Today, on your birthday, I want to tell you that you were born to be a HERO.
Invaders may destroy Ukraine's buildings and lands and human beings, but they will never succeed in destroying the great soul of Ukrainians.
Today, you cannot celebrate your birthday in a garden, surrounded by your children and your brave wife. How I regret it!
Today, because I admire brave MEN, with great souls and spirit of MISSION, I want to send you my support, my respect, and my blessings for your enormous STRENGTH.
Today, I wish that in next year, on the 25th of January, I can be here again to celebrate your birthday, but also your VICTORY over the cowardly creatures devoid of human soul, who illegally invaded the country of Ukrainian People. And so it be!
Isabel A. Ferreira
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Feliz Aniversário, Presidente Volodymyr Zelensky
Hoje, no dia do seu aniversário, quero dizer que o Senhor nasceu para ser HERÓI.
Os invasores podem destruir os edifícios e as terras e os seres humanos da Ucrânia, mas nunca destruirão a alma dos Ucranianos.
Hoje, o Senhor não pode comemorar o seu aniversário num jardim, rodeado pelos seus filhos e pela sua corajosa mulher.
Hoje, porque admiro HOMENS corajosos, com alma grande e espírito de MISSÃO, quero enviar-lhe o meu apoio, o meu respeito e meus felicitações pela sua enorme FORÇA.
Hoje, desejo que no próximo ano, no dia 25 de Janeiro, eu possa estar aqui novamente para comemorar o seu aniversário, mas também a sua VITÓRIA sobre as cobardes criaturas desprovidas de alma humana, que invadiram ilegalmente o país do Povo Ucraniano.
E que assim aconteça!
Isabel A. Ferreira
VITÓRIA!!!!!!!!! GANHÁMOS!!!!!
O PROJECTO «CULTURA PARA TODOS» VENCEU O ORÇAMENTO PARTICIPATIVO PORTUGAL, O QUE SIGNIFICA QUE A TAUROMAQUIA, ALÉM DE NÃO SER CULTURA, SERÁ APENAS A "COLTURA" DE UMA MINORIA...
«Isto prova o quanto a tauromaquia está decrépita. Nem mesmo apelando ao voto em directo na TVI e na TV nacional. Nem mesmo com municípios fazendo campanha para que se elevassem as touradas a património cultural!
Esta vitória é de todos os que se mobilizaram, de todos os que votaram e prova que juntos somos mais fortes»
(Sandra Barbosa)
Fonte da imagem:
E não foram os tribunais que venceram. Não foram os autarcas vianenses que venceram.
Foi a racionalidade que venceu através do Movimento Anti-touradas de Viana do Castelo, aguerridamente liderado por Ana Macedo, a grande mentora desta vitória (à qual se seguirão muitas mais vitórias), e das centenas de abolicionistas que se uniram por uma Viana do Castelo livre da selvajaria tauromáquica.
A união faz a força
E a força dos que lutam pela abolição da tauromaquia em Portugal e nos outros sete atrasados países, entre os 193 que existem no mundo, é cada vez mais poderosa.
Que adianta dizerem que a selvajaria tauromáquica é legal?
É legal mas não é racional.
Existem leis injustas. E esta lei que legitima a violência e a crueldade gratuitas sobre seres vivos indefesos, que nem sequer são considerados animais, é injusta, além de ser inconstitucional.
E quando as leis são irracionais e injustas, não existe justiça.
É chegada a hora de o Estado Português se convencer de que ou avança na evolução, e se coloca ao nível dos países civilizados, ou ficará novamente orgulhosamente só, no mundo, uma vez que os outros sete países, onde ainda se pratica a selvajaria tauromáquica, estão a caminho da abolição deste comportamento bárbaro, selvático e cruel, que nem os mais primitivos homens das cavernas praticavam.
O retrocesso é total.
O Movimento Anti-touradas de Viana do Castelo ganhou uma batalha. Falta ganhar a guerra. E essa ainda agora começou.
Vamos a isto, companheiros e companheiras abolicionistas!
Gritemos como gritou Miguel de Cervantes, que viu todos os carrascos que o torturaram no seu longo cativeiro, caírem um a um: «Deus suporta os maus, mas não eternamente.»
