Terça-feira, 23 de Janeiro de 2024

«Bicadas do meu aparo: “Socialismo, caviar e televisões”», por Artur Soares

 

Eu sei distinguir os eleitores simpatizantes de um partido político, os eleitores eventuais, bem como distingo as bases dos partidos. Mas, também sei que um partido político, tem os Militantes e os Quadros do partido.

 

Sendo assim, os êxitos e as falhas de um partido político, devem-se, sobretudo, aos seus militantes e Quadros.

 

Não pretendendo “fazer aqui política”, mas somente reflectir na política e na democracia do Partido Socialista, do seu socialismo, desde Mário Soares a António Costa. As bases, os simpatizantes e certos Quadros deste club, devem estar aterrorizados quanto aos Governos e governantes Socialistas.

 

Penso que os políticos que mais têm afundado o país, que mais desgraças têm trazido ao país e que mais crises tem provocado ao país, têm sido os socialistas: atropelos, tráficos de várias cores, políticas rapaces, saques, corrupção, amiguismos e todo o género de prejuízos causados contra o povo.

 

Com os socialistas portugueses, Portugal tem sido uma bagunça, onde ninguém se entende e onde se anda, socialisticamente, à estalada.

 

Mário Soares, fazia deslocações ao estrangeiro, em aviões especialmente fretados, com uma comitiva de duzentos ou mais elementos. Caviar, lagosta, champanhe francês, charutos e os melhores whiskies, eram a ementa da comitiva e ninguém sentia os lucros dessas deslocações espampanantes, talvez fraudulentas.

 

Este governante até a fundação Mário Soares adquiriu e foi o primeiro governante a pedir a presença do FMI em Portugal! Já não havia dinheiro e os milhares de barras de ouro deixadas pelo fascista Salazar, desapareceram.

 

Guterres, sonhador ou lírico, o apaixonado pela Educação, abandonou o Governo após o mau resultado de umas eleições autárquicas, não teve tempo de efectuar nenhuma das 120 medidas que prometeu, se, ganhasse (como ganhou) as eleições legislativas.

 

Sócrates, o ex-preso da cela nº 44, da cadeia de Évora, o tal que ainda espera ser julgado, por há dez anos cometer vários crimes cometidos contra o Estado, iniciou a fome no país, criou problemas sem pejo a muita gente, semeou a descrença, encetou a perseguição a centenas de profissionais do Estado, criou conflitos em jornais e televisões e até roubou 50% do subsídio de Natal aos aposentados da Caixa-Geral de Aposentações, em 2011.

 

António Costa, o governante que desrespeitou as eleições de 2015, derrubando Pedro Passos Coelho para se unir à extrema-esquerda; que desconhecia a debilidade do paiol das munições de Tancos, porque assaltado; que abandonou o país para férias, quando Pedrógão ardia e mais de uma centena de mortos aconteceram; o governante que sorriu ao seu ministro Cabrita pela morte de um homem na auto-estrada; o governante que tem medo a reformas, que se rodeou de madraços, que criou um ninho de toupeiras nos serviços governamentais, que deu milhares de milhões à banca falida por ladroagem, assim como à TAP, onde, os serviços das Infra-estruturas do Estado têm sido o cancro de Portugal.

 

Finalmente, António Costa, pediu demissão do cargo de Primeiro Ministro, quando obteve uma maioria nas eleições, demissão que ninguém entende.

 

Será que teremos um futuro primeiro-ministro do PS, Pedro Nuno Santos, o Quadro PS que nunca governou a sua casa, que nunca trabalhou numa empresa pública ou privada e que apenas se doutorou e vagueou pelos corredores socialistas? Bem, bem, fregueses!

 

Ora as televisões de Portugal, de tudo o que atrás se recorda e afirma, não param: esmiúçam até à exaustão tudo e todos, enfraquecem os cérebros de quem os ouve, não dão cultura a quem lhes paga, não denunciam o servilismo do acordo ortográfico de 1990, perseguem e inventam caminhadas por notícias de ocasião - são carraças autorizadas.

 

Televisões em Portugal: ocas, populistas, carraças e muito mais, exploram sem travões tudo que é mau.

 

Recordemos Tancos nas televisões; fogos em Pedrógão; o medo que provocaram pela pandemia Covid 19; as perseguições a políticos; a anarquia nas fotografias da guerra na Ucrânia, o mesmo na guerra Israel-Hamas e agora, ambas as guerras esqueceram, para falarem da demissão-não-percebida de António Costa.

 

Simpatizantes e eleitores de circunstância do Partido Socialista, não serão culpados deste socialismo com mais de vinte anos a governarem o país. Culpa, terão os militantes e os Quadros do PS, bem como vergonha terão do socialismo, que os seus líderes têm dado aos portugueses.

 

Tantas asneiras PS, tanta anarquia PS, tanta corrupção PS, tanto sofrimento dado aos portugueses em nome da democracia, tanto descrédito e tanta merda atirada contra o povo, que, no mínimo, era de mandar para a oposição este partido político, para ver se aprende alguma coisa.

