No dia 25 de Abril, a Assembleia da República celebrou, hipocritamente, a destituição da ditadura fascista, que sempre teve nas touradas o seu circo maior.
No dia 26 de Abril, a mesma Assembleia celebrou a iniquidade tauromáquica (introduzida em Portugal pelos monarcas filipinos espanhóis) ao aprovar o voto de pesar pela morte do torturador de Touros, Ricardo Chibanga, como se torturar Touros e Cavalos, nas arenas portuguesas, fosse uma actividade humana e louvável.
Com políticos destes, dificilmente Portugal avançará para a Civilização.
A proposta de tal voto de pesar, por alguém que fez aos outros o que não gostaria que lhe fizessem a ele (ainda que esses outros fossem não-humanos, animais como ele) só podia ter partido do partido troglodita CDS-PP e, por incrível que pareça, o Bloco de Esquerda e o Partido Ecologista «Os Verdes» (que se dizem anti-tourada), abstiveram-se, bem como o deputado não inscrito Paulo Trigo Pereira. PS, PSD e PSP, votaram a favor, e o único voto contra foi o do PAN.
Homenagear torturadores de Touros na Assembleia da República (ou será Assembleia da Monarquia, dos Marialvas, dos Trogloditas?) é uma Vergonha Nacional, e os Partidos políticos que para isto contribuem também são uma Vergonha Nacional.
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“A Assembleia da República, reunida em plenário, apresenta sentidas condolências à família, mulher, filha e neto e aos amigos e admiradores de Ricardo Chibanga”, refere o voto dos democratas-cristãos.》
Fonte Vergonha Nacional:
Às Associações de Protecção de Animais, Grupos e Plataformas formais ou informais, e Cidadãs/os:
Mais um ano, mais uma marcha pela protecção dos animais em Portugal.
A ANIMAL juntamente com outras associações começou a fazer as marchas em 2000 e este ano não será excepção.
A concentração terá início pelas 15h no Campo Pequeno e a Marcha começará às 16h em direcção ao Parlamento.
Chegados ao Parlamento teremos alguns eventos musicais e também uma stand up comedy.
Pedimos a vossa presença e o vosso esforço apenas um dia por ano para nos ajudarem a dar voz aos animais e mostrar ao resto do país - principalmente a quem menoriza esta Causa - que somos cada vez mais pelos animais.
Tragam também os vossos cartazes e banners e promovam assim o vosso Grupo/Associação.
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OPINIÃO SOBRE MANIFESTAÇÕES, NOMEADAMENTE, A “MARCHA ANIMAL” A 12 DE ABRIL DE 2014
Por Dr. Vasco Reis (Médico Veterinário)
Um BRAVO SOLIDÁRIO a quem tem a possibilidade de se manifestar contra a exploração e massacre de animais e o faz.
Comprova consciência, compaixão, sentido de ética, convicção, coragem, frontalidade, espírito de missão, disponibilidade.
Demonstra ali a quem passa e aos MEDIA, ao país e ao mundo, que se está contra tal barbaridade.
Alerta os, até então, distraídos, distantes, indiferentes a tomarem atenção e a aderirem à causa.
Até, quem sabe, pode conseguir iluminar ignorantes ou empedernidos e fazê-los arrepiar caminho, ou não são eles, afinal, também seres pensantes com algum poder de sentir e de raciocinar?
Manifestações são ponto de encontro de gente solidária e generosa e fortalecem e elevam o espírito de missão.
Talvez seja prudente optar-se por manifestações relativamente silenciosas, em frente de locais onde e quando se realizam touradas.
Se forem silenciosas junto a aficionados, não devem exacerbar tanto a agressividade dessa gente, podem provocar menos críticas do público e serão bem-vindas das autoridades.
Devem ser apresentados cartazes também com afirmações concisas de ordem científica, logo irrefutáveis e didácticas.
Convém serem cartazes de muito impacto e importa esmerar-se no comportamento pacífico.
Noutras manifestações para o público, para entidades e para divulgação pelos MEDIA, aí sim, convém soarem muitas mensagens, também por vozes bem audíveis.
A luta abolicionista da tauromaquia desenvolve-se por imperativo de consciência, por compaixão contra o massacre de touros e cavalos, que são seres sencientes, conscientes, inteligentes, emotivos, com sentimentos, seres susceptíveis ao sofrimento psicológico e físico, de modo muito semelhante ao dos humanos.
Visa também aliviar as imensas pessoas que se indignam e sofrem solidariamente com os animais.
Pretende acabar-se com essa enorme vergonha nacional.
A desculpa de que seja tradição nalgumas regiões, não pode justificar a aceitação de uma actividade tão cruel e tão degradante.
A luta abolicionista é muito forte na vizinha Espanha e no sul da França, também muito atingidas por esta praga.
É grande a solidariedade destes movimentos pela luta que se trava em Portugal.
Desejam-nos um grande sucesso e esperam que muitos milhares de pessoas conscientes estejam nesta MARCHA.
Vamos mostrar o que queremos e do que somos capazes?
