Andam por aí a circular umas mentiras que os tauricidas querem converter em verdades.
Acontece que está mais do que provado que aquilo a que os tauricidas chamam mentiras dos anti-touradas, são verdades das mais verdadeiras.
Está mais do que provado.
Só os cegos mentais recusam aceitar o óbvio.
(Origen da imagem: Internet)
Eles dizem, por mera ignorância e conveniência, e por andarem séculos a repetir mentiras que acham ter transformado em verdades (mas apenas para os que não evoluíram) que «muitos são os mitos, mentiras e fraudes inventados por aqueles que se opõem às corridas de touros com o objectivo de tentarem atacar esta actividade querida por um grande número de portugueses»…
Mas os que evoluíram, leram, estudaram, informaram-se, não inventaram nada. Apenas comprovaram que:
A esmagadora maioria dos portugueses são contra as touradas – apenas uma minoria inculta, bronca, inútil, antiga e marialva aplaude, pratica e promove a selvajaria tauromáquica. Verdade.
http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/303482.html
As touradas não são uma tradição, nem do Ribatejo, nem do Alentejo, são simplesmente um costume bárbaro introduzido em Portugal, nos finais do século XVI, pelos reis de Espanha, os Filipes I, II e III de Portugal. Verdade.
As touradas são um costume bárbaro maioritariamente da dita direita (fascista - CDS/PP e PSD) mas também da dita esquerda (PS e PCP), e da aristocracia, todos ficaram parados no tempo). Verdade.
Os touros ficam mais de 24 horas dentro do camião de transporte, às escuras, sem água, sem comida, por isso quando são atirados para a arena eles, quase cegos pela luz, saem em fúria, parecendo BRAVOS, e, no entanto, estão apenas desnorteados … Verdade.
Os touros ficam vários dias à espera de serem abatidos depois das corridas, num sofrimento atroz, não se cumprindo o estipulado no regulamento tauromáquico em vigor. Verdade.
Os Touros antes do “espectáculo” (leia-se função) são alvo de cruéis maus-tratos para lhes retirar força, cortam-lhes os cornos, deixam-nos sem comer e sem beber, às escuras, durante várias horas. Verdade.
Depois da lide as bandarilhas são arrancadas do lombo dos touros, barbaramente e sem anestesia, utilizando-se uma faca para escavar a carne, para as retirar mais facilmente, provocando-lhes um sofrimento indizível. Verdade.
http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/572988.html
Os touros não se extinguem se acabarem as touradas. Não se extinguem, porque os Touros são simples bovinos que, ainda bezerros, são maltratados com vista à lide nas arenas, e mais depressa se extinguirá a “raça” dos tauricidas do que os Touros, porque acabando as touradas, acaba-se a tortura dos bovinos, e estes poderão viver em paz e reproduzir-se livremente. Verdade.
http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/98835.html
A tauromaquia recebe anualmente 16 milhões do estado português, fora os subsídios europeus, fora os subsídios das autarquias. Verdade.
A tauromaquia é financiada camufladamente pelos apoios agrícolas da União Europeia e pelo Ministério da Agricultura. Verdade.
As touradas estão em franca decadência e dependem de subsídios do Estado. Se não fossem esses subsídios a selvajaria tauromáquica já teria desaparecido. Verdade.
http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/uniao-europeia-aprova-fim-de-subsidios-591086
A tauromaquia é prejudicial para as crianças. Todos os estudos realizados apontam nesse sentido. E nem sequer eram necessários estudos. A violência, a crueldade e a maldade nunca foram benéficas nem para as crianças, nem sequer para os adultos, transformando-os em monstrinhos e monstros. Verdade.
http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/como-se-faz-um-aficionado-de-touradas-586564
A UNESCO condena as touradas, só um anormal não condena a tortura de seres vivos. E sendo a UNESCO uma organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Culta) condena tudo o que vai contra a Educação, a Ciência e a Cultura Culta, atributos da essência humana. Verdade.
Os aficionados são sádicos e perversos e vão à praça divertir-se com o sofrimento atroz de um ser vivo, que é um animal senciente e tão animal como nós. Verdade.
As touradas são tortura, uma barbaridade, uma crueldade, uma aberração, uma monstruosidade. Verdade.
