É urgentemente necessário, hoje, um novo “Grito do Ipiranga” às avessas, desta feita no Rio Tejo, em BELÉM, de onde partiam, outrora, as caravelas portuguesas. Só assim se poderá salvar a Matriz da Língua Portuguesa.
Fonte da Imagem: Internet
A Língua Portuguesa é um vector essencial do brasil, portugal, , conforme estabelecido no artigo 2, alínea 2 (a) da CONVENÇÃO PARA A SALVAGUARDA DO PATRIMÓNIO CULTURAL IMATERIAL (CSPCI), de 17 de Outubro de 2003, devidamente ratificada, mas infelizmente violada [mais uma] pelos sucessivos governantes de Portugal.
Cf. texto escrito em Língua Portuguesa, e NÃO na Variante Brasileira (é que o Português PT anda por aí muito adulterado e grafado à brasileira, e o mundo já não pode confiar na sigla PT).
Consultar hiperligação:
https://ich.unesco.org/doc/src/00009-PT-Portugal-PDF.pdf
Com efeito, no dia 17 de Outubro de 2003, foi aprovada a Convenção para a Salvaguarda do Património Cultural Imaterial (CSPCI), no decurso da 32ª Conferência das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO). Esta Convenção entrou em vigor no dia 20 de Abril de 2006, três meses após a data do depósito do 30º instrumento de ratificação, aceitação, aprovação ou adesão por Portugal, junto do Director-Geral da UNESCO.
É PRECISO NÃO ESQUECER ISTO!
Ora pasmem! E abram finalmente os olhos!
Esta exclamação é dirigida a ambos os Povos dos dois lados do Atlântico. Actualmente, as chamadas “elites” de ambos os países que serão responsabilizadas e julgadas perante a História, pois têm sido, de facto, instrumentos daquilo que está cada vez mais claro e evidente, ou seja, a marginalização e subsequente substituição da Língua Portuguesa, no plano internacional, por uma das suas Variantes actuais: a futura Língua Brasileira!
Examinemos, então, a triste realidade histórica e como no chamado “país irmão” (Brasil) foram tratados, no passado, os portugueses (repito a tal minoria, por exemplo, em Pernambuco e Mato-Grosso). As insurreições no Estado de Pernambuco (1848-1850) foram, no início, e mais uma vez, contra os comerciantes portugueses, tendo depois alastrado a toda a comunidade portuguesa. Na capital, Recife, os manifestantes gritavam “MATA-MARINHEIRO”, nome pelo qual eram conhecidos naquela altura os portugueses (M. J. M. Carvalho e B. A. Câmara -2008 - in “Insurreição Praieira, Forum Almanaque Braziliense nº 8”, pp 5-38, Usp São Paulo.
Pois é, o tal ódio (de que se fala mais acima) era tanto contra Portugal que Deocleciano Martyr, o jacobinista florianista, criador e redactor-chefe de O JACOBINO e ex-integrante do Batalhão Tiradentes, sugeriu ao governo brasileiro da época, o seguinte: «O confisco dos bens de raiz de todos os portugueses; a proibição de entrada nos portos do Brasil de navios que houvessem tocado portos portugueses; e pena de morte para os brasileiros que tentassem, mesmo ao de leve, proteger os portugueses».
in Suely Robles Reis de QUEIROZ (1986) - «Os radicais da República», São Paulo, Editora Brasiliense.
Cf. igualmente: «Jacobinos versus Galegos: Urban Radicals versus Portuguese Immigrants in Rio de Janeiro in the 1890s» - in JSTOR.
Consultar a hiperligação:
https://www.jstor.org/stable/174772
Ainda neste livro, de Suely R. R. de Queiroz, pode ler-se o seguinte, numa mensagem do já citado grupo JACOBINO, de apoio ao presidente Floriano Peixoto: «O Clube dos Jacobinos de São Paulo prometia combater os estrangeiros, especialmente “os portugueses”, raça inferior, povo refractário ao progresso, nosso inimigo de todas as épocas, causador de todos os nossos males e do nosso atrazo» - in S.R.R QUEIROZ, 1986:105]
Já tive a ocasião de falar neste tipo de ataques repugnantes, num artigo que foi publicado aqui neste Blogue:
https://olugardalinguaportuguesa.blogs.sapo.pt/o-grito-do-ipiranga-da-variante-381214
Artigo esse que redigi em reacção a um outro artigo da autora do Blogue «O Lugar da Língua Portuguesa», a qual foi alvo de ataques ad hominem:
https://olugardalinguaportuguesa.blogs.sapo.pt/desde-ontem-que-o-grupo-novo-movimento-380362
Refiro estes dois artigos para demonstrar que os ataques à Nação Portuguesa e aos Portugueses, não ocorreram só nos Séculos passados, eles têm continuado ao longo dos tempos.