 

Ou então, obrigar os governantes e os Quadros PS, a viverem durante vinte anos no socialismo de Cuba, da Venezuela, da China, da Coreia do Norte ou do Irão.

 

Artur Soares

(O autor não segue o acordo ortográfico de 1990)

 

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publicado por Isabel A. Ferreira às 16:14

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Domingo, 24 de Outubro de 2021

A crueldade das touradas

 

As imagens dizem tudo  

 

Crueldade, cobardia, estupidez, violência, aberração, psicopatia, sadismo, tudo isto classifica o que se vê neste vídeo. A tourada é uma actividade sanguinária praticada em várias cidades de qpenas oito países terceiro-mundistas, em que Portugal se inclui.

 

Centenas de milhares de Touros morrem todos os anos, em Portugal, na Espanha e França (que pertencem à Europa civilizada, não sabemos como…); e na Venezuela, Colômbia, Peru, Equador e México.

 

Há quem pretenda que isto seja “arte”, “cultura”, “património cultural imaterial”, «bem de interesse cultural" e se perpetue indefinidamente… Mas quem assim pretende, é portador de uma mente DEFORMADA.

 

Mas o ano de 2013 é o ano limite…

 

Vamos ver se entre os governantes dos referidos países tauricidas há Homens Inteiros…  

 

***

 

Arsénio Pires, deixou um comentário ao post A creldade das touradas às 14:42, 2013-01-22.

Comentário:

 

Imagens da realidade tauricida difíceis de contemplar! Imagens de horror que só mentecaptos, psicopatas e sádicos poderão classificar de "cultura"! Quem pode ficar insensível perante tal atrocidade? Quem poderá contemplar tal VERGONHA HUMANA sem se conter e gritar: - ABAIXO com as touradas! Acabemos com esta "coisa" que rebaixa o Homem ao mais ínfimo grau de todos os seres vivos! Nenhum animal IRRACIONAL é capaz de tal atitude de divertimento com o sofrimento e morte de seres vivos e sensíveis! E o Homem é que é RACIONAL? Onde está a RAZÃO? Estamos no séc. 21 e 2013 é o ano do fim desta VERGONHA MUNDIAL! ABAIXO com as touradas! TAURICIDAS, mudem de rumo e deixem de viver à custa do sangue de seres indefesos!

 

***

 

É absolutamente inconcebível que tais imagens ainda façam parte da vida dos dias de hoje, Arsénio.

 

É inacreditável que governantes permitam tal demência nos seus países, com a cumplicidade de uma Igreja Católica que abençoa os tauricidas.

 

É imoral. É cruel. É violento. É macabro!

 

Morra atourada!! Morra a psicopatia e sadismo taurinos!  

 

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 14:29

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Quarta-feira, 1 de Setembro de 2021

Cristina Rodrigues, deputada não-inscrita, propõe fim das touradas e reconversão das praças de Touros

 

Eis algo que pode fazer sair Portugal do rol dos países terceiro-mundistas. A saber: Portugal, Espanha, França, México, Colômbia, Peru, Venezuela, Equador e Costa Rica".

 

Cristina Rodrigues apresentou, ontem, na Assembleia da República, um projecto de lei, no qual propõe a abolição das touradas e a criação de apoios para reconverter as praças de Touros em espaços culturais, através da aprovação em Orçamento do Estado de uma verba específica para esse efeito.

 

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A deputada não-inscrita Cristina Rodrigues

Foto: MÁRIO CRUZ/LUSA

 

Cristina Rodrigues justifica a necessidade de levar adiante este projecto «não só pelo crescente desinteresse da sociedade portuguesa na tourada e, por oposição, a evolução que tem ocorrido relativamente à protecção e bem-estar dos animais e ao crescente reconhecimento dos seus direitos, sendo a tourada um evento que já não deve ter lugar nos dias de hoje».  

 

Cristina Rodrigues considera ainda que é «urgente que Portugal dê mais este passo e deixe de integrar o reduzido grupo de países que ainda admitem esta actividade bárbara, considerando que «a tauromaquia é uma actividade que tem vindo a sofrer um grande declínio, existindo cada vez menos pessoas, em Portugal e no mundo, a concordar com a utilização de animais para fins de entretenimento".  

 

Cristina Rodrigues salienta que a tauromaquia, para além da dor física, provoca no Touro um elevado nível de stress e que, apesar de os animais não morrerem na arena [excepto em Barrancos, legalmente, graças ao ex-presidente Jorge Sampaio, e em Monsaraz, ilegalmente, graças ao fechar-de-olhos das autoridades, que apesar de se dizerem competentes, são de uma incompetência inacreditável!] são abatidos dias depois, se coincidir com um feriado ou fim-de-semana, por os matadouros estarem fechados, ficando os animais a sofrer e as morrer lentamente, uma vez que nas praças não há condições para os abater depois das corridas.  Assim é que é.

 

Cristina Rodrigues refere também que a Lei de Protecção aos Animais «consagra no n.º 1 do artigo 1.º, expressamente, a proibição de todas as violências injustificadas contra animais, considerando-se como tais os actos consistentes em, sem necessidade, se infligir a morte, o sofrimento cruel e prolongado ou graves lesões a um animal».

