Uma acção dos Montemorenses NÃO tauromáquicos à qual me associo, por ser uma cidadã que vive no século XXI depois de Cristo, e, portanto, abonima práticas do tempo em que imperava a ignorância, e se considerava que os animais não-humanos eram feitos de pau e pedra, e o líquido que lhes escorria do corpo, quando maltratados, era sumo de tomate.
Por favor, assinem esta petição.
Ajudemos os nossos companheiros açorianos, a ajudar os infelizes bovinos.
É preciso acabar com esta crueldade que nos fere a sensibilidade e esmaga a alma.
Exma Senhora Presidente da Câmara da Lagoa
No passado dia 12 de Novembro, apesar dos apelos de mais de 1200 cidadãos, realizou-se uma vacada na freguesia de Santa Cruz, do Vosso concelho.
Face ao exposto, vimos manifestar o nosso profundo protesto pela realização de uma prática tão deseducativa, onde o primitivismo se alia ao sadismo, que consiste em retirar divertimento do sofrimento e da confusão de um herbívoro, já de si em pânico por estar fora do seu meio natural.
Manter uma prática aberrante e caduca nos dias de hoje já é uma irresponsabilidade, apoiá-la ou ser conivente com ela para agradar a uma franja da população alienada ou com ausência de valores não é digno de uma localidade que se pretende “Cidade Educadora”.
This petition will be delivered to: Presidente da Câmara da Lagoa
Envergonha o MATP e todas as pessoas providas de bom senso e sensibilidade
É assim… trogloditamente…que em Lagoa se festeja o São Martinho…
Origem da imagem:
http://lagoa-acores.pt/Site/frontoffice/default.aspx?module=article/article&id=498
Está marcada para o próximo dia 12 de Novembro uma “vacada” integrada nas festas em honra de São Martinho.
O Movimento para a Abolição da Tauromaquia de Portugal (MATP) manifesta o seu total repúdio por tal acontecimento que em nada dignifica o concelho da Lagoa e envergonha todos os cidadãos de bom senso e bom coração de qualquer parte do mundo.
Sobre vacadas, o MATP subscreve as seguintes afirmações do Médico Veterinário Vasco Reis que a propósito de algumas práticas tauromáquicas afirmou o seguinte:
«Vacadas e garraiadas contribuem para insensibilizar, habituar e até viciar crianças e adultos no abuso cruel exercido sobre animais, o que pode propiciar mais violência futura sobre animais e pessoas.
A utilização de animais juvenis submetidos à violência de multidões, não pode ser branqueada como “espectáculo que não tem sangue e é só para as crianças se divertirem". Mesmo que não tenha sangue, é responsável por muito sofrimento dos animais. E contribui, certamente, para a perda de sensibilidade das pessoas, principalmente de crianças, e para o gosto pela cruel tauromaquia. É indissociável de futilidade, sadismo, covardia.»
Atendendo a que a Lagoa Integra a Rede de Cidades Educativas e que no dizer da sua presidente tal facto constitui uma mais-valia para o concelho «pois através do desenvolvimento de vários projectos verificados nas áreas da promoção da leitura, educação ambiental, educação para a saúde, promoção do conhecimento da cultura local, inclusão social e a animação cultural, a edilidade tem demonstrado activamente aos diferentes públicos a sua componente educativa e cultural em ambientes de educação não formal»,
Vimos apelar aos responsáveis autárquicos para sensibilizar os organizadores no sentido de retirarem a vacada do programa previsto e fazerem como os habitantes da freguesia do Cabouco, que comemoram o São Martinho sem recurso a práticas desumanas e deseducativas como são as vacadas.
Com os melhores cumprimentos
A Direcção do MATP
Fonte:
Uma vez mais o ritual cruel celebra um Santo católico, junto ao convento dos frades… Que frades serão estes?
A duas senhoras insensíveis?
Quero crer que não.
Exma. Senhora Presidente da Câmara Municipal da Lagoa
Cristina Calisto Decq Mota,
Exma. Senhora Presidente da Junta de Freguesia de Santa Cruz
Adriana Falcão,
É verdade que no próximo dia 7 de Novembro irá realizar-se na Freguesia de Santa Cruz, uma vacada?
Não acredito.
Mas no caso de isto ser verdade, quero manifestar o meu total repúdio por tal acontecimento, que em nada dignifica o concelho da Lagoa, muito menos o São Martinho, um santo católico, que não merece tal aviltamento.
