Numa câmara municipal socialista vale tudo?
Fonte: https://www.facebook.com/PANpartido/photos/a.920439104683852/3613923742002028/?type=3&theater
No passado dia 15 de Outubro, o Partido PAN – Pessoas - Animais - Natureza deu entrada no Tribunal de uma providência cautelar para embargo da obra de construção dos novos acessos ao porto de mar de Viana do Castelo, cujos trabalhos implicam o abate de uma alameda com cerca de 50 Plátanos saudáveis. O requerimento cautelar teve admissão liminar por parte do Tribunal, decorrendo, por isso, a suspensão das obras e do abate das árvores.
Contudo, a câmara municipal de Viana do Castelo avançou ontem com o abate de dezenas dessas árvores, «desrespeitando o previsto legalmente, numa postura inadmissível, que não deixaremos passar», como garantiu a deputada Inês de Sousa Real. O PAN, ainda de acordo com aquela deputada, não pode compactuar com este tipo de actuação, que representa um desrespeito pelas instituições judiciais, bem como pelos cidadãos que, das mais diversas formas se têm insurgido contra esta decisão camarária.
Os mesmos cidadãos que pagam os salários aos autarcas para que estes se esforcem por dar qualidade de vida aos Vianenses.
Além disso, refere ainda a deputada Inês de Sousa Real, o PAN tudo fará no sentido de que haja uma responsabilização pelo acto perpetrado, que coloca mais uma vez os interesses económicos à frente da protecção do arvoredo.
E a grande verdade é que, como disse o Cacique Seattle, líder das tribos Duwamish e Suquamish, que viviam no território do que hoje é o Estado de Washington, nos Estados Unidos da América, numa carta escrita ao presidente de então, Franklin Pierce:
Quando o último rio secar,
a última árvore for cortada
e o último peixe pescado,
eles vão entender,
que dinheiro não se come.
(e não se bebe e não se respira…)
Esta extraordinária carta, com uma visão ecológica da maior lucidez, pode ser lida neste link. Aconselho vivamente a sua leitura, pois apensar de ter sido escrita em 1854, está actualíssima. Pena é que os políticos de hoje, não tenham a lucidez do Chefe Seattle.
A carta do Grande Chefe Seattle
Isabel A. Ferreira
É tudo uma questão de coerência.
Quem manda em Viana do Castelo?
Vejamos:
O actual primeiro-ministro de Portugal, no início do seu mandato, questionado no Parlamento sobre a existência das touradas, como costuma fazer a maioria dos políticos, deu uma no cravo e outra na ferradura, dizendo que nos municípios onde é “tradição” a realização de selvajaria tauromáquica, podem decidir pela sua continuidade ou não, assim como, naqueles que não há “tradição”, e aqui referiu-se mesmo a Viana do Castelo, que se declarou Cidade Anti-Tourada, em 2009, pode optar-se pela sua proibição.
Então de que está à espera o senhor Presidente da Câmara de Viana do Castelo?
Se a cidade se declarou Anti-Tourada, há que respeitar esta vontade dos vianenses. Há que respeitar as decisões camarárias. Ou elas existem apenas para inglês ver?
Dizer uma coisa e fazer outra não é honesto.
O primeiro-ministro disse, está dito.
Viana do Castelo não tem de vergar-se a vontades alheias, só porque existe quem permite touradas ilegais pelo país.
Quem manda em Viana são os Vianenses, e estes não querem o lixo tauromáquico na sua cidade anti-tourada.
Ponto final.
E isto devia bastar para que as outras "autoridades" respeitassem a lei.
A realizar-se, esta tourada será ILEGAL.
BASTA de tanta ilegalidade! De tanta impunidade!
Senhor Presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, mostre quem manda em Viana.
Não permita que desautorizem a vontade expressa dos Vianenses, nem as decisões municipais.
O que querem fazer em Viana é uma afronta à soberania do município e à vontade do povo de Viana do Castelo.
Este é o momento certo para acabar com esta vergonhosa subserviência a um lobby decadente e corrupto.
Portugal está com Viana e com o seu Presidente.
E eu também estou.
Isabel A. Ferreira
Chegou-nos a notícia de que deu entrada na Câmara Municipal de Viana do Castelo, um pedido da associação “vianenses pela liberdade” de instalação de uma praça de touros amovível para realização de uma tourada a 20 de Agosto, último dia da Romaria da Senhora d’Agonia.