 

Acrescente-se que esta Lei não considera ANIMAIS os Touros e os Cavalos envolvidos nas touradas. Se considerasse, não haveria touradas, uma vez que estas são tortura pura para os desventurados Touros e Cavalos.

 

Cristina Rodrigues considera que a excepção às touradas, prevista nesta lei, só vem confirmar que o legislador estava bem ciente de que se trata de maltratos injustificados, e citando o estatuto jurídico dos animais, salienta que esta legislação "determina expressamente que os animais são seres vivos dotados de sensibilidade e objecto de protecção jurídica em virtude da sua natureza".

 

Cristina Rodrigues dá ainda como exemplo a aprovação, pelo Parlamento Europeu, de uma emenda para que os fundos da Política Agrária Comum não sejam usados para apoiar a reprodução ou a criação de Touros destinados às actividades tauromáquicas, e lembrou igualmente a proposta de José Manuel Fernandes (PSD) e de Gérard Deprez, que pediam que os fundos não fossem usados para financiar as actividades letais da tauromaquia.

 

Posto isto, esperamos todos que os restantes deputados da Nação, tenham em consideração esta exposição da Deputada não-inscrita, Cristina Rodrigues, e rumem em direcção à EVOLUÇÃO.

 

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 18:28

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Sexta-feira, 3 de Novembro de 2017

Nunca como hoje Portugal correu o risco de perder a sua identidade

 

Portanto, precisamos de falar a sério, Dr. António Costa.

 

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 Fonte da imagem: Jornal i

 

O que o Senhor disse no Congresso Nacional dos Bombeiros serve para todas as outras áreas da governação, inclusive, para a reflexão do desastre que é a aplicação do AO90. E se os fogos desgraçaram Portugal, ao nível de perdas de vidas humanas e da fauna e flora em grande escala, de empresas, habitações, áreas agrícolas e florestais, enfim…, a aplicação do AO90 está a desgraçar Portugal no que respeita à sua identidade, soberania, cultura, ensino, aprendizagem…, ou seja, tudo o que implica os alimentos do espírito…

 

Portugal está a correr o grave risco real de perder a identidade portuguesa, para se tornar numa mera colónia do ex-colonizado Brasil, adoptando a ortografia brasileira a que se convencionou chamar AO90, caracterizada pela italianização, americanização, afrancesamento e espanholização da Língua Portuguesa, afastando-a das suas raízes cultas e europeias, e que o Brasil, já livre do jugo português, decidiu adoptar depois de declarada a independência, em 1822. (Estou sempre a repetir o mesmo, mas tenho esperança de que possa funcionar como a água mole na pedra dura…).

 

Todos sabemos que os governantes portugueses estão-se nas tintas para Portugal, para os portugueses, para as crianças portuguesas, que estão a ser enganadas, ao lhes impingirem a ortografia brasileira, como sendo portuguesa. Estão a vender-lhes gato por lebre. E isso não se faz. É um crime de lesa-infância.

 

Os governantes portugueses estão apenas interessados nos interesses deles, nos interesses da família deles, nos interesses dos amiguinhos deles, e dos amigos estrangeiros. E só. Lamentavelmente.

 

E porque ao redor do AO90 muito se diz e se faz, vou aqui transcrever algumas conversas lúcidas, que vamos tendo por aí...

 

Um destes dias, Rosa Maria Brandão fez um comentário muito curioso, numa das páginas do Facebook, onde lutamos pela eliminação da mixórdia ortográfica promovida pelo governo português, a propósito da utilização dessa mixórdia, pelo próprio primeiro-ministro de Portugal: «Até o Sr. Primeiro-Ministro se encarrega de demonstrar a que ponto, o chamado "acordo" é absurdo, impulsionador da ignorância e do analfabetismo. Obrigada sr. Primeiro- Ministro. Estou certa de que vai fazer alguma coisa para reverter a situação e repor o nosso património linguístico. É verdade que um povo analfabeto é fácil de manobrar, mas, com toda a certeza, o "nosso" chefe do Governo, não quer nem vai permitir isso».

 

Esperemos que não. Aguardamos que o senhor primeiro-ministro reflicta sobre esta matéria e recue, só lhe ficará bem, para não ter de vir novamente a público pedir desculpas forçadas pelas circunstâncias, ou «arrancadas a ferro pelo que todos viam, excepto o senhor e o seu governo», como salientou e muito bem, Teresa Araújo Costa, na mesma linha de conversa.

 

Entretanto, a propósito do despropósito de um elemento do PCP, José F. Ferreira que, numa conversa, referiu que para esse partido o AO90 não era prioritário, António Sérgio Marques fez este brilhante discurso:

 

«O património imaterial de um povo, um bem colectivo identitário e imensurável como é o caso da Língua materna desse povo, não pode ser apropriado por grupos de interesses privados, vendido por quem não é seu dono, depois de esquartejado e estropiado. E isto não é uma questão prioritária para o PCP?