De acordo com o saber científico do Médico Veterinário, Dr. Vasco Reis, “Vacadas e garraiadas contribuem para insensibilizar, habituar e até viciar crianças e adultos no abuso cruel exercido sobre animais, o que pode propiciar mais violência futura sobre animais e pessoas”.
A utilização de animais juvenis submetidos à violência de multidões, não pode ser branqueada como «espectáculo que não tem sangue e é só para as crianças se divertirem».
Para crianças se divertirem com a crueldade?
Mesmo que não tenha sangue, essas práticas provocam grande sofrimento aos animais, e contribui para a perda de sensibilidade das pessoas, principalmente de crianças, e para o gosto pela crueldade e violência da tauromaquia.
Esta é uma prática fútil, sádica e cobarde.
Deste modo, sugiro a Vossas Excelências que não autorizem a realização desta vacada, e aproveito para alertar para os prejuízos que poderão advir para o Concelho da Lagoa, pelo facto do mesmo passar a figurar na lista de cidades e concelhos a serem evitados por todos os turistas e pessoas de bem que, para além de procurarem locais onde a natureza esteja imaculada, também dão preferência a populações que respeitem os animais.
Além disso, minhas senhoras, este tipo de “divertimento” demonstra o grande atraso civilizacional da Lagoa.
Em 2013, mobilizámo-nos para que esta prática fosse abolida na Lagoa, mas pelo que vemos, não houve evolução alguma.
Espero que, com duas senhoras no poder, a sensibilidade seja outra, e como mulheres e (possivelmente) mães, possam entender que esta não é a melhor forma de educar crianças, e gerir os destinos da Lagoa.
Atentamente,
Isabel A. Ferreira
Enviaram-me o seguinte comunicado:
«A Irmandade do Divino Espírito Santo dos Aflitos da Boa Vista lamenta informar que a "Vacada" programada para o próximo dia 24 de Maio, infelizmente, está cancelada por motivos de não ter sido concedida autorização/licença por parte do Executivo Camarário de Vila Franca do Campo. Agradecemos a compreensão de todos,
A Irmandade».
A irmandade do Divino Espírito Santo da Boa Vista, se na verdade fosse uma Irmandade católica apostólica romana, não lamentaria o facto de não poder “festejar” o Divino Espírito Santo com uma prática cruel contra uma criatura de Deus, indefesa, inocente e inofensiva.
Não lamentaria.
É lamentável que tenha lamentado.
O Executivo Camarário de Vila Franca do Campo, presidido pelo Dr. Dr. Ricardo Rodrigues, fez valer a autoridade que lhe compete.
Quem manda em Vila Franca do Campo?
O Executivo Camarário de Vila Franca do Campo limitou-se a cumprir uma Postura Municipal, que não permite a selvajaria tauromáquica dentro do seu município. E muito bem.
A irmandade do Divino Espírito Santo da Boa Vista deveria envergonhar-se de ter proposto uma tal iniciativa, numa localidade limpa da conspurcação que é a tourada.
E não lhe chamem “vacada”, porque “vacada” ou “tourada” é a mesmíssima coisa.
Vamos aguardar o dia 24 de Maio.
Ainda é cedo para deitarmos foguetes, porque há a possibilidade de a irmandade anti-cristã da Boa Vista torturar criaturas de Deus, em local privado, para desonrar o Divino Espírito Santo.
E se isso acontecer, ainda que em terrenos privados, não estarão a transgredir uma ordem do Executivo Camarário?
Não estarão a usar e abusar de bovinos para uma diversão inculta e anti-cristã em terras de Vila Franca Do Campo?
É que uma transgressão cometida na rua ou dentro de quatro paredes não deixa de ser uma transgressão.
O que fica a ecoar no espaço é a permissividade da diocese de Angra do Heroísmo, que não tem a capacidade moral e natural de evoluir, proibindo terminantemente estas práticas cruéis, nos festejos dos santos católicos.
Eu já estava à espera de uma viragem destas …
No continente estas reviravoltas estão sempre a acontecer. Por que haveria de ser diferente no Arquipélago dos Açores?
As posturas camarárias lá, como cá, não servem para nada, quando a ignorância fala mais alto, pois uma “vacada” ou “tourada”, ou “tourada à corda” vai tudo dar ao mesmo: a utilização de um BOVINO para divertir saloios.
