Segunda-feira, 26 de Junho de 2023
Texto publicado por JPG
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Isto para dizer que a maioria dos Portugueses anda a ser comida por lorpa.
E uma minoria faz o que pode para alertar os lorpas, mas estes REJEITAM esse alerta.
É caso para parafrasear Jô Soares: «Há pai que é cego...»
Isabel A. Ferreira
Este assunto já foi por diversas vezes abordado aqui, sempre na medida em que tem tudo a ver ou relaciona-se umbilicalmente com o neocolonialismo linguístico invertido (#AO90) a que todos vamos assistindo com indisfarçável horror.
Traduzindo com simplicidade um conceito extremamente complexo de cariz político — daí o aproveitamento demagógico e caceteiro que dele fazem os extremistas de direita e de esquerda –, trata-se de (pelo menos) indagar qual o volume total do contingente brasileiro já instalado em Portugal e de que forma as instâncias governamentais portuguesas escondem ou mastigam os números respeitantes a essa realidade.
E porquê, é claro. Porque fazem tal coisa? Haverá de facto uma relação directa — ou de causa e consequência — entre a “ponte aérea” em curso e a imposição manu militari da cacografia brasileira? Haverá mesmo um nexo de causalidade, um continuum (planeado até ao mais ínfimo detalhe, será?) entre o #AO90, a invenção da CPLP (1996), o “Estatuto de Igualdade” (ano 2000) e o “Acordo de Mobilidade” de 2021?
Tal encadeamento de etapas suscita desde logo uma série de questões cujas respostas os diversos órgãos de poder se limitam a ignorar ou, se encostados à parede — o que muito raramente sucede –, a tartamudear uns lugares-comuns, as frasezinhas ocas da ordem, a liturgia da mentira devota; como, por exemplo e um pouco ao calhas, estas poucas perguntinhas, só 11:
- – existe alguma espécie de reciprocidade, isto é, qualquer cidadão português pode emigrar para o Brasil à vontade (ou à vontadinha)?
- – se existe essa reciprocidade, como é possível entender que exista “igualdade” num estatuto quando uma das partes tem 210 milhões e a outra apenas 10 milhões de habitantes?
- – os documentos de um cidadão português são automaticamente válidos no Brasil?
- – sucede com a carta de condução de um português lá o mesmo que sucede com a “licença para dirigir” de um brasileiro cá, ou seja, para eles vale mas para um suíço, por exemplo, não vale?
- – existe no Brasil, à semelhança daquilo que se passa em Portugal, alguma ou algumas entidades e/ou organizações e/ou mecanismos (financeiros ou outros) para o acolhimento de portugueses?
- – a cidadania brasileira é reciprocamente concedida a cidadãos portugueses, nos mesmos termos, com as mesmas condições e facilidades?
- – existe algum serviço brasileiro online, como o português (ou, se calhar, até melhor) para tornar “mais expeditos” os processos burocráticos envolvidos nos processos de legalização, cidadania, estabelecimento, criação de empresas, licenciamento, alojamento e reunião familiar?
- – sabendo que o “estatuto de igualdade” permite a qualquer cidadão brasileiro obter concomitantemente a cidadania europeia, podendo assim emigrar de Portugal para qualquer país europeu, em que medida beneficiam os portugueses no Brasil desse tipo de prerrogativas?
- – os naturais dos PALOP, nos termos da CPLB, detêm automaticamente no Brasil os mesmos direitos dos cidadãos brasileiros?
- – os estudantes portugueses no Brasil podem escrever — por exemplo, nos testes e exames — em Português ou são penalizados se não escreverem em língua brasileira?
- Existem protocolos de sentido inverso entre o Estado português e as universidades brasileiras (contingentes, “facilidades”, bolsas, rácios de aprovação etc.)?
Enfim, sejamos comedidos, não valerá certamente a pena chegar à dúzia; quando não, como sucede com as cerejas, a lista de perguntas arrisca-se a ficar ligeiramente aborrecida.
Este intróito, que aliás já vai longo, serve apenas de enquadramento à situação que de novo aqui se denuncia: a desinformação oficial.
