Sábado, 2 de Setembro de 2017

«Fanáticos da era romana»

 

Porque as touradas indignam e indispõem os seres realmente humanos, desprestigiam Portugal e é coisa de psicopatas e sádicos, está mais do que na hora de nos livrarmos desta praga.

 

Eis um magnífico texto, publicado pelo Blogue Sermões aos Peixes, que deve ser lido e reflectido pelos governantes portugueses, os maiores culpados da miséria cultural que a brutalidade das touradas espalha pelo país.

 

FANÁTICOS.jpg

 Até os touros têm mais empatia que muitas pessoas

 

«Continuando o tema das arenas, volto a repetir, deviam ser usadas estritamente para pessoas, nenhum animal deveria poder entrar ali.

 

Não é um tanto hipócrita mudar a lei para que as pessoas respeitem os animais, porque afinal até já sabemos que eles são seres sencientes como nós, mas não se aplica essa mesma lei aos outros animais!?! Os touros não são animais? Não são sencientes? Não sofrem nas touradas nem nas garraiadas?!? Os membros do governo estão em desacordo? Ou têm medo dos fanáticos das touradas? Ou será que lhes dá uma receita assim tão boa para baixar o défice?

 

Sejam quais forem as razões só posso dizer uma coisa, Portugal faz má figura à vista dos europeus, em todos os países onde estive, as pessoas abominam esse tipo de actividade bárbara e consideram os portugueses atrasados por ainda fazerem touradas.

 

Seremos então afinal um País evoluído culturalmente ou não? Nem os Descobrimentos Portugueses nos safam de ficar bem vistos quando se fala em arenas portuguesas e touros a serem espetados com grande algazarra festiva.

 

É incrível como pode haver ainda gente tão atrasada (no tempo, já que as arenas datam de há milhares de anos), insensível, ignorante, egoísta, faltam-me os adjectivos certos de tanto desprezo que sinto...

 

FANÁTICOS1.jpg

Nem cultura, nem arte, nem tradição…. Apenas ignorância, estupidez e costume bárbaro, do tempo das trevas…. Evoluam, ó académicos… Desonram a Academia de Coimbra na vossa qualidade de estultos…

 

E esses forcados betinhos queques académicos que gostam de pontapear e socar touros, não têm brinquedos que chegue nas suas casinhas com piscina? Não têm dinheiro para um saco de boxe? Ou então porque não se esmurram uns aos outros? São tão inteligentes, até estão a estudar na Universidade de Coimbra, não é que se diz? Quem vai para lá é só gente altamente inteligente! Dizem os velhotes coitados. Pois mas afinal não, quem vai para lá é muito menino mimado também, sem valores, sem moral, sem um pingo de empatia e sensibilidade e alguns deles que estudam para médicos e advogados vão um dia parar a uma cadeira no governo ou numa clínica de veterinários... Não está certo!

 

É óbvio que não quero ofender quem estuda em Coimbra, até há lá muito boa gente como em todo o país, apenas me refiro aos ACADÉMICOS FORCADOS que participam em touradas e garraiadas, esses sim, ofendo. Até porque nós, seres Humanos, que somos "anti-sofrimento" dos animais, PORQUE ELES NÃO SÃO BRINQUEDOS, também somos ofendidos por esses fanáticos. Como por exemplo este sr. comentador da RTP, sem ética profissional, que decidiu dar o seu parecer com um insulto:

 

Talvez por isso a tourada tenha passado na TVI, ontem, e não na RTP, não sei as razões, só sei que ainda pensei que ninguém a iria transmitir e quando calho de fazer zapping e vejo um sr chamado Camané a cantar no meio duma arena fui aos arames! Ainda deixei ficar um minuto no canal, só para ver a cara das pessoas lá sentadas, só para tentar perceber que tipo de pessoas são essas que se satisfazem com o sofrimento ensanguentado dos touros, que não se preocupam com os pobres cavalos, que não sentem qualquer empatia, mas ao olhar aquela gente toda eu percebi que não há tipos de pessoas porque todo o tipo de pessoa estava ali sentado, de todas as idades, de todas as classes sociais, jovens que eu acharia que seriam um futuro melhor, o futuro com o conhecimento que os nossos pais e avós não tinham, mas afinal, há jovens mais ignorantes que muitos dos nossos avós.