Hoje, tal como no passado, a história parece estar a repetir-se. As “elites” governativas, não costumam defender objectivamente os interesses do Povo Português e da Nação Portuguesa, mas acatam e seguem cegamente instruções/ordens vindas do estrangeiro, porque a isso são constrangidas. A ausência de soberania, afinal, não existe apenas no plano político. A ausência de soberania existe também no domínio linguístico, na preservação do nosso Património Imaterial, do qual faz parte a LÍNGUA OFICIAL da NAÇÃO PORTUGUESA. Essas “elites” impuseram ditatorialmente um pseudo-acordo ortográfico, contra a vontade do Povo Português, carecendo de legitimidade, para tal (adicionalmente e no futuro a inconstitucionalidade de tudo o que os governantes fizeram desde a Resolução do Conselho de Ministros (RCM) Nº 8/2011, será estabelecida e contas serão exigidas) já não falando na negociata repugnante, que constitui a “negociação” desse pseudo-acordo ortográfico, conforme pode ser consultada nesta hiperligação:
https://olugardalinguaportuguesa.blogs.sapo.pt/o-negocio-do-acordo-ortografico-172469
O ANTI-LUSITANISMO existe, e isso há já muito tempo no Brasil (o republicanismo e o anti-lusitanismo andavam de mão-dada) desde o Jacobinismo (grupo homónimo inspirado da Revolução Maçónica Francesa (veja-se como se tropeça quase sempre na maçonaria) passando, inter alia, pelo hino anti-português (Hino ao 07 de Abril), continuando por um feroz MASSACRE de portugueses, na Província de Mato-Grosso, na noite de 30 para 31 de Maio de 1834. Chacina essa que também é cinicamente conhecida por RUSGA, e indo até à “Guerra à Nação Portugueza” (nos finais de 1891).
Esta “Guerra à Nação Portugueza” deve-se em grande parte à rivalidade que existia entre 1889 e 1945, no mercado do trabalho, no Brasil, e que originou mais uma onda de hostilidade anti-portuguesa, a qual se revestiu de variadas formas (ameaças, assaltos, etc. e que culminou numa carta, em finais de 1891, enviada à Embaixada de Portugal, no Rio de Janeiro, a qual ilustra perfeitamente a hostilidade (ou dever-se-á dizer o “ódio”?) aos portugueses, pois estes chegaram até a ser acusados de conspirar contra o Brasil.
Acusando os portugueses residentes no Brasil de conspirarem contra a República, os signatários dessa carta ameaçavam: «represálias que chegarão até o dynamite, o punhal ou o incêndio a pessôas e aos bens dos subditos portuguezes, suspeitados de conspiradores. Nós contamos para esse fim com o apoio de todos os homens de cor, grande parte da colónia ITALIANA [???!!!???] que justamente odeiam essa Nação de exploradores sem entranhas» - in JUNIOR, J. J. 2011
«Recomeça a Guerra dos mascates! GUERRA À NAÇÃO PORTUGUEZA! Fora a essa RAÇA de JUDEUS do OCIDENTE» (***). in JUNIOR, J. J. 2011: 108 - «Jacobinismo, anti-lusitanismo e identidade nacional da República Velha». in Historiae, vol. 2 nº 2, pp 89-106 Rio Grande, FURG
(***) Em finais 1891, acusavam os portugueses de serem os “judeus do Ocidente”. Poucos de nós conhecíamos a vertente vergonhosamente anti-semita dessas camadas da sociedade brasileira.
Com efeito não só acusavam, em 1891, os portugueses de serem os “judeus do Ocidente”, mas também de serem uns “MONSTROS” e de [os portugueses serem] «uma raça inferior, povo refractário ao progresso, nosso inimigo de todas as épocas, causador de todos os nossos males e do nosso atrazo», conforme já foi citado.
E isto não será uma forma de “ódio” aos Portugueses?
Esta hostilidade nunca desapareceu, continuando, até pelo contrário, a ser veiculada até por personagens políticas igualmente tóxicas e inclusive condenadas pela Justiça Brasileira. Com efeito este tipo de ataque repugnante, foi de novo proferido por Lula da Silva, numa Universidade em Madrid, em 16 de Dezembro de 2015, o qual culpou os colonizadores por atrasos na educação do Brasil. Cf. consta nesta hiperligação:
https://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/12/151214_lula_colonizadores_mdb
No entanto, no site do Semanário Económico Oje, o colunista Diogo de Sousa-Martins publicou, na última segunda-feira (14) um texto dizendo que “não fica bem” a tentativa de atribuir “o ónus do atraso do sistema de educação brasileiro para uma colonização que abandonou o país há quase 200 anos e que nele inaugurou o ensino superior” - Cf. hiperligação:
Esta declaração de Diogo de Sousa-Martins fala por si própria e não é necessário acrescentar mais nada. Os leitores apreciarão e julgarão, com conhecimento de causa, se se trata de xenofobia, de racismo anti-português ou até mesmo de “ódio” aos ex-colonizadores. Ou de qualquer outra elucubração …
Os exemplos não faltam, e eu citarei mais abaixo outros casos concretos e históricos, que muitos portugueses não conhecem e decerto igualmente muitos brasileiros, o que não é certamente um motivo de orgulho para ninguém.