Exacto, desinformação, e sim, oficial. Aquilo que, passando por “dados públicos”, provém dos mais diversos gabinetes governamentais — e respectivas filiais em entidades avulsas — está sempre ou “muito atrasado” ou… muito parado. Ou então, variante ainda mais frequente, esses dados estão por sistema muito… marados. Não é mera coincidência que, sob os auspícios (isto é, cumprindo alegremente ordens) da UE, estejam neste momento bastante adiantados os “mecanismos” de “detecção” (ou seja, de escolha selectiva) daquilo a que os DDT chamam “desinformação”; o que pretendem, evidentemente, é deter eles mesmos o exclusivo da desinformação e ainda, como efeito secundário — mas ainda mais conveniente para os seus interesses — para poderem silenciar “legalmente” qualquer voz dissonante e assim eliminar toda a verdade não-oficial, ou seja, in short, toda a verdade.
Este é (mais) um caso flagrantíssimo de tal mecanismo. Em apenas oito dias, 10.256 brasileiros que tinham comprado casa em Portugal venderam-nas, regressaram a penates e levaram com eles cerca de 1.250.000 parentes.
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Quarta-feira, 27 de Outubro de 2021
Num país a sério, com um governo a sério e evoluído, um líder político ou um deputado da Nação jamais ousaria aplaudir e apoiar a tortura de seres vivos.
Francisco Rodrigues dos Santos, líder da bancada do CDS/PP no Parlamento português, foi à praça de Touros da Chamusca assistir e aplaudir a tortura de seis Touros e dezenas de Cavalos, desconhecendo que os Touros e Cavalos são tão animais como as Tartarugas que se encontram num tanque da Quinta Conde dos Arcos, situada nos Olivais, para as quais recentemente o CDS/PP solicitou protecção à Câmara Municipal de Lisboa. Ou uns são mais animais do que outros?
«É sempre importante saber quem está do lado da civilização e do respeito pelos animais e quem está contra eles, ao lado da violência e da crueldade» (Plataforma Basta de Touradas)
Sabemos que a evolução não está ao alcance de todas as mentalidades, mas é inconcebível que não esteja ao alcance de gente que teve a oportunidade de evoluir, frequentando uma Universidade, e não aproveitou essa oportunidade.
Isabel A. Ferreira
Fonte: https://www.facebook.com/Basta.pt/photos/a.472890756075069/4748753401822095/
Em Portugal é isto que se vê, na imagem.
Em Espanha, encaminha-se para a EVOLUÇÃO.
«A lenta agonia da tauromaquia em Espanha, ajudada pela covid-19 e por decisões políticas»
Esta colhida sofrida pelo toureiro Emilio de Justo em Sevilha, em Setembro de 2021, não teve consequências graves. Já o sector tauromáquico vive com dificuldade desde que a pandemia atacou. (Foto: Eduardo Briones/Europa Press/Getty Images)
Governo de Pedro Sánchez exclui as corridas de touros do cheque cultural de 400€ que beneficiará os jovens que façam 18 anos em 2022. Sector queixa-se desta decisão, que agrava os males contraídos desde que a pandemia atacou.
Ler notícia aqui:
https://amp.expresso.pt/internacional/2021-10-27-A-lenta-agonia-da-tauromaquia-em-Espanha-ajudada-pela-covid-19-e-por-decisoes-politicas-cfbdf62a?fbclid=IwAR2ZQtIalhmq-XgyQ5cDU2jUiMC93xB5FgJIh5z8qxvHV3yrmL2noB4r4fU
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Sábado, 4 de Abril de 2020
O que a pandemia do coronavírus está a ensinar-nos.
Obrigatório ouvir e ler.
Está em Castelhano, mas é bastante perceptível.
«Nunca aceitem nada de maneira acrítica. O meu simples princípio didáctico nos meus cursos na universidade, baseia-se em insistir que os estudantes não acreditem em nada do que eu lhes digo, que corroborem, reflictam, confirmem e investiguem por conta própria. Então lá vai isso.» (Arnulfo Arteaga García)
Sexta-feira, 9 de Março de 2018
Tanta informação à disposição e ainda andam com isto?