Aguardem-nos, carrascos de Touros e Cavalos!
Nós também não vamos suportar mais a vossa violência, a vossa crueldade, a vossa maldade, a vossa ignorância e a vossa ignominiosa maneira de estar no mundo.
Havemos de vos ver cair, um a um… a começar pelos “de cima”…
(Se bem que falta estender esta liberdade aos Touros, que também são animais no México, como em qualquer parte do mundo)…
«Conseguimos!
A alegria inunda-nos. Depois de dois anos de trabalho conseguimos que o México proíba os circos com animais selvagens em todo o país.
Esta é a melhor notícia do ano para os animais.
Acabaram-se as jaulas, a tortura, o cativeiro, o maltrato…
Acabou-se uma vida de escravidão para milhares de animais.
Conseguimos fazer história.
Mas necessitamos de continuar.
É o momento de unir as nossas vozes, mais alto do que nunca.
Por todos eles, pela libertação deles.
Os animais necessitam da nossa ajuda para conseguirem o fim dos maus tratos, do cativeiro e da exploração.
Agora não podemos parar.
Temos de continuar a somar vitórias todos juntos.
A vossa ajuda é imprescindível.
Juntam-se à nossa revolução?
Somos a esperança de todos os animais.»
É lamentável que no meu País seis magníficos seres vivos tivessem sido torturados para bancadas vazias… (por isso os órgãos de informação foram impedidos de entrar na arena)
É lamentável que no meu País as autoridades façam jantaradas com os fora-da-lei…
É lamentável que no meu País prevaleça a lei dos imbecis sobre a Lei da Razão.
Aqui, cheirava a vinho, a suor, a urina, a sangue, a bosta…
Origem da imagem:
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=810667745644421&set=gm.586475308130203&type=1&theater
MAS SEM QUALQUER DÚVIDA, A VITÓRIA FOI DOS ABOLICIONISTAS!
Se a selvajaria tivesse sido realizada dentro da LEGALIDADE a vitória era deles.
A selvajaria foi realizada na ILEGALIDADE, a vitória é nossa.
E quando temos ministros do Estado a "ajudar à missa" a coisa torna-se mais grave e a vitória mais nossa.
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Ontem, ficou provado que Viana do Castelo não é terra de aficionados. Pelo contrário. Apenas cerca de 200 pessoas foram assistir á tortura das vítimas…
E ofereceram-se bilhetes, à última hora, explicando-se às pessoas que não havia “qualquer problema se entrassem com crianças”.
Pois!
E nós, contribuintes, pagámos do nosso bolso, o prejuízo que a organização desta selvajaria teria tido, se não recorressem, aos dinheiros públicos.
A isto chama-se ROUBAR.
E disseram mais. Disseram que na arena é o Estado Português que está representado no director de corrida, que é acompanhado pelo corneteiro e pelo chefe de polícia…. Enfim…
A IGAC é a ligação umbilical dos tauromafiosos ao Estado Português. E pudemos comprovar como se comporta com imparcialidade, a favor da tortura de seres vivos e da selvajaria para imbecis.
Para a IGAC não existem anti-touradas, nem abolicionistas, daí estarem-se nas tintas para o que dizemos.
E se a IGAC é uma entidade do estado, que está do lado dos corruptos e dos fora-da-lei, será legítimo desobedecermos ao Estado Português, fugir aos impostos, não pagar taxas, etc., etc., etc….
E agora resta-nos fazer QUEIXA das autoridades que NÃO SÃO COMPETENTES, mas sim cúmplices da ilegalidade.
É que alguém no meu país há-de ser HONESTO.
Aconteceu uma grande vitória!
A Agência de Viagens STA Travel cancela as viagens para as actividades taurinas de Pamplona!
BRAVO!
http://bit.ly/STAantiencierros
Bom exemplo! Agora mais agências se seguirão e apenas viagens de prazer, negócios ou cultura se realizarão.
Não as de barbárie ou massacre.
