Quarta-feira, 2 de Junho de 2021

«A propósito da tauromaquia e da transmissão de touradas em programas de televisão!»

 

«Apoiar as TOURADAS revela um misto de ignorância, ausência de empatia, falta de sentido de ética, falta de sensibilidade, ganância por negócio que se faça, e mesmo desequilíbrio mental com tendência sádica. É também, subserviência a interesses fortes sem escrúpulos, sem conhecimento científico, sem nobreza de carácter.»   (Dr. Vasco Reis)  

 

Um texto magnífico, do Dr. Vasco Reis, que diz do DEVER de as pessoas conscientes e compassivas rejeitarem, liminarmente, a tortura de Touros e Cavalos (vulgo touradas).

 

Dr. Vasco Reis.png

 

Por Vasco Reis (Médico Veterinário)

 

«Os touros e os cavalos são seres sencientes à semelhança das outras espécies animais como, entre elas, a humana. A tourada é uma actividade que se baseia e aplica em exploração, violentação, provocação, exposição a grande risco psicológico e físico e até de morte do cavalo e agressão psicológica, esgotamento e provocação de terríveis ferimentos ao touro, que ficará em sofrimento atroz e em condições deploráveis até ser abatido num dos dias a seguir.

 

Manter isto como actividade, como espectáculo autorizado é uma infâmia, uma calamidade para os animais e para as pessoas conscientes e compassivas e uma enorme nódoa para a reputação de Portugal.

 

Apoiar isto revela um misto de ignorância, ausência de empatia, falta de sentido de ética, falta de sensibilidade, ganância por negócio que se faça e mesmo desequilíbrio mental com tendência sádica. É também, subserviência a interesses fortes sem escrúpulos, sem conhecimento científico, sem nobreza de carácter.

 

Levar crianças a assistir a tal actividade, enquanto se elogia e aplaude esta malvadez, tem o intuito de as habituar e viciar nesta desgraça. Transmitir isto pela rádio ou por televisão é vergonhoso e um contributo para perpetuar a tortura e apoiar o atraso civilizacional, teimando no obscurantismo e na violência doentia exercida sobre animais, nossos companheiros da vida.

 

Por estas e por outras, que se poderiam acrescentar, se houvesse tempo, apelo a que deixem de ser transmitidas touradas na televisão, nomeadamente nas estações que são mantidas com impostos cobrados aos Portugueses e a cidadãos residentes, desejando que o passo seguinte seja a abolição desta praga! Sou médico-veterinário aposentado, que teve longa experiência profissional junto a esta actividade.»

 

Fonte:   https://www.facebook.com/vmmreis

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:14

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Quarta-feira, 13 de Novembro de 2019

Ainda a confrontação, na TVI, entre Civilização (José Pacheco Pereira) e Obscurantismo (Miguel Sousa Tavares) a propósito de touradas...

 

Uma douta intervenção do Dr. Vasco Reis, Médico-Veterinário, num comentário no Facebook, a propósito da aludida confrontação entre Civilização e Obscurantismo.

 

Touros.jpg

E pensar que os Touros são bovinos mansos, porque herbívoros, que se os deixarem em paz, pastam tranquilamente nos prados, como cordeirinhos...

Origem da imagem:

https://olhares.sapo.pt/touros-no-pasto-foto3442125.html

***

 

E pensar que é a isto que os reduzem, para satisfazer o “gosto” dos miguéis sousas tavares do mundinho tauromáquico…

 

 Touro monsaraz.jpeg

Massacre ilegal de Touro em Monsaraz, com crianças envolvidas, algo permitido pelas autoridades e governantes portugueses.

 

Vasco Reis Bravo ao José Pacheco Pereira pela sua argumentação tão correcta, corajosa e com muito sentido de ética. Creio que se deve reconhecimento a este digno cidadão abolicionista e agradecimento à sua tomada de posição pública, manifestando-se e argumentando contra a praga tauromáquica. Toda a solidariedade é importante para aqueles que o fazem!

 

É bom que se conheça o que o Miguel Sousa Tavares diz acerca de touros e de touradas, uma série de erros e de falácias, que os defensores da tauromaquia impingem como de costume e que não têm qualquer reconhecimento científico e nenhum sentido de ética. É democraticamente inaceitável a opinião que defende sobre a liberdade de se permitir a crueldade intrínseca da tourada, montra de maltrato animal, que antes, durante e após este "tradicional" evento representa de sofrimento psicológico e físico. Uma ideia vergonhosa de democracia para se continuar com a barbárie!

 

Talvez, o comentador em questão, que define o touro como animal de luta, sempre ao ataque, pudesse imaginar-se na situação do animal e viesse a mudar de mentalidade, se tivesse capacidade para tal. Pois, o animal é criado e habituado a um ser humano (pastor) ameaçador e tal, até com varapaus de comprimento imponente; apartado e transportado em pânico e em cubículo claustrofobizante; "preparado" para a lide com requintes e de maneira a perder força e capacidade; empurrado para a arena vindo da escuridão e ofuscado pelo sol; assustado pelo alarido; provocado pelos "artistas" a pé e a cavalo; esgotado; cravado de arpões, que tão cruelmente como foram espetados, assim são retirados. Seguem-se horas e dias depois deste "calvário" a sofrer acidose, febre e dores provocadas pelos ferimentos das bandarilhas, confinado e novamente transportado em pânico, até que uma morte sofrida lhe ponha termo a tanto sofrimento.

 

E porquê tudo isto? Para que haja negócio e porque gente como o aficionado Miguel Sousa Tavares adora esta luta, aliás (para ele "bailado"), que acha tão bela e tão valorosa e que importa manter esta tradição, que não considera cruel. A iniciativa deste frente a frente por parte da estação televisiva foi importante e contribui para conhecimento de argumentação pró tourada (que é indefensável) e de argumentação contra a tourada! (que é irrefutável)! Que malvadez para touros e cavalos, que prejuízo civilizacional para a sociedade e que desprestígio para Portugal.

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:15

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Sábado, 2 de Março de 2019

«CONVITE AO RECONHECIMENTO DO SENSO COMUM, DO CONHECIMENTO CIENTÍFICO, AO RESPEITO PELOS ANIMAIS E À EVOLUÇÃO CIVILIZACIONAL»

 

Pela abolição da tourada!

Um texto assinado pelo Médico Veterinário, Dr. Vasco Reis.

Um texto que endereço aos políticos, aos deputados da Nação, ao governo português, e aos membros da igreja católica portuguesa.

 

Se depois de o lerem (esperamos que o leiam) continuarem a apoiar “isto”, devemos concluir que a uns e a outros falta sensibilidade e bom senso, além de sentido crítico e senso comum.

 

E o melhor a fazer é afastarem-se da política e da igreja.

Não servem nem para servir o País, nem Deus.

 

BARRANCOS-1.jpg

Origem da imagem: Internet

 

Texto assinado pelo Dr. Vasco Reis (Médico Veterinário)

 

«PROPÓSITO

 

Espero que este seja um contributo, embora modesto, para melhor se compreender, porque são cada vez mais os indivíduos, que anseiam pelo avanço civilizacional, que seria obtido pela abolição da tourada.