 

O Estado Português rouba o mais importante e valioso bem colectivo do povo e entrega-o a mercenários disfarçados de académicos, que o retalham e mutilam, para depois o vender (a troco de…) aos privados que mandam na política de educação deste submisso país desde sempre – as editoras que lideram, e monopolizam a seu bel-prazer o negócio criminoso e imoral dos manuais escolares e dicionários deste país – e o PCP considera isto uma questão menor? Os ideais foram para a gaveta? O país precisa de um PCP coerente, idealista e combativo!

 

Não precisa de um PCP suspeitamente pragmático, amarrado às conveniências das “geringonças”, descredibilizado pelo grotesco folclore em torno de regimes brutais e nepotistas, que de marxistas genuínos nada têm, como a Coreia do Norte ou a Venezuela. Embora considere Marx um pensador fundamental na História da Humanidade, não sou, de forma alguma marxista. Contudo, ao pé de pessoas como V. Exas. parecê-lo-ei, com certeza, tal é a vossa proximidade e/ou tolerância com os fascismos nepotistas angolano, norte-coreano ou venezuelano e a vossa condescendência com o ultraliberalismo de um país que vende o património colectivo ao sector privado, como é o caso da negociata cobarde e inqualificável do Acordo Ortográfico de 1990».

 

Grande discurso, o do António Sérgio Marques. Concordo absolutamente com ele.

 

E continuemos outras conversas.

 

A propósito de um português-brasileiro, de nome João José da Silva, que estando a viver no Brasil considerou que a unificação da língua seria o ideal… e da discordância de vários interlocutores, nos quais me incluo, o Carlos Karlos disse, e muito bem, de sua justiça:

 

«Li tudo. E gostei de perceber que as pessoas estão muito bem informadas sobre esta história do AO90, excepto, claro o sr. Joao Jose da Silva (será João José da Silva?). É óbvio que alguém ganhou uns trocos com esta aberração; o Macaca Pasteleiro? Desculpem, o Malaca Casteleiro? Certamente. E mais uns tantos, com certeza. Não vou falar aqui do que já foi falado; pois concordo com todas as razões de carácter científico e com as outras de carácter lógico. Também estudei Latim, o que me faz doer ainda mais, no que respeita aos abusos que esta estupidez nos veio trazer. Não estou completamente de acordo quando alguns de vós dizem que a nossa ortografia se subjugou à ortografia brasileira. É óbvio que na palavra Egito, já aqui mencionada, isso acontece, mas por exemplo em recepção é exactamente o contrário: os brasileiros escrevem e pronunciam o "p" e os portugueses não. Porque aquele "p", para nós, tem outra função: abrir a vogal "e", e agora obrigam-nos a escrever receção.

 

Já há muitos anos que eu tenho vindo a verificar a expansão do PT-BR, quando me dei conta que havia muitos brasileiros a ensinar Português nos Estados Unidos da América do Norte. E faziam-no sem qualquer pudor e/ou qualidade; mas era mais barato. Foi pena que os nossos governantes da altura estivessem mais preocupados em encher os bolsos do que com a nossa língua. Em jeito de observação, li há pouco tempo algures na Net, que pediam pessoas para um call center no estrangeiro, que falassem Português. E acrescentavam: de preferência com sotaque brasileiro. Isto diz muito. Reparem nas legendas dos filmes e séries que passam, sobretudo na Televisão por cabo. Mas como é mais barato, não faz mal que as legendas sejam mal traduzidas e escritas. Mas adiante: o que aqui ainda não foi falado prende-se com a responsabilidade das editoras, que mesmo antes do AO estar em vigor, se apressaram a usá-lo em todos os seus livros, incluindo os livros escolares. Se pensarmos no dinheiro que elas iriam perder a refazer tudo, torna-se fácil compreender porque isto não anda para trás. Não se esqueçam que foram feitas gramáticas a justificar o AO. E agora? Como sabem, o dinheiro pode quase tudo. Sei do que falo pois também sou autor de livros escolares que contra minha vontade tiveram que ser publicados com este acordo. E tenho pena não poder fazer nada contra isso. Quando são os próprios professores de Língua Portuguesa e literatos a não conseguirem voltar atrás... fora os que estão de acordo com o AO, que os há. Isto é uma traição ao País. Diz-se que a História acaba por nos julgar; já cá não estarei para ver. Quanto ao sr. João José da Silva, aconselho-o a tentar perceber, junto de um Professor de Português, o que realmente se está a passar. Fiquem bem.»

 

Pois ficar bem... Ficar bem como? Depois de um discurso destes, onde se traça o mais negro panorama em que se encontra a nossa amada Língua, como podemos ficar bem?

 

Claro que temos de lutar para que “isto ande para trás”, porque não pode ir mais para a frente sem que Portugal corra o risco de cair no abismo, de desaparecer, de perder a sua identidade.

 

E não me falem em dinheiros já (mal)gastos, na aplicação desta mixórdia ortográfica (que está a atolar o país na mais profunda ignomínia) e que não possam ser atirados também ao lixo.