Isto é, para quem sabe…
Para quem não sabe… não é…
Sr. Presidente da Câmara, Dr. Ricardo Rodrigues, faça V. Exa. valer a sua autoridade. Quem manda em Vila Franca do Campo? (IAF)
A irmandade do Divino Espírito Santo continua com a Estrela de Ferro
Texto de Mário Roberto
Segundo informações fidedignas que tenho, voltamos à estaca zero na questão da tourada à corda anunciada para o dia 24 em Ponta Garça.
Como parece que as leis existem para serem contornadas, apesar da proibição, conforme o código de posturas da Câmara Municipal de Vila Franca do Campo, de touradas no concelho, os promotores do evento, a irmandade do Espírito Santo da Boa Vista, num lance de esperteza saloia passam a chamar-lhe vacada e aí já não há qualquer problema porque a lei é omissa em relação a vacadas. Como se em vez de animais estivessem a utilizar mesas ou qualquer outro objecto inanimado com quatro pés.
Apesar da boa vontade demonstrada pelo Sr. Presidente da Câmara, Dr. Ricardo Rodrigues, em fazer cumprir a lei, prevalece a brutalidade e a ignorância.
De qualquer maneira o aludido código de posturas não se limita a proibir as touradas. No seu artigo 41 diz:
(Protecção dos animais)
«É proibida a exploração dos animais proporcionando luta entre os mesmos ou jogos...»
Portanto a questão continua em cima da mesa. Resta que as autoridades competentes façam cumprir a lei, mas peço a todos que estabeleçam uma corrente solidária com esta causa. Ajudem a evitar este espectáculo degradante. Protestem connosco.
in
INCONCEBÍVEL!
Desta vez em São Miguel, na freguesia de Água de Pau, concelho de Lagoa, em nome de Nossa Senhora dos Anjos que, com Nossa Senhora de Guadalupe e tantas outras Santas devem estar a chorar lágrimas de sangue no Céu…
Não serve de desculpa escudarem-se na lei irracional que permite esta selvajaria.
As leis parvas não são para cumprir. Nunca.
Exmo. Reverendíssimo Senhor Dom António de Sousa Braga
Eis-me novamente a apelar à racionalidade da Igreja Católica.
No próximo dia 9 de Agosto, vai realizar-se uma vacada na freguesia de Água de Pau, Concelho de Lagoa, nos Açores, para Nossa Senhora dos Anjos…
Isto será uma iniciativa cristã ou satânica?
Deixo esta pergunta à consideração do Senhor Bispo.
Não aceito que V. Reverendíssima se desculpe e se escude atrás de uma lei irracional que legaliza esta selvajaria.
A Igreja Católica deveria dar o exemplo e repudiar publicamente estas iniciativas, que Jesus Cristo condenaria veementemente.
Deus não criou os bovinos para servirem de diversão a sádicos.
Uma vez mais apelo a V. Reverendíssima para que intervenha junto do pároco local e da comissão de festas para que a referida vacada não se realize.
É dever da Igreja Católica contribuir para a cristianização e evolução moral deste povo ainda tão ignorante, que vive num passado medieval.
O tempo da “santa” Inquisição já lá vai. Mas se existisse, estes que ultrajam o nome dos Santos, em nome da estupidez, não iriam parar à fogueira?
Com o meu mais veemente repúdio, aguardo que V. Reverendíssima tome em conta estas linhas,
Isabel A. Ferreira
Tudo o que eu quero dizer a este respeito (que é o assunto que devia estar em cima da mesa, para discussão, e não está, porque, como sempre, fogem com o fiofó à seringa por falta de argumentos válidos, está neste extraordinário pequeno filme.
O que se segue é palha para encher colchões. Sempre mais do mesmo.
Eu disse sobre «A DOR DOS OUTROS CAUSA-NOS DOR»: REFLEXÃO AO REDOR DA VACADA ISCALINA na Quinta-feira, 14 de Março de 2013 às 02:02:
Cara Isabel,
Quanto à minha identificação, tenho o meu direito à privacidade, assim como os jovens que estiveram presentes à porta do evento têm direito à sua privacidade e imagem, tal como eles defenderam. :)
Podia-se ficar a debater dias a fio e haverá sempre alguém a contrapor os argumentos dos outros. Estamos num âmbito em que todos têm razão e ninguém tem razão.