As touradas não são Cultura, porque a Cultura eleva o Ser Humano, e a selvajaria tauromáquica coloca-o abaixo do nível da natureza humana, coloca-o ao nível de uma criatura inferior ao homem das cavernas que não se divertia a torturar animais. Verdade.
O Touro “bravo” é tão manso como um cão, e o que o faz ficar “bravo” são as crueldades praticadas contra ele, desde que nasce até ser atirado a uma arena para ser barbaramente torturado. Verdade.
A tourada gera violência e é uma marca de subdesenvolvimento das populações, um sinal de atraso de vida, de incultura, de ignorância e de estupidez no seu grau mais elevado. Verdade.
A tourada é uma luta desleal e injusta entre um Touro indefeso, inocente e inofensivo, previamente enfraquecido com todo o género de maus-tratos, ao qual cortaram os cornos (as suas defesas), e uma besta humana armada de bandarilhas, espadas e muita vontade de exorcizar sobre o animal indefeso todo o ódio, toda a frustração, toda a invirilidade, toda a iniquidade que lhe queima as entranhas mal-amanhadas. Verdade.
A tourada incentiva a violência e insensibiliza o público bronco e sádico que aplaude tamanha carnificina. Verdade.
A tourada tem por único objectivo torturar e infligir sofrimento aos Touros, para que um bando de sádicos possa divertir-se e masturbar-se mentalmente. Verdade.
A tourada é um “espectáculo” medieval, anacrónico e atrasado, que só demonstra o nível primitivo de quem a pratica, aplaude e promove. Verdade.
As praças de touros são redondas não para confundir o Touro, mas porque redondas eram as arenas da tortura dos gladiadores romanos. O círculo dá possibilidade de maior visibilidade ao que se passa no centro das actuações: o redondel da tortura. Desse modo, os sádicos podem ver em pormenor todos os detalhes da tortura. Verdade.
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Estas são as verdades verdadeiras. Tudo o resto são mentiras, que por mais que os tauricidas as repitam até à exaustão, nunca se transformarão em verdades, porque nós, anti-touradas, jamais o deixaremos.
Farei minhas as palavras de Carlos Loures:
«Não há tolerância que possa ser invocada para desculpar o gosto pelas touradas, aquilo que em bom português se designa por afición. Como, a não ser por uma tara, ou por uma perversão do carácter, pode alguém gostar de ver um animal a ser torturado? Se o aficionado professa a fé católica, está a pecar, se pensa que é boa pessoa, desiluda-se, é um monstro, se se julga culto, um intelectual, por assim dizer, não pense uma coisa dessas, porque é uma besta. Se é nobre e usa um brasão num anel, nesse caso, está certo – a nobreza diz bem com a tourada – em termos de fé, no plano da ética, no da cultura… Não há nada para compreender. Quem se diverte com a tortura de um animal é um sádico. Quem procura esconder o sadismo sob uma capa de mística, a não ser que seja nobre, é um estúpido.»
Isabel A. Ferreira
Esta é uma campanha que a Associação ANIMAL encetou.
A Ana Galvão iniciou-a. Nuno Markl e o Ricardo Araújo Pereira seguiram-na, bem como o humorista Diogo Faro, o humorista, guionista e apresentador de TV Guilherme Fonseca, a música e instrumentista Sandra Baptista, Fernando Alvim, radialista, humorista e apresentador de TV português, o radialista Nuno Calado, o actor Philippe Leroux, o artista plástico Leonel Moura
Ora acontece que a prótoiro sentiu-se atingida pelas verdades que o Nuno Markl e o Ricardo Araújo Pereira magistralmente disseram neste vídeo.
Cobardes como são, os da prótoiro trataram logo de ir queixar-se à Rádio, para a qual estes dois cidadãos portugueses, livres e lúcidos, trabalham (como se os órgãos de comunicação social não pudessem criticar esta “coisa” indigna de seres humanos, e só não o fazem devido a um motivo que não trarei para aqui, por respeito a estes dois Grandes Senhores da Rádio) e que obrigou o Nuno a escrever o seguinte, na sua página do Facebook:
«A opinião que o Ricardo Araújo Pereira e eu temos sobre as touradas é a nossa, não é nenhuma opinião da empresa em que trabalhamos. Por isso, na próxima semana, faremos um remake do vídeo em território neutro, para que não haja confusões.
A nossa opinião sobre o assunto, essa mantém-se.