 

Jovens que estudam para serem alguém, que talvez um dia em miúdos disseram que tornariam o Mundo melhor e, no entanto, saem da sala de aula da universidade com o seu traje preto e vão bater em animais indefesos, divertindo-se com isso.

 

A garraiada pode não parecer terrível como a tourada mas eles amarram e cobrem os cornos dos touros, usam fêmeas com um ano de idade que ainda nem estão formadas fisicamente, que ficam aterrorizadas com isto, que são soqueadas e podem ficar cegas, ter um ataque cardíaco ou morrer. No ano passo uma morreu quando lhe partiram o pescoço nesta "BRINCADEIRA INOFENSIVA" como lhe chamam.

 

E as Misericórdias e as IPSS, acham digno torturar touros? Acham moral financiarem as vossas obras sociais e humanitárias às custas do sofrimento de um ser inocente??

 

QUANDO É QUE O NOSSO GOVERNO VAI AGIR SEM MEDO? QUANDO É QUE VAI MOSTRAR COERÊNCIA NOS SEUS ACTOS, E JUSTIÇA NAS SUAS PALAVRAS?

 

AS TOURADAS, AS GARRAIADAS, TÊM QUE ACABAR, DE VEZ!!

 

Agora em Viana do Castelo queriam "plantar" uma ARENA AMOVÍVEL lá ao pé da Santa Luzia! EU NEM SABIA QUE EXISTIA TAL COISA!!!! ARENAS AMOVÍVEIS... SÓ NESTE PAÍS MESMO...

 

Mas felizmente a juíza do Tribunal Administrativo e Fiscal de Braga indeferiu o pedido devido ao perigo de incêndio naquela zona florestal, e não vai haver tourada para ninguém nas Festas, que ironicamente se chamam Festas da Nossa Senhora da Agonia! Pelo menos não serão os touros a agonizar mas sim esses senhores que se apelidam de "Vianenses pela Liberdade".

 

Onde há sofrimento não há liberdade!

 

Evoluam, respeitem os outros seres! Deixem o País evoluir!

(…)

 

Fonte:  http://sermoesaospeixes.blogspot.pt/2017/08/fanaticos-da-era-romana.html?m=1

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:10

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Quinta-feira, 24 de Agosto de 2017

A lucidez venceu a estupidez em Viana do Castelo e as mulheres vianenses não foram ultrajadas ULTRAJADAS…

 

… mas mais do que isto, seis Touros foram poupados à tortura…

 

No entanto, há que reflectir mais a fundo sobre esta estupidez que, todos os anos, afecta Viana. Para tal, proponho a leitura do magnífico texto de Jorge Esteves

 

É que ser “Cidade Anti-Tourada” devia implicar ser de facto e de direito.

 

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Os Bobos...

Das Festas da Senhora da Agonia

 

Texto de Jorge Esteves

 

«Ontem li algures, que o tribunal ao indeferir a providência cautelar apresentada por um ‘movimento popular’, em Viana do Castelo, atentou contra ‘os direitos fundamentais de acesso à cultura’, segundo o tal ‘movimento’ dito aficionado. Ao contrário, do outro lado, há ‘um grupo de amigos que se vão juntar para gritar ‘viva’. Pelo meio, vou lendo, na notícia, que o Tribunal Administrativo e Fiscal de Braga, ao proferir o indeferimento, fê-lo argumentando que existe ‘ausência de um projecto de segurança contra incêndios e medidas de auto-protecção, uma vez que se trata de um terreno situado na encosta norte do monte de Santa Luzia, considerada zona de elevado risco de incêndio’, ou seja, touros, farpas, lantejoulas, olés e tradição, assobio e vista grossa, onde? ai que incêndio é que está a dar.

 

Aguarrás no dito queima muito, versus cultura. Olé!

 

Cultura porque é tradição. A tecla é sempre a mesma, enquanto não a desmontarem. Vou repetir o que escrevi há anos.

 

Três questões, em síntese, que o assunto cheira mal que tresanda:

 

Primeira: os costumes locais admitem-se como direito ou não? Coragem política para responder a esta primeira interrogação é que não vejo, nem vislumbro. Aqui poderão dar valiosos contributos especialistas em História ou outros que, porventura, até acharão matéria de direito internacional.

