Tanta informação à disposição e ainda andam com isto?
Ainda não aprenderam que as garraiadas são uma actividade cruel e medievalesca?
Coimbra dos Estudantes, dirijo-me a vós como estudante de Coimbra (não digo ex, porque quem foi estudante na Universidade de Coimbra jamais o deixará de ser), para vos dizer do vosso atraso mental (***) e civilizacional.
A verdadeira IDENTIDADE de uma Universidade não está num costume medievalesco, troglodita, parolo, bronco, grosseiro, assente na mais monumental ignorância e estupidez.
As garraiadas não são actividades dignas de estudantes universitários, mas de broncos.
A verdadeira IDENTIDADE de uma Universidade está no Saber e na Cultura Culta que a classe estudantil possa irradiar.
Ponham os olhos na Universidade do Porto, que já foi troglodita, mas recuperou a sua verdadeira Identidade e, acima de tudo, a sua DIGNIDADE.
Só esta coisa de referendar a tortura de jovens bovinos, para divertir um grupelho de idiotas, que desconhece o valor da Vida, da Dignidade, da Identidade, da Cultura Culta já demonstra um atraso mental considerável.
Mas ainda vão a tempo de evoluir.
Mostrem ser HOMENS e não uns cobardolas, que atormentam um ser vivo ainda bebé e indefeso, retirado do seu habitat natural, apenas para que um bando de alcoolizados se masturbem, mostrando toda a sua invirilidade e mentalidade medievalesca.
(***) Um atrasado mental é aquele que não evoluiu mentalmente, e nada tem a ver com “deficiente mental”, que é muito mais evoluído do que o atrasado mental.
Isabel A. Ferreira
Para:
Federação Académica do Porto e Associações de Estudantes da Universidade do Porto
Perante a possibilidade de a garraiada voltar a estar incluída no programa da Queima das Fitas no Porto, duas jovens, Joana Rocha e Sónia Marques decidiram fazer uma petição, com o objectivo de impedir esta prática desadequada a estudantes universitários.
Reconhecendo tal prática como um acto de tortura e exploração animal, as jovens pretendem que a Federação Académica do Porto ouça os estudantes e restante comunidade e impeça que a garraiada manche as tradições académicas da Queima das Fitas, até porque o sofrimento de animais sencientes não é diversão para seres que se dizem humanos.
Joana e Sónia consideram que esta petição não se destina exclusivamente a membros da Universidade do Porto, podendo ser assinada por qualquer pessoa que não se reveja na utilização de animais não-humanos para entretenimento humano.
De acordo com o teor da petição, a «Federação Académica do Porto e respectivas Associações de Estudantes não podem continuar a demitir-se de representar a comunidade estudantil. Não podem continuar a ignorar quer os direitos dos animais, quer a vontade da grande maioria dos estudantes que, claramente, não se sente representada nesta actividade, nem dá o seu consentimento para que tal seja realizada.»
Ainda de acordo com o texto da petição, «é uma vergonha que se gaste anualmente mais de 4 mil euros a financiar um “evento” que nada tem a ver com a missão que guia as associações de estudantes. A garraiada não pode constar mais um ano no programa da Queima das Fitas do Porto, mantendo-se um embaraço para toda a Academia.»
Posto isto, Joana e Sónia apelam a todos para que assinem esta petição «para que a Queima das Fitas seja reconhecida pela diversão que proporciona e não pelo sofrimento que causa a animais inocentes e indefesos.
Porque:
É necessário mudar mentalidades. É necessário mudar atitudes.
Assinem a petição aaqui, por favor:
http://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=fimdagarraiadaporto
***
(Foto: Artur Machado/Global Imagens (in JN)
Estas são as duas jovens responsáveis por esta iniciativa.
Parabéns Joana Rocha e Sónia Marques.
A vossa acção é de louvar. Demonstram que nem tudo está perdido, no mundo académico.
Há os que evoluem, e os que, já nascendo velhos, nunca evoluirão.