Caros aficionados: eu e o RAP manifestámos a nossa opinião sem vos insultar ou ameaçar de pancada/morte. Não vos queremos mal, queremos é o bem dos touros. Essa é uma diferença importante. Tentemos ser uma sociedade digna desse nome e manter o debate sem agressões pessoais - e isto é válido também para quem está do nosso lado da polémica: baixar o nível lixa tudo para ambos os lados. Não lixa tanto como ao touro, mas lixa.
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Tem toda a razão Nuno Markl.
Mas houve um aficionado que dirigiu ao Nuno este bilhete:
«Caro Nuno Markl, com todo o respeito acho lamentável a sua intervenção no video, se queria intervir adequadamente tinha-se informado sobre o que ia falar e não chegar e dizer ''vamos ver um animal a sofrer'' !
Se tivesse pesquisado sobre o assunto profundamente teria encontrado estudos que comprovam que o Toiro de Lide não sofrer durante a própria lide, que é uma raça selecionada e modificada geneticamente através do seu cruzamento ao longo de seculos, o que o fez desenvolver β-endorfinas especificas que não permitem ao Toiro qualquer sofrimento durante a Lide!
E quanto á questão da violência, se tem amigos que são realmente aficionados e fala com eles sobre isso vai perceber a paixão e o amor pela festa e não qualquer violência ao pronunciar-se sobre a mesma!
Obrigado
João Diogo»
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(Essa das β-endorfinas é que me deixam intrigada... Como gostava de as produzir também, para ver se não sofria tanto por causa destes ignorantes...)
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O que se passa é que está mais do que provado de que os Touros, sendo animais sencientes tal como nós, sofrem horrores tal como nós sofreríamos se nos torturassem do mesmo modo que os torturam a eles, nas arenas.
Este parágrafo:
«Se tivesse pesquisado sobre o assunto profundamente teria encontrado estudos que comprovam que o Toiro de Lide não sofrer durante a própria lide, que é uma raça selecionada e modificada geneticamente através do seu cruzamento ao longo de seculos, o que o fez desenvolver β-endorfinas especificas que não permitem ao Toiro qualquer sofrimento durante a Lide!»
foi escrito por alguém completamente ignorante, que não apresentou esse tal “estudo”, porque além desse tal estudo não existir (como poderia?) é totalmente inconcebível dizer que um mamífero, um bovino, um herbívoro, um animal possuidor de um sistema nervoso central tal como nós, não sofre ao ser torturado tão barbaramente.
Só um ignorante o diz.
Além de que se o que se diz neste parágrafo fosse verdade, os que praticam tal barbaridade deviam estar na cadeia, porque não existe lei alguma que permita modificar geneticamente um ser vivo para ser torturado e divertir broncos.
E se o touro “geneticamente modificado” não sofre, porque é que grita tanto quando lhe cortam os cornos, quando o bandarilham, quando lhe trespassam o corpo com uma espada?
Porque é necessário a banda de música tocar tão alto para que não se ouçam os gritos e os relinchos de dor dos touros e dos cavalos?
As mentiras que passaram de geração em geração tornaram-se verdades apenas para aqueles que se recusaram a evoluir.
Mas hoje, só é ignorante quem opta por ser ignorante.
Vão pregar as vossas mentiras para outra freguesia, aficionados.
Nesta, na nossa, as vossas mentiras podem ser desmentidas, uma a uma.
E é isso que me proponho fazer.
Quanto ao vídeo do Nuno e do Ricardo é uma grande lição da civilidade, da lucidez, da evolução e da ética que falta aos que praticam, aplaudem e apoiam a selvajaria tauromáquica.
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Nuno Markl e Ricardo Araújo Pereira ameaçados de pancada e morte
Isto só demonstra o baixo nível moral, social e cultural de quem tem a selvajaria tauromáquica por "coisa civilizada".
Mas a culpa não é dos da prótoiro, que só conhecem a violência e a crueldade.
A culpa é de uma legislação que permite essa violência e crueldade contra seres sencientes, para divertir criaturas insencientes, estendendo-se essa violência e crueldade também a Seres Humanos, como o Nuno Markl e o Ricardo Araújo Pereira.
Também já me ameaçaram a mim... de morte, e apanhar-me numa esquina, de socos na fussa...
Enquanto essa selvajaria for permitida por lei, este clima de pugilato vai andar no ar... por aí...
Mas quem tem medo de cobardes?
