Quarta-feira, 12 de Outubro de 2016

Começou o julgamento da dona do gato queimado vivo em Vila Flor, para festejar o São João

 

Isto só podia acontecer numa localidade mergulhada em profundas trevas, com uma população que é velha desde que nasceu, caracterizada por uma ignorância enraizada, a qual jamais nenhum governante tentou arrancar, para fazer evoluir o povo.

 

GATO.jpg

(Foi isto que circulou pelo mundo... Uma vergonha!) 

 

 

Daí considerarem que um gato não sofre, se o meterem dentro de um pote de barro (que para aquela gente deve ser a "casa" natural de um gato) pendurado debaixo de uma fogueira.

 

Depois... confundem um gato com um pau... e querem ser tratados como gente normal...

 

Ouça-se no vídeo os miados desesperados do gato queimado vivo.

 

 

("Aparentemente a arder"  não... O gato saiu dali a ARDER... Ouça-se os depoimentos do povo...)

E andam a vender Portugal aos estrangeiros como um país evoluído.

 

A dona do gato, em co-autoria com “indivíduos de identidade não concretamente apurada” usado neste ritual satânico, foi acusada pelo Ministério Público de um crime de maus-tratos a animais de companhia, na forma consumada.

 

O crime de maus-tratos a animais de companhia é punido com pena de prisão até um ano ou pena de multa até 120 dias.

 

O que apetece dizer é que a pena da dona do gato não deveria ser nem a prisão, nem a multa. A mulher deveria ser metida num pote de barro, pendurado debaixo de uma fogueira para ter a certeza se o gato sofre ou não. Porque o povo de Mourão e a dona do gato disseram que o gato não sofre, mesmo queimado vivo.

 

Que miséria de país é o nosso!

 

Este caso revoltou os amigos dos animais que conseguiram que a mulher de Vila flor, de 64 anos, dona do infeliz gato, fosse acusada de maus-tratos a animais numa (maldita) tradição integrada nas festas de São João, a partir da crença de afastar as pragas. Sim porque em Portugal, o tempo das pragas ainda não acabou. E a Igreja a consentir nestesv rituais bárbaros e medievalescos.

 

O julgamento já começou. A população local foi chamada a depor e disse esta coisa inacreditável, como se todos fossemos muito estúpidos: “Queima do Gato”? Não. Aquilo era a “Queima do Vareiro”, ou seja, um pau.

 

Pelo que se ouviu dos habitantes de Mourão, aquilo era uma tradição quem vem de tempos imemoriáveis, pois claro, e as tradições são para cumprir,  sejam ou não compreendidas, porque eles até nem sabiam de onde “aquilo” veio ou porquê o fazem.  

 

«A maior parte das testemunhas começou por dizer que nunca viu nenhum gato ser colocado no pote atado no cimo de um pau (vareiro) enrolado em palha, à qual era ateado fogo, acabando o pote por cair em cima das chamas com o animal a correr desorientado entre a assistência, como se vê no vídeo da polémica, divulgado na Internet, depois das festas de Junho de 2015. O julgamento acabou por ser interrompido por a arguida se ter sentido mal

 

Se não fosse o vídeo, onde se vê e ouve os miados desesperados do gato, todo queimado e acossado pelos gritos histéricos de uma população enlouquecida, podia ser que a treta do desconhecimento do ocorrido passasse. Mas não pode passar. Há as imagens. E as imagens dizem de um ritual macabro e medieval, ocorrido numa localidade civilizacionalmente atrasada e cheia de gente macabra.

 

Desde o momento em que este vídeo foi divulgado e Mourão e Vila Flor caíram na boca do mundo inteiro, que se revoltou com tão cruel ritual satânico (sim, porque, de certeza, que São João terá algo a dizer a esta gente, quando esta gente por desta para melhor) despoletou-se uma onda de revolta, que levou a dona do gato ao banco dos réus.