Vós sois duas jovens modernas, que evoluíram e sabem honrar o Ensino Superior.
E as mais de cinco mil assinaturas na petição dizem-nos que os que já nasceram velhos são uma minoria.
Esta prática imbecil tem os dias contados. Podem crer.
Isabel A. Ferreira
Novamente a peste negra a pairar sobre a Academia portuense. Não aprenderam nada os pseudo-estudantes do ensino superior? E os autarcas da Póvoa de Varzim? Continuam primitivos e sanguinários? Haja então alguém com inteligência… que impeça tal imbecilidade.
Um herói (o Touro) entre cobardes.
Quatro associações de estudantes da Universidade do Porto estão contra a realização da garraiada académica. Como é já habitual, o evento praxista encerra a Queima das Fitas do Porto. Este ano, está marcado para o dia 11 de Maio.
Os estudantes do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS) estão «veementemente contra a existência e realização da Garraiada Académica», que se realiza tradicionalmente no último dia da Queima das Fitas do Porto.
A actividade praxista «não dignifica o estudante» e «vai contra as ideias de Ciência, tolerância, promoção da vida, abertura e progresso», defende Pedro Ribeirinho Soares, presidente da AEICBAS, em declarações ao Canal Superior.
Também as associações de estudantes das faculdades de Psicologia e de Ciências da Educação, de Direito e de Ciências da Universidade do Porto (FCUP) subscrevem a posição tomada pela AEICBAS, ou seja, estão contra a realização da garraiada académica.
A posição, agora publicamente assumida, foi levada à Assembleia Geral da FAP, em Fevereiro, mas foi nessa altura reprovada pela maioria das associações presentes. Rúben Alves, presidente da FAP, sublinha o facto: «A maioria das associações presentes acabou por aprovar a realização da actividade e esse é o resultado da discussão tida em assembleia».
(Esta maioria é nitidamente retrógrada, primitivae ignorante, por opção) .
Ainda assim, as estruturas estudantis apoiantes da moção esperam «levar as associações que compõem a Federação Académica do Porto (FAP), a seguir o exemplo», explica Carlos Coelho, presidente da AEFCUP, ao Canal Superior. Por sua parte, Pedro Ribeirinho Soares garante que «outras associações de estudantes do país estão a fazer chegar a mesma opinião» junto da Federação Académica de Medicina Veterinária.
O presidente da AEICBAS defende ainda que a «própria relação entre a FAP e as entidades praxistas deve ser regulamentada e reflectida».
«É necessário que as actividades sejam para todos os estudantes, não existam estudantes excluídos», remata o estudante do ICBAS.
A Queima das Fitas do Porto arranca na próxima semana, a 4 de Maio.
Como é já habitual, a Garraiada Académica decorre no último dia do evento (11 de Maio), na Praça de Touros da Póvoa de Varzim.
A Póvoa de Varzim continua a ser uma cidade sanguinária e a grande vergonha do Norte.
Com estudantes esclarecidos temos futuro...
«A direcção da AEFAUP vem por este meio divulgar a tomada de posição apresentada e aprovada em Assembleia Geral, durante a tarde de hoje»
É assim, belo, imponente e digno que os que têm mentes sãs gostam de ver um Touro
«Os estudantes da Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto, reunidos em Assembleia Geral, declaram-se veementemente contra as touradas e garraiadas, nomeadamente as que são promovidas, anualmente, no âmbito da Semana Académica.
Mais entendem que a defesa de uma Universidade humanista, plural, livre, aberta e progressista não é compatível com abjectas demonstrações de injúria sobre a vida e, particularmente, sobre a vida animal.
É nosso entender que a Garraiada, que é incorretamente revestida de ‘’tradição académica’’, não deve permanecer um ano mais, sequer, na Semana Académica do Porto, por corresponder a uma prática desumana e retrógrada e que, por isso, deve envergonhar os estudantes da Universidade do Porto e de outras instituições de ensino superior da Área Metropolitana do Porto.