Posso começar pela Democracia que permite a vocês exprimirem-se como acham que devem fazer, e pela democracia que permite que só sejam publicados em determinado local os comentários que os proprietários do espaço assim determinam. E sim, isso é uma democracia! Porque a liberdade de uns acaba onde a liberdade dos outros começa.
E é essa mesma liberdade que permite a vocês gostarem ou não gostarem de uma vacada e que permite que vocês ao não gostarem não terem que assistir à mesma, assim como permite aos que gostam ter o direito de assistir. E no momento em que vocês tentam impedir isso estão a interferir nos direitos dos outros.
Quanto ao vídeo colocado, lamento informar mas não é tudo igual! Assim como uma tourada em Espanha é diferente de uma tourada em portugal, ainda que as duas sejam touradas. A largada em Samora Correia é diferente da Garraiada Académica que se realiza todos os anos na Figueira da Foz durante a Queima das Fitas. A vacada organizada também difere de tudo isso até porque o recinto não tem o mesmo tamanho.
Quanto ao QI das pessoas que possam assistir a tais eventos, desconheço de quanto será ... mas lamento informar que a passar de duzentos foram raros os casos, e segundo se sabe as pessoas mais inteligentes de sempre viveram maioritariamente durante o século XIX, numa altura "não tão evoluída". Será que aquilo uns têm como evolução é realmente evolução? Existe evolução boa e má. Pelos vistos a evolução acabou por não criar tantos génios nos dias de hoje.
Nem todas as evoluções são positivas e por isso não se vai passar do azeite à azeitona. Mas sabe que em muitos sítios se está a passar do carro para a bicicleta?
Aquilo que hoje é a verdade máxima, amanhã pode já não o ser.
Uns dirão que o homem evoluiu do Macaco, outros dizem que foi Deus! Diferentes perspectivas sobre o mesmo assunto. É normal! É preciso é saber ouvir as opiniões dos outros e não tomarmos a nossa como a razão máxima.
É preciso ter essa capacidade. E para isso, é preciso evoluir!!!
Quanto ao seu comentário de que os animais sofrerão horrivelmente, usa um termo que tenta medir o sofrimento que o animal possa eventualmente ter na vacada que acho que equipara praticamente ao sofrimento de ser espetado (como na tourada) ou de ser morto, quando na realidade o máximo que pode eventualmente ocorrer em eventos do género proporcionará ao animal certamente menos dor do que aquela que as mães provocam às crias quando as pegam pelo cachaço, pelo menos a avaliar pela reacção em ambos os casos!
E nem vale a pena se discutir a intensidade da dor, porque não é possível medir tal coisa. Não é cientificamente possível!!! Dava bastante jeito por acaso porque uma pessoa pode dizer que doi muito e ser só uma moinha. Em relação aos animais ainda pior. Só se sabe na realidade que o animal tem dor se ele se queixar fazendo barulho!
E sim, toda esta discussão tem a ver com opiniões! Claro que sim!!! Porque a sua opinião é uma e a minha é outra! Porque no nosso país democrático ainda vale mais a opinião de pelo menos 50%+1 e é essa que em termos representativos acha que são coisas diferentes. Além de que o número de apoiantes "anti-touradas" não é suficientemente representativo para alterar a lei.
Os adjectivos são muito bonitos e devem ser utilizados. A nossa língua portuguesa é muito rica em adjectivos e tudo.
Agora, aquilo que falha na utilização dos adjectivos é que as pessoas que os andam a utilizar para ofender outros, sem os conhecer, sem saberem minimamente quem são ou o que fazem, aquelas pessoas que se auto intitulam como pessoas cultas, evoluídas e superiores, parecem ter faltado às aulas da boa educação.
A adjectivação deverá ser utilizada até ao limite em que se entra na ofensa, pois ultrapassado esse limite eu sempre ouvi que se perde a razão.
Já agora, assim como mete todos no mesmo saco, estando a Isabel também associada a um grupo/evento é "ensacada" nas suas acções!
***
Eu disse sobre «A DOR DOS OUTROS CAUSA-NOS DOR»: REFLEXÃO AO REDOR DA VACADA ISCALINA na Quinta-feira, 14 de Março de 2013 às 02:57:
O facto de considerar que a violência contra os animais não humanos por pura diversão é o caminho directo que leva à violência contra os animais humanos é uma conclusão sem nexo e que mostra que afinal talvez haja mais pessoas a ""filosofar" sem bases intelectuais que sustente o que diz"!