Ainda não aprenderam que as garraiadas são uma actividade cruel e medievalesca?
Coimbra dos Estudantes, dirijo-me a vós como estudante de Coimbra (não digo ex, porque quem foi estudante na Universidade de Coimbra jamais o deixará de ser), para vos dizer do vosso atraso mental (***) e civilizacional.
A verdadeira IDENTIDADE de uma Universidade não está num costume medievalesco, troglodita, parolo, bronco, grosseiro, assente na mais monumental ignorância e estupidez.
As garraiadas não são actividades dignas de estudantes universitários, mas de broncos.
A verdadeira IDENTIDADE de uma Universidade está no Saber e na Cultura Culta que a classe estudantil possa irradiar.
Ponham os olhos na Universidade do Porto, que já foi troglodita, mas recuperou a sua verdadeira Identidade e, acima de tudo, a sua DIGNIDADE.
Só esta coisa de referendar a tortura de jovens bovinos, para divertir um grupelho de idiotas, que desconhece o valor da Vida, da Dignidade, da Identidade, da Cultura Culta já demonstra um atraso mental considerável.
Mas ainda vão a tempo de evoluir.
Mostrem ser HOMENS e não uns cobardolas, que atormentam um ser vivo ainda bebé e indefeso, retirado do seu habitat natural, apenas para que um bando de alcoolizados se masturbem, mostrando toda a sua invirilidade e mentalidade medievalesca.
(***) Um atrasado mental é aquele que não evoluiu mentalmente, e nada tem a ver com “deficiente mental”, que é muito mais evoluído do que o atrasado mental.
Isabel A. Ferreira
Quarta-feira, 1 de Março de 2017
Queima das Farpas – rentrée
A tauromaquia já existiu por toda a Europa e tem vindo a ser banida de todos os países à medida que os respectivos padrões éticos se vão tornando mais exigentes.
Permanece ainda na Península Ibérica e nalgumas regiões do sul de França mas, à medida que a contestação sobe de tom e vão caindo um a um os pilares que a sustentam, toda a estrutura claudica...
De acordo com a listagem divulgada pelo CAS International, 109 municípios em Espanha já se declararam anti-tauromaquia, o que há uns anos seria impensável.
Portugal não vai ficar de fora desta onda de consciencialização e consequente tomada de posição relativamente a uma indústria que glorifica o massacre de animais, sorve dinheiros públicos e contraria abertamente as recomendações do Comité dos Direitos das Crianças da ONU.
Inúmeros estudos e sondagens demonstram que poucos são os que promovem activamente a violência, mas é a indiferença da maioria que a permite.
Queres pertencer à massa anónima de indiferentes que com tudo pactuam, ou preferes fazer da tua passagem por uma das Universidades mais prestigiadas da Europa um marco da sua evolução ética erradicando esta actividade do programa oficial da Queima das Fitas?
A sociedade conta connosco e nós queremos contar contigo. Junta-te a este movimento no seu caminho para uma Universidade mais justa, em que a alegria de uns não tem de significar o sofrimento de outros.
Coimbra tem mais encanto sem sangue na despedida.
Assina a petição:
http://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=QueimaDasFarpas
Fonte:
https://www.facebook.com/Queima.das.Farpas/photos/a.1585670385007976.1073741828.1568326173409064/1650537581854589/?type=1&theater
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Quinta-feira, 1 de Setembro de 2016
Gosto de receber comentários assim… porque me dão a oportunidade de soltar as palavras… e aí vão elas…
Recebi este comentário delirante do João, que não poderia deixar passar despercebido.
Nele está tudo o que ficou bem claro no texto que aqui publiquei, sob o título «Tauromaquia – Doença do Foro Psiquiátrico».
Ora leiam:
Joao, deixou um comentário ao post Quando os aficionados nascem com o cérebro descido...
às 16:29, 2016-08-31
Comentário:
Boa tarde cara Isabel, Como é possível estudar tanto e saber tão pouco? Definir o amor a uma arte como doença mental, comparar humanos e animais, e depois negar a animalidade dos humanos, e negar-lhes o direito a ser animais e a viver e experimentar esse lado animal, isso sim é quase uma doença mental.