Ler a notícia aqui:
http://www.sol.pt/noticia/388278
Isabel A. Ferreira
O que se vê neste vídeo é muito cultural, civilizado, um divertimento realmente digno de gente bastante evoluída… Parece que estamos a assistir ao bailado "O Lago dos Cisnes", no Teatro Bolshoi
(Nota: o vídeo foi desactivado devido à crueldade e à violência e à ESTUPIDEZ nele contidas e que não convém propagar)
AS MENTIRAS
Por Anónimo Terceirense
(Texto publicado na íntegra, não corrigido)
boa tarde
Desde já começo por dizer que não me considero um aficionada da tourada a corda, só para teres uma ideia vou a 7 ou 8 touradas por ano quando existem mais de 200 anualmente. Só tenho um reparo a fazer quando dizes que "A tourada à corda prejudica gravemente a economia dos açorianos.
Milhões de euros são desviados para sustentar meia dúzia de famílias da tauromaquia, enquanto importantes investimentos em infraestruturas e serviços à população ficam por fazer".
Muito pelo contrario as touradas são extremamente importante para a economia local.
1º O governo não atribui qualquer tipo de subsidio de qualquer espécie para a realização da tourada. Para se realizar uma tourada tem de se pagar uma data de impostos, desde licenças para dar fogo, para a presença da Policia , seguros para se realizar a propria tourada etc.... que totalizam mais de 500 euros bem a vontade. Só aqui ja da para ver a dimensao do dinheiro que o governo recebe.
2ª Existe um grande numero de vendedores ambulantes que subsistem graças as touradas, desde as tascas os vendedores de aperitivos, gelados, as nossas "donetes" lol , as massarocas de milho doce, fotógrafos, os DVD's com as filmagens das touradas , os talhos, que vedem, carne torresmos, etc.. para as tascas, os vendedores do fogo, das chamadas mesas dos touros a qual chamamos o 5º touro a qual são preenchidas por todo e quaquer tipo de alimentos (doçaria petiscos etc...) e sei lá mais quantos comerciantes encontram-se envolvidos nesta manifestação cultural directa ou indirectamente.
3º O lixo que é feito na tourada, tem de ser todo limpo até ao dia seguinte , caso contrario a câmara retém a causão que é exigida antes da realização da tourada, se não tou em erro cerca de 150 euros.
4º O dinheiro usado para a realizaçao da tourada é angariado pela freguesia, cada pessoa dá o valor que achar que deve.
5º Pelo contrario é uma atracão turística que concordes ou não. E as ditas pessoas que atrai, "embriagadas, delinquentes com problemas de integração social e psicopatas " são pessoas com direitos, gostos, liberdade cultural e intelectual, portanto livres de participarem naquilo que quiserem .
Para quem defende tanto os animais deveria também pensar nas pessoas que o rodeiam e penso que neste ponto não é preciso acrescentar mais nada.
Como lhe disse no inicio não sou um aficionado convicto o que aqui escrevi está correcto, pode é faltar mais alguma informação que desconheço . No meio disto tudo se calhar as ditas famílias taurinas são as que menos ganham com isto.
Para mim não é tanto uma questão do animal mas mais uma questão de sustentabilidade da economia, em que as touradas representam uns bons milhares de euros anualmente e se o Sr é de cá sabe perfeitamente que não existe muito para onde as pessoas possam se virar para sobreviver.
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AS VERDADES
Por Jay Nandi
Mais uma enxurrada de mentiras, como é habitual quando os aficionados dizem alguma coisa.
Esclarece-se o seguinte:
1.º O governo dos Açores e autarquias açorianas roubam e desviam milhares de euros todos os anos aos açorianos necessitados para entregar o dinheiro à indústria tauromáquica. Os grupos anti touradas açorianos têm divulgado inúmeros documentos oficiais publicados no Jornal Oficial da Região Autónoma que comprovam a atribuição de verbas à tauromaquia e as contas dos municípios também comprovam o mesmo. Não é possível negar porque o desvio de verbas está documentado, publicado e acessível para todos. Para além de não se interessarem por se informarem, não têm um pingo de vergonha na cara em mentir descaradamente.
