Como todos sabemos, a tauromaquia tem os dias contados, não apenas na Península Ibérica, como no mundo, porque não sendo esta coisa nem arte nem cultura, apenas se encaixa numa prática bárbara tortura de seres vivos, que, nos tempos que correm, já não faz mais sentido em parte alguma do mundo civilizado.
Em Portugal, já foram encerrados três antros de tortura: em Viana do Castelo, Póvoa de Varzim e Albufeira.
Em Espanha, Colômbia e México várias localidades declararam-se anti-touradas.
Mas há mais notícias boas.
Sobre esta praça de Touros ler mais aqui:
in:
https://www.facebook.com/antitouradas/photos/a.215152191851685/3987768987923301/
Isto a ser verdade é fantástico!
As touradas em Albufeira eram a nódoa negra daquela região, frequentada por estrangeiros, mas também por Portugueses, que se estão nas tintas para esta prática troglodita que, ao contrário do que se lê na imagem, em nada servia os jovens, mais inclinados que estão para os festivais de música de Verão, e muito menos os turistas que frequentam as belas praias de Albufeira, e não vão enfiar-se num antro, para ver torturar Touros e Novilhos.
Albufeira não perde absolutamente nada. Muito pelo contrário, Albufeira ganha muito mais prestígio por se ter livrado deste costume bárbaro, e por dar lugar à evolução. Albufeira só tem a ganhar com este passo em direcção à civilização.
Até que enfim!
Muito se deve ao médico-veterinário Dr. Vasco Reis e ao seu grupo de activistas, que sempre se bateram por uma Albufeira livre de crueldade e violência e mais civilizacionalmente avançada.
Quanto a mim, já não terei o trabalho (eu e o meu pequeno grupo) de andar a rasgar e a pôr no lixo os panfletos de propaganda às touradas, que eram largados no chão, aos magotes, nos parques de estacionamento de acesso às praias e lugares turísticos, e junto aos restaurantes, gerando lixo na via pública, e insultando a inteligência dos transeuntes e a sensibilidade das crianças com imagens de grande violência.
Também já não terei (eu e os meus netos) de fazer-de-conta que vomitamos sempre que passamos diante deste mono de tortura que desfeia aquela estância balnear do Algarve.
Melhores ares se respirarão em Albufeira, tal como já se respira em Viana do Castelo e Póvoa de Varzim, sem aquele fedor bafiento a urina, a bosta, a suor e a álcool, que empestava as redondezas.
Isabel A. Ferreira
Fonte: https://www.facebook.com/antitouradas/photos/a.215152191851685/3977140465652820/
Isto a ser verdade é fantástico!
As touradas em Albufeira eram a nódoa negra daquela região, frequentada por estrangeiros, mas também por Portugueses, que se estão nas tintas para esta prática troglodita que, ao contrário do que se lê na imagem, em nada servia os jovens, mais inclinados que estão para os festivais de música de Verão, e muito menos os turistas que frequentam as belas praias de Albufeira, e não vão enfiar-se num antro, para ver torturar Touros e Novilhos.
Albufeira não perde absolutamente nada. Muito pelo contrário, Albufeira ganha muito mais prestígio por se ter livrado deste costume bárbaro, e por dar lugar à evolução. Albufeira só tem a ganhar com este passo em direcção à civilização.
Até que enfim!
Muito se deve ao médico-veterinário Dr. Vasco Reis e ao seu grupo de activistas, que sempre se bateram por uma Albufeira livre de crueldade e violência e mais civilizacionalmente avançada.
Quanto a mim, já não terei o trabalho (eu e o meu pequeno grupo) de andar a rasgar e a pôr no lixo os panfletos de propaganda às touradas, que eram largados no chão, aos magotes, nos parques de estacionamento de acesso às praias e lugares turísticos, e junto aos restaurantes, gerando lixo na via pública, e insultando a inteligência dos transeuntes e a sensibilidade das crianças com imagens de grande violência.
Também já não terei (eu e os meus netos) de fazer-de-conta que vomitamos sempre que passamos diante deste mono de tortura que desfeia aquela estância balnear do Algarve.
Melhores ares se respirarão em Albufeira, tal como já se respira em Viana do Castelo e Póvoa de Varzim, sem aquele fedor bafiento a urina, a bosta, a suor e a álcool, que empestava as redondezas.