A STA Travel une-se agora a várias das maiores organizações mundiais que já abandonaram o patrocínio e a promoção do festival de Pamplona e das corridas de touros, incluindo: EasyJet, Thomas Cook, Britanny Ferries Ryan Air, Ben & Jerry’s y British Airways, depois da sugestão do organismo de defesa dos animais.
Fonte
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Quarenta e oito indefesos, inofensivos e inocentes bovinos foram torturados até à morte, em Pamplona, para satisfazer os instintos mais primitivos e irracionais de um bando de alucinados. Mas não por muito tempo mais.
Muitas mais pessoas estiveram presentes nesta Marcha do que as que têm assistido à tortura de bovinos, nas arenas.
Apesar disso, as televisões calaram-se.
O que significa que estas iniciativas incomodam o sistema caduco vigente, e não querem que Portugal saiba.
Mas o mundo saberá desta vitória sobre a ignorância.
Não foram poucos… mas milhares…
Magnífica reportagem fotográfica de Carlos Ricardo para ver neste link:
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Por Bianca Santos
Lá fomos nós mais um ano à Marcha Animal.
Se os animais fossem respeitados e não estivessem todos os dias sujeitos a um sofrimento atroz e a uma VIDA sem qualquer significado para a sociedade, que não o de serem meras "coisas" para não nosso bel-prazer, não precisávamos de lá estar.
Se os canis e gatis não estivessem a abarrotar e com fila de espera para o abate semanal, os animais não fossem largados na rua desprotegidos, a terem ninhadas consecutivas que só vêm ao mundo para sofrer e morrer e as pessoas não continuassem a encomendar novos rebentos aos "criadeiros" apenas pelo capricho de escolherem um bebé com a dita "raça" sem quererem saber o que acontece aos seus irmãos ou aos seus progenitores, não precisávamos de lá estar.
Se já tivéssemos uma legislação moderna e actualizada, à semelhança dos restantes países vizinhos, que os protegesse e proporcionasse melhorias para o seu bem-estar, acusasse de CRIME e punisse efectivamente os culpados, também não precisávamos de lá estar.
Se as touradas e os circos com animais estivessem já ao nível da proibição da escravatura humana, dos circos romanos, da segregação racista, da inferiorização da mulher ou da discriminação de homossexuais, não precisávamos de lá estar.
Se as pessoas finalmente admitissem que o que comem não vem de um porquinho ou de uma vaquinha feliz dos prados verdejantes e que para aparecerem apetitosos nos pratos passaram uma vida de verdadeiro inferno, de maus-tratos e abusos e sucumbiram a uma matança sanguinária num matadouro à margem da sociedade que se recusa a ver o verdadeiro terror de um ser que sente a DOR, chora enquanto espera pela sua vez na fila para a morte e morre SÓ, em profunda dor, sem defesa e sem nunca ninguém saber da sua triste existência, não precisávamos de lá estar.
A descrição do sofrimento poderia continuar e continuar e continuar...em todas as formas intermináveis de exploração animal.
Se não fosse assim não precisávamos de lá estar na Marcha Animal, não precisávamos de lembrar o Governo, a AR, o país, os nossos amigos, colegas e familiares que estes animais não só sofrem hoje, como sofrem TODOS os 365 dias do ano.
Marchamos porque acreditamos que por eles podemos fazer muito mais juntos e melhor, e quem não está faz sempre falta. Por eles. Marchamos pois pelo menos neste dia fazemos saber, quer queiram ou não, que eles existem e que vamos continuar a marchar e a lutar. Por eles.
Fonte do texto:
https://www.facebook.com/permalink.php?story_fbid=10154215312985107&id=740080106
Por José Costa
«UM SINAL DE ESPERANÇA, PARA NÃO DIZER CERTEZA!
Uns alunos do 2º Ciclo, 6º ano, no âmbito de uma unidade de trabalho sobre a defesa dos Direitos dos Animais, criaram este cartaz, cruento, mas a ideia deles foi mesmo esta porque pretenderam representar o horrível, o bárbaro, da tourada.