Digo quase, porque na maior parte dos casos, como parece ser o seu e da legião de dúbios doutores de que se faz uso, é mais provavelmente uma lavagem cerebral do que uma doença.
A torada, ou se preferir a tauromaquia é uma arte e uma maneira de viver, de ser humano e animal de ser crente ou ateu, de sofrer e de sorrir. A tourada é a vida ela mesma, e os toros de lide são praticamente encarnações de Deuses, ou para os ateus como eu da própria força vital da natureza e do universo. É uma pena que tenha estudado tanto e saiba tão pouco. Bem-haja. João
***
Pois não é, meu caro João? Como é possível? “Malhei” tanto naquela Universidade e não sei nada. Mesmo nada. Sou a ignorância personificada.
O meu caro João, ao contrário de mim, deverá ter estudos superiores, tipo mestrado, doutoramento em artes… naturalmente.
Mas como foi possível, eu ter definido o amor a uma arte como doença mental? Tem razão. Sou uma besta. Confundir um conceito tão sublime como o amor aliado à arte da tortura, com uma doença mental, só de uma besta. De uma grande besta.
E comparar humanos a animais? Então essa é que é imperdoável.
Na verdade os humanos não têm um coração como os animais. Os humanos são assim uma espécie de vegetal que rasteja. Acertei? Corrigi-me?
Os animais não, os animais são mais humanos. Comportam-se como seres racionais na Natureza. Não poluem, não torturam e matam os da sua espécie nem os de outras espécies para se divertirem.
Negar a animalidade dos humanos, e negar-lhes o direito a ser animais e a viver e experimentar esse lado animal, não é quase uma doença mental, nem uma lavagem cerebral. Na verdade é uma doença mental, das mais graves. Então não é? Como pude ser tão cega mental?
E a torada? Eu prefiro o termo torada, a tauromaquia. Torada é mais condizente com a realidade da vossa arte e da vossa maneira de viver, de ser humano e animal, de ser crente e ateu, de sofrer e de sorrir. Que bonito! Isto é demasiado sublime para a minha irracionalidade.
A torada é a vida ela mesma, então não é? E os toros de lide são praticamente encarnações de deuses? Então não são?
Eu, por exemplo, adoro os Touros, são animais magníficos, plácidos, ruminantes, têm uma personalidade superior à de muitos joões que eu conheço. São na realidade a própria força vital da Natureza, e quiçá do Universo.
Para depois acabarem gloriosamente assim, às mãos do animal homem que, por amor à arte, cruelmente o estraçalha:
Pois na verdade é uma pena que eu tenha estudado tanto e saiba tão pouco! É lamentável. Muito lamentável. Humildemente admito ter de regressar aos bancos da escola primária.
E depois não querem que se diga que a tauromaquia é uma doença do foro psiquiátrico!
Bolas!!!!!!
Isabel A. Ferreira
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Segunda-feira, 11 de Abril de 2016
Que vergonha!
João Luís Jesus, dux veteranorum do conselho de veteranos da Universidade de Coimbra, consulte um dicionário e aprenda o significado de “violência” e sinta as vibrações da ignorância das suas declarações a tanger ao seu redor…
(Imagem: Arquivo Global Imagens)
Isto que vemos na imagem pode não fazer sangue, mas é violência, é crueldade, é brutalidade exercida sobre um ser senciente, que se vê bruscamente retirado do seu habitat (o que só por si é já uma violência), depois é rudemente enfiado num transporte (o que é outra violência) e depois de várias horas submetido à escuridão desse transporte, sem água e sem alimentos (o que é outra violência) é finalmente e estupidamente atirado para uma arena (o que é outra violência), onde o esperam uma cambada de bêbados que, sadicamente, o torturam de todas as maneiras (o que é o máximo das violências) e ainda que não lhe espetem farpas e bandarilhas e não o sangrem, estão a violentá-lo brutalmente.
E chamam a isto “divertimento de estudantes do ensino superior”?
Disse o dux: «Acabou-se com a parte violenta da Garraiada».
Como disse, João Luís Jesus?