Isabel A. Ferreira
Fonte: https://www.facebook.com/antitouradas/photos/a.215152191851685/3977140465652820/
A Câmara Municipal de Viana do Castelo, a exemplo da CM de Aveiro, antecipou-se à decisão do Tribunal e já começou a abater os plátanos da Avenida do Cabedelo.
Há que penalizar os autarcas por estes crimes ambientais...
Vivemos num país sem rei nem roque. E nós temos de ser o rei e o roque ao mesmo tempo!
O antes e o depois. E pensar que este arboricídio está a ser cometido num momento em que o Planeta está a sufocar e a precisar urgentemente de AR PURO!
Foi hoje, por volta das 8h30 da manhã, que as moto-serras e máquinas, fortemente “protegidas” pela PSP, começaram a razia na bela alameda da Avenida do Cabedelo, e já foram cortados mais de uma dezena de belos e saudáveis plátanos.
E havia uma providência cautelar, cuja sentença ainda não tinha sido proferida.
Assim sendo, como já todos pudemos comprovar, até pelo que aconteceu em Aveiro, que abateu uma alameda, à revelia da decisão judicial, os Tribunais, em Portugal não são necessários para absolutamente nada, porque qualquer presidente de câmara pode antecipar-se à justiça e tomar decisões, sem que sofra qualquer penalização.
Em que país estamos?
Obviamente, em PORTUGAL!
Estarão a aproveitar-se da pandemia, para abater árvores, e tornar o ar mais irrespirável, para despachar mais portugueses, porque o país está atafulhado de gente improdutiva…? Se não for isto, é algo parecido com isto, porque o que está a passar-se é do foro de um destrambelhamento mental muito acentuado. Ou será gato escondido com o rabo de fora?
Obviamente o que o tribunal decidir já não interessará para nada. E o pior é que esta febre já contagiou outros municípios, como Aveiro, Gaia, Espinho, entre muitas outras localidades, onde a sofreguidão de abater árvores está incontrolável.
Que interesses estarão por detrás disto tudo?
E os tribunais, que foram desautorizados, não terão uma palavra a dizer?
Faço minhas as palavras da activista Ana Macedo, que se tem batido arduamente, para que este arboricídio vianense fosse travado: «Se ainda há alguém que considere isto normal peço o favor de solicitar entrada no manicómio mais próximo...»
Isabel A. Ferreira
Por Carmo Torres
Fotos: DR - Crianças lutam pelas árvores do Cabedelo
Vários desenhos de crianças foram colocados esta manhã nas árvores da Avenida do Cabedelo, em Viana do Castelo.
Este poderia ser um simples exercício escolar, mas é muito mais que isso, porque estas crianças responderam a um apelo dos adultos para, com os seus desenhos, tentarem impedir o corte destas majestosas árvores.
«Cada um de nós pediu a crianças conhecidas para fazerem um desenho para tentar salvar as árvores. Hoje apareceram todos estes e lá andámos a colocar», explicou ao Diário do Distrito Ana Macedo, uma das promotoras dos protestos contra o abate destas árvores.
Os moradores estão em luta contra a decisão da Câmara Municipal de Viana do Castelo em abater várias árvores para a construção de uma rotunda de acesso ao novo parque industrial, e já o demonstraram com protestos no local, bem como através de várias providencias cautelares, a última através do PAN – Pessoas, Animais, Natureza.
Fonte:
Senhores autarcas, penso que ninguém é contra a obra. Mas é a favor da obra, poupando as árvores. Que mudem o traçado do acesso ao porto de mar, poupando as árvores. É isso que se pretende. Infelizmente, vivemos num mundo em que certos empresários preferem respirar DINHEIRO, e não ar puro.
A obra é importante? As árvores também são importantes. São VIDA.
Portanto, há que fazer uma coisa apenas: MUDAR o traçado da obra. Simples, não? Naturalmente haverá engenheiros engenhosos que, engenhosamente, poderão mudar esse traçado e poupar as árvores, num Portugal que, desesperadamente, precisa delas.
Ah! Não vivo em Viana do Castelo. Mas sou pelos Plátanos que querem abater em Viana do Castelo. E, claro por um melhor acesso ao porto de mar. Mas é da INTELIGÊNCIA conciliar uma e outra coisa.
Sejam, pois, inteligentes!
Isabel A. Ferreira
Eis os Plátanos que querem abater. Um verdadeiro crime ambiental.