O que esses falsos vianenses não sabem é que os verdadeiros Vianenses querem Touros sem agonia, na Senhora d’Agonia.
E é o que teremos.
TODOS A VIANA DO CASTELO PARA VARRER O LIXO TAUROMÁQUICO
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O requerimento já se encontra na autarquia para “apreciação”.
José Maria Costa, o seu presidente, dirá de sua justiça.
Bem, já se sabe que Viana do Castelo declarou-se Cidade Anti-Tourada, em 2009, a partir de uma proposta do então presidente da Câmara Municipal, Defensor Moura, dando um passo gigantesco para a modernidade, catapultando Viana para o rol dos municípios civilizacionalmente evoluídos, e que rejeitam esta barbárie, ainda mais para celebrar Senhoras d’Agonia ou outras.
No ano passado, os bárbaros fizeram uma tentativa de invadir Viana com a sua “tropa” medievalesca, mas foram corridos pelo bom senso da autarquia e pela vontade dos Vianenses, e não por terem desistido da tortura, como pretendem, alegando que «não encontraram enquadramento no programa das festas». Como poderiam encontrar tal enquadramento, se a tortura não se enquadra em nada que diga respeito a festas, muito menos de Santas, e ainda menos numa cidade luminosa e iluminada pela luz da civilização?
Pois este ano, irão ser corridos novamente, até porque a Senhora d’Agonia merece ser celebrada com alegria e sem agonia de Touros, e não se conspurca um município anti-tourada, apenas para uns poucos e sempre os mesmos sádicos forasteiros, provenientes de municípios civilizacionalmente atrasados, ali transportados em camionetas pagas com dinheiros públicos, irem dar aso à sua mórbida sede de sangue.
Haja racionalidade.
Mahatma Gandhi encorajava: «Quando uma lei é injusta, o correcto é desobedecer". E não há lei mais injusta e estúpida do que aquela que permite a tortura de um ser vivo, para diversão de sádicos.
Os verdadeiros Vianenses e todos os seus apoiantes estão mobilizados, e em Viana, touradas, nunca mais.
Fonte da imagem
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E não foram os tribunais que venceram. Não foram os autarcas vianenses que venceram.
Foi a racionalidade que venceu através do Movimento Anti-touradas de Viana do Castelo, aguerridamente liderado por Ana Macedo, a grande mentora desta vitória (à qual se seguirão muitas mais vitórias), e das centenas de abolicionistas que se uniram por uma Viana do Castelo livre da selvajaria tauromáquica.
A união faz a força
E a força dos que lutam pela abolição da tauromaquia em Portugal e nos outros sete atrasados países, entre os 193 que existem no mundo, é cada vez mais poderosa.
Que adianta dizerem que a selvajaria tauromáquica é legal?
É legal mas não é racional.
Existem leis injustas. E esta lei que legitima a violência e a crueldade gratuitas sobre seres vivos indefesos, que nem sequer são considerados animais, é injusta, além de ser inconstitucional.
E quando as leis são irracionais e injustas, não existe justiça.
É chegada a hora de o Estado Português se convencer de que ou avança na evolução, e se coloca ao nível dos países civilizados, ou ficará novamente orgulhosamente só, no mundo, uma vez que os outros sete países, onde ainda se pratica a selvajaria tauromáquica, estão a caminho da abolição deste comportamento bárbaro, selvático e cruel, que nem os mais primitivos homens das cavernas praticavam.
O retrocesso é total.
O Movimento Anti-touradas de Viana do Castelo ganhou uma batalha. Falta ganhar a guerra. E essa ainda agora começou.
Vamos a isto, companheiros e companheiras abolicionistas!
Gritemos como gritou Miguel de Cervantes, que viu todos os carrascos que o torturaram no seu longo cativeiro, caírem um a um: «Deus suporta os maus, mas não eternamente.»
Aguardem-nos, carrascos de Touros e Cavalos!
Nós também não vamos suportar mais a vossa violência, a vossa crueldade, a vossa maldade, a vossa ignorância e a vossa ignominiosa maneira de estar no mundo.
Havemos de vos ver cair, um a um… a começar pelos “de cima”…
Esta é uma POSTURA LEGAL a seguir por TODOS os autarcas portugueses que têm licenciado ILEGALMENTE esta selvajaria
Nenhuma tourada em Portugal é realizada DENTRO DA LEI.