 

A organização deste ritual para “afastar pragas” (a peste negra? a lepra? ou a praga humana?) é da responsabilidade de toda a população. Portanto, toda a população está envolvida neste crime contra um ser vivo que, por acaso, em Portugal é considerado um animal, e está (ou devia estar) protegido pela Lei. Porque existe uma Lei de Protecção a Animais, se bem que seja apenas de protecção a (alguns) Cães e Gatos.

 

Pelo que se sabe, as autoridades estão convencidas de que o gato que no dia seguinte à queima foi mostrado à GNR não seria o mesmo que foi sujeito ao ritual.

 

Não era de certeza. Pelo que se viu no vídeo, o gato saiu do ritual a arder, bastante maltratado, e fugiu, e os gatos, quando estão assustados e feridos, estando livres, escondem-se de tal modo que nunca mais ninguém os vê. E morrem sós e em grande sofrimento.

 

Seria conveniente ouvir também o testemunho de um Médico-Veterinário independente (não daqueles comprometidos com o sistema, que só dizem mentiras).

 

Pode dizer-se, com toda a certeza, que aquele gato que vemos no vídeo, morreu sozinho e lentamente, com dores atrozes, porque a dor das queimaduras de um gato são iguais às das queimaduras de um ser humano, e tratam-se do mesmo modo. E nunca mais ninguém o viu.

 

E quem disser o contrário, está a mentir ou é muito ignorante.

 

A acusação concluiu e muito bem que “a arguida e indivíduos de identidade não concreta agiram de forma a infligir maus-tratos físicos ao gato com dores e sofrimento”.

 

Diz ainda a lei que em caso de morte do animal (que depois do que se viu, e se ninguém encontrou o gato e o levou a um veterinário para ser tratado, morreu com toda a certeza) ou privação de importante órgão ou membro ou a afectação grave e permanente da sua capacidade de locomoção, a punição é de prisão até dois anos ou pena de multa até 240 dias.

 

Todos nós, amigos dos Gatos, queremos que se faça justiça justa a este infeliz gato, para que nunca mais nenhum gato seja sacrificado em nome de crenças medievais que não se justificam nos tempos modernos.

 

É preciso punir esta mulher convenientemente, como exemplo do que não se deve fazer e, deste modo, contribuir para a evolução destas localidades ainda civilizacionalmente muito, muito atrasadas.

 

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 15:55

link do post | Comentar | Ver comentários (2) | Adicionar aos favoritos
Sexta-feira, 26 de Junho de 2015

Ritual da "queima do gato" é a prova da ignorância de um povo primitivo e inculto que ainda existe em Portuga

 

Isto é fruto de uma legislação que permite a violência e a crueldade contra seres vivos não humanos, para divertimento de broncos.

 

E para o povo estúpido qualquer animal serve para ser torturado. Incluindo os animais humanos.

 

Não é isso que estão a fazer também connosco, para além do gato? A torturar-nos psicologicamente com estes actos BÁRBAROS e INSANOS?

Portugal tem de encontrar o caminho da civilização. Custe o que custar.

URGENTEMENTE!

(O vídeo foi eliminado para que o mundo NÃO veja a barbárie que Portugal ainda existe).

 

Associação Midas

«Se dúvidas houvesse a população esclareceu... é uma gata... tem dona... foi cedida pela própria como faz todos os anos... diz que é dela e que vai continuar a ser. Pergunta-se pela gata e a resposta é gata "anda por aí"... então como se sabe que está bem?

Não percebo porque não a metem num pote e começam a fazer com ela... já que é bonito e não tem mal..

 

***

 

O povinho de Mourão (concelho de Vila Flor, Bragança) não percebe a indignação do mundo perante este acto bárbaro e primitivo?

 

Como poderá perceber se vive na ignorância?

 

Uma vez mais a igreja católica nada faz, nem nada diz a propósito de celebrarem santos com rituais bárbaros envolvendo seres vivos.

 

Ou o São João não será um santo católico?

 

Esperemos que as AUTORIDADES, uma vez que existe uma LEI que deveria proteger os Gatos e os Cães (os únicos animais reconhecidos como animais pelos governantes portugueses) tomem medidas drásticas contra este povinho e hajam em conformidade com essa lei.