 

Se o governo português esbanja tanto dinheiro em coisas absurdas, ignominiosas, atira milhares de euros ao ar, terá de o poupar para devolver a Língua Portuguesa a Portugal. E quem perder nesta devolução, que perca, pois Portugal perderá muito mais, se vier a perder a sua identidade ao adoptar a ortografia brasileira adulterada e desuniformizada, pois há algumas palavras que os brasileiros escrevem correctamente, e os portugueses, não. Como recepção, por exemplo... De resto, todos os vocábulos, aos quais se retiram os cês e os pês, pertencem ao Formulário Ortográfico Brasileiro de 1943.

Se o AO90 vingar em Portugal é triste, porque só Portugal está a aplicá-lo de facto, pois já se verificou que mais nenhum outro país lusófono o faz, e o Brasil nem precisa de fazê-lo, pois já aplica esta ortografia desde 1945, quando decidiu rasgar o acordo que fez com Portugal.

Só Portugal, por uma inconcebível subserviência bacoca, não está disposto a rasgar este negócio que fez com o Brasil, à revelia dos Portugueses.

 

Entretanto, Júlio Isidro diz isto:

 

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Mas o grande e grave problema não é o modo como Júlio Isidro escreve ou deixa de escrever. O grande e grave problema é como as filhas dele estão a desaprender a escrever a Língua Materna delas. Então, há que actuar, firmemente.

 

A mim, nunca ninguém ouviu dizer que continuarei a escrever como sempre escrevi, porque isso é mais do que ÓBVIO. A minha luta não é por mim. Mas pelas filhas do Júlio Isidro, pelos meus netos, e pelos filhos de todos os que têm filhos a frequentar escolas portuguesas que, neste momento, não são um lugar de aprendizagem, mas de caos, no que respeita ao ensino da Língua com que se expressam. E a Língua é precisa para TODAS as disciplinas. A Língua é fundamental. A Língua é o pilar de toda a aprendizagem. E quando este pilar falha, falha tudo o resto.

 

Portanto, não podemos permitir que se forme uma geração de semianalfabetos, (já agora, no Brasil escreve-se semi-analfabetos), que são aqueles que têm apenas os rudimentos da escrita e da leitura e não são capazes de ler, escrever e interpretar corrente e correctamente.

 

Por isso, é imperioso que rasguemos os manuais escolares acordizados, os dicionários acordizados, os livros acordizados. Levemos à falência as editoras acordizadas, os jornais e revistas acordizados. Exijamos que o governo português devolva a Portugal a Grafia Portuguesa de 1945, que nunca foi revogada. As crianças e os jovens portugueses merecem e precisam que façamos isto por eles.

 

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 17:39

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Quarta-feira, 9 de Agosto de 2017

DOA A QUEM DOER, A TAUROMAQUIA AGONIZA

 

Uma verdade indesmentível, tanto em Espanha como em Portugal, mas também na França, na Colômbia, México, Peru, Venezuela, Equador e Costa Rica

 

São oito (entre 193 países) os últimos redutos da estupidez humana.

 

DOA A QUUEM DOER 20728020_1471650006259159_1086784

 

Fonte:

https://www.facebook.com/PazParaLosTorosYCaballos/photos/a.347953071962197.78978.347913235299514/1471650006259159/?type=3&theater

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 18:42

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Segunda-feira, 13 de Junho de 2016

Municípios que se declararam anti-tourada no mundo:149

 

Apenas um em Portugal: Viana do Castelo

 

Portugal vai na cauda dos oito tristes países que permitem a prática da selvajaria tauromáquica…

Sempre na cauda…em tudo…

Que vocação será esta?

 

 

Viana anti-touradas.jpeg

 

Os municípios nesta lista declararam-se oficialmente contra a selvajaria tauromáquica. A declaração foi uma decisão dos municípios.

 

Espanha

 

1 - Tossa de Mar (Girona, Catalunha, 1989)

2 - Vilamacolum (Catalunha, 1991)

3 - La Vajol (Catalunha, 1991)

4 - Palafrugell (Catalunha 1991)

5 - Calonge (Catalunha, 1997)

6 - Barcelona (Catalunha, 2004).

7 - Torelló (Barcelona, Catalunha 2004)

8 - Calldetenes (Barcelona, Catalunha, 2004)

9 - Olot (Girona, Catalunha, 2004)

10 - Ripoll (Girona, Catalunha, 2004)

11 - Tavertet (Barcelona, Catalunha, 2004)

12 - Manlleu (Barcelona, Catalunha, 2004)

13 - Granollers (Barcelona, Catalunha, 2004)

14 - San Feliu del Llobregat (Barcelona, Catalunha 2004)

15 - Valls (Tarragona, Catalunha, 2004)

16 - Badía del Vallès (Catalunha, 2004)

17 - Molins de Rei (Barcelona, Catalunha, 2004)

18 - La Roca (Catalunha, Dezembro 2004)

19 - Sitges (Penedès, Catalunha, 2005)

20 - Sant Cugat (Barcelona, Catalunha, 2005)

21 - Bellpuig (Lleida, Catalunha, 2005)

22 - Banyoles (Girona, Catalunha, 2005)