 

A investigação e a informação científica progridem acerca da natureza, da senciência, da consciência dos animais não humanos (DECLARAÇÃO DE CAMBRIDGE DE 7 DE JULHO DE 2012). O respeito, a justiça e a ética em relação a eles impõem-se. A comunicação por escrito e em som e em imagem é frequente e está muito divulgada. O acesso à informação aumenta e está facilitado. Petições, manifestações, cartas abertas, blogues, intervenções na comunicação social, palestras, etc, informam, chamam a atenção, denunciam e exigem a solução deste grave problema, que vitima animais, prejudica valores da sociedade e indigna pessoas conscientes. 

 

O percurso do touro escolhido para ser toureado é pleno de sofrimento emocional, psicológico, físico, já antes da tourada (transporte em violência e claustrofobia, corte dos cornos e mais), durante a tourada (provocação, engano, esgotamento, espetar de bandarilhas/arpões e a sua retirada violenta e ...), após a tourada até ser abatido, fica sofrendo ferimentos dolorosos e infectados e padecendo de mal estar, de acidose sanguínea, de esgotamento, de depressão. 

 

O cavalo de toureio tem um treino duro para se tornar transportador e protector do cavaleiro, que o incita a enfrentar o touro com a acção de esporas (que o magoam e, frequentemente, o ferem no ventre) e que o comanda com rédeas e ferros na boca (que sempre o magoam e frequentemente o ferem - língua e gengivas), com barbela (magoa a mandíbula) ou se for com hackamore/serrilha, o magoa no chanfro. O cavalo é um animal que, naturalmente, foge veloz do perigo. Na tourada é stressado ao ser obrigado a enfrentá-lo (sucedem síncopes), extenuado e arrisca ferimentos mais ou menos graves e até mortais.

 

Note-se, que não é fácil acreditar no proclamado amor dos tauromáquicos pelos touros e cavalos, não só porque o vínculo se nota mais na tourada, que mais parece uma manifestação de ódio, um exemplo de castigo brutal. Mas durante toda a vida dos touros, eles são sempre mantidos longe do carinho dos humanos.. Os pastores mostram-se sempre munidos de assustadores e castigadores varapaus com alguns bons metros de comprimento. Assim se cultiva a desconfiança e antipatia do touro pelo homem, essencial para o ataque do touro na praça, a fúria do qual cresce ao ser espetado. Embora isso não suceda nas corridas com VELCRO, elas são detestadas pelos artistas e aficionados, porque os touros sem a dor provocada pelas farpas, ficam mais mansos. Mas pode acontecer que algum artista falhe o velcro e crave a bandarilha no touro. Também já meteram picos debaixo do velcro para magoar e irritar o touro picado indirectamente com a pressão da farpa sobre o velcro. Mas foram multados por fiscais nos Estados Unidos. Em Portugal talvez não se descobrisse porque a fiscalização é fraca....

 

Se olharmos, em contraste, para imagens disponíveis no YOUTUBE do relacionamento entre o touro FADJEN e o seu amigo, salvador, cuidador CHRISTOPHE THOMAS (Rennes, Bretanha, França), notamos que confiança, amizade, espírito e prática de brincadeira e gosto por carícias são constantes. Os touros são herbívoros de comportamento pacífico, desde que não sejam provocados, invadidos no seu território ou agredidos.

 

A FAVOR E CONTRA

 

São dois os grupos em números mais ou menos flutuantes, que se opõem: o dos aficionados e interessados  na tauromaquia e o dos abolicionistas da tourada. À margem destes, existe uma multidão de pessoas pouco interessadas ou pouco sensibilizadas para o assunto. 

 

Não basta afirmar-se simplesmente a pertença a um grupo ou ao outro. Interessa avançar repetida/educadamente com argumentos claros na defesa das posições próprias e na contestação das adversárias. Se isso não vai fazer abandonar/mudar de posição aos mais obstinados, certamente, vai ser captado por indecisos e vai fazê-los reagir e optar. Vale a pena, como ESTRATÉGIA fundamental, deste modo informar, insistir, repetir e nunca desistir! 

 

A Internet pode ajudar a compreender a matéria complicada e interessante que segue, ou seja COMO SE FORMA CONHECIMENTO E SE ADQUIREM CONVICÇÕES, etc. Acompanhemos teoricamente:

 

- O cérebro, órgão muito complexo, cujo funcionamento vem sendo estudado por neuro cientistas tem uma enorme capacidade e não suporta o vazio, a inactividade. Desde a mais tenra idade capta e armazena estímulos vindos do exterior ou do próprio corpo através de circuitos nervosos. Estes são constituídos por células nervosas (neurónios), em parte alongadas, que comunicam entre si através de prolongamentos (dendrites). Os pontos onde as dendrites de neurónios contactam são as sinapses. Estímulos nervosos, experiências, mensagens, comunicação de conceitos que se repitam, como que vão "treinando" as sinapses que passam a permitir a passagem destes estímulos mais rapidamente em direcção aos centros nervosos. Devido à repetição, vão sendo armazenados nos locais de registo da memória progressivamente com maior intensidade e como que os "impregnam" mais fortemente. De uma maneira geral, quanto mais jovem for o cérebro atingido, mais forte e perene é a ideia ou a convicção formatada. Por isso, a sabedoria popular e o educador  reconheceram, que "de pequenino se torce o pepino". 

 

A PROPÓSITO

 

- Também por isso, os transmissores da coisa tauromáquica tratam de levar as crianças, apesar da proibição legal, às touradas e de os impressionar com o elogio e o aplauso da tourada, aproveitando a falta infantil de espírito crítico.

 

É de enorme importância contrariar esta "endoutrinação" e INFORMAR E SENSIBILIZAR OS JOVENS, nomeadamente nas escolas,  para a senciência e consciência dos animais e para os seus direitos e o respeito que lhes é devido.

 

E, quanto mais tarde se tentar substituir a ideia ou a convicção por outro conceito, mais difícil isso se torna.  

 

Mas a evolução é possível, como o demonstram os casos de ex-aficionados (que foram desde criança influenciados e "formatados" para serem admiradores da tourada) mas que passaram a abolicionistas convictos, como vai acontecendo com imensas pessoas, eu incluído.

 

ANIMAIS HUMANOS E NÃO - HUMANOS

 

- Sumaria e simplesmente, pode tentar abordar-se o assunto muito complexo que é o mundo dos animais, do seu organismo, da sua vida e dos seus comportamentos. 

 

Touros, cavalos, cães, por exemplo, possuem grandes semelhanças na forma como os seus organnismos funcionam. 

 

Emoções e sentimentos como a) desconfiança, temor, aflição, irritação, fúria, ódio, por um lado e b) confiança, satisfação, amizade, amor, por outro, fazem parte da vivência de seres vivos animais humanos e não humanos  e são comuns às várias espécies.

 

Sensações como prazer e dor e outras, são-no igualmente.

 

Tudo isto faz parte da vida e tudo isto é indispensável para que os animais consigam viver e sobreviver, nomeadamente, para que evitem e se afastem do que é estranho, ameaçador, que possa magoar, que possa ferir. 