A história da academia, essencialmente depois da Revolta Estudantil dos anos 60, exige dos estudantes e das suas diversas formas de organização uma conduta vanguardista e não que se constituam verdadeiras forças de bloqueio para o progresso, como parece ser, nesta circunstância em particular, o caso.
Num período em que todas as energias dos estudantes e suas formas de organização devem estar concentradas na defesa do caráter público e universal Ensino Superior português, na luta por uma legislação inclusiva de atribuição de bolsas de estudo, por um financiamento que não atrofie as Instituições de Ensino Superior, por uma participação proporcionalmente aceitável dos estudantes nos órgãos de gestão da Universidade ou por um tratamento justo dos estudantes que se encontram inscritos situações de redobrada dificuldade e exigência, como é o caso dos estudantes trabalhadores, a organização de uma tourada por nossa iniciativa é ainda mais inadmissível e incompreensível.
Colocar em causa a dignidade animal é, pois, neste contexto, colocar em causa a dignidade humana; a subsistência deste evento – a Garraiada – no cartaz da Semana Académica, organizado pela Federação Académica do Porto, não é mais do que uma expressão de que à Academia a que pertencemos resta um longo caminho pela frente para se poder considerar verdadeiramente aberta, crítica e defensora da dignidade e do valor da vida.
Pelo disposto, os estudantes da Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto, reunidos em plenário, propõem que se decida pela exclusão definitiva deste evento da Semana Académica a partir do próximo ano.
Esta posição será enviada, sob forma de proposta, à Assembleia Geral da Federação Académica do Porto e para informação às Associações de Estudantes da Academia do Porto, à Reitoria da Universidade do Porto e às Unidades Orgânicas da Universidade do Porto.»
***
PARABÉNS ESTUDANTES DA FACULDADE DE ARQUITECTURA DO PORTO, PELA LUCIDEZ DA VOSSA POSIÇÃO
AINDA HÁ ESPERANÇA!
«Viana fez o que na Póvoa (de Varzim) se desprezou»
Um excelente texto, já com barbas, e no entanto actualíssimo. O que demonstra que os governantes são uns empecilhos à evolução
A covardia de quem se diz “estudante do ensino superior”. Pfffffff!
«1. Tenho a convicção de que o humanismo nada tem a ver com uma visão antropocêntrica da vida que, não raramente, degenera no desrespeito pela Natureza e pelos outros seres vivos. Neste contexto ideológico entendo que o uso de animais em espectáculos e eventos públicos de carácter meramente lúdico, para gáudio de multidões eufóricas, resulta num acto gratuito e abusivo que em nada contribui para a dignificação da pessoa. A violência exercida sobre os animais é uma atitude retrógrada por fingir ignorar-lhes a possibilidade da dor, não se coibindo de a provocar por puro divertimento.
2. Na tarde de 17 de Março de 2008, dando cumprimento a essa convicção pessoal e ao compromisso político assumido no programa eleitoral de que fui rosto, defendi em reunião do Executivo Municipal uma “Moção a Favor da Declaração Municipal Oficial e Simbólica da Póvoa de Varzim como Cidade Anti-Touradas”.
Nos dois dias que antecederam esta acção recebi cerca de duas centenas de manifestações de apoio, de diversas localidades de Portugal e do Estrangeiro, de muitas organizações de defesa dos animais, de algumas cidades Anti-Touradas e de um número incontável de pessoas em nome pessoal.
O objectivo não era apenas acabar com as actividades taurinas, mas também transformar o edifício numa Praça do Engenho e da Arte, integrando um centro de interpretação ambiental, clubes de investigação (Matemática, Física e Química, Energias Alternativas…), espaços de produção de artes plásticas, oficinas de artes do espectáculo e de criação literária (dando continuidade às Correntes de Escrita), a realização de espectáculos e eventos ao ar livre, uma loja de Comércio Justo para promoção de Artigos da Terra (valorizando os produtos hortícolas locais e promovendo uma feira semanal de produtos de agricultura biológica) e um restaurante vegetariano. Num protocolo a estabelecer com a rede escolar local, a sua gestão poderia vir a ser desempenhada por jovens universitários com apoio técnico do Município.