23 - Coslada (Madrid, 2005)

24 - Abrera (Barcelona, Catalunha, 2005)

25 - Cerdanyola (Barcelona, Catalunha, 2006)

26 - Sant Andreu de la Barca (Barcelona, Catalunha, 2006)

27 - Mollet del Vallès (Barcelona, Catalunha, 2006)

28 - Teià (Barcelona, Catalunha, Maio 2006)

29 - Sant Quirze de Besora (Barcelona, Catalunha, Maio 2006)

30 - Gironella (Barcelona, Catalunha, Maio 2006)

31 - Biure de l’Alt Empordà (Girona, Catalunha, Maio 2006)

32 - Cabrera de Mar (Barcelona, Catalunha, Maio 2006)

33 - Cabanes de l’Alt Empordà (Girona, Catalunha, Junho 2006)

34 - Sant Iscle de Vallalta (Barcelona, Catalunha, Junho 2006)

35 - Guissona (Lleida, Catalunha, Junho 2006)

36 - Moià (Barcelona, Catalunha, Setembro 2006)

37 - Artesa de Segre (Lleida, Catalunha, Setembro 2006)

38 - Vilabertran (Girona, Catalunha, Setembro 2006)

39 - Sanaüja (Lleida, Catalunha, Outubro 2006)

40 - Torrelavit (Penedès, Catalunha, Outubro 2006)

41 - Torrebesses (Catalunha, Novembro 2006)

42 - Riudarenes (Girona, Catalunha, Novembro 2006)

43 - Costitx (Ilhas Baleares, 2006)

44 - Fornells de la Selva (Girona, Catalunha, Fevereiro 2007)

45 - Brunyola (Girona, Catalunha, Março 2007)

46 - La Fatarella (Tarragona, Catalunha, Julho 2007)

47 - Morera de Montsant (Tarragona, Catalunha, Outubro 2007)

48 - Calella (Costa Brava, Catalunha, Outubro 2007)

49 - Dels Pallerrols (Tarragona, Catalunha, Novembro 2007)

50 - La Bisbal (Girona, Catalunha, Dezembro 2007)

51 - Basauri (País Basco, Junho 2008)

52 - Castrillón (Astúrias, Julho 2008)

53 - Sant Cebrià de Vallalta (Barcelona, Catalunha, Outubro 2008)

54 - Palamós (Girona, Catalunha, Novembro 2008)

55 - Les Franqueses del Vallès (Barcelona, Catalunha, Janeiro 2009)

56 - Castellar del Vallés (Barcelona, Catalunha, Janeiro 2009)

57 - Tagamanent (Catalunha, Março 2009)

58 - Pallejà (Catalunha, Março 2009)

59 - Arenys de Munt (Catalunha, Março 2009)

60 - Caldes de Montbui (Catalunha, Março 2009)

61 - Hostalric (Catalunha, Março 2009)

62 - Vacarisses (Catalunha, Março 2009)

63 - Santa Eulàlia de Ronçana (Catalunha, Março 2009)

64 - Aiguafreda (Barcelona, Catalunha, Março 2009)

65 - Sant Pere de Vilamajor (Catalunha, Abril 2009)

66 - Sabadell (Barcelona, Catalunha, Abril 2009)

67 - Vilassar de d’Alt (Barcelona, Catalunha, Abril 2009)

68 - Martorell (Barcelona, Catalunha, Abril 2009)

69 - Castellbisbal (Barcelona, Catalunha, Abril 2009)

70 - Vallgorgina (Barcelona, Catalunha, Maio 2009)

71 - Sentmenat (Barcelona, Catalunha, Maio 2009)

72 - Sopelana (País Basco, Maio 2009)

73 - Sant Esteve de Palautordera (Barcelona, Catalunha, Junho 2009)

74 - Arenys de Mar (Barcelona, Catalunha, Outubro 2009)

75 - Esportes (Ilhas Baleares, 2009)

76 - Puigpunyent (Ilhas Baleares, 2009)

77 - Cangas (Galiza, Janeiro 2010)

78 - Begues (Barcelona, Catalunha, Janeiro 2010)

79 - Vedra (Galiza, Março 2010)

80 - Dodro (Galiza, Abril 2010)

81 - Mutxamel (Valencia, Abril 2010)

82 - Pobra do Brollón (Galiza, Julho 2010)

83 - Teo (Galiza, Julho 2010)

84 - Sestao (País Basco, Agosto 2010)

85 - Ares (Galiza, Julho 2011)

86 - Santurzi (País Basco, Outubro 2011)

87 - Barakaldo (País Basco, Vovembro 2011)

88 - Abanto-Zierbana (País Basco, Novembro 2011)

89 - Consell (Ilhas Baleares, 2011)

90 - Donostia – San Sebastian (País Basco, Março 2013)

91 - Olvera (Andaluzia, Fevereiro 2014)

92 - Artà (Maiorca, Junho 2014)

93 - Sencelles (Maiorca, Julho 2014)

94 - Santa María del Camí (Maiorca, Julho 2014)

95 - Algaida (Maiorca, Setembro 2014)

