Segunda-feira, 25 de Fevereiro de 2013

As touradas estão com o pé na cova tanto na ilha Terceira como nas restantes regiões onde a civilização ainda não chegou

 

Isto para responder aos comentários do Luís Soares, e ao responder a ele, respondo a todos os que, infelizmente, vivem num desconhecimento total do que é o mundo tauromáquico, porque o que lhes “passaram” como certo é a maior das mentiras.

 

 

Se isto que acabámos de ver é arte e emoção, rasguemos todos os livros e atiremos a humanidade contra um muro cravado de punhais.

(O vídeo mostrava a VERDADE, por isso foi  eliminado. Não convém aos tauricidas mostrar os horrores que  os Touros sofrem?

 

Luis Soares disse sobre “Investigador" da Universidade dos Açores, João Pedro Barreiros, defende que as ganadarias da ilha Terceira são "reservas biológicas"na Segunda-feira, 25 de Fevereiro de 2013 às 13:13:

 

«\" Na Ilha Terceira a vegetação endémica sempre existiu, existe e existirá mesmo depois da abolição das Touradas, que estão já com os pés na cova.\" . Bem, eu sou da Terceira, e felizmente, que posso dizer que não, não estão de pé para a cova... Chega a haver mais que uma no mesmo dia. É sem dúvida dos locais no mundo, onde há maior culto ao touro. Basta ver que temos o maior monumento feito ao touro, no mundo! Uma estátua de três touros com as suas investidas características. O segundo está no México. Não sei se já veio cá alguma vez. Espero que sim, senão todo este texto perde o seu sentido. Mas se veio, não acredito que não tenha sentido toda esta aficion do povo terceirence… terminou um dos seus posts com imagens a definir o que é arte. Convido lhe a ir ao dicionário pesquisar o significado de arte. Uma tourada é sem dúvida! Arte, emoção! Com os melhores cumprimentos,»

 

***

Pois Luís Soares, garanto-lhe que essa diversão sórdida, digna apenas de gente mal formada e de maus instintos, está moribunda, apesar de dizer que chega a haver mais do que uma no mesmo dia. Isso só diz da doença de que sofrem.

 

A tourada está a morrer. Com os pés já dentro da cova. É só mais um empurrãozinho e lá vai tudo.

Mas a Ilha Terceira alguma vez foi evoluída?

 

O que disse só DESPRESTIGIA uma terra com belezas naturais e um povo muito, muito, muito desinformado e mal formado (para não dizer coisa pior).

 

O facto de ser um dos locais do mundo onde há o maior “culto” ao Touro significa que é uma das terras mais atrasadas do mundo, e esse "culto" significa TORTURA. Não é capaz de se aperceber disso?

 

Culto de morte? Culto de violência? Culto de estupidez?

 

Reveja o vídeo.

 

A afición do povo terceirense é uma DOENÇA MENTAL. Não vos traz nenhum prestígio. Pelo contrário. O turista culto não visita a ilha Terceira.

 

Estátuas a Touros, para celebrar a tortura de que são alvo? Só mesmo numa terra onde a CIVILIZAÇÃO ainda não chegou.

 

Arte e emoção? A tourada?

 

Luís Soares, veja e reveja o vídeo que ilustra o que que lhe quero transmitir, e depois diga-me se é capaz de ver arte onde o sangue roja, aos borbulhões, de um corpo vivo, em grande sofrimento, diante de um povo completamente ensandecido.

 

***

Luis Soares disse sobre Grupo de forcados académicos de Leiria não envergonhem uma juventude que se quer útil à sociedade  na Segunda-feira, 25 de Fevereiro de 2013 às 13:27:

 

«Mais uma vez... Acho que estão a falar sem conhecimento de causa. O forçado covarde? Como é possível dizerem isso?... Dizem que é covarde porque pega um touro já sem forças, (coisa que claro q não é verdade, mas que eu não vou argumentar), mas sim perguntar então, o que é que São os forcados que vão pegar ao Canada, em que o touro tem proteções e mais proteções, nao pode sangrar nem um pouco pois será logo recolhido. Quanto ao Numero de países, pois claro q são poucos, é uma questão de cultura e história dos próprios países... Só Portugal é que tem Fado... Porque será? Deviamos \"evoluir\"? O pop é que é! Só um país?... Q estranho... :

 

 

Veja-se o Touro cheio de bandarilhas nas costas. O sangue a escorrer, e o Touro já quase nem se aguenta em pé. Está moribundo. Para se defender, reúne todas as suas derradeiras forças e investe contra um bando de cobardes, que o agarram, que o torcem, que o molestam, puxam-lhe o rabo, fazem-no andar às voltas… e o sangue a escorrer daquele corpo já massacrado, já quase esvaído… A isto, em qualquer parte do mundo civilizado, chama-se COBARDIA e TORTURA.