Foto de Rui Manuel Fonseca
De acordo com a notícia da edição online da Rádio Alto Minho, a Associação dos Moradores do Cabedelo, em Viana do Castelo, avançou esta manhã com o embargo extrajudicial dos trabalhos de abate de 20 plátanos numa avenida que liga a Estrada Nacional 13 à praia e à zona habitacional daquela localidade.
A empreitada ia ser iniciada esta segunda-feira, contudo, cerca de meia centena de pessoas juntaram-se no local, e quando os trabalhos iam começar a Associação avançou com o embargo, um mecanismo legal que permite a suspensão imediata dos trabalhos. Associação tem agora cinco dias para formalizar o embargo extrajudicial no Tribunal de Viana do Castelo.
«O nosso objectivo não é inviabilizar o acesso ao porto de mar. Isto que fique bem claro. O que nós queremos é procurar uma alternativa a este traçado que evite o corte de árvores”, declarou Mariana Rocha Neves, porta-voz da Associação de Moradores, acrescentando: “Sempre estivemos convencidos de que esta obra seria feita através de um cruzamento, através do abate de três ou quatro árvores. Existe um pedido do INCF para classificar este arvoredo como de Interesse Público, pela sua idade, porte e enquadramento paisagístico”.
O abate das árvores provocou uma onda de contestação nas redes sociais. Deu também origem ao lançamento de uma petição online, que esta segunda-feira já reúne mais de mil assinaturas. Vereadores da oposição (PSD e CDU) na Câmara de Viana (PS) marcaram presença no protesto e anunciaram que vai ser solicitada a realização de uma reunião extraordinária do executivo para debater a questão do abate dos plátanos no Cabedelo.
Fonte da notícia:
E pensar que isto acontece num país que precisa desesperadamente de ÁRVORES.
«A Câmara de Viana do Castelo começa, nesta segunda-feira, a abater cerca de duas dezenas de plátanos existentes na Avenida do Cabedelo, em Darque, para a construção da nova rotunda que irá permitir um novo acesso ao porto de mar.
A medida está a levantar críticas nas redes sociais por se tratarem de árvores antigas e emblemáticas naquela avenida, que possui 170 plátanos ao longo do curso.
Apesar da autarquia assegurar o investimento de 30 mil euros para a plantação de outras 200 árvores autóctones (pinheiro-bravo e sobreiro) em várias áreas do Cabedelo, as redes sociais não perdoam, e até Chico da Tina, músico em ascensão do Alto Minho, veio criticar a medida.»
«As touradas não geram emprego nem contribuem para a economia do país.»
Desde o início da pandemia já foram canceladas 30 touradas e não se perdeu nada, muito pelo contrário, cerca de 200 touros foram poupados à tortura na arena (mas ao que dizem foram parar ao MATADOURO) e perderam-se zero empregos, porque os toureiros, os forcados os empresários tauromáquicos, entre outros, não vivem apenas de tourear. Tourear, para eles, é um hobby, tendo empregos principais que lhes dão o sustento.
São os próprios criadores de touros a dizer que só se dedicam a criar bovinos exclusivamente pela paixão das touradas, porque isso não é rentável. «O fim das touradas não vai trazer nenhum drama social como se comprovou em Viana do Castelo e na Póvoa de Varzim, muito pelo contrário, vai permitir a reconversão das praças de touros em espaços para serem utilizados por toda a população o ano inteiro e gerar dezenas de novos postos de trabalho» refere a Basta de Touradas.
Ainda de acordo com esta Plataforma, a própria criação de bovinos pode e deve ser reconvertida numa actividade de lazer e turismo da Natureza, para que todos possam desfrutar da mansidão dos bovinos no campo.
As touradas em nada beneficiam a sociedade portuguesa e a humanidade.
É tempo de evoluir para um Portugal mais civilizado, sem o derramamento do sangue de animais inocentes, indefesos e inofensivos, nas arenas de tortura, para que uma minoria sádica possa divertir-se alarvemente.
Fonte: https://www.facebook.com/Basta.pt/photos/a.472890756075069/3210966018934182/?type=3&theater&ifg=1
… porque é necessário esclarecer as posições da Câmara Municipal de Lisboa (dona do terreno), da Casa Pia (dona do edifício) e do BCP (dono da entidade que explora a praça - a Sociedade de Renovação Urbana do Campo Pequeno).