96 - Capdepera (Maiorca, Setembro 2014)

97 - Lloseta (Maiorca, Setembro 2014)

98 - Porreres (Maiorca, Setembro 2014)

99 - Santa Margalida (Maiorca, Setembro 2014)

100 - Manacor (Maiorca, Outubro 2014)

101 - Campanet (Maiorca, Novembro 2014)

102 - Deia (Maiorca, Novembro 2014)

103 - Sant Joan (Maiorca, Novembro 2014)

104 - Ariany (Maiorca, Janeiro 2015)

105 - Mancor de la Vall (Maiorca, Julho 2015)

106 - A Coruña (Galiza, Julho 2015)

107 - Son Servera (Maiorca, Julho 2015)

108 - Palma de Maiorca (Maiorca, Ilhas Baleares, Julho 2015)

109 - Valldemossa (Maiorca, Ilhas Baleares, Setembro 2015)

110 - Alaró (Maiorca, Ilhas Baleares, Setembro 2015)

111 - Búger (Maiorca, Ilhas Baleares, Setembro 2015)

112 - Llucmajor (Maiorca, Ilhas Baleares, Setembro 2015)

113 - Maria de la Salut (Maiorca, Ilhas Baleares, Outubro 2015)

114 - Orihuela (Alicante, Outubro 2015)

115 - Bunyola (Maiorca, Ilhas Baleares, Outubro 2015)

116 - Banyalbufar (Maiorca, Ilhas Baleares, Outubro 2015)

117 - Calvià (Maiorca, Ilhas Baleares, Outubro 2015)

118 - Binissalem (Maiorca, Ilhas Baleares, Novembro 2015)

119 - Marraxtí (Maiorca, Ilhas Baleares, Julho 2015)

120 - Llubí (Maiorca, Ilhas Baleares, Novembro 2015)

121 - Santanyí (Maiorca, Ilhas Baleares, Dezembro 2015)

122 - Sant Antoni de Portmany (Ibiza, Ilhas Baleares, Janeiro 2016)

123 - Sóller (Maiorca, Ilhas Baleares, Fevereiro 2016)

124 - Sa Pobla (Maiorca, Ilhas Baleares, Junho 2016)

 

França

 

1 - Mouans-Sartoux (2005)

2 - Bully-les-Mines (Dezembro 2006)

3 - Montignac (Outubro 2007)

4- Joucou (Julho 2009)

 

Portugal

 

1 - Viana do Castelo (Fevereiro 2009)

 

Equador

 

1 - Baños de Agua Santa (2007) mais ainda fazem corridas de touros.

2 - Loja (Abril 2010)

 

Colômbia

 

1 - Zapatoca (Fevereiro 2008)

2 - Bello (Julho 2008)

 

Venezuela

 

1 - Carrizal (Outubro 2008)

2 - Caracas (Abril 2009)

3 - El Hatillo (Maio 2011)

4 - Valera (Agosto 2011)

5 - Cabimas (Março 2013)

6 - San Felipe (Março 2015)

 

Perú

 

1 - Concepción (Junho 2012)

2 - Surquillo (Novembro 2013)

 

México

 

0 - Teocelo, Veracruz (Julho 2012-Janeiro 2015*

1 - Fortín de las Flores, Veracruz (Março 2013)

2 - Xalapa, Veracruz (Março 2013)

3 - Boca del Rio, Veracruz (Abril 2013)

4 - Veracruz, Veracruz (Junho 2013)

5 - Córdoba, Veracruz (Junho 2013)

6 - Tangancícuaro, Michoacán (Junho 2013)

7 - Tlalpujahua, Michoacán (Maio 2014)

8 - Tzintzuntzan, Michoacán (Maio 2016)

 

*Teocelo já não é município anti-tourada.

 

Fonte: CAS

 

Fonte:

https://blogcontraatauromaquia.wordpress.com/2016/06/11/municipios-antitaurinosnao-gosto-da-expressao-anti-taurinos-para-mim-todos-aqueles-que-sao-contra-a-tauromaquia-sao-anti-tourada/comment-page-1/#comment-601

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:36

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Terça-feira, 6 de Janeiro de 2015

E É UMA MONSTRUOSIDADE DESTAS QUE OS GOVERNOS DE NOVE PAÍSES TERCEIRO-MUNDISTAS APOIAM E PROMOVEM

 

A saber: Colômbia, México, Venezuela, Perú, Equador, Costa Rica, Portugal, Espanha e França

A vergonha e a escória da Humanidade

 

BASTA DE TANTA ESTUPIDEZ! 

BASTA DE APOIAR ESTES MONSTROS!

BASTA!

publicado por Isabel A. Ferreira às 18:34

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Terça-feira, 9 de Dezembro de 2014

A CIMEIRA IBERO-AMERICANA 2014 DEVERIA SERVIR TAMBÉM PARA SE ABOLIR A SELVAJARIA TAUROMÁQUICA NOS PAÍSES QUE A PRATICAM

 

Esta cimeira ibero-americana poderia ser aproveitada pelos países civilizados que a integram, para recomendarem aos países com um atraso civilizacional acentuado, nomeadamente Portugal, Espanha, México, Colômbia, Peru, Venezuela e Equador, para abolirem de uma vez por todas a selvajaria tauromáquica.