É dux veteranorum do conselho de veteranos da Universidade de Coimbra, diz-se estudante do Ensino Superior, e fala como um ignorante, desconhecendo o significado da palavra VIOLÊNCIA?
Para sua informação, violência é brutalidade, atrocidade, crueldade, não só física como também psicológica, e tudo isso continua a existir na prática primitiva e parva da “garraiada”, que não é tradição na Queima das Fitas de Coimbra, mas tão-só um costumezinho bárbaro e primitivo, infiltrado numa festa que devia ser de estudantes do ensino SUPERIOR e não passa de uma brincadeira de muito mau gosto de rapaziada de baixo nível moral, cultural e social. E até podem dizer que são filhinhos do papá e da mamã, muito endinheirados, porque isto não muda a vossa condição de apoucados.
Ao dizerem que se retirou os (cobardes) toureiros e forcados e montadores de cavalos e os sanguinários bandarilheiros, das garraiadas de Coimbra significa apenas que poderá eventualmente não haver SANGUE. E apenas isso.
Mas sangue não é o único sinónimo de violência, dux veteranorum.
Você pode ser brutalmente espancado (que é o que acontece aos garraios) e não ficar a sangrar, e isso não significa que não tenha sido vítima de violência.
Experimente pôr-se no lugar do garraio. Deixe que o agarrem pelos cabelos (uma vez que não tem rabo) e andem consigo às voltas na arena, ao som dos gritos histéricos de uma assistência sádica e sedenta de parvoíce, e depois diga-me se gostou.
O dux, achando que estava a dizer algo muito cultural, afirmou que no lugar do que chamou “novilhada popular", será introduzida "uma actividade ligada à tauromaquia", com prática e tradição em Espanha, em que “profissionais” vão dar um "espectáculo de acrobacias, de forma divertida, em que não há qualquer contacto directo com o animal».
Barbarismos vindos de Espanha?
Não terão os falsos estudantes do “ensino superior” nada mais civilizado para se divertirem a não ser à custa do tormento de um animal, que é atirado para uma arena, e mesmo que ninguém lhe toque, está a sofrer horrores psicologicamente, porque o seu lugar não é numa arena, mas sim num prado, a ruminar ervas, pacificamente?
Não conseguirá o dux veteranorum de Coimbra avaliar a situação anormal a que é atirado um animal não-humano retirado do seu habitat ?
Apregoam que a “garraiada”, começará com um desfile de fitados, e termina com a “vacada”, em que estudantes fazem pegas a garraios, sendo "introduzidas regras" para que não haja "tantos estudantes de volta do animal", protegendo "ao máximo" o garraio e garantindo "o mínimo de contacto".
Mas serão assim tão incapazes de fazer a vossa festa apenas com animais humanos? Não sabem divertir-se civilizadamente, sem ser a torturar animais não-humanos, ainda que digam que não lhes tocam?
Não são capazes de pensar? De agir conforme a ética humana (sim porque até os animais não-humanos têm uma ética)? E andam vocês a estudar numa universidade para quê?
Ainda de acordo com o dux, «com estas alterações, cujos pormenores ainda estão "em fase de estudo", será possível anular "a violência que era contestada", "salvaguardar a integridade do animal" e manter, ao mesmo tempo, "a tradição tauromáquica na Queima das Fitas».
A violência tão contestada continuará a existir, enquanto o vosso divertimento assentar na tortura (ainda que psicológica) de um animal indefeso, inocente e inofensivo, que não tem voz para dizer NÃO QUERO ESTAR ALI, e que sente esse tormento tanto quanto sentiria o dux veteranorum se um bando de terroristas islâmicos o apanhassem para brincar à torturazinha psicológica.
O sentimento de medo é exactamente o mesmo. É testemunho da maior ignorância ou intenção de ludíbrio, o afirmar-se que algum animal em qualquer situação possa não sentir medo e dor, se for ameaçado ou ferido.
A ciência revela que a anatomia, a fisiologia e a neurologia do Touro, do Cavalo e do Homem são extremamente semelhantes. O ADN destes três animais é quase coincidente.
Vejemos o que nos diz o médico-veterinário Dr. Vasco Reis:
As reacções destas espécies são análogas perante a ameaça, o susto e o ferimento.