“Eia avante Portugueses, eia avante sem temer... “, repetindo o entusiasmo de outros tempos e de outras lutas?
Vamos mostrar que, mesmo em tempos muito difíceis, portugueses são capazes de expressar a sua vontade em recuperar o respeito pelos animais e pela ética e em acabar com a sua tortura?
Eu alinho com a ANIMAL e demais animalistas em manifestações pacíficas e vou estar na Marcha ANIMAL deste 12 de Abril às 15 horas no Campo Pequeno em Lisboa.
Um abraço animalista e abolicionista!
Vasco Reis
«Eis mais um exemplo da violência que reina no mundo da tauromaquia:»
«Nos últimos dias, recebemos inúmeros comentários de aficionados, relativamente ao artigo intitulado: Forcados uns Símbolo de Vergonha Nacional. Esses comentários, não foram publicados por dois motivos: uns porque eram injuriosos, outros porque demonstram que não querem ou não conseguem interpretar o que lêem.
O artigo em questão, que se referia aos forcados em geral, não foi rebatido por ninguém. Nenhum dos que comentaram, foram capazes de rebater os factos expostos no artigo e porquê? Porque eles aconteceram, são uma realidade e contra factos não há argumentos.
Que os forcados se envolvem constantemente em desacatos e rixas, é um facto e o que é mais curioso, é que muitos desses relatos não provêm dos órgãos de comunicação social generalistas, mas sim de websites e blogues tauromáquicos.
De todos os factos relatados no nosso artigo, só dois tinham como fonte jornais nacionais, todos os outros foram relatados pelo mundinho tauromáquico.
E nem de propósito, veja-se a capa do jornal “O Mirante”, edição de 23/4/2009
Não retiramos um parágrafo ou mesmo uma vírgula ao que escrevemos e caso situações como as que relatámos, voltem a acontecer, imediatamente as denunciaremos sem qualquer hesitação.
Reiteramos, o mundo tauromáquico é um mundo violento onde todos os seus intervenientes são violentos, sejam eles forcados, cavaleiros tauromáquicos, toureiros, bandarilheiros, etc.
É um mundo sem valores porque é um mundo sem moral. Quem não respeita a vida de um animal, jamais poderá respeitar a vida humana.
Enquanto a tauromaquia for permitida neste e noutros países, cenas de violência como as referidas no nosso artigo, continuarão a existir. Enquanto permitirmos que estas pessoas que foram educadas na violência continuem por sua vez a educar as novas gerações nessa mesma violência, então continuaremos a contribuir para um país cada vez mais violento.
Prótouro
Pelos touros em liberdade»
Fonte:
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E eu recebi mais de 500 comentários (e hoje tenho aqui mais 32) do mesmo género por ter transcrito neste Blogue o artigo da Prótouro, acrescido de um comentário meu.
Na realidade NÃO SABEM LER o que está escrito, e isso, por si só, demonstra a grande falta de instrução desta gente, a quem não deram e continuam a não dar (veja-se o péssimo exemplo dos autarcas apoiantes desta aberração) oportunidade de saírem da ignorância.
Os maiores e verdadeiros ignorantes são os governantes, que teimam em manter esta mediocridade.
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Novamente faço minhas as palavras da Prótouro
Isabel A. Ferreira
Pois, se os forcados são suficientemente cobardes para se atirarem com fúria para cima de um Touro torturado, ferido, a sangrar, em grande sofrimento, já moribundo, são capazes de todas as violências.
São eles próprios uma violência ambulante.
E consideram-se eles "símbolos" da identidade portuguesa!
Bela identidade!
Por Prótouro (Pelos touros em liberdade)
«A “prótoiro” num dos seus ataques de diarreia verbal e mental, acusa a SIC de associar o forcado, símbolo de Portugal, a comportamentos impróprios.
A megalomania da “prótoiro” não conhece limites! O forcado até pode ser um símbolo do mundinho tauromáquico, mas jamais será um símbolo de Portugal.
Bem pelo contrário, os forcados são pessoas violentas que vivem num mundo violento e que se destacam por comportamentos impróprios de pessoas civilizadas. Quando o afirmamos, não o fazemos de modo gratuito, mas sim baseados em factos concretos:
- 2003 uma largada de vacas no concelho de Montemor-o-Novo acaba em cena de pancadaria, na origem de tudo está uma agressão de elementos dos forcados de Montemor. A violência foi de tal ordem, que o presidente da junta de freguesia de Lavre, Fernando Monteiro, afirmou o seguinte ao jornal “Público” : “Foram eles que provocaram tudo. São uns arruaceiros. Onde quer que vão armam violência e são protegidos por serem filhos das famílias influentes da zona: os Vacas de Carvalho, os Veiga, os Malta, os Barata Freixo. Acho que já é tempo de serem punidos”.
- 2009 os forcados de Montemor, envolvem-se numa cena de pancadaria com os seguranças da discoteca “Praxis” em Évora.
- 2011 vários forcados envolvem-se à pancada nas bancadas do Campo Pequeno.