A abolição da escravatura no Brasil ocorreu em 1831 (Lei Feijó), e segundo se diz, sob pressão da Inglaterra, mais tarde, através da Lei de 1845 dita Bill Aberdeen (veja-se mais em:
https://brasilescola.uol.com.br/datas-comemorativas/dia-abolicao-escravatura.htm
o que permitiria uma outra emigração “livre” para o Brasil, oriunda de outras paragens, mas o tráfico continuou a ser assegurado por navios com bandeira portuguesa, como era ainda permitido na época, pelas Convenções Internacionais, mas apenas a Sul do Equador.
Segundo M. Florentino e C. Machado (2002: 93) - «Imigração portuguesa e miscigenação no Brasil nos Séculos XIX e XX» - um ensaio, in C. Lessa 2002:25; «Os Lusíadas na Aventura do Rio Moderno», pp-91-116, Rio de Janeiro), os portugueses começaram por ser os únicos europeus no Brasil, ao longo da época colonial, e constituíram depois 1/3 dos 5 milhões e 600.000 mil estrangeiros chegados ao Brasil entre 1820 e 1972 contra 29% de italianos e 13% de espanhóis, e tenho de sublinhar o facto de que estes povos contribuíram para a italianização (que instilou a fobia da eliminação das consoantes ditas erradamente mudas, em certas palavras, e acrescentando-as, em contrapartida, noutras) ; e a castelhanização da Língua Portuguesa, em grande escala, não só na ortografia como também na fonologia.
De 1884 a 1930, entram no Brasil quatro vezes mais portugueses que entre 1820 e 1883. «Chegados aqui, passam a substituir o trabalhador escravo [a abolição da escravatura ocorreu em 1888 (Lei Áurea, aprovada no dia 13 de Maio de 1888, e assinada pela Princesa Isabel) no campo e na cidade. No Rio de Janeiro, o emigrante português, já monopolizador do comércio a varejo, vai ocupando o mercado de trabalho, que passa de africano a luso-africano, e depois a totalmente português, nos anos imediatamente posteriores à Abolição». G. S. Ribeiro (1990:10. Mata Galegos – «Os portugueses e os conflitos de trabalho na República Velha» - São Paulo, Editora Brasiliense.
Temos aqui, decerto, mais uma causa [cf. igualmente mais abaixo a decisão de GUATIMOZIM, Imperador do Brasil Dom Pedro I de proibir as actividades maçónicas] da malquerença, da inveja, da hostilidade e do “ódio” aos portugueses, resumida igualmente nesta frase «Por que você veio encher o pandulho aqui?» (G. S. Ribeiro 1994, – «Os portugueses, o anti-lusitanismo e a exploração das moradias populares no Rio de Janeiro da República Velha», in «Análise Social», Vol. XXIX nº 127, pp 631-654 - Lisboa, UL Instituto de Ciências Sociais.
Como se sabe no Brasil, os brasileiros fazem chacota sobre Portugal e os Portugueses: «português é burro ou padeiro», ouvi eu tantas vezes!
Como já tive a ocasião de o escrever num artigo publicado, no dia 19 de Junho 2022, neste Blogue e intitulado “O Grito do Ipiranga da Variante Brasileira da Língua Portuguesa deve ser gritado para pôr cobro a algo que desonra o Brasil e Portugal “.
Esse tipo de brasileiro provavelmente oriundo de “camadas inferiores da sociedade” está, na verdade, a fazer chacota de si próprio.
Portugueses dignos e verticais nunca esquecerão como a nossa Nação, a nossa Cultura, a nossa Língua estão a ser enxovalhadas por um certo tipo de brasileiros, por indivíduos incultos e muito ignorantes e que, afinal de contas, ao cuspir dessa maneira em Portugal, na Língua Portuguesa e nos Portugueses estão, na verdade, a escarrar em cima de si próprios e dos próprios antepassados!
Não esquecer que eles são meros descendentes de colonos portugueses, (castelhanos, italianos, etc., etc.). É bom não esquecer isto! É também irrefutável que os Brasileiros de raiz são os INDÍGENAS!
Agora veja-se como eles, os Brasileiros de raiz, os Indígenas, são HOJE tratados por esses brasileiros, descendentes de colonos, cuja cultura consiste essencialmente em ESCARRAR, em VOCIFERAR, em INSULTAR outros Povos e outras Nações.
Neste caso, a Nação Portuguesa, o seu Povo, a sua Cultura e a sua Língua.
Séculos depois, os métodos repugnantes continuam similares, e o alvo mais fácil de atingir continua, infelizmente, a ser PORTUGAL e os Portugueses.