 

A percepção de sensações, emoções e sentimentos e a actividade dos animais acontece em corpos vivos formados por aparelhos e sistemas, órgãos, glândulas, que funcionam de maneira desejavelmente harmoniosa, cujo estudo é feito na anatomia e na fisiologia. O sistema nervoso é fundamental para receber, transmitir, trabalhar, interpretar, guardar nos registos da memória e reagir com resposta aos estímulos vindos do exterior ou do próprio corpo. Ele comanda, condiciona e permite o comportamento dos animais/espécies .

 

Hormonas ("emissárias") segregadas são essenciais  e algumas são de grande importância na actividade do sistema nervoso, na resposta a estímulos e na qualidade de sensações, sentimentos e emoções.

 

Neste sentido, há quatro substâncias químicas naturais nos organismos, geralmente definidas como o "quarteto da felicidade": endorfina, serotonina, dopamina e oxitocina. A pesquisadora Loretta Breuning, autora do livro Habits of a happy brain ("Hábitos de um cérebro feliz", em tradução livre), explica que "quando o cérebro emite uma dessas substâncias, o indivíduo sente-se bem". As endorfinas são consideradas a morfina do corpo, uma espécie de analgésico natural. Descobertas há 40 anos, as endorfinas são uma "breve euforia que mascara a dor física", classifica Breuning. Elas são segregadas na hipófise, situada na base do cérebro.

 

Cortisol é uma hormona corticosteróide da família dos esteróides, produzido pela parte superior da glândula supra-renal directamente envolvido na resposta ao stress. Tem três acções primárias: estimula a digestão de 1) proteínas, 2) gorduras e 3) providencia a utilização da glicose (açucar) pelo fígado. Considerado a hormona do stress, activa respostas do corpo ante situações de emergência para ajudar a resposta física aos problemas, aumentando a pressão arterial e o açúcar no sangue, propiciando energia muscular. Ao mesmo tempo todas as funções de recuperação, renovação e criação de tecidos  são paralisadas e o organismo concentra-se na sua função de obtenção de energia . Uma vez que o stress é pontual, superada a questão, os níveis hormonais e o processo fisiológico volta a normalidade, mas quando este se prolonga, os níveis de cortisol no organismo disparam (Enciclopédia Médica Ferato).

 

A PROPÓSITO

 

- A tauromaquia não se livra, obviamente, da fama de ser eivada de crueldade e a tourada de ser um espectáculo de tortura. Na tentativa de se mascararem de menos famigeradas e de branquear a escura realidade, argumenta-se e avança-se com fantasias, falácias, ficções científicas, mentiras.

 

Nesse sentido, são muito invocadas por aficionados, como bóia de salvação da reputação da tourada, afirmações feitas por um professor da Faculdade de Medicina Veterinária de Madrid como resultado de uma série de investigações (?) feitas a partir de material colhido de touros antes (em vida) e depois da corrida (dos respectivos cadáveres). Pretende o professor 1. que o touro é o animal fora de série seleccionado/criado pelo homem, que na lide reage com secreção de uma quantidade tão grande de endorfinas, que pouca DOR sente pelos terríveis ferimentos causados.

 

Afirma, também, 2. que a concentração da hormona do stress, o cortisol, é maior durante o transporte (amostra retirada em vida) do touro, do que após a lide (retirada do cadáver). Esquece-se o dito senhor, que 1. o cortisol é alterado pelo processo da morte deixando de estar presente, e 2. a sua produção pode ser esgotada antes de a lide terminar.

 

Magistralmente contra argumentado e corrigido tudo isto, tem o Dr. José Enrique Zaldivar Laguia, presidente da AVATMA espanhola (ASOCIACIÓN DE VETERINARIOS ABOLICIONISTAS DE LA TAUROMAQUIA Y MALTRATO ANIMAL), certamente, o mais competente, activo e reputado médico veterinário conhecedor de tauromaquia, tourada, touros e cavalos.  

 

Apesar da grande pressão exercida pela muita aficion e pelos poderosos representantes da indústria tauromáquica espanhola, tais afirmações e investigações do professor Carlos Illera, nunca foram referenciadas em qualquer publicação científica, pois não se aceita a metodologia utilizada e não se aceita a veracidade das afirmações, mesmo por muito que o ganadeiro Joaquim Grade, que estudou medicina veterinária, se esforce por fantasiar alegorias estranhas, que alguma comunicação social, ainda publica. 

 

O que estes protagonistas aparentam pretender é encobrir a cruel realidade da tourada!

 

PAÍSES ONDE A TOURADA É LEGAL são: Espanha, Portugal e França (sul), na Europa; México, Colômbia, Venezuela, Equador, Costa Rica e Peru, na América Latina; Filipinas e Estados Unidos e Canadá (por influência de emigrantes). Espanha foi a inspiradora!

 

Consta que são 44 os concelhos que defendem a tourada, ou seja 1/7  do número total dos concelhos do país.

 

Portugal tem 308 concelhos, 278 no continente, 11 na Madeira e 19 nos Açores.

Não se pode afirmar que seja uma tradição geral do país, ao contrário do que aficionados pretendem!

Em Portugal existem mais de 70 Praças de Touros fixas, a grande maioria delas pertencem às Santas Casas da Misericórdia, a principal instituição de solidariedade social em Portugal, ou outras IPSS (Instituições Públicas de Solidariedade Social), destinando-se a maior parte das rendas dessas praças a financiar a actividade dessas instituições.  Não têm misericórdia para os animais vitimados nas touradas!

 

A praça de toiros que mais espectáculos taurinos realizou em 2016 foi Albufeira, no Algarve, com 27 espectáculos, seguida de Lisboa com 14 e Vila Franca de Xira com 11. 

Em ALBUFEIRA, ALGARVE, PORTUGAL vamos actuando com manifestações e com mensagens do teor como segue:

Em Albufeira fazemos apelo à manifestação contra as touradas por causa do maltrato exercido sobre touros e cavalos, animais sencientes, conscientes, inteligentes, que experimentam sensações, emoções e sentimentos semelhantes às dos seres humanos. 

 

Qualquer pessoa relativamente bem informada, consciente e sensível, sabe que tourada implica enorme sofrimento para touros e cavalos (eu presenciei isso como médico veterinário municipal de serviço em touradas durante três anos na Praia da Vitória, Ilha Terceira, Açores). 

 

Indigna pessoas conscientes e compassivas, tem impactos sociais negativos e também na reputação de portugueses e de Portugal.

Por isso, a tourada deve ser abolida!


Trata-se de se decidir pela ciência e pela ética e de repudiar uma tradição cruel.


A praça de touros de Albufeira é a que organiza o maior número de touradas em Portugal, espectáculos de tortura para atrair turistas usando, sem escrúpulos, de PUBLICIDADE ENGANOSA (mentindo: "que se trata de uma brincadeira com  animais, que não são mortos e que é uma tradição cultural famosa dos portugueses, etc"). São bastantes as empresas ligadas ao turismo que são cúmplices do lobby tauromáquico na atracção de espectadores, na venda de bilhetes e na obtenção de lucros à custa de sofrimento psicológico e físico, de ferimento, de sangue, de exaustão seguidos da morte de animais inocentes. Constitui isto um péssimo cartaz publicitário e uma vergonha para Albufeira, para o Algarve e para Portugal.

Admiramos a solidariedade das pessoas que actuam em manifestações contra a tauromaquia. Oxalá que sejam muitas as que podendo fazê-lo, realmente o façam.