Não estavam habituados?
Mas esta é a postura dos verdadeiros HOMENS!
Tudo o resto é farfalhoso…
Dr. José Maria Costa, um autarca brioso
A Câmara Municipal de Viana do Castelo, cumprindo, uma vez mais, a LEI, tornou a indeferir o pedido de licenciamento para a realização de uma selvajaria tauromáquica (leia-se tourada), programada para o próximo dia 7 de Setembro.
Este novo indeferimento deveu-se ao incumprimento de vários requisitos exigidos pelo Decreto-lei nº 220/2008 de 12/11, que estabelece o regime jurídico de segurança contra incêndios em edifícios, bem como da Portaria nº 1532/2008 de 29/12, que regulamenta o referido diploma.
Isto é, SE EXISTE UMA LEI QUE NÃO É PARVA, ela é para ser cumprida.
Em Portugal, os autarcas, que têm licenciado a selvajaria tauromáquica dentro de portas, deviam ser TODOS CHAMADOS À JUSTIÇA, por INCUMPRIMENTO DA LEI.
Os cidadãos comuns, se não cumprem a lei, são processados, à excepção dos bárbaros tauromáquicos que são protegidos pelo Estado Português.
Os autarcas que NÃO CUMPREM A LEI ficam TAMBÉM IMPUNES.
E isto só acontece num país onde A JUSTIÇA É DE FAZ-DE-CONTA.
Para este indeferimento contou a falta de apresentação de um plano de evacuação, normas de segurança contra incêndios, informação sobre o plano de mobilidade e acesso a viaturas de emergências, bem como a adopção de medidas de autoprotecção.
Tudo o que SEMPRE FALTA na realização destas iniciativas de BRONCOS.
Esta é sem dúvida, a GRANDE VIRAGEM na luta pela ABOLIÇÃO da tauromaquia em Portugal.
Tudo é PODRE ao redor deste CANCRO SOCIAL.
O Estado Português tem o DEVER de extirpar esta doença mental que atinge uma minoria de portugueses.
Força! Dr. José Maria Costa! Os Vianenses estão com a Câmara Municipal, e todos nós, abolicionistas (que somos a maioria), também!
Logo, o socialista José Maria Costa terá o dever de indeferir o pedido de licenciamento para esta selvajaria.
No Norte mandam os Nortenhos.
Em Viana do Castelo mandam os Vianenses.
Repudiamos os falsos vianenses.
Aqui fica o link para consulta do regulamento tauromáquico vigente:
https://dre.pt/pdf1sdip/2014/06/11100/0308003096.pdf
E agora digam-me se a tourada poderá ser licenciada sem se cometer uma violação da lei.
Este é o cartaz da selvática iniciativa, mandado elaborar pelos bárbaros do sul, e a frase que é obrigatória ler-se nele está praticamente invisível a olho nu.
E o que diz a frase (escrita no lado direito na vertical – quem a conseguir ler ganha um prémio)?
«Este espectáculo pode ferir a susceptibilidade dos espectadores».
Como????
Mas que estupidez é esta? Mais outra?
Isto é pornografia mental? Violência pura e dura?
E os espectadores que vão assistir a esta SELVAJARIA lá têm susceptibilidade para ser ferida?
Só os sádicos entram numa arena de tortura. Só os insensíveis. Só os inumanos. Só os psicopatas. Só os irracionais.
Que ferir susceptibilidade?
Quem tem susceptibilidade não vai a “isto”.
Eu nem acredito!
A que ponto chegou a alienação mental dos legisladores do meu País!
Esta obrigatoriedade é mais uma PARVOÍCE LEGAL para fazer de conta.
Francamente!
Socorro! Lucidez! precisa-se urgentemente!
Tenham vergonha, senhores autarcas e governantes e políticos e legisladores de Portugal!
Tenham vergonha!
ATENÇÃO!
Esta selvajaria não cumpre a totalidade dos requisitos para que se possa realizar “espectáculos”, logo, a sua permissão será incumprimento de uma lei parva, sim, mas ainda vigente.
Ou não será Doutor José Maria Costa, presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo?
Este ano vamos ver o que o senhor é capaz de fazer por Viana.