A hostilidade (ódio?) a PORTUGAL e aos PORTUGUESES apenas mudou de contexto, de época e de apresentação. Na «Carta ao Autor das Festas Nacionais», R. Pompeia (2018) - São Paulo, Itaú Cultural - descrevia-se assim o grande acontecimento anual da Comunidade Portuguesa no Rio de Janeiro (Festa tradicional da Penha): «crianças que comem de ventre em terra, ao redor de mesas de improviso; um que atravessa um frango à boca, outros virados mamando vinho…. E um bêbado que dorme sobre pilhas de melancia e outro que sai para a estrada cambaleando, agitando molemente a bengala, vomitando o viva à Penha …»
Na primeira versão do Hino ao 07 de Abril (que viria a ser o Hino Nacional Brasileiro, ou seja, a “Marcha Triunfal”) os portugueses são apelidados de “MONSTROS” e insultados desta maneira (manifestamente de maneira anti-semita): «Homens bárbaros, gerados de SANGUE JUDAICO e mouro, desenganai-vos, a Pátria já não é vosso tesouro». R. L. Souza (2005) - «O Anti-lusitanismo e a afirmação da Nacionalidade» Vol. 5 nº 1, pp. 133-151 «Vitória da Conquista», UESB. (*** Cf. mais acima igualmente). Em 1891, acusavam os portugueses de serem os “judeus do Ocidente”. Poucos de nós conhecíamos a vertente vergonhosamente anti-semita dessas camadas da sociedade brasileira.
Conheceriam, porventura, a CHACINA de que foram vítimas os portugueses em CUIABÁ, capital da Província de Mato-Grosso, e em outras cidades, na noite de 30 para 31 de Maio de 1834, e a que chamaram cinicamente simplesmente uma RUSGA?
Mais pormenores: «Na hora combinada civis e militares atacam de maneira sangrenta os portugueses nascidos na Metrópole (muitos deles comerciantes). Foi uma chacina, surpreendidas nas suas casas fora de horas, as pessoas são mortas a tiro, à facada ou a golpes de espada. Os distúrbios continuaram durante meses.» (T. M. Cruz Ferreira 2000 - pp 500-501.
Lusofobia, in Vainfas, R. – Dicionário do Brasil Imperial, Rio de Janeiro, Editora Objectiva. «Desconhece-se o número exacto de vítimas pois os documentos da época, como por acaso, DESAPARECERAM! Fala-se de 400 mortos, se não mais» (Taunay- 1891-125). I.R.F. AGUIAR 1869 – Prefácio in MOUTINHO, J.F.
A notícia sobre a Província de Matto-Grosso, São Paulo, Typ. de Henrique Schröder, que foi outro autor da época, afirma que chegaram a registar-se «acessos do mais imprudente canibalismo». in I.R.F. Aguiar (1869 Prefácio. in Moutinho, J. F.
Os moradores de CUIABÁ (capital da Província de Matto-Grosso), sob controlo de bandidos como foi referido, «foram obrigados mais tarde a acender luminárias, festejando a terrível matança» (T. M. CRUZ FERREIRA 200 500-501 in LUSOFOBIA, Editora Objectiva- Rio de Janeiro Dicionário do Brasil Imperial.
Ora, Dom Pedro abdicou em 07 de Abril de 1834 e havia boatos de que seria reposto no trono. Mais uma vez acusaram os portugueses que viviam na cidade de serem conspiradores e futuros beneficiários dessa «suposta conspiração». Mais uma vez o alvo fácil foram os portugueses.
Mas, as verdadeiras razões foram a malquerença e a inveja em relação aos comerciantes portugueses. Pergunta que faço aos leitores: e isto não vos lembra outras vítimas e outros povos, noutras épocas?
É necessário relembrarmos, aqui e agora, um outro facto histórico (o pretendido acto de independência do Brasil, o tal grito no Rio Ipiranga, a pôr em paralelo com a travessia do Rio Delaware, nos EUA, durante a noite levada a cabo por um outro maçon, George WASHINGTON, para atacar traiçoeiramente os soldados Ingleses que dormiam na outra margem. Aqui temos de novo um maçon envolvido, detalhe muito pertinente para uma melhor compreensão das razões da hostilidade a Portugal, suscitada por uma certa “elite” de maçons portugueses, e que seriam os futuros brasileiros.
E como se chegou, consequentemente, muitos anos depois, num outro capítulo de hostilização igualmente importante, ao estado presente da marginalização e da subsequente eliminação da Língua Portuguesa a médio/longo prazo, pela sua Variante, a futura Língua Brasileira. Para que tal acontecesse, utilizou-se um outro tipo de instrumento altamente perverso, o histórico "Cavalo de Tróia", a que chamam «Acordo Ortográfico de 1990 (A0-1990)».
Acordo esse que foi calcado sobre a Variante Brasileira da Língua Portuguesa, mas que nada mais é do que um dialecto estatal, minoritário e usado apenas em Portugal, através de actos ilegais e inconstitucionais, iniciados e impostos por uma outra personagem altamente tóxica e que levou Portugal à bancarrota.
Assim como este político profissional o fez com o país levando-o à falência, este governante, tentou enviar para o cadafalso a LÍNGUA PORTUGUESA! Não o conseguiu totalmente, porque portugueses despertos, dignos e verticais, através de uma mobilização inicial, o impediram!
Mas pôs a LÍNGUA PORTUGUESA em PERIGO DE MORTE!
A HORA da RESISTÊNCIA ACTIVA CHEGOU!