É que o protesto público, manifestação, demonstração ou como se deva designar é muito eficaz para despertar consciências, informar, provocar reflexão e ajudar à evolução.


Serve para demonstrar que muitas pessoas abominam o sofrimento de pessoas e de animais não
-humanos. Ajudam, ainda e assim também, a salvar a honra do "convento português".


Serve para lembrar a políticos que é preciso actuar e fazer evoluir o país no sentido do respeito pelas pessoas e pelos animais não
-humanos e pela cultura verdadeira.


O voto deverá premiar as atitudes políticas positivas.


Esperamos também a presença de políticos capazes de demonstrar a sua posição.


E, muito salutar para a nossa consciência, é a recompensa de uma missão generosa, cumprida na companhia de grandes seres humanos a favor de seres não
-humanos, que devem ser deixados em paz.


Esses grandes seres humanos abolicionistas têm sido também muitos estrangeiros que residem ou visitam Portugal e que demonstram o seu repúdio pela tortura tauromáquica.


Não temos dúvidas que imensos portugueses são contra a tauromaquia.

 

Um BRAVO SOLIDÁRIO a quem tem a possibilidade de se manifestar contra a exploração e massacre de animais e o faz. Comprova possuir consciência, compaixão, sentido de ética, convicção, coragem, frontalidade, espírito de missão, disponibilidade. 

 

Se não conseguir convencer de imediato ignorantes ou empedernidos, aficionados e outros, talvez os faça pensar e demonstra ali a quem passa e aos MEDIA, ao país e ao mundo, que se está contra esta tortura.


Manifestações são ponto de encontro de gente solidária e generosa e fortalecem e elevam o espírito de missão. 


Contribuem e muito para o despertar de consciências e para a evolução de mentalidades.


Vamos a Albufeira protestar contra o espectáculo vergonhoso para Portugal de tortura de touros e de cavalos. 

 Não queremos mais a tortura de animais nesta praça, não queremos mais a tortura de animais em Portugal!

Ponto de encontro: Rotunda da Corcovada.

Tragam cartazes, apitos, megafones.


Observação: Não são toleradas ofensas, pelo que este protesto é uma manifestação contra práticas e não contra pessoas.

A tourada não é a causa mais poderosa do sofrimento animal, mas o sofrimento que provoca torna-se mais ostensivo e impressionante, porque é ESPECTÁCULO e acontece antes, durante e depois de um espectáculo anunciado, divulgado, presenciado, retransmitido e é, por isso, mais notado. É vergonhoso que seja legal um espectáculo de tortura, como é o caso! 

 

REFERÊNCIAS 

Em todo este texto apresento opiniões apoiadas em estudos e experiências pessoais, não apenas profissionais, e ainda a partir de outras fontes de informação na Internet, Wikipédia, que considero fidedignas.  

 

ADMIRAÇÃO

Tenho grande admiração e amizade por quem luta pelos direitos dos animais. São uma parte boa da humanidade, Mas é tremenda a admiração que tenho por este blogue, que recomendo a toda a gente, que deseja estar a par do que se vai passando e que gosta de uma opinião oportuna, crítica, certeira e sem cerimónias. Obrigado PRÓTOURO. Boa continuidade!

 

Prótouro | Pelos touros em liberdade - WordPress.com

 

APOIANDO O ATRASO E EVITANDO A EVOLUÇÃO ESTÃO:

 

A maioria dos deputados da AR que vota favoravelmente para o lobby tauromáquico questões que lhe digam respeito. Quão lastimável. Quão retrógrado! Quão medíocre!

 A RTP, transmitindo algumas touradas, espectáculos violentos onde animais são submetidos a grande sofrimento emocional e físico e até organizando, pelo menos, 1 tourada anual. Que péssima prestação de serviço público. Que mediocridade de mentalidade.

Indigna e revolta a permissividade, o laxismo, a indiferença com que se deixa acontecer a presença de crianças (em desrespeito da lei) no espectáculo violento e sanguinário da tourada, o que não pode ser considerado educativo, mas antes prejudicial para a formação saudável da personalidade. A explicação que foi dada pelo organismo estatal competente, a GNR de Albufeira foi que se autorize, se estiverem acompanhados. 

Dá para compreender qual é o efeito protector ou acontece aqui uma cumplicidade para a formação de novos aficionados?

 

Entidades que pouco alcançam ou que não são respeitadas

Instituto de Apoio à Criança (IAC) é uma Instituição Particular de Solidariedade ... da infância em Portugal, assim como colabora com instituições congéneres.

Comissão de Protecção de Crianças e Jovens - CPCJ - é (nos termos do disposto na Lei 147/99, de 01 de Setembro) uma Instituição Oficial não Judiciária com Autonomia Funcional.

Esta entidade visa promover os direitos da criança e do jovem e prevenir ou pôr termo a situações susceptíveis de afectar a sua segurança, saúde, formação, educação e/ou desenvolvimento integral.

 

A Declaração dos Direitos da Criança foi proclamada pela Resolução da Assembleia Geral 1386 (XIV), de 20 de Novembro de 1959.

Tem como base e fundamento os direitos à liberdade, brincar e convívio social das crianças que devem ser respeitadas e preconizadas em dez princípios.

É a Declaração que defende os direitos das crianças, que não devem ser desrespeitados por nós.



APELO FINAL AOS AINDA AFICIONADOS::

Vocês estão do lado errado no respeito pelos nossos companheiros não- humanos mas que são, também, sencientes e conscientes. Deixem de os provocar e de lhes causar sofrimento. Há outras maneiras de actividade e de diversão não causadoras de sofrimento. É mais saudável e mais agradável.

Imensas pessoas que foram aficionadas já passaram a abolicionistas. Eu também, há pouco mais de 33 anos e sinto-me melhor. Até me tornei vegano há já 13 anos. Sinto-me bem física e moralmente.

Com certeza que serão bem vindos, se a vossa mudança for sincera. Os aficionados estão a ficar isolados, pois o fim da tourada está para breve. Não vale a pena estrebuchar. Até breve!

Espero ser insultado, gozado, ameaçado e tal. Mas, paciência! E que "tudo vale a pena, se a alma não é pequena"!

Acredito, que as pessoas possam sempre evoluir. Oxalá!

Vasco Reis

Médico veterinário aposentado,

Aljezur 

membro de

AVATMA (ASOCIACIÓN DE VETERINARIOS ABOLICIONISTAS DE LA TAUROMAQUIA Y MALTRATO ANIMAL) de Espanha

COVAC (Collectif des Vétérinaires pour l'Abolition de la Corrida) de França

AVAT - Portugal (Associação de Veterinários Abolicionistas da Tauromaquia).

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 19:09

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Quinta-feira, 16 de Agosto de 2018

APELO À PRESENÇA NO PROTESTO SOLIDÁRIO CONTRA A TOURADA EM ALBUFEIRA A 17 DE AGOSTO!

 

No passado dia 9 de Agosto, o Peter Janssen, o Artur Nascimento e o Helder Silva saltaram, interventiva e completamente indefesos e sem qualquer comportamento violento, para a arena da Praça de Touros de Albufeira, antes da largada do 3º touro. Foram maltratados e presos e, apesar de já algemados, continuaram a ser maltratados por tipos da organização e do público, sem que a GNR se tivesse oposto a isso. Isto foi filmado.