 

Segunda: a questão afinal mais basilar e subvertida (por ignorância ou, pior sei lá!, por esperteza saloia ou estupidez, que talvez até seja a mais acertada...), é a dita 'tradição'. Tradição?! A lista das 'tradições' pode ser do tamanho que se queira, mas fico-me pela castração das mulheres em África ou pela segregação racial... Ou querem ficar só pelo gato de Vouzela?

 

Terceira: falar de animais! A propósito, lembro-me que, logo a seguir ao 25 de Abril, numa manifestação feminista na qual, para além das motivações base, alguém resolveu queimar uns quantos 'soutienes'; por causa disso ainda hoje se ouvem estúpidas evocações feitas por alguns que acham o feminismo uma modernice esquerdóide. A questão dos animais arrisca-se a ser um caso semelhante. Uns, espíritos esclarecidos e bem instalados, chucham com o assunto dos 'direitos dos animais'; outros, na esquerda, na direita, ao centro, ou em parte incerta, fogem como o demo da cruz e béu-béu lei assim e lei assado.

 

É que, na verdade, falar de 'direitos dos animais' é tornar a questão redutora e simultaneamente equivoca. Devia-se falar, isso sim, dos deveres de toda a humanidade para com os animais, e não só, mas também para com as plantas, para com todo o sistema integrado, ou seja, para com todo o planeta. Dever de princípio, básico e fundamental: o dever de não destruir o que é insubstituível e o dever de legar às gerações futuras um mundo (pelo menos, valha-ó deus!...) tão rico e diverso como aquele que recebemos.

 

A ecologia, seja ela social, ambiental ou política, não é uma corrente de opinião e, muito menos, um programa de índole partidária. Ela representa, na essência, a aspiração a uma melhoria das condições de vida para todos e não apenas para uma ou outra minoria. O erro está na miopia (não vou dizer na esterqueira da jogatilha da caça ao voto, que isso é uma grandessíssima intrujice, pois “tá” claro) dos governantes que não são capazes de perceber que há uma questão central na vida da humanidade que nos obriga a olhar para o meio não-humano que nos rodeia como um sujeito activo e não apenas como cenário inerte onde se desenrola o drama (ou ópera bufa, já nem sei...) desempenhado por todos nós. A crueldade para com os animais é paralela à crueldade para com as minorias e os fracos. Habitua à crueldade, desculpa a violência e destrói a solidariedade.

 

O encorajamento de espectáculos de crueldade isola-nos dos outros seres vivos e, sobretudo, alimenta a arrogância do exercício indiscriminado do poder dos fortes sobre os fracos. Não é por acaso que as sociedades onde existem mais discriminações, mais injustiças, menos solidariedade e democracia, são precisamente aquelas onde fazer mal aos 'bichos' por puro gozo é encarado como 'natural' e até como 'tradição cultural'! Como aqui, inteiramente, neste país. Ponto final.

 

Fonte:

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1895677740673293&set=a.1392318027675936.1073741828.100006932563369&type=3&theater

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 18:51

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Segunda-feira, 25 de Agosto de 2014

OS BÁRBAROS DO SUL QUEREM PROCESSAR A CÂMARA DE VIANA DO CASTELO POR ESTA TER CUMPRIDO A LEI QUANTO À SELVAJARIA TAUROMÁQUICA PREVISTA PARA AS FESTAS DA SENHORA D’AGONIA????

 

E que grandes Festas, as deste ano, sem a selvajaria!

Quem ousa processar a Câmara Municipal por esta CUMPRIR A LEI?

Isto só em Portugal onde as autoridades não têm autoridade e onde os prevaricadores têm as costas quentes...

 Mas a impunidade dos bárbaros do sul tem os dias contados.

 

 

Era aqui… que queriam selvajar… Um lugar sem as mínimas condições… Uma espelunca… E coitados, agora querem recuperar o dinheiro perdido… Pois… 300 bilhetinhos vendidos aos de fora antecipadamente… não chega para as despesas.

 

Origem da foto:

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10153094874097586&set=pcb.578415195602881&type=1&theater

 

Atente-se nesta idiotice!

