Esta frase diz tudo. Resume a mentalidade dos que vivem ao redor do mundo patológico da tauromaquia.
O fado, o vinho e o forcado.
Nada mais em Portugal é português.
Eis uma demonstração da cobardia de uma parcela da população portuguesa, que de modo algum representa os Portugueses, Portugal, e muito menos é um Símbolo Nacional. Estávamos de rastos, se tal fosse verdade.
A propósito do texto «Forcados, um Símbolo da Vergonha Nacional» a Prótouro (autora do texto) e eu (que comentei o texto) recebemos para cima de um milhar de comentários de aficionados e forcados, e namoradas e mulheres de forcados, e outros a fingir que não eram, mas são, a defender o indefensável, com uma parouvela própria de quem não tem a mínima instrução ou educação, transpondo para quem denuncia a aberração que é a tauromaquia, tudo o que eles na realidade são.
Mas entre todos os comentários (99,9% dos quais impublicáveis) apareceu-me este do Francisco Oliveira, que resume na perfeição tudo o que os outros disseram, cheios de prosápia e impropérios.
Este, pelo menos, foi genuíno. Fenomenal. Por isso merece destaque.
Francisco Oliveira, deixou um comentário ao post «Forcados, um símbolo de vergonha nacional» às 06:19, 2013-06-27.
Comentário
«Opiniões como a sua é que revela o verdadeiro nacionalismo de algumas pessoas...E é dessa forma que me mostra o porque da situação económica do nosso país. quando existem pessoas como você que não acreditam, investem ou se preocupam com o que é "nosso" no que é português. Pare de afirmar coisas cujas quais não tem dignidade para falar, pense realmente no que é UNICAMENTE português: FADO, VINHO e o FORCADO»
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Poderia ficar por aqui, porque quando lemos um comentário destes, não é preciso dizer mais nada.
Porém, vou acrescentar mais uns pormenores, para memória futura, sobre a verdadeira face do mundo dos forcados.
Para terem a noção do que é esse mundo alucinante dos tauricidas, um forcado, do alto do seu "simbolismo nacional" disse que a tauromaquia é «uma tradição de nível mundial».
E a estúpida sou eu.
Nesses comentários (impossível de publicar) recebi ameaças de todo o género (de morte, de pancadaria, de queixas à Polícia e à Segurança Social), pragas, e votos de me verem morta inclusive ao meu filho.
Além das ameaças, tive “mimos” com todos os palavrões mais ordinários que existem no jargão dos marginais, e que deixei um para amostra, abrindo uma excepção no blogue.
Com tudo isto, penso que ficou mais do que provado o que toda a gente já sabe: o mundo tauromáquico é feito de gente de baixo nível moral, cultural, educacional e intelectual.
E pior do que isso: vão todos à missa.
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Para finalizar deixo aqui um recado a todos os que continuam a enviar comentários ordinários e a dizer sempre a mesma lengalenga: podem continuar a enviá-los, porque são livres para tal.
Mas não os publicarei, por motivos óbvios.
Se não entenderam o teor desta publicação, o problema é vosso.
A vossa intenção de desmoralizar-me surtiu o efeito contrário: só me motivou ainda mais para continuar a dar voz aos Touros e Cavalos, para que se livrem, o mais depressa possível, de gente tão cruel, tão bronca e tão ignorante.
Isabel A. Ferreira