 

Agressores foram elementos da equipa de tauromáquicos e gente do público e agente da GNR. Foi filmado e testemunhado.

 

Notável a cobardia dos que atacaram os 3 heróicos abolicionistas e ainda a Carla Sananda e a Mónica Gaspar.

 

 

 

Por amor aos touros, cavalos e pessoas solidárias, eles arriscaram sofrimento e integridade física, exposição para o seu futuro e cadastro.

 

Com a nossa presença, vamos também demonstrar que reconhecemos a sua atitude e vamos render-lhes homenagem.

 

Apelamos a uma grande presença para que a PRESSÃO para o encerramento desta Praça de Touros / lugar de tortura / se torne avassaladora e vitoriosa e para que o conhecimento científico, a compaixão, a empatia, a ética, que obrigam ao respeito pelos touros e cavalos (seres sencientes, conscientes, dotados de emoções e sentimentos muito semelhantes aos dos seres humanos) vençam a luta contra o mau hábito, a cruel "tradição" e a negociata defendida por aficionados, lobistas e seus apoiantes à custa do sofrimento dos animais e provocando imensa indignação em pessoas conscientes.

 

A manifestação será pacífica e está autorizada pela Câmara Municipal de Albufeira e vai ter acompanhamento da GNR.

 

Vamos informar sobre o sofrimento dos animais; vamos denunciar a publicidade enganosa e que nega o sofrimento na tourada; vamos lastimar que os turistas sejam assim enganados e atraídos; vamos afirmar a nossa indignação e oposição e exigir a abolição; vamos apelar a não assistirem àquele espectáculo de tortura; vamos estar disponíveis para conversar com quem o desejar.

 

É uma oportunidade para pessoas respeitadoras dos direitos dos animais se reunirem numa atmosfera de generosidade e solidariedade!

 

A nossa argumentação não será agressiva contra os turistas!

 

Ponto de encontro - pelas 20 h 30 m no parque de estacionamento da Corcovada. Às 21 horas partiremos de ali para estarmos em frente da Praça de Touros, como de costume.

 

Vasco Reis,

Aljezur

 

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publicado por Isabel A. Ferreira às 15:02

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Quinta-feira, 17 de Maio de 2018

O QUE OS PORTUGUESES MAIS ESCLARECIDOS PENSAM ACERCA DA APROVAÇÃO DO FURO DE PETRÓLEO EM ALJEZUR

 

O mal-esclarecido governo português, ao serviço de interesses estrangeiros, aprovou furo de petróleo em Aljezur, ainda que contra a vontade esclarecida de milhares de portugueses.

 

O Dr. Vasco Reis, a mais ruidosa voz contra este atentado ambiental, escreveu este excelente texto que aqui reproduzo, como um grito desesperado, de um povo que assiste à derrocada irracional do seu País.

 

É a ditadura econocrata a ultrapassar todos os limites.

Faço totalmente minhas as palavras do Dr. Vasco Reis.

 

E abaixo este governo que está a destruir Portugal!

 

FURO DE ALJEZUR.jpg

Origem da Foto:

https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/furo-em-aljezur-com-premio-europeu-de-pior-subsidio-a-combustiveis-fosseis

 

Texto do Dr. Vasco Reis (Médico Veterinário de Aljezur)

 

«Muitos políticos são medíocres de conhecimento, de carácter, subservientes, interesseiros, defendem interesses mesquinhos de grupos estrangeiros, nacionais e próprios, pouco lhes interessando a arte de bem governar.

 

Consta que alguns até sejam corruptos! De qualquer modo, pouco defendem a Natureza, o Ambiente, a Vida e o Bem-Estar de animais humanos e ainda menos, de não-humanos. Tudo é explorado para seu lucro próprio quando servem outros interesses, traindo o país, como quando servem interesses de petrolíferas, para dar um exemplo actual e bem destacado!

 

Por outro lado, muitos cidadãos são pouco cientes, mal informados, enganados, distraídos, abúlicos, medrosos e incapazes de exercerem o seu direito e dever de cidadania.

 

Nem conseguem destrinçar os políticos lastimáveis (estes são muitos) dos políticos decentes (que são poucos). Não reconhecem ninguém, criticam tudo, desconfiam de tudo e de todos, viram as costas à cidadania e acham que fazem bem! No entanto, deixam os políticos à vontade para fazerem o que bem apetece a estes, não tomam atitudes de defesa perante a agressão e exploração dos mal "eleitos".

 

Muito mais lhes interessam os futebóis e porradas criminosas que os jogadores e staff da equipa de futebol do SPORTING sofreram, o que aliás, também é importante!

 

E neste círculo vicioso vai-se desgraçando este país que devia ser nosso, a caminho da destruição, da poluição, do saque, da exploração sem escrúpulos!!!

 

Aqui vai um apelo desesperado: vamos levantar-nos e defender a Natureza, a qualidade do Ambiente que serve a qualidade da Saúde, a Economia, o Turismo, a nossa Identidade, a Soberania de Portugal!!!

 

Vamos mostrar que Portugueses e residentes solidários são capazes de defender o país contra a má governação pactuante com a destruição da nossa terra!

 

Sejam bem-vindos a Aljezur!»

 

***

 

A esta hora, frente à Câmara Municipal de Aljezur, está a realizar-se uma manifestação, com a palavra de ordem:

VIVA PORTUGAL PRESERVADO E SOBERANO!

 

A este propósito eis a posição do PAN - Partido Animais e Natureza

«A Agêndia Portuguesa do Ambiente existe para defender os valores ambientais e não para ser uma secretaria do Ministério da Economia. É assim com o petróleo, com as celuloses e com as suiniculturas

 

 

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:22

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Segunda-feira, 29 de Janeiro de 2018

«TENTATIVA DE CONTRADITÓRIO A UM AMIGO LICENCIADO, QUE AFIRMA ACREDITAR QUE AS PLANTAS SOFREM!»

 

Para os que nos “atiram” com o sofrimento das alfaces... quando querem justificar o consumo de animais, que eles dizem que não sofrem…

 

ALFACES.jpg

Imagem: Internet

 

Texto do Dr. Vasco Reis (Médico-Veterinário)

 

«As plantas são seres de vida vegetativa. Desenvolvem reacções a estímulos físicos, químicos, bioquímicos. Assim, assimilam, sintetizam a partir do que assimilam, crescem, reproduzem-se, sem consciência, sem raciocínio, sem decisão voluntária.

 

Pergunto: sentem como e que tipo de estímulos e com que finalidade útil? Onde estão as estruturas sensoriais? Algo comparável a órgãos de sentidos, nervos, Sistema Nervoso Central? Há várias décadas que opino, servindo-me de argumentos da ciência, da lógica, da filosofia.

 

Filosofemos: a natureza, que parece ser utilitária, não iria dar capacidade de sofrimento, sensibilidade álgica ou capacidade de sentir pânico a seres que não podem fugir daquilo que os fere, a seca, o fogo, o corte, certo? Sabes que há pseudocientistas que afirmam coisas de fantasia ou que servem interesses dos que fazem negócio com produtos de origem animal para a alimentação e que pretendem invalidar o argumento da compaixão e empatia dos vegetarianos e veganos, que para pouparem os seres sencientes animais, optam e servem-se exclusivamente dos seres não sencientes vegetais para se alimentarem? Não podemos acreditar em tudo o que se publica!!! Há muita asneira! Há muita vigarice! Acredito que a natureza "deu" a TODOS OS ANIMAIS a capacidade de sentirem desconfiança, medo, etc., e dor física para se afastarem do perigo ameaçador ou que já os fere. Isso é essencial para a fuga e tentativa de sobrevivência. Não teria sentido para as plantas!!! Abraço!»

