Agora é Arruda dos Vinhos, uma terreola que deve bastante à civilização, no que respeita a divertimentos, a candidatar tertúlias móveis a património nacional, como se isso pudesse travar o processo em curso da abolição das touradas.
Tais pretensões só dizem do desespero dos tauricidas, que estão a ver esta prática troglodita a cair num abismo…
Repare-se nesta imagem:
Fonte da imagem:
Agora, digam de sua justiça, quem tem os neurónios a funcionar, se isto que aqui se vê é algo que possa estar no pódio do Património Nacional.
Uma prática assente na estupidez, na ignorância, na violência, no maltrato animal, na crueldade, na falta de senso comum, na maior pobreza de espírito, enfim, nada aqui leva ao conceito de património da humanidade, mas tão só de património da desumanidade dos que ainda não conseguiram evoluir, e acham que torturar bovinos é um bem imaterial herdado de antepassados ainda menos evoluídos, e que merece ser preservado como uma relíquia de tempos antigos e tenebrosos.
Mas coitados, deixai-os sonhar. Vivem na ilusão de que podem perpetuar uma prática moribunda que não se encaixa nos tempos modernos.
Ó gentes de Arruda dos Vinhos, que não sois capazes de olhar para a frente, andais às arrecuas com a cabeça virada para trás, e não vedes que essas práticas trogloditas não pertencem ao presente, mas a um passado desiluminado, sombrio, assente na maior das ignorâncias!
Sonhai. Tentai elevar o que rasteja. A queda será muito maior e fatal. Mas é o que merecem, por rejeitarem a evolução.
Isabel A. Ferreira
Têm a certeza? Sabem o que é herança cultural?
Acham mesmo que o que se vê nas imagens mostradas neste vídeo tem a ver com herança cultural lusa? Uma prática selvática herdada dos monarquistas espanhóis é herança lusa? E cultural?
Só mentes deformadas podem ver nestas imagens uma “herança cultural” instrutiva.
Aprendam com Narciso Machado:
https://www.publico.pt/2018/06/23/opiniao/opiniao/povoa-de-varzim-um-concelho-antitouradas-1835596
As personagens insólitas e macabras que fazem parte da ERC (entidade reguladora para a comunicação social) deram parecer negativo ao projecto de lei do Bloco de Esquerda para que a transmissão televisiva de touradas se faça em horário tardio, por causa das crianças, mas a ERC considera que esta selvajaria é "parte integrante da herança cultural lusa".
Contudo, a ERC não se fica só por esta ignorância. Diz mais. A ERC considera que as práticas selváticas, cruéis e violentas inerentes à tauromaquia não são sequer susceptíveis de influir negativamente na formação da personalidade das crianças e de adolescentes, não havendo por isso "quaisquer impedimentos legais à sua transmissão.
Bem, esta afirmação de uma ignorância descomunal, só por si, classifica as personagens insólitas que fazem parte da ERC.
Mas quem é a ERC para ter capacidade de dar pareceres do foro psicológico e psiquiátrico?
Os da ERC vivem na Idade Média, são tremendamente obscurantistas, como podem ter discernimento para dar pareceres racionais e adequados à modernidade, em relação a uma matéria que causa REPULSA ao mundo civilizado?
Vivem entocados, são uns parasitas da sociedade, e andamos nós a pagar salários a estas personagens retrógradas e antiquadas, para darem pareceres idiotas, baseados nas mais descomunais ignorâncias!
A ERC devia ser simplesmente extinta. Não é um organismo imparcial. Existe para servir lobbies, e não os verdadeiros interesses dos Portugueses, que na sua esmagadora maioria REPUDIAM esta prática selvática. Enquanto o mundo avança, estes retrógrados afundam-se em tempos medievalescos, e passam, ao mundo, uma mensagem troglodita.
A mediocridade marca pontos não só na ERC como na Assembleia da República, onde todas as ignorâncias, que amarfanham o nosso País, são forjadas.
O Bloco de Esquerda bem poderia ter apresentado um projecto mais ousado, propondo o fim das transmissões de tal selvajaria na televisão pública. Já chega de tanta estupidez! De tanta crueldade! De tanta violência! De tanta falta de discernimento!
E andamos nós a pagar impostos para serem esbanjados deste modo vil e anacrónico.
Tudo isto merece a nossa maior REPUGNÂNCIA.
Isabel A. Ferreira
Mais uma vez, em Portugal, faz-se da morte de um ser senciente, uma festa, apesar da unanimidade conseguida no Parlamento quanto ao novo estatuto jurídico dos animais.
Os animais não humanos já não são considerados objectos, mas isto foi aprovado apenas para constar no Código Civil, sem serventia prática alguma?
E a vergonha da matança de porcos continua, numa localidade que sabemos ser civilizacionalmente atrasada, é certo, mas serão as autoridades assim tão atrasadas também, que permitam uma acção tão troglodita?
É que estamos a falar de uma festa assente na morte de um ser senciente, com a inteligência de uma criança humana de três anos.
Sabemos que os animais carnívoros matam para se alimentarem. Mas apenas o animal humano carnívoro mata, diverte-se com essa morte e depois alimenta-se do fruto do seu divertimento.