VER EM DIRECTO:
A Assembleia Municipal de Lisboa terá de olhar para o futuro do “campo pequeno”, num debate promovido pelo PAN, que invoca o fim das touradas na capital portuguesa.
Inês de Sousa Real, deputada municipal do PAN, referiu que, nesta fase, o partido quer ouvir os diferentes grupos municipais, e o presidente da Câmara Municipal de Lisboa sobre o futuro deste edifício, que é a nódoa negra da cidade de Lisboa.
A deputada do PAN salienta que «tendo em conta que a praça pertence à Casa Pia, através de um direito de cedência de superfície, feito pela Câmara Municipal sob a condição de não o transmitirem a terceiros e de ali realizarem corridas de touros e outras actividades, entendemos que estas duas entidades, sendo públicas e com missões muito específicas, devem promover esforços no sentido de reconverter a actividade que ali é prosseguida, e obviamente, através de iniciativas que não promovam o sofrimento animal».
Inês de Sousa Real realça ainda o facto de «a Casa Pia ter por missão proteger crianças e jovens e não realizar touradas, uma vez que não faz sentido, à luz da ética actual, ter a chancela destas duas entidades [Câmara e Casa Pia] na actividade que ali é prosseguida».
A deputada lembra ainda que o edifício, por pertencer a uma entidade pública, está isento do pagamento do imposto municipal sobre imóveis (IMI) no valor de nove milhões de euros ano, cujo beneficiário é a entidade que explora a praça, a Sociedade de Renovação Urbana do Campo Pequeno. Esta isenção, de acordo com a deputada, é vista pelo grupo municipal do PAN como uma "injustiça face a outros operadores económicos que trabalham quer na cidade, quer noutros municípios". Importando também debater o facto de a sociedade que explora a praça estar em processo de liquidação, após insolvência. A entidade, detida pelo BCP, deve vários milhões de euros — e cerca de 400 mil euros ao Estado.
Salienta ainda a deputada do PAN que «há neste processo questões opacas que têm de ser esclarecidas, questões como a prossecução da exploração do espaço através de uma entidade que está em processo de dissolução e liquidação, ou o facto de o banco, sendo o titular das quotas da sociedade, não promover a realização de outro tipo de actividades que não passe pelo sofrimento animal (…) Não estamos a dizer que queremos que a praça volte à Câmara Municipal, queremos que estas entidades promovam outros espectáculos que não corridas de touros".
Diz ainda a deputada municipal do PAN que «tendo uma dívida de 90 milhões de euros, certamente seria muito mais lucrativo prosseguir outras actividades do que as corridas de touros, que é uma actividade em declínio, com a qual os lisboetas não concordam» e cita uma sondagem da Universidade Católica que mostra que 89% dos lisboetas nunca assistiu a uma tourada no Campo Pequeno desde que a praça foi reinaugurada em 2006.
O mesmo estudo, de Maio de 2018, revela que 75% dos lisboetas é contra a utilização de dinheiros públicos para financiar ou apoiar touradas — e apenas 2% estão contra o uso do espaço para outros eventos que não touradas.
A esperança do PAN é a de que «os valores humanistas se sobreponham aos valores económicos e ao interesse da actividade tauromáquica, e que Fernando Medina acompanhe o repto do PAN, no sentido de se comprometer a que Lisboa venha a tornar-se numa cidade livre de touradas.»
Inês de Sousa Real afirma ainda que: «Temos noção da esfera de influência que Lisboa tem sobre o restante país. Acreditamos que nalgumas regiões do país em que possa estar mais enraizada a “cultura” tauromáquica possa ser um processo mais difícil, mais lento, mais moroso; mas não nos podemos esquecer de que por algum lado temos de começar a dar este exemplo. Viana do Castelo já se assumiu livre de touradas, Póvoa de Varzim também», o que a leva a acreditar no peso que o fim da tourada na capital pode ter na mesma luta no resto do território.
"Não faz qualquer sentido que Lisboa, que é uma cidade que se tem declarado amiga dos animais, que deu passos importantes, como ao criar a figura do provedor dos animais, que não existiam em mais lado nenhum do país; proibindo o abate de animais de companhia já em 2013, quando ainda não era uma obrigação ao nível de todo o país — acreditamos que também Lisboa tem de dar este passo em relação a outras actividades", realçou a deputada do PAN, lembrando ainda a proibição de circos com animais em espaços públicos.
«Queremos que efectivamente acabem as touradas em pleno coração de Lisboa», conclui Inês de Sousa Real.