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:42

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Segunda-feira, 18 de Julho de 2016

Um comentário desprezível a propósito da proposta do PAN de proibir o uso de carroças puxadas a Cavalos

 

 

Pois, ó rico, se a si lhe deu um fanico, a nós deu-nos um grande asco quando lemos este comentário, por ser retrógrado, desactual, desadequado e impróprio de seres evoluídos.

 

COMENTÁRIO PAN.jpeg

 

Não que nos surpreendesse tal arengada, porque estamos fartos de saber que os acéfalos não pensam, nem têm sentimentos e seguem os instintos primitivos próprios de seres que ainda não evoluíram.

 

Mas sempre ouvimos dizer que água mole em pedra dura tanto dá até que fura, portanto não desistimos.

 

E ainda que ninguém encomendasse qualquer sermão, ele aqui vai desafrontadamente…

 

O PAN também não desiste, porque está representado na Assembleia da República Portuguesa pelo André Silva, um Homem evoluído, avançado no tempo, um espírito do futuro, que trouxe àquele lugar velho (que é o hemiciclo da AR, onde uma esmagadora maioria de gente que, apesar de nova, já nasceu velha, se senta, e faz discursos velhos, e aprova leis retrógradas no que concerne aos Direitos dos Animais e das Crianças), um discurso novo e adequado aos tempos modernos e ao avanço dos conhecimentos que hoje temos sobre a senciência animal, e que, os que optam pela ignorância e recusam esse conhecimento, desconhecem.

 

A proposta do PAN quanto à proibição do uso de carroças, charretes e “charabans” (charabãs) de tracção animal provém de uma mente aberta, arejada, evoluída, futurista, uma mente do século XXIII (assim 23 ou mais) depois de Cristo.

 

O que diria a rainha de Inglaterra?

 

E o que nos interessa o que diria a rainha de Inglaterra, uma nonagenária que não evoluiu o suficiente para saber que os Cavalos não nasceram para servir o pré-humano (aquele que ainda não evoluiu para Homem), e são seres extremamente sensíveis, e sofrem horrores a puxar carroças para que rainhas andem de traseiro tremido em cima delas.

 

E sim, há-de chegar o dia em que vai ser proibido montar Cavalos.

 

E sabe porquê rico?

 

Dizemos-lhe, para que não diga que não lhe disseram: porque não é só o esforço físico que muito custa aos Cavalos. São os ferros na boca que magoam e ferem as gengivas, a língua, o palato, a mandíbula, se for barbela, a pressão dolorosa sobre o chanfro, se for serrilha, dor e ferida por um arreio mal adaptado, e os malditos chicotes. E isto não é coisa nossa. Isto é o saber do Médico-Veterinário, Dr. Vasco Reis, que durante vários anos cuidou de Cavalos, no estrangeiro.

 

Mas os montadores não podem ver (ou não lhes interessa ver) os esgares de dor que os Cavalos exibem, quando são montados, quando puxam carroças, arados, charretes, enfim, quando são usados e abusados pelos pré-humanos.

 

O rico do PAN é rico, sim. Mas é rico em sentimentos, em sensibilidade, em inteligência, em saber, em evolução, em ética, em essência humana, e claro quando se fala em touradas, tanto defende o Touro como o Cavalo, obviamente, pois ambos estão incluídos nesta selvajaria.

 

Mas há aqui um pormenore que urge salientar: o PAN ou outro qualquer partido anti-tourada, não pode levar para a Assembleia da República uma proposta abolicionista destas práticas cruéis primitivas, por um motivo simples: é que o lobby tauromáquico está lá instalado de malas e bagagens, e se não passa um projecto de lei de protecção às crianças para que não assistam nem pratiquem estes horrores, como há-de passar um projecto de lei para proteger os animais, que para a esmagadora maioria dos deputados da Nação são apenas os Gatos e os Cães, que não sejam de circo ou de corrida?

 

A proposta abolicionista só fará sentido quando Portugal estiver representado por deputados evoluídos. Contudo, até lá, estas práticas bárbaras deixarão de existir porque a juventude prefere assistir ao Festival Super Bock Super Rock, e outros que tais, do que ver torturar bovinos e Cavalos indefesos, numa arena cheia de sádicos.

 

Apenas uma minoria inculta, retrógrada e a cair de velha (em idade, uns, e em mentalidade, outros) se dispõe a ir a uma arena de tortura.

Ó rico, não admira que não consiga entender onde quer chegar o deputado do PAN. E sabe porquê? Porque ele está distanciado de si milhares de anos-luz. E não só de si, como também de todos os que se recusam a ver o óbvio e a evoluir.

 

E quer saber, o deputado do PAN nunca iria propor que as carroças, as charretes e os seus “charabans” só poderiam circular se puxados por ricos encartados para o efeito, porque o deputado do PAN é um Homem civilizado.

 

Mas que apetece dizer que seria uma boa ideia, lá isso apetece. Assim os ricos iriam sentir o que custa puxar carroças, e talvez mudassem de ideias e evoluíssem e deixassem os Cavalos em paz.

 

Sabe, rico, dizer que “gosta muito de animais” e depois os tortura ou gosta de os ver torturados, não é de seres humanos, mas sim de seres desumanos.

 

Quem defende um Cavalo defende de igual modo um Homem, porque ambos são animais com ADN muito, muito semelhante.

 

Mas não nos peça para defender um rico, como o que escreveu este comentário, porque só defendemos animais humanos e não-humanos. Não defendemos animais pré-humanos ou desumanos.

 

E corram, corram bastante até perderem o fôlego, para ver se ainda conseguem alcançar o comboio da evolução, que já percorreu vários séculos, e vocês ainda não se deram conta de ele ter passado pela vossa rua…

 

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 11:45

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Segunda-feira, 22 de Dezembro de 2014

Animais no circo: sim ou não?

 

 

Elefantes escravizados.jpeg

Elefantes escravizados no Circo Cardinali, em jaulas, com os pés acorrentados, toda uma vida…

 

Quando tirei esta foto (por entre as grades, antes do “espectáculo”) eles estavam a balouçar-se de um lado para o outro, num estado de grande stress e alienação. Podemos ver a profunda tristeza na expressão alheada destes animais inteligentíssimos, sensíveis e muito, muito mais “humanos” do que quem assim os subjuga…

 

Um deles, nesse dia, por não fazer a vénia a agradecer ao público (diga-se de passagem, um escasso público) apanhou com um bordão grosso, na tromba, junto aos olhos, e as lágrimas rolaram como pequenas pérolas tristes…

 

Neste dia, 09 de Agosto de 1997, as crianças choraram também e nunca, nunca mais pisaram a arena de um circo onde os animais são deste modo maltratados, até em público… quanto mais nos bastidores…!