Estes pseudo-estudantes do ensino “superior” de Coimbra serão tão incapazes de fazer este raciocínio básico?
Lamentável que os organizadores da Queima das Fitas não tenham tido a lucidez da Queima das Farpas.
Origem da imagem:
https://www.facebook.com/Queima.das.Farpas/photos/a.1585670385007976.1073741828.1568326173409064/1715122238729456/?type=3&theater
Ponham os olhos na evolução da Academia do Porto, que em boa hora aboliu esta prática mesquinha, medíocre, que só diz da inferioridade e da vulgaridade de quem a executa.
Para terminar, farei minhas as palavras que Carlos Loures escreveu a propósito desta falta de lucidez que se chama tauromaquia:
«Não há tolerância que possa ser invocada para desculpar o gosto pelas touradas, aquilo que em bom português se designa por afición. Como, a não ser por uma tara, ou por uma perversão do carácter, pode alguém gostar de ver um animal a ser torturado? Se o aficionado professa a fé católica, está a pecar, se pensa que é boa pessoa, desiluda-se, é um monstro, se se julga culto, um intelectual, por assim dizer, não pense uma coisa dessas, porque é uma besta. Se é nobre e usa um brasão num anel, nesse caso, está certo – a nobreza diz bem com a tourada – em termos de fé, no plano da ética, no da cultura…
Não há nada para compreender. Quem se diverte com a tortura de um animal é um sádico. Quem procura esconder o sadismo sob uma capa de mística, a não ser que seja nobre, é um estúpido.»
***
Evolua, dux veteranorum do conselho de veteranos da Universidade de Coimbra, para poder ser digno de liderar uma academia civilizada.
Isabel A. Ferreira
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Quarta-feira, 8 de Abril de 2015
Por isso, aqui ficam algumas ideias e imagens para os que quiserem aprofundar a questão da empatia que apenas as mentes superiores têm para com todos os seres vivos.
Todos os animais são animais, independentemente da espécie, por isso, logo à partida todos têm direitos. E o DIREITO DE VIVER é inviolável, seja para que espécie for, desde que não prejudique as outras espécies, e aqui está incluído o animal homem-predador, que faz cá tanta falta como a bactéria da legionella ou o vírus do ébola.
Não é fácil, defender os animais, neste nosso desventurado País, até porque não temos as autoridades do nosso lado. Nem as leis servem para nada, porque além de não serem cumpridas, ninguém as faz cumprir. O que retira qualquer credibilidade ao sistema político português.
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O gosto por sangue está-lhe no sangue...
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Padres católicos a abençoar tauricidas é o mesmo que cuspir no rosto de Deus.
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Este é um homo horribilis, e como tal, o que tem no interior da caixa craniana não é o cérebro evoluído do Homo Sapiens Sapiens. Tão-pouco é o cérebro de um primata. O que este homo horribilis tem no interior da caixa craniana é o miolo de bactérias altamente nocivas à Humanidade.
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Os seres humanos não precisam de religiões. Precisam apenas de seguir a Lei Natural, a lei que todos os seres vivos seguem inteligentemente, à excepção do animal homem-predador. A culpa não é dos coitados ignorantes, é da igreja que não os doutrina segundo o legado pacifista e humanista de Jesus Cristo.
Eu nem sei o que diga, porque o que fazem a estes seres vivos sencientes é algo que ultrapassa toda a racionalidade, que dizem ser um atributo da espécie "humana". É urgente rever o conceito de "ser humano". Urgentíssimo.
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A garraiada é a prova provada de que os ditos "estudantes" que a praticam já nasceram velhos, com ideias velhas no ADN deles. Nenhuma Universidade lhes devolverá jamais a juventude da modernidade. E eles terão a pretensão de ser os futuros líderes do País? Vã ambição, porque nunca conseguirão evoluir.
