A frase do cartaz é inspirada numa ideia de Capistrano de Abreu, um dos primeiros grandes historiadores do Brasil (1853-1927)
Em tempos idos, os Homens tinham Honra, a Palavra deles era Lei, e claro havia uma dama, que dava pelo nome de Vergonha na Cara, que era companheira inseparável desses Homens.
Mas isto aconteceu em tempos idos…
Hoje, em pleno ano de 2015 da era cristã, os Homens são apenas “omens”, a Honra foi esmagada pela Desonra que se impôs de um modo irracional, a palavra dos “omens” deixou até de ser palavra, e a lei é a que mais lhes convém, e a dama que dava pelo nome de Vergonha na Cara emigrou para parte incerta, deixando esses “omens” completamente desavergonhados.
O pior, é que eles nem sequer se dão conta disso. Continuam a agir e a discursar os despropósitos de sempre, achando que todos os portugueses são idiotas.
Muitos serão, certamente. Aqueles que desejam um lugar ao sol, custe o que custar, e gravitam ao redor de partidos políticos que já deram prova de uma colossal incompetência governativa, que fez cair no lodo o nome de Portugal.
Vivemos numa autêntica choldraboldra.
E ao que parece iremos continuar a fingir que Portugal é um país importante, integrado numa Europa decadente, que depende dos humore€ de uns poucos podero€o€ que, subrepticiamente, estão a ocupar os lugares-chave da economia do país colocado, literalmente, à venda, incluindo a sua própria Língua Materna.
E os cegos mentais que gravitam ao redor desses partidos políticos, não têm capacidade nem sabedoria para compreender que o blá-blá-blá dos candidatos às próximas eleições já está putrefacto de tão velho e carcomido.
Nada mudará em Portugal, enquanto a dama que dá pelo nome de Vergonha na Cara não regressar ao País, e repor a Honra, a Hombridade, a Honestidade, a Palavra e a Arte de Bem Fazer Política, que não sabemos por onde andarão…
Se vivêssemos numa Democracia a sério, quem mandava no governo era o povo. Acontece que vivemos numa ditadura fantasiada de democracia, e quem manda no povo é uma minoria inculta, prepotente e obsoleta.
Abram os olhos e as mentes, Portugueses!
Sabemos que não existem alternativas poderosas, mas temos o dever de dizer NÃO a esta mixórdia política em que se transformou a governação de Portugal.
Isabel A. Ferreira
Se tivessem VERGONHA NA CARA iam para casa lavar o chão, ou cavar batatas no quintal. Era algo muito mais DIGNO.
200 alunos da Academia de Música de Almada em dificuldades porque o Estado não paga o que lhe é devido.
Que "governantes" são estes?
Discutir SELVAJARIA TAUROMÁQUICA?
Algo que deveria estar banida há muito da sociedade portuguesa, porque é o que de mais baixo existe entre as actividades humanas, depois do terrorismo contra seres humanos?
Estão a perder tempo a discutir uma prática PODRE e PRIMITIVA como se de algo muito importante se tratasse?
Que VERGONHA!
Vá para casa, Senhor Secretário de Estado da INCULTURA!
Vá para casa, Senhora Idália Serrão. É a vergonha do género feminino.
O seu discurso é o discurso da incultura.
Se tem filhos, coloque-os numa arena a enfrentar um touro inteiro e eu irei aplaudir.
Quanta ignorância.
Querem, à força, fabricar MONSTRINHOS para o futuro?
Não percam o vosso tempo.
A selvajaria tauromáquica tem os dias contados.
EVOLUAM.
E por favor... não chamem ARTISTAS aos COBARDES que entram numa arena, para torturar seres vivos.
Isso é INSULTAR os verdadeiros artistas, e toda a CULTURA CULTA.
Ver e ouvir este vídeo provocou-me NÁUSEAS.
O que aqui ouvi pertence ao domínio dos loucos.
Porquê inútil e inconcebível?