Foi desenhado há 14 anos, e quase durante uma década, os programas das festas da Senhora D´Agonia apresentavam, com relevo, a programação da tourada. Foi preciso aparecer um presidente da Câmara de Viana, Dr. Defensor Moura, que, por sensibilidade e humanidade pessoal e interpretando também, os sentimentos da maioria dos seus concidadãos, decretou com a maioria da Câmara a que presidia, que a nossa Cidade, se tornasse sem touradas.
Infelizmente, não foi suficiente, Viana, tinha o seu Cavalo de Tróia, não com "gregos" mas com "troianos" mesmo. Então por que esperança ou certeza?! ...
Muito simples, o que era usual, consentido e promovido, hoje, é enormemente contestado. Aqui está o caminho que não é fácil e nunca foi, de quem pretende lutar por uma Elevação do Pensamento Humano e pela Modernidade Civilizacional.
Pena que, entretanto, muitos animais sejam ainda sacrificados, mas aquela velha frase, faz todo o sentido: DE DERROTA EM DERROTA, ATÉ À VITÓRIA FINAL...»
Fonte:
Brevemente os nossos belos Touros viverão assim... pacificamente, em liberdade, sem carrascos a atormentá-los...
O texto que se segue é uma adaptação do texto original, que estava escrito no “futuro” e eu passei-o para o passado, porque o acontecimento já foi consumado. De resto está inviolado e de acordo com o que penso.
Os sublinhados são meus.
«Contributos para uma reflexão»
Por RUI SILVA
«A ilegalidade que aconteceu no passado domingo em Viana do Castelo com a realização de uma tourada na Freguesia da Areosa em terrenos ecológica e agricolamente protegidos como reserva natural, (REN e RAN), contra a decisão do Município que a proibiu e que definiu Viana do Castelo no início de 2009 como cidade Anti-touradas, e sem sequer serem consultadas as entidades que superintendem estes espaços protegidos (a CCDR-N e a Entidade Regional da Reserva Agrícola Nacional) deve merecer da parte de todos os abolicionistas da tauromaquia uma reflexão profunda e madura sobre se estamos perante mais uma derrota neste percurso para a abolição das touradas em Portugal e no mundo, ou se pelo contrário estamos perante mais uma vitória a juntar a tantas outras que se somam quase diariamente por esse mundo fora.
Como tenho estado muito perto e por dentro dos desenvolvimentos de todo este processo desde que o Juiz do Tribunal Administrativo e Fiscal de Braga decretou que autoriza a Prótoiro a montar o recinto nos terrenos da Areosa, gostava de partilhar algumas reflexões com todos vós.
Em primeiro lugar é muito significativo que o Senhor Presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, Eng.º José Maria Costa, logo a quando o pedido de licenciamento da corrida de touros o tenha indeferido liminarmente e afirmado que Viana do Castelo é desde Fevereiro de 2009 uma Cidade Anti-touradas e que portanto este tipo de espectáculos não é autorizado na cidade.
Surpreendentemente, o Juiz do Tribunal Administrativo e Fiscal de Braga, considerando a tourada uma manifestação cultural idêntica à música e ao teatro, e de que ninguém pode ser privado, decretou que se autorize a instalação do recinto nos terrenos ecologicamente protegidos solicitados pela Prótoiro, na Freguesia da Areosa.
A partir daqui a Prótoiro entendeu que tinha realmente feito uma grande conquista e embandeirou em arco esta possibilidade. E aí estiveram eles no domingo a massacrar mais meia dúzia de bichos inocentes para gáudio de uns quantos adeptos da violência e do sangue.
Os abolicionistas, profundamente revoltados perante este acto, primeiro porque é completamente ilegal, segundo porque é uma afronta à vontade da população e da edilidade, terceiro porque surge como resultado de manobras com contornos extremamente esquisitos e estranhos, quarto porque faz parte da natureza intrínseca da sua consciência rejeitarem o sofrimento alheio seja ele qual for, mas pior ainda quando exercido sobre seres inocentes, acossados, num jogo injusto de onde saem sempre derrotados, decidiram convocar diversos protestos a horas diferentes, em locais diferentes de Viana e com motes diferentes.
Bem hajam!
