… Talvez Luís Sousa, o presidente socialista deste município, que sofre de um colossal atraso civilizacional, entendesse que este tipo de “diversão” não é, de todo, adequada a pessoas, mas tão-só a ogres de outros tempos.
Um “divertimento” de broncos que mata e esfola, mas não tem importância alguma, para o presidente da câmara da vilória… O mais importante é a “valentia” dos touros. E veja-se: o da imagem devia se um daqueles de mil arrobas…
Isto só num país onde a ignorância e a violência marcam pontos e têm um lugar de destaque na legislação.
Este macabro episódio conta-se de uma penada: não é que durante a Feira de Maio, em Azambuja, que prima pela imbecilidade dos “divertimentos” que oferece ao um povo que ainda não saiu da Idade Média, uma criatura, com cerca de 60 anos, morreu durante uma largada de touros, quando levou uma forte cabeçada de um dos touros da noite, na zona do coração, e o impacto provocou um derrame interno na artéria aorta, que lhe foi fatal, e mais seis ficaram feridos, dois deles em estado grave, e a “festa” continuou?
Pois claro!
Mas o que importa a vida dos azabumbados, que se divertem a torturar bovinos indefesos que, vendo-se acossados, defendem-se como podem, e às vezes (demasiado poucas) conseguem virar o feitiço contra o feiticeiro (e com toda a legitimidade)?
A vida dos tontos, para o socialista Luís Sousa, que hipocritamente diz “lamentar” a morte do sexagenário, vale zero, e ainda tem o desplante de dizer que «o perigo está sempre subjacente à “festa brava” e que nesse aspeCto (assim com C porque sem C lê-se aspêto e não sei o que parece), este ano os touros têm merecido fortes elogios pela sua bravura».
Bravo, Luís Sousa! Assim é que se fala. Quanto mais “bravos” os touros forem, melhor, porque há mais probabilidade de haver mortos e feridos com fartura, para que a festa fique ainda mais “brava”.
Eu, se não lesse isto na fonte que cito, nem acreditava.
Como pode a cegueira mental desta “gente” ser tão cega?
Como pode haver um cérebro assim, tão mirrado?
Pois para Azambuja e o socialista José Sousa aqui fica o “prémio” Estrela de Ferro - por esta morte e estes feridos que, ao que parece, pouco contam em Azambuja.
O que conta é o dinheiro que alguns metem ao bolso, à custa da tortura de indefesos bovinos e da bacoquice de um povo indiferente.
Fonte:
http://www.rederegional.com/index.php/sociedades/12681-um-morto-nas-largadas-de-touros-de-azambuja
E há quem aplauda!
E há quem chame a isto “coragem”…
E há governantes cegos mentais que aprovam esta prática cobarde, violenta e cruel, e a considere um “trabalho”…
Fotografia: Planeta dos Touros (campo pequeno, 26 de Agosto de 2010)
(Veja-se a cobardia do forcado diante de um touro embolado, a sangrar, moribundo, que (esse sim) com valentia, reúne as derradeiras forças, seguindo o seu instinto de sobrevivência, para se defender do seu carrasco. Por vezes resulta. A maioria das vezes, não.)
«As etapas sofridas pelo touro em nome de uma conspurcada tradição…»
Momentos pré-pega para os bovinos:
Estado dos bovinos no momento imediatamente antes da pega:
Pega de caras:
Os peões de brega – aqueles indivíduos que ao longo da lide vão saltando para a arena com uns panos cor-de-rosa e que cansam ainda mais os touros - preparam o bovino para a pega, colocando-o no sítio em que o cabo (chefe) dos forcados manda, para então se dar início ao cobarde acto, no qual os intervenientes são oito homens, ou oito mulheres, que desconhecem o significado da palavra compaixão.
Um desses oito forcados provoca o touro, vociferando e batendo palmas. Os restantes, estão colocados em fila indiana, escondidos atrás daquele, para que o touro não os veja.
Enquanto o touro é instigado a investir, evidencia sinais de exaustão, medo e tristeza, como sejam: língua caída, respiração ofegante, emissão de berros, e, muitas vezes, choro. Nas touradas televisionadas, os berros são propositadamente abafados por palavras proferidas pelos comentadores de serviço, e as lágrimas não são mostradas, optando-se nesses momentos pela transmissão de imagens de sorrisos de crianças inocentes ou de poses de figuras públicas que se encontram nas bancadas.