Simplesmente porque conta com a presença do presidente da Comissão de Protecção de Crianças e Jovens em Risco, o qual, depois de tudo o que já se escreveu e disse sobre o assunto, ainda não chegou à conclusão de que a violência e a tortura das touradas não são arte, e que tal aberração não é aconselhável à saúde mental de adultos, de jovens e muito menos de crianças.
A Câmara Municipal da Azambuja e a Comissão de Protecção de Crianças e Jovens em Risco (CPCJ) do concelho da Azambuja pretendem realizar no próximo dia 4 de Junho, um seminário cujo tema é este contraditório: “A criança na arte e no espectáculo – Direito versus Protecção”.
O seminário tem como oradores Luís de Sousa, presidente da C. M. da Azambuja, que é um “expert“ nesta matéria, Armando Leandro, presidente da Comissão de Protecção de Crianças e Jovens em Risco, que nada sabe sobre o risco que as crianças correm ao assistir e participar em touradas, e a tauricida Ana Rita, que, essa sim, é especialista em tortura, por isso terá muito o que dizer sobre a “arte” de torturar, com requintes de malvadez, o que é algo sumamente importante nos dias que correm..
Não vemos nesta lista de “oradores” um Psicólogo, um Psiquiatra, um Sociólogo, um representante da ONU, ou alguém de bom senso que explique pela enésima vez a estes intervenientes o que é uma tourada:
«A Tauromaquia é a terrível e venal arte de torturar e matar animais em público, segundo determinadas regras. Traumatiza as crianças e adultos sensíveis. A tourada agrava o estado dos neuróticos atraídos por estes espectáculos. Desnaturaliza a relação entre o homem e o animal, afronta a moral, a educação, a ciência e a cultura» UNESCO, 1980.
O que é que esta gente, que organiza este seminário inútil e inconcebível ainda não entendeu?
Este seminário, como tudo o que tem sido realizado ao redor deste tema é uma enorme farsa. É uma manobra de diversão. Iniciativa para enganar ceguinhos. É algo que não dignifica as instituições e as pessoas envolvidas, simplesmente porque a tourada é a terrível e venal arte de torturar e matar animais em público. É sofrimento. É morte.
E o que têm as crianças a ver com este caos?
Tenham a hombridade de cancelar esta iniciativa que nos envergonha a todos.
Proteja-se as crianças das touradas e destas pessoas que são nomeadas para alegadamente as proteger.
Tenham consciência e vergonha, se bem que onde há interesses €€€€€€€€€€€€ não há honra, nem bom senso, nem lucidez, nem ética, nem consciência, nem sequer vergonha na cara.
É a ignomínia total!
Quem aplaude, promove e apoia o que se vê no vídeo, mais abaixo, que nome terá?...
Esse mesmo…
Tenham vergonha na cara e sejam seres humanos plenos…
E para quem precisa de provas científicas para ver o óbvio, no final deste texto encontram informação q.b.. (I. A. F.)
O touro "bravo" ou de "lide" não é agressivo. Estes animais são, por natureza, tão ou mais afáveis do que os cães. O Fadjen, um mediático touro "bravo", salvo de um ganadeiro Espanhol, é neste momento, um excelente exemplo de que a agressividade genética do touro se encerra num mito propagandeado pela tauromaquia.
A etologia, como ramo da zoologia, explica que o comportamento não é determinado pela genética, mas pelo ambiente e interacções do animal. Ou seja, independentemente das características genéticas, o seu comportamento será sempre condicionado, em última análise, pelo propósito e personalidade de quem os cria, tal como acontece com os cães.
Para os tornarem, não agressivos, mas mais reactivos de modo a que seja possível toureá-los (ou lidá-los), os ganadeiros criam-nos em sistema extensivo, com pouco contacto com humanos, sujeitando-os a duros "treinos" a todos os níveis, sendo os físicos, dignos de um atleta de alta competição e, de vez em quando, alguns morrem subitamente devido ao exagerado esforço a que são sujeitos.
Por vezes, os touros são drogados com Rompum e Calmivet, duas substâncias anestésicas que administradas em pequenas quantidades, causam um efeito calmante. Mas nem sempre a dose "certa" é bem calculada, levando a que alguns sucumbam à dose excessiva, mesmo antes de entrar na arena.