(Continua…)
A Parte III será publicada amanhã, dia 09 de Setembro, e será dedicada a Dom Pedro IV de Portugal (I do Brasil) e de como a Maçonaria terá influenciado o que Portugal vivencia, HOJE, estando a perder a sua IDENTIDADE, apenas porque os políticos portugueses NÃO mandam NADA em Portugal, e fazendo-se também certas revelações sobre determinadas decisões de Dom Pedro IV.
***
Para quem está a seguir este trabalho de investigação:
Introdução
É tempo! Independência da Língua Portuguesa! NÃO a queremos MORTA! Estamos separados do Brasil! - Este é o grito que devemos gritar HOJE, decalcando o grito do Príncipe Regente Dom Pedro, nas margens do Rio Ipiranga, há precisamente 200 anos.
O trabalho de pesquisa, que se segue, foi elaborado por Francisco João, um dos membros fundadores do MPLP – Movimento em Prol da Língua Portuguesa – que continua activo, nos bastidores, para que a Língua Portuguesa, correndo real perigo de morte, não morra e seja enterrada num qualquer canto deste Planeta, como se fosse uma indigente.
ELA, que É (ainda no presente) uma das mais antigas Línguas europeias, que os Portugueses cultivaram, nos quatro cantos do mundo, originando VARIANTES, que se libertaram, umas, porém, UMA OUTRA, a Brasileira, ainda está por libertar!
Hoje, comemorando-se os 200 anos do Grito do Ipiranga, bradado pelo Príncipe Regente Dom Pedro: «É tempo! Independência ou morte! Estamos separados de Portugal!», nada mais oportuno do que nos deixarmos de falsos pruridos e hipocrisias e enfrentarmos a questão da Língua Portuguesa, de frente, e, de uma vez por todas, exigirmos a nossa INDEPENDÊNCIA LINGUÍSTICA, que foi vergonhosamente barganhada (= vendida com dolo; negociada com trocas), por políticos ignorantes, como se a Língua fosse um saco de bolotas, o que levou à marginalização e ao descalabro da Língua Portuguesa, pela sua Variante Brasileira, através de um “Cavalo de Tróia” chamado Acordo Ortográfico de 1990, provocado por ambas as classes políticas do Brasil e Portugal.
Este trabalho, que pretende tirar do marasmo, os que se dizem anti-acordistas, em Portugal, e os DESPERTEM para a consciência de que se continuarem a NÃO fazer nada, se NÃO passarem das palavras aos actos, URGENTEMENTE, a Língua Portuguesa terá morte certa, conforme os altos desígnios dos actuais governantes, será apresentado em três Partes, sendo que as Partes I e II narrarão algumas razões históricas, políticas, sócio-linguísticas e mediáticas que nos impõem, urgentemente, uma feroz resistência contra o crime de destruição do Património Cultural Imaterial de Portugal, do qual a Língua é um vector essencial.
A Parte III será dedicada a Dom Pedro IV de Portugal (I do Brasil), que se filiou na Maçonaria brasileira «não tanto porque faça seus os ideais maçónicos, mas porque à maçonaria interessa fazê-lo mação», de acordo com Célia de Barros Barreto, uma estudiosa brasileira das questões maçónicas, e de como a Maçonaria terá influenciado o que Portugal vivencia, HOJE, estando a perder a sua IDENTIDADE, apenas porque os políticos portugueses NÃO mandam NADA em Portugal; apresentando-se também certas revelações sobre determinadas decisões relevantes de Dom Pedro IV, as quais ainda repercutem na actualidade.
Isabel A. Ferreira
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«Entretanto…
«(…) enquanto nada mudar, e a atitude de quem manda diz-nos que por sua vontade não mudará uma só vírgula, haverá resistência e resistentes» - Nuno Pacheco, no Jornal PÚBLICO, em 16 Junho 2022, in «A eterna questão ortográfica: por que não desistimos»:
E a RESISTÊNCIA, hoje, terá de passar por um novo “Grito do Ipiranga”, desta vez, no Rio Tejo, manifestado em frente a Belém!
Imagem: "A independência do Brasil" (de François-René Moreau), ocorrida faz hoje 200 anos, nas margens do Rio Ipiranga. É chegado o momento de cortar o cordão umbilical, que ainda não foi cortado… desta feita, nas margens do Rio Tejo, para que a Independência do Brasil seja cumprida.
por Francisco João
(Um dos membros fundadores do Movimento em Prol da Língua Portuguesa - MPLP)
Parte I
NOTA PRÉVIA
Existe, actualmente, uma certa hostilidade entre Brasileiros e Portugueses que se acentuou drasticamente, depois da incompreensível, porque ilegal, imposição do AO-1990, a Portugal. Contudo, essa hostilidade já vem de longe.
Uma corrente hostil a Portugal e aos Portugueses, já foi referida desde 1884, pelo político, escritor, jornalista português, secretário particular do rei Dom Pedro V, Manuel Joaquim Pinheiro Chagas (Lisboa, 13 de Novembro de 1842 – Lisboa, 8 de Abril de 1895), como “ódio”, e que, ao contrário de outros países em que havia ódios intensos e rivalidades entre as metrópoles e as suas ex-colónias, no caso de Portugal e do Brasil «… esse ódio só seria válido para as “camadas inferiores da sociedade” …» escreveu Pinheiro Chagas.