Muitos dos bovinos demonstram uma grande falta de vontade de investir. Alguns chegam a escavar a terra com uma das patas dianteiras, olhando na direcção do forcado que os provoca, talvez na esperança de que isso funcione como um aviso de investida que faça, por si só, o homem-ameaça ir-se embora dali.
Quando, finalmente, o animal corre em direção ao homem-ameaça, este salta-lhe para a cara, conseguindo, muitas das vezes, agarrar-se ao seu pescoço ou aos seus cornos. O bovino sacode a cabeça na esperança de se ver livre daquilo, mas aparecem, de imediato, mais sete indivíduos para o imobilizar. São os chamados “ajudas”, um dos quais é “rabejador”. Este último, começa por dar vários puxões fortes ao rabo da vítima, para a destabilizar e travar, e após a imobilização, quando já não está nenhum dos seus colegas em cima dela, remata esta cena triste fazendo com que o touro se mova em círculos, para que os colegas possam abandonar o local sem correr qualquer risco de investida.
Uma das variantes da pega de caras: agarrar
Por diversos motivos, como o touro ser mais manso do que o desejável, ou a falta de habilidade dos forcados, quando se está a tornar difícil concretizar a pega, uma das opções de recurso, algumas vezes tomada, é o grupo, todo em “molho”, atirar-se para cima do animal. Em linguagem tauromáquica, chama-se a esta cruel variante agarrar. Imagine-se o estado em que o bovino fica, com vários homens a caírem sobre os ferros terminados em arpões que tem cravados no corpo!
Vivo para os currais:
Existem outras variantes da pega de caras e outros tipos de pegas, como a de cernelha, mas, por vezes, após várias tentativas falhadas, nenhuma chega a ser consumada. Quando assim é, diz-se que o touro volta vivo aos currais. Esta expressão diz tudo!
***
Via Marinhenses Anti-Touradas (Blogue e Facebook).
Veja os artigos restantes no álbum original ou no álbum do Blogue.
Fonte:
http://grito-silenciado.blogspot.pt/2015/02/nos-bastidores-da-violencia-pega-parte.html
Veja-se como um bando de cobardes ATACA um Touro já ferido, a sangrar, cravado de bandarilhas, e mais morto do que vivo
Veja-se o DESESPERO no olhar do animal, o único RACIONAL dentro desta arena, contando com a (pouca) assistência de sádicos
COBARDIA PURA
UM BANDO DE FROUXOS PARA ATACAR UM TOURO INDEFESO E MORIBUNDO
Como é possível chamar a “isto” valentia???????
Só mesmo os ignorantes.
Origem da foto:
http://diariotaurino.blogspot.pt/2013/08/tomar-os-forcados-cfotos.html
É UM BOVINO, HERBÍVORO E MANSO…
A ferida aberta no seu dorso não dói, dizem os alucinados tauricidas.
Podemos então rasgar as vossas carnes à vontade?
Um bovino é feito de carne e osso, vísceras, alma e coração. É um animal como qualquer um de nós. Sente. Sofre.
Mas os torcionários acham (porque pensar não pensam) que isto não dói.
Então vamos experimentar nos vossos costados!
Quero ver até onde vai a “valentia” que dizem possuir…
COBARDES!
Domingo Especial - "Eu sou contra as touradas" - Genial!
BRILHANTE!
Depois disto, os forcados, se forem realmente HOMENS, nunca mais se atreverão a entrar numa arena, a fazer figura de mariposas.
(Ao cuidado da maioria parlamentar que apoia este biocídio, ou seja, este crime cometido contra animais que, no entanto, não são reconhecidos como tais, na legislação portuguesa)
Só quando o imperativo da ética triunfar sobre o imperativo económico poderemos dizer que a Assembleia da República Portuguesa será, de facto, legítima.
Até lá será escrava do King Money.
Quem não consegue interpretar esta imagem, não merece ser chamado HOMEM.
MAGISTER DIXIT:
(De toda a credibilidade é o presidente da AVATMA, médico veterinário José Enrique Zaldivar Laguia e o Dr. Vasco Reis):
«Trata-se de, maquiavelicamente, se torturar o touro, de se destruir, golpe a golpe, a possibilidade de o touro se defender. Que "espectáculo", legalizado, aplaudido, suportado por muitos cidadãos e pela maioria da Assembleia da República. Que baixeza de cultura, que baixeza de carácter»! (Dr. Vasco Reis – Médico Veterinário)
«Na sequência de crueldades exercidas, a primeira parte começa com o touro a enfrentar os picadores a cavalo, cujo objectivo é causar a maior quantidade de dor possível e esgotar o animal.