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A igreja católica, que baseia a "doutrina" dela nos ensinamentos de JESUS CRISTO, como os budistas, nos de BUDA, e como os islâmicos, nos de MAOMÉ, tem o DEVER de seguir escrupulosamente os preceitos pacifistas daquele que, sendo ou não Filho de Deus, ou o próprio Deus feito Homem, deixou ao mundo um legado de Paz, Misericórdia, Compaixão e Empatia por todas as criaturas. É verdade que chicoteou os vendilhões do Templo, mas esses, bem como os animais homens-predadores do Planeta, tiram qualquer Santo do sério.
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Quem é Augusto Cury, autor desta conclusão??
Augusto Jorge Cury é um médico, psiquiatra, psicoterapeuta, doutor em psicanálise, professor e escritor brasileiro. Os seus livros já venderam mais de 20 milhões de exemplares somente no Brasil, tendo sido publicados em mais de 60 países.
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Daí que seja urgente, urgentíssimo, rever o conceito de "ser humano".
Isabel A. Ferreira
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Sexta-feira, 2 de Maio de 2014
Alunos da Universidade de Évora vão transformar ovelhas vivas em arte durante a Ovibeja, certame que decorrerá entre os dias 30 de Abril e 04 de Maio, no Parque de Feiras e Exposições de Beja. Esta é uma iniciativa conjunta entre o artista plástico Pedro Portugal e os alunos do curso de Artes Visuais e Multimédia.
(Entretanto parece que o desfile com as ovelhas pintadas foi cancelado. Alguém teve um rasgo de lucidez. Contudo, fizeram o desfile com as ovelhas com a sua cor natural, o que também é coisa de gente doida. Desfilar ovelhas? Porquê? Para quê? As ovelhas não são coisas para serem exibidas. Não conseguem divertir-se normalmente? Têm de puxar à irracionalidade?
Quando é que aqueles que ingressam numa Universidade vão entender que uma Universidade não é uma caverna pré-histórica, mas um lugar de Cultura Culta e Saber?
Tenham vergonha, aqueles que utilizam animais para garraiadas, vacadas, pinturas grotescas, coisas de um mau gosto patego, de gente mais do que primitiva, e abandonem o Ensino Superior, porque não andam aí a fazer nada.
Evoluam, e depois apareçam…
Mas a culpa será do sistema de ensino, caduco e pobre, e de leis que permitem esta estupidez.
Contudo, um estudante universitário que se preze, nunca se baixará a este nível rasteiro, da incultura grosseira, ainda que os governantes (ainda mais incultos e grosseiros) o permitam.
***
O que faz não ter personalidade nem espírito universitário crítico superior!
Não sei quem é a Ana Maria Carvoeiras, mas no ano passado, a propósito da minha crítica à estupidez da garraiada “académica” na Universidade de Évora, e da cumplicidade da Cruz Vermelha http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/114861.html
esta estudante (?) teve o desplante de dizer o seguinte:
«Em resposta ao comentário da Sra. D. Isabel Ferreira, que revela uma enorme falta de informação, cumpre esclarecer.
«A Garraiada Académica, espectáculo inserido na Queima das Fitas, é autorizado pelo IGAC (Inspecção Geral das Actividades Culturais).»
- Poderia até ser autorizado por todos os governantes do mundo, mas um estudante universitário que se preze, não é obrigado a seguir autorizações parvas.
«Assim sendo, uma vez autorizados por quem de Direito, devem ser legalmente fornecidos todos os meios necessários para que o evento ocorra em segurança, tal como apoio dos Bombeiros Voluntários e Ambulância para assistir eventuais feridos.»
- Sim, eventuais feridos, Bombeiros, e todos nós a pagar para esta estupidez voluntária.
«Aliás, o mesmo sucede com a meia dúzia de provocadores, nos quais a senhora seguramente se inclui, que se deslocam à porta das praças de toiros deste país para passar o tempo, que por pura cobardia solicitam "escolta policial", ocupando estes profissionais com assuntos menores, impedindo-os de combater a criminalidade deste país, ao passarem horas de trabalho a "aquecer as costas" a meia dúzia de provocadorzecos, que não têm a noção do que significa acabar com esta tradição da festa brava, com séculos de história no nosso País.»