 

CIMEIRA IBER-AMERICANA.png

E uma vez que pretendem uma união assente na Cultura e na Educação, através de um programa “Erasmus” ibero-americano, ainda mais se justificava a abolição desta prática inadequada ao mundo civilizado, e contestada no mundo inteiro.

 

Ou não se pretende que a Cultura e a Educação para uma cidadania útil e clara seja transmitida aos jovens que serão os esteios do futuro? Seria uma questão actual, pertinente e civilizada para abordarem nesta cimeira.

 

É que o mundo está farto da barbárie que grassa nestes países acima mencionados. Não basta falar em Cultura e Educação. É preciso praticá-las.

 

(Fonte)

http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=788471&tm=7&layout=122&visual=61

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:24

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Quarta-feira, 12 de Novembro de 2014

VINTE E SEIS TOUROS FORAM POUPADOS, NA VENEZUELA!

 

Morreu a tradicional feira taurina de Valencia (Venezuela)

 

Ganham os Touros. Perdem os energúmenos.

 

E esta é a ordem perfeita.

 

FEIRA DE VALENCIA.png

 

A feira taurina de Valencia (Venezuela) foi hoje suspendida de forma definitiva pela empresa Fabio Grisolia, de acordo com fonte de um site espanhol.

 

A suspensão aconteceu depois de o empresário ter reunido com membros do estado de Carabobo, ao qual pertence Valencia.

 

Uma decisão muito feliz, inteligente, civilizada, cuja repercussão pode agora ser muito benéfica para a vida dos Touros, naquela cidade, e que aconteceu mesmo depois dos cartéis terem sido anunciados.

 

Ora aqui está algo dignificante para o mundo.

 

A Venezuela faz parte dos poucos países (oito) em que um certo povinho (felizmente uma minoria), ainda se diverte a torturar cobardemente e sadicamente seres vivos indefesos, como se não houvesse diversões mais civilizadas para passarem o seu tempo de lazer.

 

Enfim… pouco a pouco o mundo vai varrendo o lixo que o conspurca.

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 15:10

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Quarta-feira, 10 de Setembro de 2014

NA INTERNET EXISTE UM EXCELENTE SITE PARA QUE OS TURISTAS FAÇAM ESCOLHAS ACERTADAS E NÃO VISITEM PAÍSES QUE PRATIQUEM CRUELDADE CONTRA ANIMAIS

 

Um turismo responsável, esclarecido, livre de culpa e humano
(O turismo que eu própria pratico, fora e dentro de Portugal)

 

E na lista dos países marcados com um cartão vermelho está obviamente Portugal, Espanha, França e “partes” da América Latina (ex-colónias espanholas)

Que vergonha!

 

 

Link do site:

 

http://right-tourism.com/issues/#sthash.2FZmumQe.dpbs

 

 

Depois de se explicar o que é a tourada,  diz-se neste site:

 

A tourada ocorre em um número relativamente pequeno de países de todo o mundo, incluindo Espanha, Portugal, França, Colômbia, México, Venezuela, Peru, Guatemala e EUA (nos Estados Unidos a selvajaria foi introduzida por portugueses broncos). Um número muito maior de países proibiu as touradas por lei. Estes países são Argentina, Canadá, Cuba, Alemanha, Itália, Holanda, Nova Zelândia e Reino Unido. Veja mais em

 

http://right-tourism.com/issues/cruel-sports/bull-fighting/#sthash.ubmtiRGE.dpuf

 

Como gostaria que Portugal constasse da lista dos países que proibiram a selvajaria POR LEI… (porqueuma vez que por evolução de mentalidades nunca mais lá chegaremos…!

 

Infelizmente, existe uma lei em Portugal que legitima a violência, a tortura e a crueldade exercidas cobardemente sobre seres vivos indefesos, encurralados numa arena, e maus tratos psicológicos e físicos (escolas de toureio e permissão para assistir à selvajaria) a crianças menores de 18 anos, e a famigerada ilegalidade cometida por autoridades absolutamente incompetentes.

 

E andam os governantes portugueses, pelas televisões, a apregoar uma civilidade que eles próprios não têm. (Quando estiverem a ser filmados, lembrem-se de que milhares de portugueses, em Portugal e no mundo, estão a pensar: «que grandes treteiros!»

 

Que ideia os turistas cultos fazem deste nosso pobrezinho país em moral e cultura!

 

Quando viajo e me deparo com comentários a este respeito, socorro-me da época dos descobrimentos, do pioneirismo na pena de morte… enfim em nobres coisas que os nossos antepassados, tão criticados pelos que vivem no século XXI (talvez por uma inveja desmedida) fizeram e deixaram para a posteridade, e tudo foi destruído, e admito, com muita mágoa, que os governantes, meus contemporâneos, são absolutamente retrógrados e um autêntico fracasso, enquanto governantes!

 

Poor things!

publicado por Isabel A. Ferreira às 09:28

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