A Praça de Touros fora adquirida pelo Município há mais de vinte anos. Era então membro da Assembleia Municipal e votei a favor dessa aquisição. Aparentemente, na Póvoa, seria fácil dar o passo seguinte: acabar com touradas, garraiadas e afins.
3. Na tarde de 17 de Março, a Póvoa de Varzim poderia ter sido pioneira em Portugal de uma atitude ética na defesa dos animais, poderia ter sido a primeira cidade Anti-Tourada de Portugal, seguindo o exemplo de cidades francesas e das quarenta e duas de Espanha, entre as quais Barcelona.
Todavia, numa atitude incompreensível, a maioria no poder decidiu manter a Póvoa como palco de violência gratuita sobre animais utilizados abusivamente para mero divertimento de insensíveis espectadores.
Dos que se negaram a compreender os sinais dos tempos esperava-se que, no mínimo, tivessem a honestidade intelectual para fazer a análise da proposta, considerando as respectivas vantagens e inconvenientes e que tivessem abertura para a debater. Em vez disso, a Moção foi rejeitada sem que tenham sido apresentados quaisquer argumentos substantivos para tal.
4. A tacanhez de tal postura diz bem do estado de civilização. Indiferente à força dos argumentos e fechados sobre os seus preconceitos, esta gente recusa compreender o Presente e atrasa o Futuro.
No país vizinho, tido por berço da tradição tauromáquica, sondagens realizadas em 2006 indicavam que 72% dos espanhóis declaram não ter qualquer interesse nas touradas. Em Portugal, estudos de opinião realizados em 2007 indicavam que 50,5% dos portugueses declaram querer que as touradas sejam proibidas por lei em todo o país, e que 52,4% pretendem que as cidades e vilas em que residem sejam declaradas Cidades e Vilas Anti-Touradas pelos respectivos Municípios, através da implementação de compromissos municipais de proibição da realização de touradas nos concelhos que administram. Esta posição é ainda mais expressiva na região do Grande Porto, onde 73,6% dos habitantes declaram querer que as touradas sejam proibidas por lei em todo o país, e 77,8% pretendem ver as cidades e vilas em que residem a declararem-se Cidades e Vilas Anti-Touradas.
5. Há algum tempo atrás, com epicentro em Viana do Castelo, a esperança voltou a ter cor. Quase um ano depois da iniciativa que cá foi rejeitada, a Câmara da Princesa do Lima comprou a praça de touros local e decidiu acabar com as touradas. Pouco depois declarou-se publicamente Cidade Anti-Touradas.
Segundo foi noticiado, o Município de Viana foi inundado por manifestações de regozijo e de parabéns vindos de todo o mundo. O presidente Defensor de Moura disse que nunca tinha sido tão felicitado por uma decisão e contou que, depois de alguma contestação inicial por parte de aficionados, o fim das touradas em Viana do Castelo se afigurou, afinal, como uma das medidas "mais populares" que havia tomado desde que lidera o executivo local.
Defensor de Moura considera que "no século XXI é uma atrocidade continuar a sacrificar animais em público daquela maneira".
A Praça de Touros de Viana será transformada num Museu de Ciência Viva, de forma a aproveitar a proximidade ao Parque Urbano, onde funciona o
Centro de Monitorização e Interpretação Ambiental.
6. Depois de Viana do Castelo, também Braga, Sintra e Cascais se assumiram em defesa dos direitos dos animais, passando a proibir espectáculos de tourada e afins.
Os jovens da Comissão de Estudantes da Universidade do Porto deveriam estar na linha da frente da defesa dos animais. Mas, pelo contrário, voltaram este ano a repetir o pedido de apoio e a organizar uma festa que não dignifica essa parte da elite pensante do país.