- Este pedaço de prosa não é de uma universitária. É de alguém que não faz a mínima noção do que diz, nem do que é tradição, nem do que é cultura. Demonstra uma ignorância crassa para quem frequenta uma Universidade. É uma vergonha para o prestígio da Universidade de Évora. Devia ser expulsa dessa instituição que se diz de Ensino Superior, por desprezar os valores humanos.
«Quer queiramos, quer não, é assim que funciona, se a manifestação é autorizada, se solicitado, é concedido apoio policial. Um comentário dessa natureza, esse sim, choca a sensibilidade de qualquer pessoa de bem, sugerindo que uma instituição como a Cruz Vermelha se abstenha de prestar cuidados aos intervenientes e assistentes de um espectáculo que é legal em Portugal.»
- Não é “assim que funciona” coisa nenhuma. Se há manifestações contra as garraiadas, é porque estas são uma aberração social, e os cidadãos lúcidos têm o direito de protestar, e dar voz aos pobres animais, que vão ser torturados por cobardolas, a cair de bêbados, e que sujam o nome da Universidade com esta imbecilidade. E a Cruz Vermelha, sendo uma instituição de solidariedade social, não deveria apoiar estas iniciativas onde seres vivos vão ser torturados,física e psicologicamente.
A Cruz Vermelha perde toda a sua credibilidade e dignidade ao ser cúmplice desta estupidez.
«Por último, em face deste brilhante comentário, cumpre salientar que ao não patrocinar a Cruz Vermelha está, de facto, a assumir uma posição de neutralidade, abstendo-se de tomar uma posição, mas assegurando os cuidados de saúde aos cidadãos e abstendo-se de praticar o acto criminoso que esta senhora sugere, omitindo auxílio e cuidados de saúde a pessoas que, única e exclusivamente, têm uma opinião divergente da sua.»
- Este final seria para rir, se não fosse trágico. Se os ditos “cidadãos” querem expor-se ao perigo, ficar tetraplégicos ou mesmo morrer, o que temos nós que pagar por isso? Querem cuidados médicos? Paguem do vosso bolso. Ninguém vos obriga a ir para uma arena, a cair de bêbados, expor-se às investidas de um novilho, que não faz mais do que proteger-se, com toda a legitimidade, da estupidez de irracionais cobardes. E quem pratica actos criminosos é quem vai torturar os novilhos, que ficam maltratados e não têm cuidados veterinários adequados.
E isto não é uma questão de ter opiniões divergentes. Isto é uma questão de princípios éticos, de evolução, de educação superior, de humanismo, conceitos que a Ana Maria Carvoeiras desconhece, por completo.
Antes de escrever o que escreveu, devia ter pensado, e não faria a figura de parva que fez.
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Estas coisas tiram-me do sério, porque não concebo uma sociedade do Século XXI d. C, com estas práticas e mentalidades ultra-primitivas.
Isabel A. Ferreira
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Sábado, 11 de Maio de 2013
Estes broncos serão uma nulidade no futuro… Vejam com que covardia eles torturam um jovem animal que nem sequer tem os cornos livres para se defender…
Eis uma pérola que se lê na página da prótoiro acerca deste assunto: «Grande exemplo da queima das fitas de Coimbra!! Para os futuros licenciados é preciso pegar o toiro da crise pelos cornos e contribuir para um Portugal cada vez melhor.»
Leram bem?
«(…) contribuir para um Portugal cada vez melhor…» através da estupidez que é a garraiada?
Isto se não fosse extremamente grave daria para anedota.
Mas é grave termos na sociedade quem assim pense e fale.
Estes pseudo-estudantes serão uns frustrados, umas nulidades na vida. Não serão ninguém no futuro.
Se agem deste modo imbecil, enquanto frequentam uma Universidade, imbecis continuarão a ser pela vida fora.
Esperemos que nenhum deles vá ocupar cargos políticos, pois se for, Portugal continuará tramado.
E dizer que a Universidade de Coimbra poderia estar ao nível de uma Sorbonne, não fosse este bando de broncos conspurcá-la com o seu baixo nível intelectual e moral.
SEJAM HOMENS!
Os Portugueses estão fartos de MIUDAGEM, de MEDIOCRIDADE E DE ESTUPIDEZ.
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