Eles vão andando à volta do touro para o confundir esfaqueando-o e cortando-lhe os músculos do pescoço com a pica, uma arma de cerca de 6-8 centímetros de comprimento, e duas polegadas de espessura, a qual é empurrada contra o animal, criando enormes feridas.
Isso é feito para impedir que o touro possa levantar muito o pescoço nos desafios que virão a seguir.
As lanças são torcidas para fazer que o máximo de músculos e tendões do animal sofram graves danos, bem como derramamento de sangue e dor.
Os touros, perplexos, urram de agonia, mas são impotentes para se defenderem destes picadores.
Começa aqui o derramamento de sangue até à sua morte.»
Fonte:
***
Depois de tudo isto, e de o Touro já estar mais morto do que vivo, chegam os forcados que, COBARDEMENTE, se atiram a um ser moribundo, e o atormentam ainda mais, e chamam a isso “valentia” e saem da arena a pavonearem-se como se fossem uns “heróis”.
Pobres criaturas! Se soubessem a figura de parvos que fazem, escondiam-se debaixo da terra.
Para quem não sabe, o termo parolo significa: bruto, rude, grosseiro, obtuso, bronco, tosco… tudo o que os tauricidas e aficionados são.
Primeira tourada na Califórnia (com guarda-sóis). A parolice em terras do Tio Sam, levada para lá por parolos dos Açores.
http://www.news10.net/news/local/story.aspx?storyid=60239
José Dores deixou um comentário ao post «ESTA É UMA DAS BANDEIRAS DA TAUROMAQUIA… TOUROS, CAVALOS E CRIANÇAS GOSTAM DE SER VIOLADOS E TORTURADOS…» às 11:28, 2013-04-09
Comentário:
«Esta situação da Califórnia é o caso típico do porquê de não defender touradas sem sangue em vez do fim das touradas. Para além dos touros não sofrerem apenas fisicamente, para além de ser uma manifestação cultural humana desprezível, a tourada mantem-nos como que parados no tempo.
Parece que as pessoas julgam que se perdermos a cultura nacional perdemos a ordem social. Isto é mentira, a cultura muda com o passar do tempo e numa sociedade livre existem sempre pessoas que usam mal a sua liberdade e pessoas que a usam de forma correta. Pelo que a manutenção deste tipo de manifestações culturais não contribuirá em nada para termos uma identidade saudável enquanto nação.
Esta situação da Califórnia mostra-nos que os aficionados sofrem de facto de um transtorno mental. Foi-lhes permitido realizar touradas num país sem qualquer tradição deste tipo, foi aberta uma excepção à aplicação de leis em defesa dos animais, para que a comunidade portuguesa se senta integrada, mas obviamente foram impostas regras, como a ausência de maltrato físico no touro através dos ferros tradicionais.
Mas ainda assim uns indivíduos com uma patologia mental consideraram que teria de haver sangue para se sentirem satisfeitos, e quando confrontados com a ilegalidade dos seus actos agrediram o defensor dos animais que os denunciou. Foram presos.
Em nome de quê? De haver sangue? Não foi só em nome de haver sangue, toda a gente que percebe de touradas sabe que os dois ferros compridos no início da lide (e os dois primeiros tércios na Espanha) servem para "baixar a cabeça do touro na investida", o touro fica com a zona muscular trucidada, fazendo com que no toureiro a pé e nas pegas de caras a "reunião" com um touro seja feita na zona do tronco do forcado e não na cara do forcado.
Assim é possível mostrar a "valentia", mas sem a zona muscular trucidada o touro investe alto e impede muitos brilharetes dos senhores da tauromaquia, enfim coisas da tourada.»
***
Coisas de gente parola, José Dores.
Vejam o que eles consideram “amizade” e “camaradagem”
E o que vemos nós aqui? Um bando de covardes contra um inocente, debilitado e indefeso tourinho.
Além de grandes covardes, os conceitos deles são nivelados pelo que de mais baixo existe à face do planeta Terra.
Valentia, mas valentia a sério, era ver esta espécie de “homens” numa arena a enfrentar o maior leão da selva esfomeado.
Isso é que demonstrava a valentia deste grupelho.
Agora, tantos, para um só tourinho fragilizado?
Tenham vergonha nessas caras!|
Vão brincar com carrinhos e bolinhas de sabão.