(Chagas - citação - apud - Valéria Augusti 2004 :2-3) Cf. igualmente Valéria Augusti. Consultar hiperligação:
http://www.caminhosdoromance.iel.unicamp.br/estudos/ensaios/polemicas.pdf
Entretanto, mudou alguma coisa no Brasil?
Um outro trabalho, este de Cleidiane Marques da Silva, «tem como objectivo apresentar o preconceito que as minorias ainda sofrem na sociedade e o quanto isso afecta não só a eles, mas toda a população que vive em democracia. O Brasil ainda é um país muito preconceituoso e muitas pessoas, de diversas classes, cores, sexualidades, religiões, etc., sofrem com isso.»
Consultar a hiperligação:
https://poxannie.jusbrasil.com.br/artigos/1116186730/a-intolerancia-e-o-discurso-de-odio-no-brasil
E os portugueses são uma minoria no Brasil.
Vamos então ver se algo mudou, no Brasil, no caso da minoria dos portugueses. Uma recente reportagem (02 de Agosto 2022), de um media brasileiro, demonstra que o Brasil continua um “país muito preconceituoso” e que os Portugueses continuam a ser de facto um alvo preferido e muito cómodo!
A cadeia de Televisão Brasileira RECORD, deu-nos uma visão, na sua emissão Cidade Alerta, de que vale tudo, o ALVO É FÁCIL para fustigar, no Brasil, a Nação Portuguesa e os Portugueses, mas desta feita com outro tipo de acusações, talvez mais subtis.
O tema principal aqui NÃO é um PORTUGUÊS, mas é apresentado de forma enganadora e manipuladora.
Atentem no título dessa reportagem! “HUMILHAÇÃO e ABANDONO”. E lá temos de novo o culpado ideal: o português [que só poderia ser um “malvado”]: «Brasileira enganada por português relata terror». “Sujeitei ser tocada!”
Ver vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=JQOrSANOKGo
A Lusofobia no Brasil e o “Jacobinismo” no final do Século XIX
Eis alguns textos que comprovam o que muitos brasileiros negam, mas que, de facto, existiu e continua a existir:
Reflections on Brazilian Jacobinism of the First Decade of the Republic (1893-1897), by Suely Robles Reis de Queiroz
The Americas - Vol. 48, No. 2 (Oct., 1991), pp. 181-205 (25 pages) - Published By: Cambridge University Press
https://doi.org/10.2307/1006823
https://www.jstor.org/stable/1006823
A Lusofobia e o velho ideal Jacobino ou Jacobinista tentaram, no final do Século XIX, levar ao extremo a hostilidade contra Portugal e os Portugueses.
As primeiras perguntas que ocorrem são: quem pode ter estado por detrás disso tudo? Qual era esse plano e com que objectivos? Quem iria beneficiar no futuro? Quem manipulou quem e porquê?
Um dos objectivos foi, manifestamente, o de excluir os portugueses (a minoria de que se fala mais acima) na construção de um “novo” Brasil.
Tratava-se, inter alia, de tentar fazer esquecer o facto histórico de que Portugal é o país que deu à luz o Brasil, nele agregando os indígenas, que povoavam aquelas terras e tinham uma Cultura própria, que ainda hoje perdura. Mas será assim tão fácil reescrever a História, mesmo negando-a ou, pior, tentando apagá-la?
Para tal, a corrente hostil fabricada contra Portugal e os Portugueses teve um papel preponderante, na sequência da decisão de Dom Pedro I do Brasil, em Agosto de 1822, o qual proibiu, por escrito, as actividades maçónicas, assinando Pedro GUATIMOZIN, pois era esse o apelido maçónico do Monarca. Essa corrente hostil e artificialmente criada, pasmem, por um determinado tipo de portugueses, reforçou-se, tornando-se depois mais forte, influenciando muito a política no Brasil e do Brasil, com fortes consequências nas relações de Estado a Estado o que levou mais tarde até ao rompimento de relações diplomáticas entre o Brasil e Portugal, no dia 13 de Maio de 1894, provocado pelo presidente Floriano Peixoto, e que durou até ao fim do seu mandato.
As relações diplomáticas só puderam ser retomadas em 16 de Março de 1895, pelo seu sucessor, o Presidente Prudente de Morais (1894-1898). Este facto só por si já é bastante revelador dessa hostilidade, mas há muito pior do que isso, como veremos mais abaixo.