Vamos ver também o que reza a crónica:
RTP
O movimento “Vianenses pela Liberdade” (leia-se um grupo de prótoiros pela liberdade de serem broncos)) vai entregar na próxima semana, na Câmara de Viana do Castelo, o pedido de licenciamento da tourada anunciada para 24 de Agosto, no último dia das Festas d`Agonia, disse hoje à Lusa a organização.
As “festas” da agonia de seres vivos torturados por psicopatas para divertir sádicos. É isto que o senhor José Maria Costa quer para a bela cidade de Viana do Castelo?
“O processo está concluído e vamos entregá-lo na Câmara Municipal na próxima quarta-feira”, adiantou José Carlos Durães, que em Maio tinha avançado a data de 24 de Agosto para a realização da terceira corrida de touros desde a aprovação, em 2009, da declaração que transformou Viana do Castelo na primeira cidade “anti-touradas” do país.
Desde então os bárbaros do sul invadiram Viana do Castelo com a conivência dos actuais autarcas, que em vez de defenderem a racionalidade que o Doutor Defensor Moura estabeleceu para a cidade, recuaram milhares de anos e reintroduziram em Viana a primitiva selvajaria.
José Carlos Durães está confiante no deferimento do processo que vai entregar na autarquia por “cumprir todos os requisitos legais” exigidos para a realização deste tipo de espectáculo.
Engana-se este… (nem sei o que lhe chame). Não cumprem todos os requisitos “legais”, parvos, mas infelizmente “legais”, para a realização de algo que exige por exemplo isto:
Artigo 23º
Posto de socorros e assistência médica
1 - Em todas as praças é obrigatória a existência de instalações destinadas a um posto de socorros para assistência aos artistas tauromáquicos (aqui leia-se carrascos tauromáquicos que de artistas nada têm)
2 - O posto de socorros deve ser composto, sempre que possível, por duas divisões contíguas com a dimensão mínima de 4m X 4m, comunicando largamente entre si, apresentando-se o pavimento e as paredes revestidos por material próprio, lavável e impermeável, devendo dispor de águas correntes.
3 - Na primeira das divisões indicadas, que se destina a primeiros socorros, devem existir macas, leitos e mesas ou marquesas para observação e primeiros tratamentos de urgência, designadamente intervenções de pequena cirurgia.
4 - É exigido como mínimo no posto de socorros o seguinte equipamento:
a) Instrumentos para dissecações, laqueações e sotura, nomeadamente, pinças hemostáticas, tesouras, bisturis e garrotes para membros;
b) Material de imobilização provisória de fracturas, nomeadamente talas kramer e ligaduras gessadas.
5 - O equipamento cirúrgico do posto de socorros cabe à entidade proprietária da praça.
6 - É da responsabilidade da entidade exploradora da praça o apetrechamento dos materiais perecíveis, tendo em atenção a sua validade de utilização.
7 - Em todos os espectáculos, sem prejuízo do disposto no nº 9 do presente artigo, a respectiva entidade organizadora deverá assegurar tanto a presença de uma ambulância medicalizada como a presença de uma equipa médica composta de, pelo menos, um médico-cirurgião e um enfermeiro.
8 - A ambulância medicalizada deverá estar munida de oxigénio e de, pelo menos, um litro de sangue “dador universal” (ORh+), bem como de soros e plasma na quantidade de 2 L de cada um.
9 - Quando se trate de espectáculos de variedades taurinas em que não participem novilheiros praticantes e reses em pontas, deve a entidade organizadora assegurar a presença de um enfermeiro e de uma ambulância simples e é bastante a existência no posto de socorros de material de dissecação, corte e sotura, para eventual tratamento de pequenas cirurgias, bem como de material de imobilização de fracturas.
10 - Compete ao chefe da equipa médica verificar se o posto de socorros está nas condições estabelecidas no presente capítulo e entregar o seu parecer ao director de corrida, por escrito, até quatro horas antes do início do espectáculo.
11 - A entidade organizadora do espectáculo deverá comunicar previamente ao hospital mais próximo que disponha de serviço de urgência a realização do espectáculo, com vista à eventualidade de se verificar acidente grave.
12 - Relativamente à comunicação referida no número anterior, a empresa organizadora entregará ao director de corrida, até à hora da apartação e sorteio das reses, um documento comprovativo de que fez a comunicação.