 

Depois há que fazer este povinho EVOLUIR, e dizer-lhe que em vez de colocarem no pote o gato, que coloquem lá a dona do gato e a deixem ferver, para ver como é bom…

 

Ou não saberão em Mourão que um GATO é um ser vivo, sensível e animal como eles também?

 

Que raça de “gente” é esta?

 

O animal não morreu? O animal está bem?

 

Então vejamos:

 

Um gato vivo é colocado dentro de um pote de barro e levantado a alguns metros de altura, num poste.

 

O poste vai sendo queimado, à medida que as chamas envolvem o pote com o animal vivo lá dentro.

 

Ouvem-se os gritos desesperados do gato num sofrimento inenarrável.

 

Quando o poste arde por completo, o pote despenha-se no chão, e o gato cai de uma altura superior a três metros, fechado no pote a arder.

 

Nesse momento vê-se o gato em chamas a miar desesperadamente enquanto o povo parvo ri, gesticula e se diverte com a tortura do animal que corre em círculos, tentando alívizar-se do fogo e fugir daquele inferno, desorientado, e numa agonia atroz.

 

Só quem não conhece os gatos é que desconhece o sofrimento deles num ritual tão bárbaro.

 

Experimente a dona do gato este ritual e depois diga-nos o que é bom.

 

As festas de São João, neste lugarejo primitivo, são organizadas pelos (poucos) mais novos que mantém uma certa ligação com esta aldeia de Trás-os-Montes onde existem apenas meia dúzia de velhos, e a Aida disse que teme que agora se acabe com a tradição e fiquem cada vez mais abandonados.

 

Pois que se acabe a tradição, e que fiquem abandonados, pois é esse o castigo que merecem por tanta crueldade!

 

E a igreja católica e os governantes portugueses também merecem ser abandonados, por tanta cumplicidade com estes e outros actos que se praticam por este país fora, em nome de tradições parvas, e que não dignificam nenhum ser humano, nem um governo, nem uma igreja, que se diz seguidora de Cristo.

 

BASTA DE TANTA ESTUPIDEZ!

 

Isabel A. Ferreira

 

***

 

Assinem a petição, por favor:

http://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=PT77608

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:21

link do post | Comentar | Adicionar aos favoritos

Mais sobre mim

Pesquisar neste blog

 

Dezembro 2024

Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31

Posts recentes

Começou o julgamento da d...

Ritual da "queima do gato...