(Pois, o vídeo foi removido por conter iumagens ba barbárie tauromáquica, que os tauricidas não querem que se veja)

Quem é que está a falar sem conhecimento de causa? Como é possível dizerem isso? Basta ver o vídeo.

 

Pois vou dizer-lhe o que é um forcado, porque ninguém nunca vos disse o que era um forcado. Um forcado, dentre todos os cobardes que torturam o Touro,  antes e depois de ir para a arena, é o mais COBARDE.

 

É isto que é um forcado. Um COBARDE. Um sujeito com maus instintos. Mal formado. Ignorante. Patético. Um inviril.

 

Gostava que lhe fizessem o mesmo, estando o Luís com umas tantas facadas enfiadas no corpo? A esvair-se em sangue? Cheio de dores? E vinha um bando de sete ou oito metidos a valentes para cima de si e o torciam, e o agarravam… Gostava?

 

Ponha-se no lugar de quem é assim tão barbaramente torturado.

 

Os países, onde esta prática primitiva e ignorante é permitida, são poucos, e são todos latinos. E por serem poucos significa que os restantes evoluíram e estes não.

 

«Só Portugal é que tem Fado... Porque será? Deviamos "evoluir"? O pop é que é! Só um país?... Q estranho..»

 

Eu NEM ACREDITO! Esta não tem resposta possível!

 

E hoje não me apetece dizer aqueles adjectivos todos que bem definem uma criatura que escreve uma frase destas…

 

Enfim… Veja o vídeo, Luís Soares…

 

E se não vir ali COBARDIA, é porque é cego mental. Desculpe lá esta.

Isabel A. Ferreira

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 18:47

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Domingo, 6 de Janeiro de 2013

“Investigador” da Universidade dos Açores, João Pedro Barreiros, defende que as ganadarias da ilha Terceira são “reservas biológicas”

 

 

Isto é uma ANEDOTA?

 

Desde quando as ganadarias da ilha Terceira são “reservas biológicas”, “senhor investigador”?

 

O “senhor investigador” investiga o quê? Os interesses económicos de quem?

 

O “senhor investigador” não sabe que não existe “touros bravos” na Natureza?

 

Como podemos estudar e monitorizar a sagrada “vida selvagem” numa ganadaria onde FABRICAM Touros para serem torturados nas ruas, puxados por uma corda, e nas arenas, com o objectivo de encherem os bolsos dos ganadeiros e uns tantos satisfazerem os seus instintos sádicos e psicopáticos?

 

Como pode o “senhor investigador” estar convencido do que quer que seja, se não sabe o mais básico: o que é um Touro?

 

Touro bravo? Touro de lide? Que espécie será esta que não consta dos catálogos biológicos?  

 

Na ilha Terceira a vegetação endémica sempre existiu, existe e existirá mesmo depois da abolição das Touradas, que estão já com os pés na cova.

 

Os seus interesses de “investigador” são os mesmos que movem os interesses dos ganadeiros, dos aficionados, dos que, sadicamente, se divertem a ver torturar um ser vivo, com um ADN semelhante ao do ser humano.  

 

Tem a certeza do que anda a “investigar”? Não acha que isso só desprestigia a Universidade dos Açores?

 

É uma vergonha que Artur Machado, “professor” responsável pelo Centro de Biotecnologia dos Açores venha a público defender que "quase tudo o que é hoje o interior da Terceira deve-se ao touro bravo" e que "a preservação destes animais é fundamental na protecção da natureza e ao mesmo tempo ajuda-nos a definir a nossa identidade".

Qual identidade? A identidade de trogloditas?

O interior da ilha Terceira sempre foi o que foi. Qual touro bravo? Que protecção da Natureza? Atente bem no disparate que proferiu, senhor “professor”. Estar a falar para tauricidas, é uma coisa. Eles engolem toda a parvoíce que se diz em relação a Touros. Agora, vir a público espalhar esses desconchavos como se todos fossem muito ignorantes, é outra coisa.

 

Que “identidade” é que se pretende definir com a tortura de Touros? Não é com certeza a identidade de uma ilha linda e com História. Será apenas a “identidade” de uns poucos trogloditas que, apesar de toda a informação, optam pela ignorância.