 

E foi nesse mesmo dia que eu comecei a minha luta contra todos os que maltratam animais não-humanos para divertir humanos…

***

Abram este link para ver a intervenção de Miguel Santos do PAN, e a de Miguel Chen, representante do Circo Chen, no programa «A tarde é Sua», da TVi

Um excelente debate [é de lamentar que já não esteja disponível]

https://www.facebook.com/partidoanimaisnatureza/posts/884485228262214

 

***

Aqui, a opinião do Dr. Vasco Reis, Médico-Veterinário, defensor dos Direitos dos Animais e Abolicionista da Tauromaquia, sobre este apontamento televisivo:

 

«Na minha opinião, estiveste muito bem Miguel, digno, cortês, paciente, muito didáctico representante do Partido pela Pessoas, pelos Animais e pela Natureza. Lutaste bem pela Causa dos Animais não Humanos.

 

É de mencionar sempre a natureza, a susceptibilidade, a senciência, a consciência dos animais não humanos, não muito diferentes das dos humanos, cruelmente atingidas nos espectáculos com animais, não só pela privação de liberdade, pelo confinamento, pela dureza do treino, pelo stress das viagens, etc., etc., etc.

 

Há que mencionar que o nosso clima de inverno pode ser muito agressivo para animais de climas tropicais, que são bastante vulneráveis e não têm a possibilidade de procurarem melhor abrigo por estarem enjaulados.

 

A exposição às intempéries, por vezes extremas e às quais os animais exóticos não estão adaptados, é um modo cruel de os maltratar.»

Vasco Reis

***

O Senhor Chen teve toda a razão quando falou nas touradas.

 

Os Touros não são animais?

Porque são subsidiadas as touradas e os Circos não?

Porquê apenas os circos devem ser penalizados?

Sim, o caso dos golfinhos, também tem razão, o Senhor Chen.

Porquê explorar os golfinhos?

 

Mas que osanimais no Circo não são maltratados, não é verdade.

 

Basta estarem fora do seu habitat. Isso é já uma enorme tortura.

 

Que é possível haver circos SEM ANIMAIS, e as crianças divertirem-se à grande, é bem verdade: bastaria haver palhaços e ilusionistas.

 

Mas existem muitas mais artes circenses, vejamos:

 

«O poder do encantamento do circo é sempre surpreendente. Não há como ficar imóvel, com a respiração presa, com o frio na barriga diante das peripécias de um artista circense.

 

É isso que procuramos fazer com os nossos números e performances: fazer rir, ter medo, ficar com o coração na boca, tremer, gritar, depois respirar aliviado, mas, acima de tudo, procuramos emocionar com nossos números e performances circenses.

 

Temos um quadro de artistas especializados em diversas modalidades:

 

- Perna de pau;

- Mão a mão;

- Contorção;

- Malabares – claves, bolas, argolas e etc.;

- Acrobacia de solo;

- Pirâmides humanas; Aéreos – tecido, trapézio e lira de giro;

- Pirofagia – números com fogo;

- Palhaços;

- Arame – corda bamba.

in

http://www.escolapecirco.org.br/?page_id=86

 

***

Animais não-humanos para quê, se os humanos têm o saber de tantas artes?

 

Os animais não-humanos não nasceram para fazer malabarismos em circos.

 

Assim como o chamado Homo Sapiens não nasceu para andar a saltar de galho em galho nas florestas… ou viver em cavernas… ou andar de pescoço esticado a comer folhas nas árvores…

 

Esse tempo já passou há muito… Certo?

 

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 18:59

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Quinta-feira, 10 de Julho de 2014

«CRIANÇAS EXPOSTAS À VIOLÊNCIA DAS TOURADAS»

 

Reflexões sobre assuntos actuais, em Portugal, pelo jornalista e escritor irlandês Len Port, no seu Blog «Portugal Newswatch»

 

«Este é o primeiro artigo/reportagem sobre as TOURADAS escrito por um Jornalista Irlandês, em grande parte resultado do trabalho determinado, paciente, persistente, conciliador e motivador que o nosso valoroso Dr. Vasco Reis, Médico Veterinário algarvio, vem desenvolvendo há anos no Algarve, e que em breve levará ao encerramento da Praça que mais touradas realiza neste belo jardim à beira-mar plantado» 

O círculo começa a apertar-se...

 

Cartaz: «Por favor, não visite este lugar de tortura»

(Foto tirada em Albufeira, em Junho de 2014)

 

Quarta-feira, 9 de Julho de 2014 

 

«Muitos turistas estrangeiros estão involuntariamente a maltratar os seus filhos e a violar a lei, trazendo os jovens menores de idade para touradas, de acordo com os activistas de direitos animais no Algarve.

 

O grupo activista «Cidade de Albufeira Anti Touradas» (CAAT) está a solicitar aos serviços de inspecção do Governo, responsáveis pela segurança em espectáculos públicos, para parar de fazer vista grossa ao acesso ilegal de crianças, com idades inferiores a 12 anos. 

 

Os manifestantes afirmam que muitos jovens estão a ser flagrantemente expostos à crueldade contra os animais, cada vez que uma tourada é realizada no Algarve.

 

Os turistas constituem a grande maioria dos espectadores na praça de touros de Albufeira, o local onde se realiza mais touradas no país. 

 

A Comissão Nacional de Protecção das Crianças e Jovens em Risco (CNPCJR) confirma que a lei proíbe claramente a entrada de crianças com idade inferir a 12 anos.

 

Não há excepções a esta cláusula. Quando as autoridades não têm certeza da idade da criança, os pais devem ser instados a mostrar um documento que comprove a identidade e idade da criança. Se os pais não o fizerem, a responsabilidade pelo cumprimento da lei será deles. 

 

No início do corrente ano o Comité das Nações Unidas para os Direitos da Criança expressou a sua preocupação acerca desta matéria, e exortou Portugal a investigar os efeitos mentais e emocionais da exposição de crianças à violência das touradas.  

 

Os manifestantes anti-tourada não culpam os turistas por estes, conscientemente, maltratarem os seus filhos ou violarem a lei. A maioria dos pais estrangeiro, britânicos e outros, dizem eles, não têm conhecimento da lei e são eles próprios vítimas da desinformação quanto às touradas serem uma característica aceitável da cultura portuguesa.

 

«Dizem a toda a gente que os touros não são mortos na arena como em Espanha, por isso soa como se as touradas portuguesas fossem inocentes», diz Isabel Searle, líder dos manifestantes. «Mas os turistas não são informados sobre o sofrimento dos touros antes, durante e depois das lutas».

 

Esta forma de entretenimento público ocorre em Portugal, bem como em Espanha, há vários séculos, mas um número crescente de pessoas, em ambos os países estão a exigir que ela seja abolida.

 

As crianças, juntamente com os adultos que assistem a uma tourada em Albufeira podem testemunhar quatro ou cinco touros a serem torturados e trespassados por bandarilhas, num espectáculo que tem a duração de cerca de duas horas.

 

As touradas são realizadas semanalmente, durante os meses de Verão. «Os turistas vão por curiosidade. Eles não estão cientes da crueldade envolvida», disse Mark Evans, um membro do grupo activista.

 

«Eu já vi muitos turistas em estado de choque e, por vezes, fisicamente doentes, após a sua primeira tourada. Eles não vão uma segunda vez».