Mas a pergunta fundamental é esta “Estamos perante uma derrota da causa, um passo atrás no processo abolicionista em Portugal, com esta tourada numa cidade onde desde 2008 não havia nenhuma? Ou poderá este processo ser considerado uma mais vitória a juntar às que quase diariamente se registam por esse mundo fora, como dizia acima?”
Antes de mais, refira-se que nestes protestos stiveram presentes juntamente com os abolicionistas, o actual Presidente da Câmara de Viana do Castelo, Eng.º José Maria Costa, no Jardim da Marina, bem como o seu antecessor e autor da declaração de Viana como Cidade Anti-Touradas, Dr. Defensor Moura. Isto é extremamente significativo e confirma a postura e a declaração feita em 2009 pelo autarca de então: Viana do Castelo é e continuará a ser uma cidade Anti-Touradas apesar da tourada de domingo na Areosa, a qual deve ser entendida como um acto isolado e descabido.
Não há dúvidas que com todo este processo Viana se afirmou ainda com mais força como Cidade Anti-Touradas no país e no mundo, e isto constitui uma grande vitória para esta causa.
A única cidade que até há pouco tínhamos como bandeira da causa abolicionista em Portugal está agora mais forte que nunca na sua posição e irá tomar todas as medidas para que um acto como este nunca mais volte a acontecer dentro do perímetro do concelho de Viana.
A juntar a esta, outra grande vitória é o facto de que antes tínhamos um autarca abolicionista convicto, o Dr. Defensor Moura, e agora duplicámos o número e temos dois, pois todos temos até ficado agradavelmente surpreendidos com as diversas declarações de grande convicção feitas pelo Eng.º José Maria Costa ao longo da passada semana sobre a sua (e de Viana) oposição à tauromaquia.
E não só afirmou a posição de Viana, que era orgulhosamente a única cidade anti-touradas em Portugal até há pouco, como agora o Senhor Presidente da Câmara de Viana fez a proposta de que seja criada uma Associação de Municípios Anti-touradas em Portugal que englobe todos os municípios que não se revém nesta prática caduca, e que querem abraçar o progresso civilizacional que está a acontecer por esse mundo fora e no nosso país também.
Além disso, com todo este processo, e pelos melhores motivos, Viana do Castelo está neste momento nas bocas do mundo e a Autarquia recebeu diariamente centenas de cartas de apoio e de felicitações vindas do mundo inteiro pela sua firme convicção de ser e permanecer uma cidade anti-touradas.
Por outro lado, a cobertura mediática que esta causa teve ao longo da passada semana foi enorme, e isso tem um valor imenso e deve ser também registado como um facto altamente positivo para a causa abolicionista.
E com toda essa cobertura mediática, e com tudo o que se tem falado e escrito sobre Viana do Castelo, sem dúvida que o número de pessoas sensíveis ao quão nefastas são as touradas aumentou significativamente ao longo deste dias e nos dias que se vão seguir com todo este processo de Viana do Castelo. Ou seja, o número de abolicionistas é agora muito maior com este processo da tourada este domingo em Viana do Castelo.
Por outro lado ainda, e este facto é da maior importância, gerou-se entre os abolicionistas e as diversas organizações que lutam por esta causa um forte espírito de união e de conjugação de esforços que é notável e que deve ser nutrido e fortalecido por todos.
Sem dúvida que esta lista de aspectos positivos resultantes deste processo de Viana podia ainda continuar por aqui abaixo com muitíssimas mais coisas que já conquistámos ao longo destes dias e que jamais retrocederão no processo de evolução civilizacional em que Portugal está também envolvido.
Mas ainda assim, e apesar de todos estes pontos altamente positivos e vitoriosos para a causa abolicionista poderíamos dizer.
Sim, mas a tourada fez-se à mesma. Seis touros foram massacrados, cavalos sofreram, e mais uma vez Viana teve uma tourada depois de não haver nenhuma desde 2008.
Sim, sem dúvida. Isso aconteceu.
E isso não é mau? Pode perguntar-se.
Sim, claro que é, e a mim dói-me profundamente que estes animais tivessem sido brutalizados no Domingo passado, na Areosa e que houvesse conterrâneos meus que aplaudiram essa brutalização. Isso é gravíssimo e muito triste.