 

Os tais anunciaram que vão mover uma acção judicial contra a Câmara Municipal de Viana do Castelo, por "violações da lei e discriminação", na sequência do indeferimento ao pedido de licenciamento para a realização da selvajaria tauromáquica, prevista para o passado dia 24 de Agosto.

 

Isto é para rir ou é para chorar?

 

O Doutor José Maria Costa recusou-se a comentar tal estupidez e fez muito bem. Pois não é da lucidez comentar ameaças de quem não está no seu juízo perfeito.

 

Os tais tiveram a ousadia de dizer num comunicado que «não aceitam que o estado de direito seja atropelado no concelho e que o autarca socialista José Maria Costa trate os cidadãos de Viana como portugueses de segunda categoria».


Como???? Os verdadeiros cidadãos de Viana do Castelo foram tratados como devem ser: com respeito, e as Festas da Senhora d’Agonia foram realizadas livres da selvajaria tauromáquica. Como deve ser. E a Nossa Senhora saiu honrada.

 

Mas esta gente pensa que pode vir para Viana do Castelo e fazer da cidade o seu quintalejo?

 

O Doutor José Maria Costa honrou as gentes de Viana, com este indeferimento DENTRO DA LEI.

 

Quem não cumpriu a lei foram os falsos vianenses.

(Ficam aqui, desde já, desafiados a identificarem-se como vianenses)

 

No dia 7 de Setembro a selvajaria não se realizará porque o local não oferece CONDIÇÕES DE SEGURANÇA e muito mais…


E se houver uma FISCALIZAÇÃO como deve ser… não sobrará pedra sobre pedra.

 

E a notícia acaba com esta referência: «Tal como em 2012, a tourada do ano passado aconteceu porque o Tribunal Administrativo e Fiscal de Braga aceitou uma providência cautelar apresentada pela Prótoiro -federação de associações taurinas, para suspender o primeiro indeferimento municipal».

 

Claro! E todos nós sabemos os motivos que levaram um tribunal, que devia zelar pela saúde mental dos cidadãos, a agir precisamente ao contrário.   

 

Vão para a vossa terra cavar no vosso quintal.
Viana do Castelo é terra de gente a sério.

 

Fonte:

http://portocanal.sapo.pt/noticia/35409/

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 18:58

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Quinta-feira, 22 de Agosto de 2013

«Qual é a ligação da "prótoiro" com o Tribunal Administrativo de Braga?»

 
 
 
 

Por  Prótouro

 

«Que vivemos num país onde a corrupção é palavra de ordem, ninguém tem dúvidas, que essa corrupção é como a lepra também não.

 

A corrupção está instalada em todo o lado. Tirando raras excepções, Portugal é um país de corruptos que se vendem por meras bagatelas.

 

Por outro lado, a promiscuidade entre a política e a tauromaquia é um facto que ninguém pode negar.

 

Muitos políticos têm ligações quer familiares, quer de amizade com ganadeiros de touros de lide, toureiros, etc. E é à conta dessas ligações, que favorecem a indústria tauromáquica.

 

Sim, porque não tenhamos dúvidas, a tauromaquia subsiste porque está protegida e bem por aqueles que governam este país.

 

E essa protecção tem duas vertentes, a económica, que se traduz em subsídios e a do amiguismo que se traduz em bloquear qualquer projecto-lei que tente acabar com os subsídios e com as touradas.

 

A “prótoiro”, graças ao seu envolvimento nos meandros políticos, conseguiu estabelecer uma teia de amizades que obviamente produz os seus frutos.

 

E os frutos estão à vista de todos.

 

Milhares de portugueses, e com razão, interrogam-se porque é que um tribunal deferiu em dois anos consecutivos providências cautelares interpostas pela “prótoiro” na pessoa de Diogo Monteiro, advogado e cacique da federação, para impor touradas numa cidade que as não quer passando por cima das competências camarárias?

 

E porquê esse tribunal?

 

Que conhecimentos ou amizades tem a “prótoiro” nesse tribunal?

 

Convenhamos que toda esta situação é no mínimo obscura e grita clarificação. Impõe-se, portanto, que o tribunal em questão se explique caso contrário, as especulações continuarão.