13 - A falta de cumprimento quanto ao que se estabelece neste capítulo impede a realização do espectáculo, nos termos do artigo 10º.
O que é preciso para torturar bovinos em público!!!!!!! Não é de doidos????
“À partida, a Câmara tem que aprovar. Não vejo razões para impedir a corrida, mas pode ser exista alguma coisa que eu não esteja a ver. Deixe ver”, afirmou.
Pois deixe ver… Há muita coisa para ver, e não se vê: por exemplo, WCs… o que é obrigatório neste tipo de ajuntamento de animais humanos (será gente? Gente não é certamente, porque gente não frequenta antros de tortura).
Este movimento foi criado em 2009, depois de a câmara ter aprovado, por proposta da maioria socialista, uma declaração afirmando Viana como “anti-touradas”, prevendo não autorizar qualquer evento deste género em terrenos públicos ou privados desde que tal dependesse de decisão do município.
Uma declaração que os actuais autarcas não souberam honrar, por absoluta falta de competência política.
Questionado pela Lusa, na quinta-feira no final da reunião ordinária da Câmara Municipal, o autarca socialista José Maria Costa afirmou não estar “muito preocupado” com “propostas que chegam de elites lisboetas”.
“Quando chegar o processo nós analisaremos como temos feito sempre, dentro da lei. Vivemos num Estado de direito e eu faço questão que se cumpra a lei e portanto faremos tudo o que estiver dentro da lei”, afirmou.
Pois analise muito bem, senhor José Maria Costa, e encontrará muita coisa que o impedirá de aprovar tal ganância de sangue e tortura. Estar dentro da lei não significa ser-se cego.
Para contrariar a decisão da Câmara, a Prótoiro realizou em agosto de 2012 uma tourada no concelho, a primeira depois da aprovação desta declaração municipal, corrida que se repetiu em 2013 e à qual assistiram, segundo a organização, mais de 2.550 espectadores.
Pois… 2.550 pessoas fretadas, convidadas, alugadas, compradas, porque a gente culta de Viana do Castelo não se mete em selvajarias.
A câmara tinha alegado falta de condições de segurança, nomeadamente acessos de emergência, para indeferir, por duas vezes, a instalação, em terrenos privados na freguesia de Darque.
Tal como em 2012, a tourada do ano passado aconteceu porque o Tribunal Administrativo e Fiscal de Braga aceitou uma providência cautelar apresentada pela Prótoiro, para suspender o primeiro indeferimento municipal.
Todos nós sabemos muito bem o que aqui aconteceu.
Esperamos que este ano haja bom senso por parte da autarquia, para que esta invasão de bárbaros não volte a repetir-se em Viana.
Os Vianenses não merecem que os que elegeram os tratem como se eles não existissem.
Em primeiro lugar deve estar a vontade do povo de Viana. É para o servir que os autarcas foram eleitos. Nada mais. Não foram eleitos para favorecer os bárbaros que vêm de fora.
Tenha isto em atenção, por favor, Doutor José Maria Costa.
Os sábios não precisam de leis, e então se estas forem parvas…
Fonte:
Para quem ainda não sabe, um grupo que dá pelo nome de “vianenses pela liberdade” não é mais do que a prótoiro a agir com um nome falso, para enganar os broncos… E apenas os broncos…
Vamos fazer o ponto da situação:
- Os verdadeiros vianenses abominam touradas.
- Viana do Castelo declarou-se cidade Anti-Tourada, em 2009.
- Em Viana do Castelo mandam os vianenses e o Presidente da Câmara Municipal, Eng.º José Maria Costa.
- Os de Braga, os de Lisboa, os falsos vianenses que dão pelo nome de prótoiro, não mandam nada em Viana.
- O costume bárbaro de torturar bovinos e cavalos para divertir psicopatas, sádicos e bêbados não fazem parte de nenhuma tradição vianense. A tortura nunca foi tradição em parte alguma do Universo.
- Os invasores bárbaros, uma vez mais, impelidos por um sentimento nazista, quiseram impor a Viana do Castelo a sua ditadura da estupidez. Recorreram até a um tribunal (e nós sabemos porquê?). Apelam a uma lei ilegítima. Mas 2012 já lá vai. Estamos em 2013. O que passou, passou. Não torna a passar.