Há muito que a ciência provou o sofrimento do touro. Todos os seres sencientes, ou seja, os que possuem um sistema nervoso central, grupo do qual faz parte o ser humano, têm a capacidade de experimentar sofrimento físico e psicológico, tal como stress, medo, pânico, angústia e tristeza. Sofrem ainda traumas psicológicos e desenvolvem depressões, bem como afectos e constroem ainda relações com outros seres, incluindo o Homem.
Na capacidade de sentir, os animais não são diferentes do ser humano.
O touro "bravo" tem direito à sua integridade física e psicológica e principalmente tem direito a não ser utilizado como objecto de tortura para gáudio de uma minoria que nem sequer é representativa do povo português.
À semelhança de tantas outras espécies, o touro poderá perfeitamente viver em liberdade e em paz no seu habitat, nem que seja em zonas protegidas, não sendo também por isso, aceitável o "argumento" da sua preservação como justificação da tauromaquia.
Não é portanto admissível que no século XXI, um país civilizado como Portugal, acolha ainda uma tradição que viola 90% (!) dos pontos considerados na Declaração Universal dos Direitos dos Animais da UNESCO:
1 - Todos os animais têm o mesmo direito à vida.
2 - Todos os animais têm direito ao respeito e à protecção do homem.
3 - Nenhum animal deve ser maltratado.
4 - Todos os animais selvagens têm o direito de viver livres no seu habitat.
5 - O animal que o homem escolher para companheiro não deve nunca ser abandonado.
6 - Nenhum animal deve ser usado em experiências que lhe causem dor.
7 - Todo o acto que põe em risco a vida de um animal é um crime contra a vida.
8 - A poluição e a destruição do meio ambiente são consideradas crimes contra os animais.
9 - Os direitos dos animais devem ser defendidos por lei.
10 - O Homem deve ser educado desde a infância para observar, respeitar e compreender os animais.
Mas não são apenas os direitos dos animais os que são violados pela tauromaquia.
A psicologia, a psiquiatria e a neurociência provaram que assistir a touradas provoca traumas psicológicos nas crianças, tornando-as tolerantes à violência gratuita e contribuindo para que se tornem adultos agressivos. Este foi um dos argumentos que levou à abolição das touradas na Catalunha, em Espanha, país onde a tradição é muito mais forte do que em Portugal, pela sua origem.
Estudos:
"Effects of Viewing Videos of Bullfights on Spanish Children"
J. L. Granã, 1 J. A. Cruzado,1 J. M. Andreu1, M. J. Munõz-Rivas,1 M.E. Penã,1 and
P. F. Brain 2n
Department of Clinical Psychology, Faculty of Psychology, Complutense University of Madrid, Spain.
2School of Biological Sciences, University of Wales Swansea, Swansea, SA2 8PP, United Kingdom.
"Animal Cruelty and Psychiatric Disorders"
Roman Gleyzer, MD, Alan R. Felthous, MD, and Charles E. Holzer III, PhD
"Animal Rights and Human Social Issues"
David A. Nibert1 WITTENBERG UNIVERSITY
"Associations Among Cruelty to Animals, Family Conflict, and Psychopathic Traits in Childhood"
Mark R. Dadds
University of New South Wales
Clare Whiting
Griffith University
David J. Hawes
NOTA: Contém partes da G. Reportagem SIC "Vermelho e Negro", de 2003 (autoria de Cristina Boavida, jornalista; Odacir Junior, repórter de imagem e Marco Carrasqueira, editor de imagem), mas poderão estar reeditadas e por uma ordem diferente da versão original/integral.
Quem não tem vergonha na cara e está a ver que o poder lhe escapa das mãos, usa destes estratagemas para angariar votos numa terrinha com um atraso civilizacional acentuado, onde ainda existe uma fatia de povo que não sabe distinguir um boi de um palácio.
Se isto não fosse GRAVE, poderia dar para rir…