Mas ainda assim acho que devemos ter uma perspectiva de longo prazo.
Estamos todos a lutar pacificamente numa guerra difícil e complexa em que por vezes se perdem batalhas e por vezes se tem de recuar.
Barrancos, aqui há uns anos, foi também uma batalha perdida. E que longa batalha foi a de Barrancos, ao longo de todos aqueles anos!
Mas neste momento estou absolutamente convicto de que a nossa causa e todos nós saímos muito mais fortes e coesos, e que se estão a dar passos muito sólidos e significativos para a inevitável vitória que será a abolição de todas as touradas no nosso país.
Temos no entanto ainda um grande desafio pela frente. E acho que deve ser essa a nossa principal preocupação neste momento.
Temos de continuar a unir a nossa causa abolicionista. Temos de nos unir cada vez mais em redor do nosso objectivo comum, pois só assim teremos a força para acabar com a tauromaquia neste país.
Quanto mais sentirmos que estamos todos no mesmo barco, que queremos todos os mesmos objectivos; e quanto mais unidos e solidários formos uns com os outros em todos os momentos, mais fortes seremos e mais longe podemos chegar na promoção dos nossos ideais.
Haverá diferenças e divergências de opinião? Sim sem dúvida.
Isso é extremamente saudável e deve ser bem-vindo.
Com maturidade e abertura devemos saber acolher as diferenças de forma, de estilo, de preferências, de prioridades, etc., pois temos algo muito forte que nos une; algo único que nos distingue e identifica, e algo que nos deve orgulhar a todos e a todas que é o de queremos ver o fim do sofrimento animal no nosso país e de que os animais possam também ter o direito a viver uma existência livre de sofrimento e maus-tratos de acordo com a sua natureza.
Este é um valor muito nobre, muito belo e deve ser altamente aplaudido e enaltecido por todos e por todas.
Bem hajam abolicionistas!
Rui Silva»
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OBVIAMENTE QUE O QUE SE PASSOU EM VIANA DO CASTELO CONSTITUIU UMA GRANDE VITÓRIA PARA A CAUSA ABOLICIONISTA PELOS SEGUINTES MOTIVOS:
PRIMEIRO: A ARENA DE VIANA DO CASTELO ENCHEU-SE À CUSTA DE GENTE "COMPRADA" PARA LÁ IR. MUITOS BILHETES OFERECIDOS. MUITAS CAMIONETAS CHEIAS DE GENTE VINDAS DE MUITOS LUGARES. GENTE ALICIADA PARA ALI ESTAR. MUITA GENTE? SIM. MAS NÃO OS VIANENSES! ISTO É VITÓRIA? NÃOOOOOO! OBVIAMENTE. ISTO É UMA GRANDE DERROTA DA PRÓTOIRO. SÓ CONSEGUIU ENCHER A ARENA “À FORÇA” DE PERDER DINHEIRO.
SEGUNDO: COM ISTO, A CAUSA ABOLICIONISTA SAIU MAIS REFORÇADA. COM MAIS ADEPTOS. O MUNDO FICOU A SABER QUÃO PODRE É O SUBMUNDO DA TAUROMAQUIA.
TERCEIRO: A PRÓTOIRO PERDEU O POUCO PRESTÍGIO QUE JÁ TINHA.
QUARTO: O TRIBUNAL ADMINISTRATIVO DE BRAGA ENVERGONHOU A JUSTIÇA PORTUGUESA, AO CONSENTIR QUE A ARENA FOSSE ERGUIDA, CONSIDERANDO QUE ESTAVA EM CAUSA UM “DIREITO CULTURAL”.
ESQUECEU-SE O MAGISTRADO QUE A TORTURA DE SERES VIVOS PARA DIVERSÃO DE SÁDICOS NÃO É CULTURA. E É LAMENTÁVEL QUE NÃO SAIBA DISTINGUIR CULTURA DE "COLTURA"...
VAMOS NO BOM CAMINHO.
A ABOLIÇÃO DA TOURADA EM PORTUGAL ACABA DE TER UMA GRANDE VITÓRIA.