(Este texto foi publicado no âmbito de uma estratégia para desmascarar a prótoiro que, utilizando o nome da Ganadaria Palha, entregou-me pistas preciosas para chegar ao mundo imundo da tauromaquia)
Ricardo, deixou um comentário ao post A ENGORDA DOS TOUROS NAS GANADARIAS VIOLA AS NORMAS SANITÁRIAS DA DIRECÇÃO-GERAL DE VETERINÁRIA E NÃO EXISTE FISCALIZAÇÃO às 20:42, 2013-03-22.
Comentário:
«O mostro revela a barriga...
Os meus parabéns à Maria Engrácia primeiro que tudo. A sua coragem é de louvar e vai com certeza inspirar muita gente. Este testemunho é muito forte e confirma aquilo que todos nós temos vindo a afirmar há muito tempo: os ganadeiros e os lordes das touradas (não os aficionadozinhos que os seguem como cães amestrados) estão-se a marimbar para a "cultura", "tradição" ou qualquer noção retorcida de valentia.
O mais importante para eles é, e sempre foi, o lucro monetário. Parvos são os forcados e todos os idiotas que defendem esta prática. Só estão a garantir que esta gentinha continue a encher os bolsos à conta dos nossos impostos.
Como se o destino dos touros não fosse já horrível que chegasse, ficamos agora a saber que estes desgraçados nem são poupados enquanto crescem.
Lá se vai por terra a teoria do "vive que nem um rei" que os aficionados gostam muito de atirar ao ar. Ao contrário dos argumentos aficionados, a Maria Engrácia apresenta provas concretas das suas afirmações: o estado em que o rabo do touro está quando entra na arena.
Quero ver que desculpas irão eles agora inventar para justificar isto. Desde que vi aficionados a dizer que a Maria Engrácia e a Graziela são fruto da imaginação da Isabel, eu já espero de tudo daquelas mentes putrefactas.
É a chamada estratégia da avestruz: quando as provas são demasiado fortes para contestar, restam-lhes enterrar a cabeça na areia e rezar para que as coisas se resolvam por si próprias.»
***
Boa, Ricardo.
A sua análise completa a essência macabra e doentia da tauromaquia.
E eu, sempre tive uma imaginação fértil, mas não tenho aptidão para imaginar tamanhas crueldades.
A Maria Engrácia existe e viveu uma vida de horrores como mulher de um ganadeiro.
Nem todas são aficionadas. Nem todas são doentes mentais como os maridos.
A hora da libertação chegou.
Espero que a Maria Engrácia seja um exemplo para muitas mais mulheres dizerem de sua justiça e libertarem-se da escravidão tauromáquica.
A TRISTE REALIDADE
(Sem comentários)
«“Mãe deixa de comer para alimentar criança”: Notícia publicada no “Correio da Manhã” em 15 de Março.
“HOJE TODOS À MOITA, TODOS PELO NUNO HOJE ELE AMANHA PODEMOS SER NÓS A PRECISAR DE AJUDA”: Notícia publicada em 16 de Março num blogue tauromáquico.
Na primeira, temos uma mãe sem emprego que não tem dinheiro para alimentar o filho. O marido também está desempregado. A família não tem como ajudar. Nenhum deles contribuiu para esta situação e pelo meio há um menor que só come graças à “greve” de fome forçada dos pais.
Noutra temos um forcado que se pôs à frente de um touro moribundo e com essa contribuição acabou numa cadeira de rodas.
Entretanto, o dinheiro dos contribuintes vai pagando os tratamentos deste homem. A verdade é só uma doa a quem doer, num país real, este homem não só pagaria os tratamentos do seu bolso como ainda seria processado por ter posto a sua vida em risco desnecessariamente.
No país da treta, o tipo aparece em televisões, dá entrevistas, o Estado paga os tratamentos e os aficionados desdobram-se em todo o tipo de angariação de fundos para ajudar quem não merece ser ajudado.
Podem existir muitos culpados nesta situação, mas em última análise, a culpa é dele, foi ele que se pôs à frente de um touro, foi ele que contribuiu para a situação em que se encontra e já que não existe lei que o possa processar pela sua irresponsabilidade, então que arque com a consequência dos seus actos.
A realidade é que enquanto milhares de pessoas neste país passam fome, não têm como pagar as suas necessidades básicas, como água, luz, renda, etc, os aficionados esses seres tão “solidários”, recolhem tampinhas e compram bilhetes para touradas para ajudarem este indivíduo!
Prótouro
Pelos touros em liberdade»
http://protouro.wordpress.com/2013/03/16/o-pais-real-e-o-pais-dos-aficionados/
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«A “VALENTIA” DOS “ARTISTAS” TAUROMÁQUICOS»