Fonte de onde foi retirada a notícia:
https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/lisboa-assembleia-municipal-discute-o-fim-das-touradas-na-cidade-com-a-reconversao-do-campo-pequeno
***
Todos nós esperamos que efectivamente as touradas acabem não só em pleno coração de Lisboa, como em Portugal, para que este deixe de constar no rol dos países que ainda vive com um pé fincado na Idade Média.
Isabel A. Ferreira
O PAN repudia e todas as pessoas, dotadas de Sensibilidade e Bom Senso e, sobretudo, do sentimento maior do ser humano: a EMPATIA, repudiam esta “celebração” que envergonha até as pedras das calçadas da capital portuguesa, que será reduzida a uma localidade terceiro-mundista, no próximo dia 23 de Fevereiro.
CRIANÇAS EXPOSTAS À VIOLÊNCIA DA TAUROMAQUIA COM O APOIO DOS GOVERNANTES?
Isto só num Portugal cada vez mais pequenino e medíocre.
O Grupo Municipal do PAN reagiu às práticas medievalescas que vão ser promovidas no dia 23 de Fevereiro e que pretendem expor de forma clara as crianças e jovens às práticas violentas da tauromaquia.
O PAN já questionou a Câmara Municipal de Lisboa relativamente às licenças para ocupação do espaço público neste dia e reitera que deve ser dado outro uso à praça do “campo pequeno”.
Face a esta loucura, o PAN Lisboa e todos nós reagimos com perplexidade e repúdio perante a intenção dos promotores do evento – a prótoiro – em torná-lo um acontecimento “para toda a família”.
As práticas medievalescas, inerentes à tauromaquia, vão decorrer no recinto do “campo pequeno” (pequeno em absolutamente TUDO) e no espaço público envolvente, pelo que o Grupo Municipal do PAN já questionou a Câmara Municipal de Lisboa sobre que licenças foram concedidas para este dia, para que locais, se houve isenção do pagamento de taxas e qual o tipo de actividades a que concretamente se destinam.
A intenção dos promotores desta vergonhosa iniciativa é levar a incultura tauromáquica a vários públicos, incluindo actividades antipedagógicas para crianças e adultos, nomeadamente “demonstrações e aulas de toureio e pegas”, como se isto interessasse às pessoas dotadas de Empatia, Sensibilidade e Bom senso! Como se isto fosse adequado às crianças!
Onde está a Comissão de Protecção de Menores e Jovens em Risco? Sim, porque estas crianças irão ser expostas à crueldade e violência, que, a exemplo do que já acontece, transformar-se-ão em adultos para os quais a crueldade e a violência farão parte das suas vidas, como sendo coisas normalíssimas?
Tais demonstrações antipedagógicas, ignoram por completo a recomendação da ONU para que as crianças não sejam expostas à violência física e psicológica da tauromaquia.
“Numa altura em que várias cidades do país, como Póvoa de Varzim e Viana do Castelo, já se declararam livres de touradas, é incompreensível que a nossa capital permita não só a realização de eventos tauromáquicos como também a celebração deste dia, do qual pouco ou nada se tinha antes ouvido falar”, refere a deputada municipal Inês de Sousa Real.
O terreno onde a Praça de Touros se encontra instalada pertence à Autarquia e a Praça de Touros em si pertence à Casa Pia de Lisboa. Para o PAN e para todos nós, é incompreensível que estas duas entidades públicas não desenvolvam esforços para reconverter o uso que é dado àquele espaço e ignorem a crescente consciencialização da população para a protecção animal.
De referir também a situação jurídica pouco clara em que se encontra a Sociedade de Renovação Urbana do “campo pequeno”, que, apesar de dissolvida, detém ainda o direito de exploração do espaço. Mais grave ainda, quando o sector insiste em menosprezar o superior interesse das crianças e jovens, expondo-os a esta actividade violenta e cruel.
De acordo com o comunicado do PAN Lisboa, este compromete-se a acompanhar de perto as actividades previstas para o dia 23 de Fevereiro bem como, neste sentido, vai continuar a trabalhar por uma cidade livre de violência contra pessoas e animais.
E nós cá estaremos para fazer ECO.
Isabel A. Ferreira
Fonte da notícia e imagem:
http://pan.com.pt/na/amlisboa/2019/01/10/pan-lisboa-repudia-celebracao-do-dia-da-tauromaquia/