 

Prótouro

Pelos touros em liberdade»

 

Fonte:

http://protouro.wordpress.com/2013/08/22/qual-e-a-ligacao-da-protoiro-com-o-tribunal-administrativo-e-fiscal-de-braga/comment-page-1/#comment-1740

 

***

Especulações ou certeza?

 

Os tribunais, numa Democracia, têm de ser tanto ou mais límpidos do que as águas de uma nascente e, essencialmente imparciais. 

 

E o Povo tem o direito de questioná-los.

 

Afinal, quem paga os salários a esses servidores do Povo? 

 

Isabel A. Ferreira

 

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 14:26

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Terça-feira, 30 de Julho de 2013

Abaixo-assinado contra touradas em Viana do Castelo já reúne 1.500 apoios

 

Desesperada, a prótoiro tenta uma “jogada” que lhe vai sair furada.

 

 


 

O Presidente do município de Viana do Castelo recebeu ontem um grupo de cidadãos defensores dos Direitos dos Animais, que lhe entregaram um documento com mais de 1.500 assinaturas, no qual se solicita a proibição da realização de touradas no concelho.   

 

A iniciativa de recolha de assinaturas para este documento, que vai continuar no terreno, está a cargo do movimento local “Viana Anti-touradas” e arrancou há apenas cerca de 15 dias, de acordo com Ana Macedo, porta-voz do grupo.

 

«Temos estado em paz e sossego e sem necessidade nenhuma de ter touradas em Viana. Temos muita gente a vir visitar a cidade, não é preciso a tourada para trazer ninguém», sublinhou Ana Macedo, admitindo que o abaixo-assinado poderá vir a ser alargado a todo o país.

 

Esta posição surge numa altura em que a federação "prótoiro" anunciou para 18 de Agosto, em plenos festejos da Romaria da Senhora d'Agonia, a realização de uma corrida de touros no concelho, à semelhança do que aconteceu em 2012, quando Viana do Castelo recebeu a primeira tourada, em quatro anos.

 

No referido documento, os signatários - segundo os promotores todos residentes no concelho - assumem que se "revêem" na deliberação da Câmara Municipal de 27 de Fevereiro de 2009, que declara Viana do Castelo anti-touradas e "decide não autorizar a realização de qualquer espectáculo tauromáquico no espaço público ou privado do município, sempre que ele dependa de qualquer autorização a conceder pela autarquia".

 

"Esta entrega simbólica de assinaturas prende-se com o facto de, mais uma vez, uma entidade se achar no direito de manchar o nome da cidade e as suas festas anuais, tentando impor-nos espectáculos sangrentos e de tortura que em nada representam a vontade e forma de estar dos cidadãos de Viana do Castelo", afirmam os autores deste abaixo-assinado.

 

Pelo seu turno, o presidente da Câmara, José Maria Costa, afirmou que "Isto representa o sentir da sociedade civil e da comunidade civil vianense de que os touros não fazem parte da nossa cultura e não são bem-vindos. Esta intenção de fazerem uma tourada em Viana do Castelo não deixa de ser uma provocação". 

 

O autarca reassume a intenção de impedir a realização desta tourada, tendo em conta que "manifestações que têm como único fim o maltrato dos animais não fazem parte já do nosso estado civilizacional".

 

Acrescente-se que após o indeferimento do município ao pedido da "prótoiro" para instalação de uma arena amovível na freguesia de Areosa, em Agosto do ano passado, a tourada acabou por realizar-se, uma vez que o Tribunal Administrativo e Fiscal de Braga, através de uma providência cautelar interposta por aquela federação das associações taurinas, deu um prazo à autarquia para se pronunciar.

 

A autarquia não se pronunciou no devido tempo e a tourada realizou-se ILEGALMENTE, pois não havia uma AUTORIZAÇÃO de parte alguma, para a sua realização.

 

Algo falhou, em 2012.

 

NADA falhará em 2013.

 

Fonte:

http://www.ionline.pt/artigos/portugal/abaixo-assinado-contra-touradas-viana-ja-reune-1-500-apoios

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 15:04

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Quarta-feira, 24 de Julho de 2013

«HEIL prótoiro»

 

Reflexões: Portugal vive em democracia? O povo é quem mais ordena? A lei de excepção serve esse povo? Serve o País?