 

Manifestantes do CAAT, de várias nacionalidades, estão a planear uma outra manifestação pacífica, do lado de fora da arena de Albufeira, na próxima Quarta-feira à noite (16 de Julho) e, novamente, na noite de Sexta-feira, 22 de Agosto. Eles estão a apelar a todos os outros, residentes estrangeiros, bem como portugueses, para se juntarem a eles.

 

Quando questionada sobre permitirem crianças na praça de touros, a polícia disse aos manifestantes que essa era uma questão para a Inspecção-geral das Actividades Culturais (IGAC). Mas este organismo não tem mostrado, até agora, nenhum interesse em aplicar rigorosamente a lei, dizem os activistas.

 

Ao promover a consciencialização dos turistas para a brutalidade envolvida nas touradas, os manifestantes esperam pôr fim às touradas no Algarve, o que pode eventualmente levar a uma proibição em todo o país.

 

Um dos poucos aficionados britânicos que vivem no Algarve, o qual frequenta touradas em Espanha há décadas, disse-nos que o craveira de touradas no Algarve é baixa, porque elas são apenas espectáculos para turistas.

 

Ele concordou que a tourada é um espectáculo violento e observou que, mesmo no seu mais alto nível, é perigosa para os homens que lutam a pé, que são muitas vezes feridos, às vezes fatalmente, quando atingidos por um touro pesando uns 500 quilos. Os Cavalos, que se apresentam nas Corridas de Touro à Portuguesa, também correm risco de morte.

 

Comparado com o gado domesticado, criado para carne, os touros destinados à arena têm um estilo de vida muito melhor, afirmou. Touros de qualidade são mantidos em boas pastagens durante cinco anos antes de entrar na arena em condições físicas superiores, enquanto os bovinos são frequentemente tratados com medicamentos para acelerar o crescimento e mantidos em ambiente miserável antes de serem abatidos com menos de dois anos de idade.

 

Ele não tem certeza que o apoio às touradas diminuiu, e acrescentou que a proibição das touradas na Catalunha foi politicamente motivada, enquanto a sua popularidade na Andaluzia e em algumas terras portuguesas ainda era muito forte. Na França, está a aumentar, disse ele.

 

Vasco Reis, médico veterinário Português aposentado, que estudou touradas, e cuja persistência ajudou a aboli-la no município algarvio de Aljezur, argumenta que as reacções anatómicas, fisiológicas e neurológicas dos touros, cavalos e seres humanos são semelhantes quando são ameaçados, estão assustados ou feridos.

 

«O senso comum diz-nos isso e a ciência confirma-o», diz ele.

 

«É importante mencionar a claustrofobia e o pânico que o touro sente quando é retirado violentamente do campo e transportado num espaço confinado. Em seguida, é constantemente abusado com a intenção de o enfraquecer fisicamente e emocionalmente antes de ser levado para a arena.

 

«Uma vez na arena, o touro é submetido a muita provocação e tortura. Depois vem mais sofrimento com a extracção, sempre violenta e dolorosa, das lanças, rasgando e golpeando a pele para arrancar as bandarilhas.

 

«Quando a tourada acaba, o animal é transportado para longe, desgastado, ferido e febril, numa acidose metabólica tóxica grave, o que o torna muito doente, até a morte num matadouro, alguns dias depois, quando, finalmente, é libertado do seu sofrimento.»

 

O veterinário afirma que os cavalos numa praça de touros sofrem de cansaço e tensão psicológica terrível, porque eles são dominados e encorajados pela força, para enfrentar o touro quando o instinto natural do cavalo é para fugir da situação.

 

«Com um treinamento pesado, as esporas que o ferem, peças na boca e um grilhão ao redor da mandíbula, que é um modo doloroso para dominá-lo, o cavalo corre o risco de morte na arena, quer por ataque cardíaco ou devido às graves feridas que lhe são infligidas».

 

Vasco Reis conclui: «É difícil, se não impossível, acreditar que os toureiros e aqueles que gostam de touradas possam dizer que amam os touros e cavalos, quando eles os submetem a esse tipo de violência.

 

«Eu não posso ajudar, mas pergunto por que uma actividade tão violenta, baseada no sofrimento público destes animais, é permitida continuar, autorizada por lei, ou até mesmo ter adeptos e ser aplaudida e glorificada por alguns. A verdadeira democracia não permite tortura».

 

O texto original, em  Inglês, está no seguinte link:

www.algarvenewswatch.blogspot.com

 

Abram este link:

http://www.algarvedailynews.com/features/legal/2856-children-exposed-to-bullfight-violence

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 18:34

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Quinta-feira, 30 de Janeiro de 2014

A NEGAÇÃO DA CRUELDADE TAUROMÁQUICA É UMA DAS JOGADAS DOS AFICIONADOS AÇORIANOS NUMA TENTATIVA DESESPERADA DE DEFENDER O QUE ELES SABEM NÃO SER MAIS POSSÍVEL DEFENDER

 

Esta será de certa forma (porque poderão vir aí verdades mais contundentes) a resposta do Médico Veterinário, Dr. Vasco Reis, a este comentário do Luís Ferreira (abrir link):

http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/vamos-falar-de-tauromaquia-e-das-380555

e também aos comentários impublicáveis (por conterem a já habitual linguagem rasca de aficionado, a que não vou submeter o meu companheiro de luta)  de outros aficionados que não sabem distinguir um boi de um palácio)

 

 

Esta é uma visão geral do primeiro dia do Fórum da Incultura Taurina que colocou o Arquipélago dos Açores na boca do mundo, pelos piores motivos. Em primeiro plano vê-se uma cara bastante conhecida…. 

***

«A negação da crueldade tauromáquica é uma das jogadas na tentativa desesperada de defesa dos tauromáquicos.

 

Outra jogada é o recurso a textos/opiniões de profissionais, pensadores, artistas, escritores, poetas etc. aficionados (Illera, Picasso, Hemingway, Garcia Lorca, etc., gente desprovida de conhecimento cientifico, de compaixão, de ética, de carácter. Illera é um aldrabão pseudo cientista e vendido aos interesses da tauromaquia.

 

O senhor Luís Ferreira deve ter ficado muito admirado com o meu texto, pois andaria hipnotizado pela alarvice da ilha tauromáquica açoriana. Quem sabe se o choque o vai pôr a pensar!

 

Talvez eu responda, mencionando-lhe algumas opiniões e o meu currículo, por exemplo de 3 anos e 1/2 de estadia na Praia da Vitória como médico veterinário municipal obrigado a assistir às touradas, a zelar pelo "bem-estar" e "respeito" pelos touros, (como se fantasia), a retirar as bandarilhas e a suturar a ferida de pele, músculo e pleura parietal aberta por uma bandarilha cravada entre 2 costelas, triste episódio que na Terceira, Praia da Vitória, ainda há gente que o presenciou, bem como a minha intervenção que salvou o touro.

O tom será delicado e compreensivo (como se faz perante gente mal informada e crédula para o que lhe apregoam).

 

Claro que não aceitarei a acusação de desconhecer o assunto e de mentir, mas não espero desculpas.» (Vasco Reis)


Origem da foto:

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=714341658600223&set=a.714341531933569.1073741851.118555858178809&type=1&permPage=1 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 15:59

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