Pode haver quem pratique violência contra os animais e que seja violento com os humanos, assim como há os que só sejam violentos num caso e os que não sejam violentos nem num caso nem no outro.
Mais uma vez são pontos de vista! São opiniões!
Eu não sou violento, nem num caso nem no outro. Nunca participei numa tourada. Já participei em garraiadas ou largadas.
O giro? Fugir! Ver os que são colhidos porque não fugiram a tempo. E muitos dos que são anti-touradas também adoram ver os que são colhidos! Os que escorregam quando vão a fugir! Tem graça!!! E se for um vitelo que depois lhe dá umas marradas ainda fica mais giro! Até acho que o vitelo se diverte também! Em vez de estar em grupo com os outros da sua espécie a darem marradas uns nos outros, vai para ali dar marradas nas pessoas, que são mais fracas que eles!!!
O problema das pessoas meterem tudo no mesmo saco é que há quem diga que uma vacada é um espectáculo de diversão macabra e sadista, quando não está em causa o provocar sofrimento às vacas mas tão só andar a fugir dela e inclusive há quem leve marradas de propósito!!! Nem sei até que ponto é que não acabam é por ajudar a desenvolver um instinto no animal para que ele se defenda e ataque em caso de se sentir ameaçado por outros!
Ninguém é obrigado a assistir!!! Por isso quando vocês dizem que não aceitam assistir a tal espectáculo, basta que não vão ao local! Boa? Assim exercemos a democracia! Os que querem vão, os que não querem não vão! E ninguém incomoda ninguém!!!
Quanto à legitimidade (Fundado no direito, na razão ou na justiça. Que tem carácter ou força de lei. = LEGAL; Natural; justo; justificado.) das vacadas, não vejo onde é que não é legítimo a realização das mesmas.
Não é contra a lei portuguesa, como reconhecem, e por acaso também não é contrário à Declaração Universal dos Direitos dos Animais!!! Acho que está longe do pensamento de alguém que está na frente de uma vaca, não ter respeito por um animal que tem um porte maior que o seu! E o facto de estarem no mesmo recinto vacas e pessoas, não significa que alguém vai maltratar a vaca. Claro que aqui a interpretação de maus tratos é diferente para uns e para outros e voltamos à ambiguidade da questão!
O facto de a vaca me passar ao lado e eu lhe dar uma palmada no lombo é mal trato? Então e quando um GNR dá uma palmada no lombo do seu cavalo também é mal trato???
Quanto ao comer animais ser sinal de evolução, estamos a entrar num campo que nem vale muito a pena porque se com alguém que é "anti" já é certo que por mais que se debata não se chega a nenhum porto porque a mentalidade está focada naquele ponto, os vegetarianos ainda conseguem ser mais extremistas.
Mas sim, passar de vegetariano para omnívoro é uma evolução. É universalmente considerado evolução! Ainda que exista quem discorde!
Agora, se há quem queira ter outro modo de vida, é livre de o fazer! Mas não tem o direito de obrigar os outros a terem que fazer igual, só porque eles acham que assim é que deve ser!!! Lá está ... a democracia e as diferentes opiniões!
Quem quer come carne, quem não quer come vegetais.
E quando se entra nos vários tipos de vegetarianos ... é quase de bradar aos céus a consistência e racionalidade dos seus princípios! Por isso não vale mesmo a pena tentar-se ter um debate racional sobre isso, ainda se vai descobrir que a pessoa que se acha mais racional e superior aos outros, não o é! :;S
Ah ... que falta de humildade nestas pessoas "extremistas" e "radicais". E depois querem debater!!!
Por último deixo um pequeno reparo, é que a organização da vacada não pertence ao ISCAL, assim como também eu próprio não sou tido nem achado nas decisões sobre o assunto.
Apenas estou a "filosofar". Ao contrário da Isabel, que está devidamente identificada e sobre quem não sou ninguém para fazer juízos de valor, eu sou apenas uma pessoa que aqui veio debater de forma salutar e que ao contrário dos juízos que teceram não é nem um aficionado nem é consumidor de alcool! Ups
***
SABE, “EU” QUEM NÃO QUER SER LOBO NÃO LHE VISTA A PELE.