Hoje, domingo, na Póvoa volta a acontecer uma garraiada integrada na Queima das Fitas e subsidiada com o erário municipal. Por unanimidade, o Executivo voltou a usar de forma insensível e arbitrária os bens comuns para promover a barbárie!
Não sei o que vai passar-se hoje, mas na garraiada de 2007 um animal assustado, obrigado a estar onde não queria, foi sujeito de forma hostil a fazer o que outros lhe impunham e morreu precisamente às mãos de estudantes de Ciências de Saúde; aprendizes sem alma, que um dia nos tratarão o físico, mas que vão treinando o desprezo pela dor alheia por puro divertimento.
Nesse dia, a falta de vergonha percorreu as bancadas, indiferente ao frémito da dor e ao sangue que jorrou na arena, num regresso à escuridão da barbárie.
7. Fica a certeza de que é tudo uma questão de tempo!
A luta pela defesa dos Direitos dos Animais, consagrada pela Organização das Nações Unidas (ver a Declaração Universal dos Direitos dos Animais, proclamada pela Unesco, em Bruxelas, no dia 27 de Janeiro de 1978), e protagonizada por inúmeras associações e incontáveis pessoas, há-de conseguir resultados positivos e definitivos, designadamente acabando com as touradas e eventos similares.
É tempo de um novo desiderato! A História, cada vez mais liberta de uma visão antropocêntrica, corre a favor da ideia de que partilhamos a Terra com outros seres vivos que urge respeitar.
Acredito que se juntarão boas vontades para uma caminhada de vanguarda, em que seja adoptada uma nova atitude assente nos valores da ecologia profunda.
Mais cedo ou mais tarde a Póvoa de Varzim será também uma cidade que respeita os animais.
Desse modo cumprir-se-á o Homem.»
(Artigo de opinião publicado no jornal "O Comércio da Póvoa", edição de 2009.05.21)
Fonte:http://www.ca-70.blogspot.pt/2009/05/de-novo-barbarie.html
Parabéns Estudantes de Belas-Artes do Porto
Outra coisa não seria de esperar de futuros artistas
«Porto, 10 mai (Lusa)
A Associação de Estudantes da Faculdade de Belas-Artes da Universidade do Porto (AE-FBAUP) afirmou hoje que se vai desmarcar da garraiada universitária, no domingo, secundando uma posição dos alunos da Escola Superior de Educação do Porto.
"Salientamos a importância de nos demarcarmos de uma atividade que em nada representa a Academia do Porto ou a união estudantil", lê-se no comunicado emitido hoje pela AE-FBAUP, que acrescenta se tratar de "um ato bárbaro de entretenimento".
Também a Associação de Estudantes da Escola Superior de Educação do Porto criticou na quarta-feira a mesma atividade, decorrida no âmbito da Queima das Fitas, apelando aos universitários para ignorarem o evento.»
***
Arsénio Pires, deixou um comentário ao post «ESTUDANTES DE BELAS-ARTES DO PORTO REJEITAM GARRAIADA DA QUEIMA DAS FITAS» às 21:57, 2013-05-11.
Comentário:
«PARABÉNS à Faculdade de Belas Artes do Porto e à Escola Superior de Educação do Porto! Está provado que só pela EDUCAÇÃO e pela ARTE é que poderemos evoluir. Alunos das duas ESCOLAS, sois o nosso futuro! Sois o orgulho do Porto! Grande abraço!»
***
Apoiado Arsénio.
Mas não acreditei!
Esta é a arena da morte da Póvoa de Varzim. Como é possível esta estupidez que se vê na imagem estar ligada à Universidade do Porto? Nunca estaria ligada às melhores Universidades Europeias… Só mesmo em Portugal, onde a ignorância criou raízes… Mas isto é passado… O dia 12 de Maio de 2013 é futuro…
Não acredito que no próximo domingo esse grupo de broncos venham à Póvoa de Varzim derramar a sua estupidez e crueldade porque, como disse um amigo meu, José Costa: os estudantes da Universidade do Porto «têm um sentido de Humanidade, de Modernidade Civilizacional, de Pedagogia para as acções de elevação do Espírito e Pensamento Humano… E estes jovens não terão, onde ocupar de forma muito mais edificante, o seu tempo livre?! Por exemplo nas artes, no desporto, em actividades para o bem comum?!»