Inclusive na questão da Variante Brasileira da Língua Portuguesa que se afastou irremediavelmente da Língua Portuguesa, criando assim as condições para ser futuramente a língua oficial do Brasil, ou seja, a Língua Brasileira, desconhecendo-se, no entanto, a(s) razõe(s) pelas quais o Brasil ainda não teve a coragem de o fazer, e de continuar a fazer “tropelias” e outras degradações à Língua Portuguesa - ver aqui:
https://olugardalinguaportuguesa.blogs.sapo.pt/degradacao-da-lingua-portuguesa-texto-386843
Essa hostilidade é patente também num acontecimento e consequente rompimento de relações diplomáticas entre Brasil e Portugal, com origem numa simples questão de asilo dado pelo Governo Português a marinheiros brasileiros, por razões humanitárias (havia até consenso europeu nesse sentido) na sequência da sublevação de uma parte da esquadra brasileira contra o governo brasileiro em Setembro de 1893. Revolta da Armada Brasileira 1893-1894 no tempo de Floriano Peixoto.
in «The revolt of the Navy was the last great response to the government of Floriano Peixoto. Led by Admiral Custódio de Melo who had the ambition to be president, it began on September 6, 1893 and was defeated in March of the following year». Consultar esta hiperligação:
Veremos mais adiante quem teria fomentado (como já foi referido, afinal foi um determinado tipo de português) uma grande parte desta hostilidade a Portugal e o porquê de um tal ódio, aquele de que falou Pinheiro Chagas.
Como foi possível o Brasil, “um país irmão”, dado à luz por Portugal, ter tratado e humilhado os Portugueses daquela maneira, incluindo o seu massacre, na noite de 30 para 31 de Maio de 1834, no Estado de Mato Grosso. Eu, como decerto muitos leitores (e não só portugueses) irão ficar muito tristes e assombrados. E veremos como este tipo de acontecimentos são muito pouco conhecidos, ou então foram deliberadamente escamoteados, ou deformados na história oficial.
Ora pasmem! E abram finalmente os olhos!
(Continua…)
- A Parte II será publicada amanhã, dia 08 de Setembro, e tratará do anti-lusitanismo entranhado na sociedade brasileira, visto por autores brasileiros
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Para quem está a seguir este trabalho de investigação:
Sempre foi assim, desde as minhas andanças por terras do Brasil.
A questão é: porquê ainda tem de ser assim, passados tantos anos?
Não há qualquer motivo, para que seja assim, mas sendo, e como quem não se sente, não é filho de boa gente, nem honra o País da sua origem, nunca deixei, nem deixo barato as falsidades e as afrontas à Cultura, à Língua e à História portuguesas.
E desta vez não foi diferente. Recebi dois comentários afrontosos, e o que fiz foi simplesmente defender a minha Bandeira – a Portuguesa.
Fiz mal?
Isabel A. Ferreira
Carlos comentou o post Portugal e Brasil: dois países, duas línguas... às 11:00, 14/05/2021 :
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Carlos, vou ater-me, também de forma respeitosa, mas muito realista, apenas ao seu último parágrafo = trivial discurso de um brasileiro que se preza de o ser: «Só gostaria (ou gostava) de deixar uma dica, de forma respeitosa e sátira, em breve o Brasil vai colonizar Portugal que Portugal passará a se chamar "Brasil do Norte" e ainda falará o idioma "brasileiro de Portugal". Brincadeiras a parte, grande abraço e bom trabalho.»
Satírico ou não, brincadeiras à parte, ou não, o Carlos diz que gostaria (tempo futuro) ou gostava (tempo passado) de deixar uma dica, a dica que tantas vezes EU, nas minhas andanças pelo Brasil, num PASSADO, já bem passado, ouvi demasiadas vezes, para acreditar que num futuro, que já é PRESENTE, poderia acontecer: o de, um dia, Portugal poder ser colonizado pelo Brasil, a modos de vingança, por não se designar Inglaterra. O que ainda não se sabia era como o fazer.
Mas lá chegou um tempo em que os marxistas brasileiros, eivados de um ódio lunático por tudo o que fosse colonial, colonialismo e colonizadores, lembraram-se de estroncar a História comum aos dois países, pulverizando-a com asquerosas mentiras, que introduziram nas Escolas (que eu frequentei), começando aqui a vingança; e colonizar Portugal através da destruição da Língua Portuguesa, a qual Antônio Houais se apressou a deslusitanizar (o termo é dele).
Entretanto, o sonho da “Língua Brasileira”, preconizado por alguns intelectuais brasileiros, num passado distante, acordou do sono profundo em que estava mergulhado, quando uns tantos idiotas, entre pseudo-linguistas, políticos ignorantes e editores mercenários, engendraram e puseram em marcha o Acordo Ortográfico de 1990, pensando com isso que iriam “conquistar” Portugal, esquecendo-se que nem Napoleão Bonaparte, que fez três tentativas, o conseguiu. E o que os bravos Portugueses de antanho fizeram com os generais de Napoleão, os bravos Portugueses hodiernos continuarão (porque a acção já começou) a fazer com os novos candidatos a colonizadores.
E eis-nos chegados ao tal futuro, que já é presente, onde se estrebucha para manter essa colonização de Portugal, através da Língua, que, por CONVENIÊNCIA, ainda se chama portuguesa, mas que os Brasileiros, logo que possam, mudarão para BRASILEIRA.
Todos sabemos que esse dia chegará, entretanto, Portugal libertar-se-á dos colonos brasileiros e deixá-los-á livres e felizes com a VARIANTE BRASILEIRA do idioma português, e a Língua Portuguesa regressará às sua origens, ao seu território ibérico, dure o tempo que durar esse regresso, porque nos corre nas veias o sangue dos nossos bravos antepassados, que nunca permitiram que nem Castelhanos, nem Franceses, nem Ingleses, usurpassem o pequeno (em território) País que nos deixou Dom Afonso Henriques.