As licenças pagas não chegam nem de longe, nem de perto para pagar os prejuízos causados pelas touradas à corda. Para além dos custos humanos, com policiamento e fiscalização municipal, as touradas à corda acarretam graves danos nas vias públicas, designadamente no mobiliário urbano muitas vezes destruído. Também o património privado é danificado e muitas vezes as pessoas não são ressarcidas dos prejuízos causados. As estradas são cortadas, pessoas são impedidas de se deslocarem para o trabalho e viverem uma vida normal, o que naturalmente se traduz em prejuízo individual e colectivo incalculável.
2.º Não é verdade que exista um grande número de vendedores ambulantes nas touradas à corda. Muito menos é verdade que esses vendedores ambulantes não pudessem vender os seus produtos em outras festas e lugares. O que os lunáticos aficionados chamam de tascas, trata-se afinal de contas de latas velhas sobre rodas que representam um perigo para a saúde pública. Nem no mais pobre país da África sub sariana essas latas sujas e imundas poderiam ser consideradas como tendo peso na economia.
Comida e bebida não tem de ser à custa de sofrimento desnecessário dos animais. Comam e bebam sem castigar seres inocentes. Portem-se como humanos civilizados.
3.º Como é sabido por todos, o lixo causado pelos fanáticos e bêbados das touradas à corda perdura nas ruas vários dias e os municípios cúmplices com a máfia tauromáquica querem tudo menos aplicar multas aos seus amigos mafiosos. São os serviços das câmaras que acabam por limpar o rasto de imundice dos tarados da tortura à corda. Portanto, tudo pago pelos contribuintes.
4.º O dinheiro angariado é uma ficção e a única realidade que se vê são casas, carros e património público vandalizado no rasto de destruição deixado pelas touradas à corda. As pessoas não são tidas em consideração quando se realizam touradas à corda e têm de se fechar em casa durante a tourada e acarretar com os estragos feitos nas suas casas. Não raras vezes os moradores ficam em silêncio porque têm medo de protestar contra as máfias que organizam os eventos de tortura de bovinos com cordas.
5.º A ilha Terceira é das que têm menos visitantes no conjunto do arquipélago dos Açores e isso deve-se em grande parte a estas práticas trogloditas de bandos de bêbados atacarem animais pelas ruas. A tourada à corda é alvo de chacota no mundo inteiro e isso pode ser verificado nos vídeos das marradas que circulam pela internet, que constituem um vexame para todos os portugueses. Acéfalos embriagados que voluntariamente levam cornadas, ficando feridos (ou mortos), não é coisa que orgulhe ninguém no seu juízo perfeito.
As touradas à corda contribuem em larga medida para a Terceira se manter no ranking de níveis de alcoolismo. São os próprios frequentadores das touradas à corda que confirmam o abuso escandaloso de álcool que é prática habitual.
Não é verdade que torturar animais seja um gosto “cultural”, porque se trata de uma doença estudada pela psiquiatria forense e claramente diagnosticada pelos médicos psiquiatras. A tourada à corda não tem nada de intelectual, é pura violência gratuita contra os animais. E como todos sabem, em Portugal tal como em todos os lugares civilizados, a violência injustificada contra os animais é proibida por lei. Por isso, torturar animais não é um direito ou liberdade, mas sim uma violação da lei.
As touradas sustentam apenas a economia de meia dúzia de famílias da indústria tauromáquica e, sem dúvida, atrasam a evolução civilizacional e económica dos Açores.
Um vídeo que nos diz algumas boas verdades.
Não desistam de ver até ao final, pois só o início é que está em inglês. A mensagem, propriamente dita, vem toda na nossa genuína língua portuguesa.
Uma aficionada de nome Maria João Barradas pôs esta imagem a circular no Facebook, o que só diz do baixo nível cultural, moral e intelectual dela. Transporta para os outros a própria vivência.
É aficionada e basta! Fica tudo dito.
No entanto, publico a imagem no meu Blogue, para memória futura. Isto faz parte da "coltura" dos aficionados, que ando a divulgar e ficará perpetuda no Livro Negro da Taumomaquia, para que os vindouros saibam que existiram antepassados de má índole.
E o que tenho a dizer sobre esta "cortesia taurina"?
Pois é o que acontece comigo: primeiro ignoraram-me; depois riram-se de mim; agora atacam-me deste modo tão grosseiro, e no fim… no fim vencerão os Touros e os Cavalos, a quem dou voz, e essa será maior das vitórias!
Isabel A. Ferreira
Fonte da imagem:
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