- 2012 forcados do Ramo Grande, Ilha Terceira, envolvem-se em cenas de desacatos com seguranças da discoteca “Kapital”.
- 2013 forcados de Montemor envolvidos em rixa em Alcácer do Sal.
Estes são alguns dos casos que foram relatados pela imprensa, quantos outros existirão que o não foram? Apostamos que casos como estes são mais que muitos, o que prova que o forcado é sem dúvida um símbolo que envergonha Portugal.
Se existisse uma taça, que premiasse os forcados envolvidos em desacatos e rixas, essa iria para o grupo de forcados de Montemor.
Prótouro
Pelos touros em liberdade»
Fonte:
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Comentário:
Mas essas cenas de violência já vêm de longe. Quem não se lembra do grupo do Salvação Barreto que nos anos 60 (séc XX) andava pelas noites de Lisboa a destruir tudo que lhe aparecia pela frente? (Carlos Ricardo)
Como se isto por si só já não bastasse para colocar Portugal de rastos perante o Mundo Civilizado, temos a CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, uma empresa pública, que gere dinheiros públicos, METIDA nesta chafurdice sangrenta e medieval.
Esta empresa pública apoia a incultura e a tortura de Touros e Cavalos
Jornadas taurinas? Onde se defende a TORTURA de seres vivos, sencientes, e tão animais como nós?
Como confiar nos futuros “veterinários” carniceiros portugueses?
Como respeitar esta “espécie” de profissionais da barbárie?
Como acreditar no ensino de uma Faculdade que se diz de “MEDICINA VETERINÁRIA”, se esta promove jornadas imbecis dirigidas a sádicos?
O que fazer com toda esta vergonha nacional?
Divulgá-la, o mais que se possa, para que o mundo saiba que em Portugal existem “veterinários” que em vez de cumprirem a sua solene missão de SALVAR A VIDA dos animais, fazem jornadas no sentido de promover a TORTURA CRUEL deles até à morte.
Isto não é de gente, muito menos de profissionais de medicina.
Quanto aos patrocinadores, designadamente a Caixa Geral de Depósitos, ficará também desacreditada, e daqui apela-se ao BOICOTE a esta empresa, que esbanja o NOSSO DINHEIRO a apoiar a INCULTURA dos vergonhosos futuros “veterinários” portugueses, que não merecem que os tratemos por “médicos”.
Seria INSULTAR a classe.
E o que tem a dizer a ORDEM DOS MÉDICOS VETERINÁRIOS PORTUGUESES?
Também é cúmplice desta idiotice?
Como lamento o ESTADO BABELESCO a que chegou o meu País.
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Um Médico Veterinário é aquele que pensa como este:
http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/235060.html
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«Os que promovem a tauromaquia são os Mengele do ano de 2013, depois de Cristo:
Josef Mengele foi um médico alemão que se tornou conhecido por ter actuado durante o regime nazista. O apelido de Mengele era Beppo, mas ele era conhecido como Todesengel, "O Anjo da Morte", no campo de concentração.
Este médico de má memória deixou entre nós uma cultura de desrespeito e de tortura que se deslocou para a classe veterinária, sendo a Faculdade de Medicina Veterinária de Lisboa um exemplo deste culto condenável.
Ligando-se a eventos promotores de tortura e agressão sobre animais, estes psicopatas disfarçados de veterinários tentam de forma dissimulada continuar a levar a efeito as suas práticas primitivas e abomináveis tentando iludir a sociedade.
Não o conseguem. A opinião pública está alerta e atenta. E torcionários de bata e canudo não deixam de ser torcionários.
Já não enganam. Estamos atentos e sabemos distinguir profissionais que cuidam de monstros que torturam.»
Luís Martins – https://www.facebook.com/#!/luisbarrmat
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A NOTÍCIA QUE SE SEGUE É ABSOLUTAMENTE IMORAL:
«Estando a Tertúlia Tauromáquica da Faculdade de Medicina Veterinária de Lisboa a organizar, em parceria com a AEFMV (Associação de Estudantes de Medicina Veterinária), as VII Jornadas da Tertúlia Tauromáquica FMV, vimos por este meio divulgar esta acção de formação (...)
Trata-se de um conjunto de palestras com a duração aproximada de 20 horas, em que iremos contar com a colaboração de profissionais de reconhecido mérito, ligados a esta actividade.
Com esta iniciativa, pretendemos dar continuidade aos objectivos a que nos propusemos no inicio deste projecto, procurando dar a conhecer a Festa e fomentando a afición dentro e fora da Faculdade. Não nos cingimos apenas à classe dos Médicos Veterinários e respectivos estudantes, mas pretendemos sim que estas jornadas tenham um público mais abrangente, estando por isso as jornadas abertas aos aficionados em geral.
Este ano, iremos contar com um dia exclusivamente dedicado a mesas redondas, com o intuito de gerar um discussão saudável entre palestrantes e assistência, para que desta forma se possam discutir os principais problemas da actualidade.»
Como é isto possível, numa Faculdade que se diz de "Medicina Veterinária"?
Só mesmo num país terceiro-mundista.
Isabel A. Ferreira