo inconformada, entre outras coisas, com a grande mentira em que se transformou o nosso mundo.
Para terminar este meu Cântico aos Sábios, citarei ainda Confúcio, o meu filósofo de eleição, um chinês que viveu entre 551-479 a.C.. Dizia Confúcio que a nossa maior glória não reside no facto de nunca cairmos, mas sim em levantarmo-nos sempre depois de cada queda. E dizia igualmente que saber o que é certo e não o fazer é a pior das cobardias, por isso, atrevi-me a escrever esta crónica, para que os homens maus, que são tanto piores quanto mais tentam passar-se por “santos”, saibam que a torpeza de espírito é apanágio dos estúpidos.