- A autoridade competente para rejeitar o que os vianenses não querem no seu território, o Eng.º José Maria Costa, tem toda a legitimidade para impedir a tourada, que um bando de fora quer realizar em Darque.
- Acontece que o local escolhido não tem as mínimas condições para acolher um evento, numa tenda amovível. Até porque a lei é bem clara quanto às condições de segurança para esse género de evento. Logo este não pode realizar-se, a não ser que haja MAROSQUICE por parte da prótoiro e dos seus apoiantes…
- O autarca de Darque não foi consultado sobre esta questão. E o autarca de Darque tem toda a legitimidade para dizer NÃO a algo que ele próprio e o seu povo não quer nas suas terras.
- Afinal, quem manda em Darque? Quem manda no município de Viana do Castelo? Para que serve a autoridade dos autarcas? Para constar, apenas?
- Enganam-se aqueles que entendem que em Viana do Castelo mandam os de fora.
- Além disso, se o Eng.º José Maria Costa é um HOMEM LIVRE não tem de seguir leis ilegítimas, injustas e discriminatórias como a lei que NÃO PROTEGE os Touros e os Cavalos, que estão excluídos do Reino Animal. Uma medida iníqua de legisladores que não sabem o que fazem.
- Esta lei parva, em nenhum país democrático que se preze, ou num Estado de Direito é honesta ou tem validade.
- Além disso, quem estiver conivente com esta lei injusta e completamente idiota, não pode dizer que tem bom senso.
***
Eng.º José Maria Costa, o senhor tem o queijo e a faca na mão. Não se deixe levar por artimanhas de gente que quer desautorizá-lo, no seu próprio município.
Mantenha-se firme.
Não é a prótoiro, nem um tribunal, nem os de Lisboa que lhe retirarão a autoridade que lhe foi conferida democraticamente.
Os Vianenses estão com V. Exa.
E a esmagadora maioria dos Portugueses também. Apenas os broncos não estão (uma minoria).
Basta ver todas as sondagens (SÉRIAS) que se realizaram por esse Portugal fora.
Este é o lema:
TOURADAS EM VINA DO CASTELO NUNCA MAIS!
A Senhora da Agonia não merece ser celebrada com tortura de seres vivos! O que diz a Igreja? Nada, como habitualmente.
O que está a passar-se em Viana do Castelo é uma autêntica vergonha: para os tribunais, para os portugueses, para Portugal.
E quem apoia tal vergonha (como o vereador do CDS/PP do Executivo vianense, Aristides Sousa, que devia demitir-se) ou a Igreja Católica Portuguesa, não sabe o que anda a fazer neste mundo.
Uma cidade dá um valioso passo em frente em direcção à CIVILIZAÇÃO, e vem um tribunal deliberar que se retroceda e se retorne à BARBÁRIE, sem sequer ouvir uma das partes envolvidas na questão, neste caso o Presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, e o motivo da sua decisão de não deixar realizar, em terras vianenses, a tortura de Touros e Cavalos para divertir os sádicos.
Viana do Castelo tornou-se CIDADE ANTI-TOURADA em 2009, por considerar essa prática abominável e não condizente com os valores humanos nem com os DIREITOS DOS ANIMAIS, que a lei portuguesa CONTEMPLA, MAS NÃO CUMPRE (outra vergonha), considerando os Touros e os Cavalos meras “excepções” e não ANIMAIS, como todos os outros (situação já por si bastante aberrante).
E tudo isto porquê? Porque um grupo, ainda por cima pequeno e não muito recomendável, do ponto de vista moral, veja-se esse link:
https://www.facebook.com/#!/photo.php?fbid=499069346789037&set=o.157983395310&type=1&theater
denominado prótoiro, quer, porque quer, quebrar essa norma civilizacional e impor um ritual primitivo e tosco, numa cidade que TEM TODO O DIREITO DE NÃO O QUERER.
Mas quem é a prótoiro para pretender sobrepor-se à MORAL, à ÉTICA, e à VONTADE DOS VIANENSES, que se orgulham de viver numa cidade ANTI-TOURADA? Numa cidade limpa. Numa cidade CIVILIZADA. Numa cidade que não cheira a bosta, nem a vinho, nem a bêbados (que são os ingredientes principais da tauromaquia)?
É a um tipo de “federação” como esta, que as autoridades portuguesas andam a vergar-se?