VÁ CONTAR O CONTO DO VIGÁRIO PARA OUTRO VIGÁRIO. NÃO PARA MIM, QUE NÃO NASCI ONTEM, E O MEU NOME É ISABEL A. FERREIRA.
PASSO-VOS A PALAVRA, ARSÉNIO PIRES E CARLOS RICARDO.
Não há nada mais elucidativo do que ver uma vacada.
Ver para crer.
Isto é uma vacada, que não é académica, mas poderia ser. São todas iguais. Varia o público e os animais. O ritual é o mesmo. Um ritual rico em substância civilizacional. E como se viu, é uma DIVERSÃO cultíssima. Espectacular. Algo digno de gente muito inteligente, gente fina, estudada, educada, instruída, com uma cultura elevadíssima. É algo de gente com um Q. I. a passar dos duzentos…
É algo que devia realizar-se no Olympia de Paris, e não em ruas poeirentas e sujas…
Está melhor assim… "EU"?
Sabem quem é “EU”? Não?
Nem eu.
Mas…
Eu, deixou um comentário ao post Uma vacada para "comemorar" o aniversário de um Instituto que se diz "superior"? às 12:41, 2013-03-12.
Comentário:
«Cara Isabel,
Depois de ler o seu texto tenho algumas referências a fazer-lhe:
1º O homem evoluiu e depois de se alimentar só dos frutos e ervas que havia na natureza, começou a alimentar-se de animais.
Mais tarde começou a alimentar-se de animais cozinhados.
Vejamos quem é que é que está a retroceder... se os que se alimentam de animais ou os que se alimentam de vegetais.
Calculo que no caso de certas pessoas comam principalmente palha!
2º A vacada é definitivamente diferente da tourada! E ainda assim nenhuma delas é proibida em Portugal!
Há sempre alguém com uma opinião diferente. Você acha que não deve haver e outros acham que sim!
3º Perde qualquer razão que possa ter com os adjectivos que usa.
Pelos vistos se há alguém que é inferior não somos nós.
Quanto aos comentários dos seus amigos... serão tratados de acordo com o estipulado nos termos e condições do Facebook!»
***
A um comentário tão delicado quanto este, vou responder do mesmo modo:
Caro “eu”:
Depois de ler o seu comentário, que agradeço (pelo menos não é obsceno, mas falta-lhe um NOME – gosto de nomes, ainda que falsos) tenho algumas observações a fazer.
O seu primeiro ponto tem tudo a ver com o que eu publiquei acerca da I Vacada Iscalina. Está muito bem visto. Isto significará que havendo uma primeira vacada, haverá uma segunda vacada… E aqui temos o que se chama EVOLUIR… Certo? Do azeite passam para a azeitona, e regressam ao início. Isto é bastante elucidativo de mentes muito brilhantes.
Sobre o seu segundo ponto… vejamos o que diz o “eu”: «A vacada é definitivamente diferente da tourada! E ainda assim nenhuma delas é proibida em Portugal!»
Agora vejamos o que escrevi no meu texto: «… além de REPUDIAR, em absoluto, este ritual cruel (e será cruel ainda que não seja uma tourada, porquanto a vacada é uma forma de crueldade psicológica e os desventurados animais sofrerão horrivelmente) …
É esta ILITERACIA que me INCOMODA, sabia, “eu”?
Pois é. Eu já tinha dito que uma vacada não é o mesmo que uma tourada. Percebeu isso? NÃO!
E pela enésima vez, repito que tudo o que seja touradas ou variantes de touradas não tem nada a ver com “opiniões” diferentes ou iguais.
Tem a ver com ÉTICA, CULTURA CULTA, EVOLUÇÃO DE MENTALIDADES, CIVILIZAÇÃO, SOLIDARIEDADE, HUMANIDADE, enfim, tudo o que os académicos da vacada iscalina têm para dar e para vender, e os nossos governantes ainda mais, porque apoiam esta diversão de deuses com leis super-civilizadas, excluindo, muito inteligentemente, os Touros e os Cavalos do REINO ANIMAL.
Quanto ao terceiro ponto… que é o busílis da questão: os ADJECTIVOS. Os famosos adjectivos que existem na Língua Portuguesa para adjectivarem determinadas coisas, MAS não PODEM SER UTILIZADOS porque os académicos da vacada iscalina, sendo o supra-sumo da inteligência, entendem que não podem ser utilizados.