Um grande abraço, também para si.
Isabel A. Ferreira
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- - - - - respondeu ao seu comentário no post «Opinião sobre “Contestação do Livro “1808” de Laurentino Gomes” de autoria de Isabel A. Ferreira» às 10:02, 14/05/2021 :
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Gostaria de trocar ideias com quem tivesse um nome.
Não é o caso, ainda assim, vou responder, porque este comentário está eivado do ódio dos marxistas brasileiros, por tudo o que é colonial, colonialismo e colonizadores, então lembraram-se de estroncar a História comum aos dois países, pulverizando-a com asquerosas mentiras, como as que aqui relata, as quais introduziram nas Escolas brasileiras (que eu frequentei, por isso SEI), começando aqui a vingança, por Portugal não se designar Inglaterra.
Quando o Brasil se tornou independente, ficou INDEPENDENTE, e isto significa que os brasileiros poderiam ter acabado com a mentalidade colonizadora, mas não tiveram CAPACIDADE para o fazer. E a culpa NÃO É dos Portugueses hodiernos.
Seja quem for que está por traz deste comentário diz que é «extremamente contra julgar o passado através dos valores éticos e morais da actualidade, e não fez mais do que julgar esse passado à luz dos valores do tempo hodierno, ao dizer que é mais contra «quem não assume os erros cometidos no passado». Quais erros é que os Portugueses da actualidade cometeram, num passado que nem sequer viveram? Num passado em que todos os colonizadores colonizavam quase do mesmo modo, e digo quase, porque os Portugueses foram os menos agressivos.
De que INVASÃO do Brasil fala? Isso é linguagem de marxista IGNORANTE, porque os há com sabedoria.
O Brasil foi invadido por Holandeses, Franceses, Ingleses, mas NUNCA por Portugueses. Não sabia? Então fique a saber.
A história que vos contam nas mal-amanhadas escolas brasileiras é uma história de carochinha, muito eivada de uma ignorância da mais pura. Devia ter vergonha de envergonhar o Brasil com a sua desmedida ignorância.
O Brasil pós-independência foi afectado, sim, mas pela INCOMPETÊNCIA dos que não souberam aproveitar essa LIBERTAÇÃO, para se verem livres do jugo do colonizador. Em vez de aproveitarem a libertação, encolheram-se num complexo de colonizados, o complexo de inferioridade, o complexo de vira-lata (de que fala Nelson Rodrigues) que vos incapacitou de CRESCEREM como país e como povo. Agora querem pôr a culpa para os colonizadores? Olhem por vós abaixo. Vejam o que estão a fazer aos indígenas: invadem a terra deles, como se fossem os novos colonizadores, os verdadeiros INVASORES. Ao menos os portugueses nunca os expulsaram das suas terras. Os verdadeiros DONOS do Brasil são os indígenas. Os outros, vocês, vieram por acréscimo.
A sua insistência na INVASÃO do Brasil é demonstrativa de uma ignorância atroz. Quando os Portugueses chegaram às terras que depois baptizaram de Terras de Santa Cruz, o BRASIL NÃO EXISTIA. Nem o Brasil nem os brasileiros, que hoje atacam os indígenas e lhes querem tomar as terras, que são deles, por DIREITO. Isso não vos ensinam nas escolas? Mas deviam ensinar.
Nenhum português hodierno se enaltece por aquilo que eram os VALORES daquela época, e válidos para TODOS os outros povos colonizadores.
Nós ORGULHAMO-NOS pelo nosso feito de dar novos mundos ao mundo, não nos orgulhamos das barbaridades cometidas por TODOS os que colonizaram territórios nessa época: Ingleses, Holandeses, Franceses, Espanhóis (só estes EXTERMINARAM três civilizações avançadas, da época: a Inca, a Asteca e a Maia).
Olhe, vá estudar HISTÓRIA do Brasil nos livros escritos por HISTORIADORES, e não nos livros escritos por imbecis ignorantes, que não têm a mínima noção da infinitude da ignorância deles.
Só quando os brasileiros ignorantes (porque os há com saber) se dignarem estudar a HISTÓRIA tal como ela é, e não através da lupa fosca de marxistas ignorantes, talvez a relação Brasil/Portugal possa levar outro rumo.
Ah! E não se esqueçam: DEIXEM de INVADIR (aqui sim, o termo é este) os territórios dos INDÍGENAS BRASILEIROS, os verdadeiros donos desses territórios, dos quais os Portugueses nunca os expulsaram. Deixem os Indígenas em paz. Estamos no ano 2021 d. C., e não no ano de 2021 a. C.
E quando quiser comentar, sugiro que vá à certidão do seu nascimento, (se é que a tem) e veja o nome que lá consta, para o USAR com legitimidade, nos comentários.
E saiba que a sua falta de discernimento e saber, neste comentário, é um INSULTO ao Brasil e ao Povo Brasileiro INSTRUÍDO.
Isabel A. Ferreira