 

E o “historiador” Francisco Maduro-Dias disse bem: «Ver um grupo de touros, ao longe, na paisagem, sobretudo naquelas montanhas mais escalavradas que temos no interior da Terceira é sempre uma imagem de que gostamos, que nos consola, que nos faz sentir identificados, localizados e estabilizados», mas esqueceu-se de acrescentar que esses Touros têm de ser TOUROS verdadeiros, e não os fabricados “touros bravos ou touros de lide”, que não existem no estado natural, e só servem para ser TORTURADOS,  e divertir os sádicos e os psicopatas.  

 

Arlindo Teles, o presidente da “tertúlia tauromáquica terceirense” vai ainda mais longe com os disparates. Diz (PASME-SE!!!!), que o "culto ao touro dá-se na Terceira como em mais nenhum lugar do mundo".

 

Não é possível! “Culto ao Touro”? Como naquela antiguidade muito antiga? A ilha Terceira não EVOLUIU NADA? Mesmo nada? Parou no tempo?

 

E esta “anedota” que veio da Universidade dos Açores (QUE VERGONHA!) acaba com um professor da dita cuja, a dizer o maior disparate do mundo: «Há uma relação de respeito e seriedade na sociedade terceirense face aos elementos naturais»

 

Deixo-vos aqui o "respeito e a seriedade terceirense face aos elementos naturais» (?), nomeadamente o Touro e a consciência ambiental de que falam.  

 

 

 

TENHAM VERGONHA!

Isabel A. Ferreira

***

(Texto que serviu de base ao MEU texto):

 «As ganadarias da ilha são verdadeiras "reservas biológicas", defende o biólogo e professor da Universidade dos Açores, João Pedro Barreiros. A ideia é explorada num dos vídeos disponíveis numa página da Internet criada no portal SIARAM, dedicada ao toiro bravo da Terceira.
 
Do ponto de vista de João Pedro Barreiros as ganadarias são espaços onde existe todo o interesse em estudar e monitorizar a vida selvagem.
 
O biólogo considera que há uma relação importante entre os lugares onde são criados toiros de lide, com a vegetação espontânea, endémica, da ilha Terceira: "A preservação de manchas florestais endémicas, uma vez que estas ilhas foram colonizadas no século XV, resulta de dois acasos. Sobraram regiões de difícil acesso, como Caldeira de Santa Bárbara, ou lugares, como as ganadarias, onde se produziram animais que se adaptaram a locais menos desejáveis para a agropecuária. Sem contar com os lugares altos, estou convencido que, se não houvessem toiros, não estava preservada grande parte da vegetação endémica que ainda sobrevive".
 
Pode-se ficar também a conhecer as visões de personalidades como Francisco Maduro-Dias, historiador, José Parreira, arquiteto e aficionado, ou Arlindo Teles, presidente da Tertúlia Tauromáquica Terceirense.
 
De acordo com o portal, Artur Machado, professor da Universidade dos Açores responsável pelo Centro de Biotecnologia dos Açores, sustenta que "quase tudo o que é hoje o interior da Terceira deve-se ao touro bravo" e que "a preservação destes animais é fundamental na proteção da natureza e ao mesmo tempo ajuda-nos a definir a nossa identidade".
 
"Ver um grupo de touros, ao longe, na paisagem, sobretudo naquelas montanhas mais escalavradas que temos no interior da Terceira é sempre uma imagem de que gostamos, que nos consola, que nos faz sentir identificados, localizados e estabilizados", afirma, por seu turno, Francisco Maduro-Dias.
 
José Parreira acredita que "preservar este animal nesta ilha é também garantir a preservação de um determinado ecossistema ambiental onde ele está integrado". 
 
Arlindo Teles defende que o "culto ao touro dá-se na Terceira como em mais nenhum lugar do mundo".

 

Consciência ambiental 
 
Para Eduardo Dias, professor da Universidade dos Açores e responsável pelo GEVA (Grupo de Ecologia Vegetal Aplicada), o toiro acaba por ser o catalisador de uma cultura ligada à natureza na ilha. "Dá-se uma determinada leitura, através do toiro, da própria natureza. Sendo o toiro o símbolo da natureza e tendo um conjunto de propriedades de nobreza e de valentia, então esses valores passam a ser, simbolicamente, projetados sobre o resto da natureza. Há uma relação de respeito e seriedade na sociedade terceirense face aos elementos naturais", argumenta.»

Os vídeos podem ser consultados em: http://siaram.azores.gov.pt/patrimonio-cultural/touro-bravo/_intro.html

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:20

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