Ou seja, não podemos chamar uma pá de pá. Eu explico.
“Chamar uma pá de pá” que vem do inglês “to call a spade a spade” é uma expressão anglófona que significa falar clara e directamente sobre um assunto considerado delicado ou embaraçoso, chamando as coisas pelos seus próprios nomes e falando francamente, sem meias palavras, mesmo que isto seja inconveniente ou desagradável.
Caro “eu”, a inferioridade está em quem se sente atacado por essa PÁ, a qual não pode ser chamada de outra coisa se não de PÁ. Certo?
Não podemos chamar água ao vinho. Ou podemos?
Diga-me “eu”, se não utilizasse os adjectivos que utilizo para chamar a “pá de pá”, o que deveria chamar aos académicos que se divertem a ouvir uma bela serenata de Coimbra, em vez de participarem numa vacada?
Consegui fazer-me entender?
Quanto aos comentários que fazem os outros no Facebook, meu caro “eu”, o que tenho EU a ver com isso?
Respondo apenas por mim.
Mas posso acrescentar que eliminar os comentários que não vos agrada da vossa página do FB, não condiz com gente que tem carácter e está a estudar ADMINISTRAÇÃO.
Então? Querem fugir às responsabilidades?
Não será eliminando o que os outros pensam de vós que vos fará melhores. Nem pouco mais ou menos.
E isso tem um nome: censura.
Isabel A. Ferreira
Não têm vergonha? Que exemplo podeis dar aos mais ignorantes, se sois a ignorância maior? Só conheceis este género de “diversão”? Pobrezinhos! O futuro estará entregue a empancadinhos mentais? O que tereis para dar aos vossos filhos?
O vazio. Unicamente o vazio.
A AEISCAL (Associação de Estudantes do Instituto “Superior”(?) de Contabilidade e Administração de Lisboa) pretende realizar AMANHÃ, dia 13 de Março, uma Vacada Académica no Campus de Benfica do IPL para comemorar o 32º aniversário deste instituto que de superior passa imediatamente a INFERIOR, no momento em que realize esta “comemoração”, digna apenas de quem não tem o mínimo de instrução ou cultura, para saber que o sofrimento e o abuso de animais não devem estar associados a qualquer tipo de “festa”, muito menos de uma festa que se diz ACADÉMICA. Além de entrar para o Livro Negro da Tauromaquia.
Os estudantes do ensino que se diz “superior” devem rever urgentemente o seu conceito de “diversão”.
Já se deram conta de que deixámos a Idade Média há muito tempo?
Não deram?
Então está na hora de PENSAREM.
Ou para que servirá o vosso cérebro?
Apenas os ignorantes, que não tiveram oportunidade de se instruírem devidamente, é que acham que os rituais tauromáquicos fazem parte da tradição e da cultura portuguesas.
Mas estão muito enganados, porque não sabem.
Esses rituais fazem parte, isso sim, de uma tradição medieval inculta que NÃO QUEREMOS para um Portugal moderno.
Nenhuma tradição ou cultura é tradição ou cultura se estiver LIGADA ao sofrimento de animais não humanos, que não nasceram para “DIVERTIR” os que vivem na ignorância.
Por isso, em nome dos pobres inofensivos e inocentes animais que serão sacrificados ao vosso pobre conceito de “diversão” além de REPUDIAR, em absoluto, este ritual cruel (e será cruel ainda que não seja uma tourada, porquanto a vacada é uma forma de crueldade psicológica e os desventurados animais sofrerão horrivelmente) que a AEISCAL quer levar a cabo, sugiro que esta “diversão de sádicos” seja substituída por uma diversão sadia e digna de ESTUDANTES (e há tanto por onde escolher) e que não implique o sofrimento DESNECESSÁRIO de seres sencientes, que sofrem física e psicologicamente tanto como qualquer um de vós.
Se na realidade são estudantes de um Instituto Superior, SEJAM SUPERIORES, e rejeitem a IGNORÂNCIA de quem vos quer vender gato por lebre, ou seja crueldade por diversão.
Pensem. Reflictam. Sejam racionais.
E quanto aos patrocinadores desta irracionalidade, podem crer que vos BOICOTAREMOS.
Isabel A. Ferreira