E isto não condiz com as mais básicas regras da civilização.
Por isso apelamos novamente às autoridades para que suspendam esta iniciativa, que envergonha Portugal e os Portugueses civilizados, evoluídos e sensíveis.
Fonte:
David Ribeiro Telles, um dos que sempre viveram à custa dos dinheiros públicos, criando Touros para os torturar e matar e, deste modo troglodita, divertir os sádicos que rastejam por aí… morreu.
Origem da imagem:
https://protouro.wordpress.com/2016/06/25/com-esta-mafia-parlamentar-nao-vamos-a-lado-nenhum/
Vai daí os aficionados deputados da Nação que integram o CDS/PP e PSD, sem pudor algum, como é habitual, propuseram um minuto de silêncio para “homenagear” um indivíduo que, em vida, se dedicou à morte cruel de seres sencientes.
E isto, para os deputados daqueles dois partidos, é o supra-sumo da dignidade humana e do contributo positivo que o “homenageado” deu para a sociedade, merecendo, no seio de um órgão do Governo, que devia pugnar pela decência, um minuto de silêncio, deitando por terra todos os outros minutos de silêncio que já ali foram guardados para homenagear seres humanos que viveram a vida dedicando-se a nobres causas.
E também, como é habitual, porque em matéria de selvajaria tauromáquica o parlamento Português está bem servido, os deputados que ali estão para defender a barbárie, e não os verdadeiros interesses de Portugal e dos Portugueses, associaram-se à glorificação de um algoz, exceptuando os deputados do Bloco de Esquerda, do PAN e apenas três deputados do Partido Socialista: Pedro Bacelar de Vasconcelos, Inês Lamego e António Cardoso. O que significa que a esmagadora maioria dos socialistas verga-se à ignomínia.
Mas é bom que os deputados da Nação, os governantes, os políticos e todos os que contribuem para denegrir a essência humana, saibam que a Vida encarregar-se-á de fazer a devida triagem: uns, serão perpetuados em pedestais; mas os outros irão directos para o Caixote de Lixo da História. Aliás, já lá estão.
Que tipo de governantes são estes?
... PORQUE MAIS VALE SER "PATETA" DO QUE TROGLODITA
João Paulo Pedrosa ex-deputado e actual militante do Partido Socialista teve a infelicidade de dizer que o deputado do PAN é «um perfeito "pateta"».
Mas todos nós sabemos que mais vale ser pateta do que troglodita.
André Silva ousou trazer um discurso novo à Assembleia da República, que vive no tempo da maria cachucha. Já foi ignorado. Já se riram dele. Agora atacam-no. Mas no fim ele vencerá (como aconteceu com Gandhi), porque a RAZÃO jamais deixou de vencer.
Força, André Silva!
João Paulo Pedrosa apelou aos socialistas para que não apoiassem a proibição de menores de 18 anos de participarem nas actividades tauromáquicas selváticas. E uma boa parte dos socialistas da direita, seguiu estas instruções desinstruídas.
Diz o socialista que de início até simpatizou com a causa, ou seja, a de proteger e valorizar os animais de companhia, porque é bem sabido que a lei portuguesa não reconhece os animais que não são de companhia, como animais. Serão pedaços de gelatina: mexem-se, mas não sofrem.
João Paulo Pedrosa, do alto da sua extrema indiferença pelo sofrimento animal, teve a lata de dizer que André Silva «já fez mais pela insensibilidade colectiva sobre os direitos dos animais do que décadas de ignorância lusa», como se a ignorância lusa não esteja concentrada na Assembleia da República, traduzida nos votos de um povo que ainda não evoluiu, e por isso, sugeriu aos socialistas que lhe «dessem uma lição e o mandassem pôr a viola no saco», como se o André Silva seja Homem de pôr a viola no saco, quando tão bem a sabe tocar.
Os 64 socialistas de direita, que votaram contra o projecto do PAN, são o exemplo acabado da falta de cultura culta que grassa num órgão do Poder, que deveria pugnar pelo mais básico direito humano, que é o direito à sanidade mental, e faz precisamente o contrário. Mas dadas as circunstâncias, será que a mais são obrigados? É que assim como o pior cego é aquele que não quer ver, o pior ignorante é aquele que opta pela ignorância.
E como se tratava de beneficiar a saúde mental das crianças portuguesas, a proposta do PAN foi apresentada no Dia Mundial da Criança, esperando-se que os deputados da Nação, no mínimo, tivessem consideração pelas crianças (já não digo pelo deputado do PAN, que é a mosca que os incomoda) e celebrassem esse dia, livrando-as da insanidade mental que grassa entre os que defendem a selvajaria tauromáquica.
Enganámo-nos todos.
Ficámos a saber que o PCP e metade do PS (porque o CDS/PP e o PSD já conhecemos de ginjeira) são partidos que defendem políticas da direita e actividades cruéis e violentas que as crianças, adolescentes e jovens portugueses podem praticar à margem de todo e qualquer bom senso.
Resumindo: Portugal continuará na senda do obscurantismo, até que todos os "PATETAS" portugueses o libertem dos trogloditas.
Isabel A. Ferreira