Pois claro. São estudantes do ENSINO SUPERIOR. Não iriam baixar o nível com um acto bronco, parolo, imbecil, como é o de se embebedarem e andarem a torturar um pobre ser inofensivo, inocente e indefeso, dentro de uma arena, com uma assistência sádica a aplaudir.
Impensável!
Além disso, temos um facto novo.
Seria um desrespeito monumental pelo Marlon, o jovem estudante que morreu ao serviço da Academia (que não teve a hombridade de suspender os festejos, perdesse o que perdesse).
Pelo menos suspendam o acto de violência, que consta no programa “académico”. Mais um, não! A morte do Marlon foi o limite dessa violência!
***
O outro motivo pelo qual não acredito que um bando de broncos, que se dizem “estudantes do ensino superior”, venha à Póvoa de Varzim torturar tourinhos para se divertirem, prende-se com o facto de na Câmara Municipal desta cidade existir um pelouro da Cultura, dirigido pelo vereador professor Luís Diamantino, o qual nunca iria permitir um espectáculo degradante como este, numa cidade que se diz do “Lazer e da CULTURA”.
É preciso que haja consciência e lucidez.
Não estamos a falar de gente que não teve acesso a uma Universidade.
Estamos a falar de gente que tem ou irá ter um diploma universitário, e isto, só por si, devia ser o suficiente para que a Ética se sobrepusesse à estupidez que é uma garraiada.
Faço votos que tal baixeza não se concretize, para não ter de incluir a Universidade do Porto e a Câmara Municipal da Póvoa de Varzim no Livro Negro da Tauromaquia.
E o limite é o ano de 2013. Todos os actos macabros referentes à tauromaquia que se realizarem durante este ano, ficarão para sempre registados no livro que será a memória da época dos desiluminados.
***
COMENTÁRIO DE JOSÉ COSTA A ESTE TEXTO, NO FACEBOOK:
«Que pena, uma Universidade tão prestigiada e com toda a justiça aliás, estar ligada a atos de barbárie. As universidades que, devem ser bastiões de Modernidade, de elevação e avanço do Pensamento Humano e ao contrário, promovem ou pelo menos permitem que, membros seus, se degradem em espetáculos que vão ao arrepio do que, com tanto custo, se tem conquistado ao longo dos tempos com recuos é certo, mas com incomparáveis avanços de Modernidade Civilizacional. Este é mais um recuo que, se torna muito mais grave, já que, os protagonistas, são jovens universitários que deveriam ser pela sua formação, paga por todos nós aliás, um exemplo de cidadania e ao invés, vão participar em práticas próprias de seres sem sensibilidade e humanidade. Por muito doutores e engenheiros que venham a ser, ah, pobres serão em valores humanos...»
Uma imagem indigna de estudantes do ensino dito SUPERIOR, além de CONSPURCAR a capa e batina, símbolo do estudante universitário. Desventurado tourinho que caiu em péssimas mãos!
QUE VERGONHA! QUE MEDIOCRIDADE! QUE COVARDIA!
QUANTA IGNORÂNCIA!
Rasguem a roupa, pintem -se com lama, “encham a cara” numa qualquer tasca, e divirtam-se dessa maneira mais condizente com a índole que vos leva a participar num jogo estúpido e primitivo.
Mas deixem os inofensivos e indefesos animais EM PAZ.
***
Eis uma petição que todos podem e devem assinar, para que se acabe de uma vez por todas e em todas as universidades portuguesas com estas brincadeiras parvas.
Eu já assinei, e acho asqueroso, estudantes que se dizem do "ENSINO SUPERIOR" descerem tão baixo, e serem tão medíocres.
http://www.peticaopublica.com/PeticaoVer.aspx?pi=P2013N34953