QUE VERGONHA!
Veja-se o que pensam os vianenses:
http://www.youtube.com/watch?v=053HyaqMI5o&feature=youtu.be
Esta questão, que a Câmara Municipal de Viana do Castelo GANHARÁ para bem da JUSTIÇA e do PROGRESSO E DOS DIREITOS DOS ANIMAIS, deve ficar como EXEMPLO de que NÃO PODERÁ HAVER INVOLUÇÃO.
NINGUÉM TEM O DIREITO DE IMPOR O RETROCESSO A NENHUMA CIDADE.
Os portugueses ESTÃO FARTOS destas “festas toscas” que só sujam o nome das localidades onde se realizam, e o nome de Portugal.
Até a SENHORA DA AGONIA está agoniada com tanta ignorância.
Todas as pessoas de bem estão a apoiar a DECISÃO do Presidente da Câmara de Viana do Castelo.
Faço minhas as palavras que se seguem:
Exmo. Senhor José Maria Costa,
Digníssimo Presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo:
Excelência,
Venho felicitar V. Ex.ª, o Executivo a que V. Ex.ª preside e o Município que V. Ex.ª administra e demonstrar o meu apoio à Câmara de Viana e o desejo de que a mesma se mantenha "Cidade Anti-Touradas".
É com extrema felicidade que registo que Viana do Castelo se tornou a cidade mais progressista e pioneira de Portugal na defesa dos direitos dos animais, ao ter sido oficialmente declarada pelo antecessor de V. Ex.ª, enquanto Presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, uma “Cidade anti-touradas”.
É com políticos e decisores como V. Ex.ª que as sociedades progridem, consagram e consolidam, política e juridicamente, valores morais de importância fundamental como são os direitos humanos e os direitos dos animais.
É com decisões históricas como esta que Portugal se pode modernizar e afirmar como um país moderno, culturalmente rico e evoluído, moralmente desenvolvido e genuinamente interessado no progresso.
Saúdo V. Ex.ª da maneira mais viva que me é possível e desejo que outros autarcas, deputados e governantes do país sigam o exemplo de V. Ex.ª e da Câmara Municipal de Viana do Castelo, que é um preciosíssimo farol de dinamismo e progresso social, moral, cultural e político.
Agradecendo a atenção dispensada à presente mensagem,
apresento os meus melhores e mais respeitosos cumprimentos,
Com o intuito de apoiar o movimento abolicionista da tauromaquia no nosso país, envio em anexo um texto meu que pode merecer o interesse de V. Exa.
Vasco Manuel Martins Reis,
Médico Veterinário Municipal aposentado
Aljezur
Portugal
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PLATAFORMA PELA ABOLIÇÃO DAS CORRIDAS DE TOUROS | PORTUGAL
Exmo. Sr. Presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo
Eng.º José Maria Costa
A Plataforma para a Abolição das Corridas de Touros, que congrega já cerca de meia centena de associações nacionais, surgiu em 2012 na sequência da iniciativa do Governo “O Meu Movimento”, realizada com o objectivo de eleger a causa mais popular em Portugal, onde a abolição das touradas foi claramente a causa mais votada pelos cidadãos portugueses.
Tendo tomado conhecimento da intenção de se realizar uma tourada no município de Viana do Castelo, onde não existe actualmente qualquer tradição tauromáquica, vimos por este meio manifestar o nosso apoio à posição tomada por essa edilidade municipal, porquanto representa uma vontade social inequívoca que defende uma evolução natural da sociedade portuguesa, abolindo estes espectáculos, à semelhança do que, aliás já sucedeu noutros municípios.
O reconhecimento por parte dos municípios portugueses do princípio de não-violência e existência livre de sofrimento injustificado dos animais neste tipo de espectáculos, revela-se fundamental para a consagração do novo paradigma civilizacional de uma sociedade mais ética e justa em respeito pelos direitos dos animais e do meio ambiente.
Os acontecimentos recentes, levam-nos às palavras do Historiador Paulo Varela Gomes "Que será preciso para acabar com a tradição da tourada? Que sobressalto do coração será necessário para despertar em nós a piedade pelos animais?", pelo que apelamos a V. Ex.ª que mantenha a centelha de Viana do Castelo acesa no baluarte da causa animal, contando com o apoio da Plataforma para a Abolição das Corridas de Touros, e o dos milhares de cidadãos que integram as associações que representamos.