Arquivos

Dezembro 2024

Novembro 2024

Outubro 2024

Setembro 2024

Agosto 2024

Junho 2024

Maio 2024

Abril 2024

Março 2024

Fevereiro 2024

Janeiro 2024

Dezembro 2023

Novembro 2023

Outubro 2023

Setembro 2023

Agosto 2023

Julho 2023

Junho 2023

Maio 2023

Abril 2023

Março 2023

Fevereiro 2023

Janeiro 2023

Dezembro 2022

Novembro 2022

Outubro 2022

Setembro 2022

Agosto 2022

Junho 2022

Maio 2022

Abril 2022

Março 2022

Fevereiro 2022

Janeiro 2022

Dezembro 2021

Novembro 2021

Outubro 2021

Setembro 2021

Agosto 2021

Julho 2021

Junho 2021

Maio 2021

Abril 2021

Março 2021

Fevereiro 2021

Janeiro 2021

Dezembro 2020

Novembro 2020

Outubro 2020

Setembro 2020

Agosto 2020

Julho 2020

Junho 2020

Maio 2020

Abril 2020

Março 2020

Fevereiro 2020

Janeiro 2020

Dezembro 2019

Novembro 2019

Outubro 2019

Setembro 2019

Agosto 2019

Julho 2019

Junho 2019

Maio 2019

Abril 2019

Março 2019

Fevereiro 2019

Janeiro 2019

Dezembro 2018

Novembro 2018

Outubro 2018

Setembro 2018

Agosto 2018

Julho 2018

Junho 2018

Maio 2018

Abril 2018

Março 2018

Fevereiro 2018

Janeiro 2018

Dezembro 2017

Novembro 2017

Outubro 2017

Setembro 2017

Agosto 2017

Julho 2017

Junho 2017

Maio 2017

Abril 2017

Março 2017

Fevereiro 2017

Janeiro 2017

Dezembro 2016

Novembro 2016

Outubro 2016

Setembro 2016

Agosto 2016

Julho 2016

Junho 2016

Maio 2016

Abril 2016

Março 2016

Fevereiro 2016

Janeiro 2016

Dezembro 2015

Novembro 2015

Outubro 2015

Setembro 2015

Agosto 2015

Julho 2015

Junho 2015

Maio 2015

Abril 2015

Março 2015

Fevereiro 2015

Janeiro 2015

Dezembro 2014

Novembro 2014

Outubro 2014

Setembro 2014

Agosto 2014

Julho 2014

Junho 2014

Maio 2014

Abril 2014

Março 2014

Fevereiro 2014

Janeiro 2014

Dezembro 2013

Novembro 2013

Outubro 2013

Setembro 2013

Agosto 2013

Julho 2013

Junho 2013

Maio 2013

Abril 2013

Março 2013

Fevereiro 2013

Janeiro 2013

Dezembro 2012

Novembro 2012

Outubro 2012

Setembro 2012

Agosto 2012

Julho 2012

Junho 2012

Maio 2012

Abril 2012

Março 2012

Fevereiro 2012

Janeiro 2012

Dezembro 2011

Novembro 2011

Outubro 2011

Setembro 2011

Agosto 2011

Julho 2011

Junho 2011

Maio 2011

Abril 2011

Março 2011

Fevereiro 2011

Janeiro 2011

Dezembro 2010

Novembro 2010

Outubro 2010

Setembro 2010

Agosto 2010

Julho 2010

Junho 2010

Maio 2010

Abril 2010

Março 2010

Fevereiro 2010

Janeiro 2010

Dezembro 2009

Novembro 2009

Outubro 2009

Setembro 2009

Agosto 2009

Julho 2009

Junho 2009

Maio 2009

Abril 2009

Março 2009

Fevereiro 2009

Janeiro 2009

Dezembro 2008

Novembro 2008

Outubro 2008

Setembro 2008

Agosto 2008

Julho 2008

Direitos

© Todos os direitos reservados Os textos publicados neste blogue têm © A autora agradece a todos os que os divulgarem que indiquem, por favor, a fonte e os links dos mesmos. Obrigada.
RSS

AO90

Em defesa da Língua Portuguesa, a autora deste Blogue não adopta o Acordo Ortográfico de 1990, nem publica textos acordizados, devido a este ser ilegal e inconstitucional, linguisticamente inconsistente, estruturalmente incongruente, para além de, comprovadamente, ser causa de uma crescente e perniciosa iliteracia em publicações oficiais e privadas, nas escolas, nos órgãos de comunicação social, na população em geral, e por estar a criar uma geração de analfabetos escolarizados e funcionais. Caso os textos a publicar estejam escritos em Português híbrido, «O Lugar da Língua Portuguesa» acciona a correcção automática.

Comentários

Este Blogue aceita comentários de todas as pessoas, e os comentários serão publicados desde que seja claro que a pessoa que comentou interpretou correctamente o conteúdo da publicação. 1) Identifique-se com o seu verdadeiro nome. 2) Seja respeitoso e cordial, ainda que crítico. Argumente e pense com profundidade e seriedade e não como quem "manda bocas". 3) São bem-vindas objecções, correcções factuais, contra-exemplos e discordâncias. Serão eliminados os comentários que contenham linguagem ordinária e insultos, ou de conteúdo racista e xenófobo. Em resumo: comente com educação, atendendo ao conteúdo da publicação, para que o seu comentário seja mantido.

Contacto

isabelferreira@net.sapo.pt