Com os melhores cumprimentos,
Sérgio Caetano
Coordenador da Plataforma para a Abolição das Corridas de Touros
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ANIMAL ESTÁ COM VIANA DO CASTELO
ORGANIZAÇÃO AUTORA DA MOÇÃO QUE LEVOU VIANA A TORNAR-SE CIDADE ANTI-TOURADAS NÃO CONCEBE QUE SE VOLTE ATRÁS
Em 2008 a ANIMAL criou a “Moção cidade Anti-Touradas” e propô-la a várias cidades portuguesas.
Em 2009 Viana do Castelo levou a Moção a discussão e aprovou-a, passando, assim, a ser a primeira cidade portuguesa a declarar-se “Cidade Anti-Touradas”. Segundo o Presidente da Câmara da altura - Defensor Moura - esta foi a decisão mais popular alguma vez tomada e as mensagens de apoio que recebeu chegaram não só de Portugal como dos “4 cantos” do Mundo.
O significado que esta decisão teve para a causa anti-touradas foi de uma importância extrema, pois Portugal era o único, dos 9 países que ainda têm touradas, que ainda não tinha nenhuma cidade que se declarasse desta forma. Esta foi mais uma “estocada” na tauromaquia em Portugal.
“Os aficionados nunca se conformaram com esta decisão de Viana, e a sua indisposição piorou quando verificaram que o novo Presidente da Câmara mantinha a mesmíssima posição”, afirma Rita Silva, Presidente da ANIMAL.
“Foi por pura teimosia e má-fé que esta Federação, que ironicamente se chama “Prótoiro”, mas que de pro touro nada tem, decidiu organizar uma tourada no concelho de Viana. Foi um desafio. Temos esperança que o recurso da Câmara Municipal interpôs relativamente à decisão judicial do Tribunal Administrativo e Fiscal de Braga tenha provimento, e que “os animais vençam” mais esta batalha”, acrescenta.
Pela parte da ANIMAL, há a certeza de que mais cidades aprovarão a sua moção e se tornarão anti-touradas, e que um dia o País legislará nesse sentido e este não será mais um país de bárbaros.
***
Lisboa, 14 de Agosto de 2012
Exmo. Sr. Presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo
Eng.º José Maria Costa
Em meu nome e enquanto presidente da Direcção Nacional do Partido pelos Animais e pela Natureza (PAN), venho manifestar o meu total apoio à sua firmeza na manutenção da decisão de não autorizar a realização de uma tourada, no dia 19, no município de Viana do Castelo, pelas razões legais apresentadas e por fidelidade à decisão do seu antecessor, o Dr. Defensor Moura, de declarar Viana do Castelo a primeira cidade livre de touradas e de espectáculos que impliquem sofrimento dos animais.
A recente tentativa da indústria tauromáquica estender estes espectáculos a regiões estranhas à sua tradição resulta do seu declínio nas regiões originalmente mais aficionadas e é a contra-ofensiva desesperada de uma minoria de lobbies que vêem esta actividade imoral cada vez mais abandonada e contestada pela população e apenas sobrevivente graças aos balões de oxigénio de uma iníqua canalização de dinheiros públicos para a sua promoção.
A luta contra a tauromaquia é transversal a orientações ideológicas e partidárias e congrega hoje todos aqueles que desejam construir uma sociedade livre de violência contra os mais fracos, sejam homens ou animais. O que está em causa é o progresso ético e civilizacional de Portugal.
Por todos estes motivos, reitero o meu inequívoco apoio à sua decisão e à firmeza de a manter e apelo às autoridades judiciais e aos poderes públicos para que não se deixem pressionar por manobras dos sectores que agem apenas por apego aos costumes mais retrógrados e cruéis da nossa vida colectiva e aos lucros e protagonismo social daí provenientes. Pelos mesmos motivos apelo também a que o apoiem as forças políticas, bem como todas as instituições que se assumem ao serviço da evolução ética, social e cultural.
Com os melhores cumprimentos
Paulo Borges
Presidente da Direcção Nacional do Partido pelos Animais e pela Natureza (PAN)
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Por tudo isto AS TOURADAS NÃO REGRESSARÃO A VIANA DO CASTELO.
ESTAMOS CONVOSCO, VIANENSES!