 

Se vive em democracia e se o povo é quem mais ordena, em Viana do Castelo NÃO SE REALIZARÁ TOURADA, simplesmente porque os vianenses NÃO QUEREM.

 

E quem é a prótoiro, mais os seus “padrinhos” para impedirem a vontade de um povo e a postura de um município que se declarou anti-tourada?

 

A ver vamos se vivemos em Democracia, ou se o NAZISMO impera em Portugal.

 

A VER VAMOS QUEM MANDA EM VIANA.

 

 

Por PRÓTOURO

 

«Subitamente, descobrimos, que vivemos numa ditadura tauromáquica onde de ora em diante, todos os cidadãos deste país e especialmente os cidadãos de Viana do Castelo, serão obrigados a fazer a saudação nazi à “prótoiro”.

 

Neste momento quem governa as câmaras municipais, não são aqueles que foram democraticamente eleitos pelos cidadãos, mas sim uma organização fascista e nazi que dá pelo nome de “prótoiro”.

 

Quando uma associação que se diz privada tem o desplante de anunciar para os órgãos de comunicação social que não só realizará uma nova tourada em Viana do Castelo, bem como entrará com uma acção para declarar a nulidade de cidade anti-touradas, feita por essa edilidade, algo está podre no reino da Dinamarca, perdão Portugal.

 

O que assistimos neste momento, não é uma birra de putos a quem os pais não compraram a última versão da playstation, o que assistimos é a uma completa subversão do Estado de Direito onde um grupelho, quer impor as suas regras, neste caso a um presidente de câmara democraticamente eleito pelos cidadãos de Viana.

 

Impor touradas a uma cidade que não as quer, através de ameaças, tem um nome: prepotência. Prepotência essa que resulta e ninguém tenha dúvidas, do facto desta federação ter padrinhos.

 

Os cidadãos deste país estão fartos de conluios feitos nos corredores do poder, estão fartos de corrupção e como tal, exigem saber quem aquece as costas a esta gente ao ponto de lhes permitir ter estas atitudes.

 

Prótouro
Pelos touros em liberdade
»

 

***

 

COMENTÁRIO DO RICARDO

 

«A democracia está para a tauromaquia como a kryptonite para o Super Homem. Que se pode esperar de um sector social de extrema-direita e com afiliações monárquicas?

 

A tourada de Viana no ano passado foi realizada à margem da lei: ao contrário do que a Prótoiro anunciou, o Tribunal Administrativo e Fiscal de Braga nunca legalizou o evento.

 

O que fez foi ceder 5 dias para que estes contra argumentassem o recurso imposto pela câmara municipal de Viana, este sim a proibir explicitamente a realização da tourada. Como estes 5 dias eram tecnicamente “terra de ninguém”, os aficionados, como cobardolas e manhosos que são, realizaram a tourada neste período (daí a praça desmontável para que todo o processo se pudesse realizar sem deixar rasto).

 

A tourada nunca foi legalizada mas, devido a leis deficientes, nunca pode ser definitivamente ilegalizada. Mas uma coisa estava patente: o povo de Viana não quer nem vai querer touradas no seu concelho. Tal ficou provado pela eleição de José Maria da Costa, candidato assumidamente anti-taurino, após o mandado de Defensor Moura, outro autarca anti-taurino e o primeiro a elevar a cidade de Viana ao estatuto de anti-touradas.

 

E mais, se os activistas se manifestam quando se realizam touradas, não seria de esperar que os aficionados se manifestassem pela ausência das mesmas? Será que houve manifestações “taurinas” em Viana? A tourada do ano passado contou com 2300 pessoas na assistência (qualquer cinema de vila têm uma audiência superior) mas o que seria interessante descobrir era quantas dessas pessoas seriam naturais de Viana.

 

É que além da praça desmontável também houve registo de vários autocarros provenientes de todo o país (pagos por quem nós já estamos cansados de saber) com aficionados.

 

A realização de uma tourada em si é muito grave, seja em que concelho for, mas o que é mesmo preocupante nesta situação é o claro atropelo democrático e o completo desrespeito da vontade popular. Se a prótoiro conseguir realizar outra tourada usando mais um “buraco” legal, então se calhar é altura de repensarmos a Constituição.»

 

 

Fonte:

 

http://protouro.wordpress.com/2013/07/24/heil-protoiro/

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 09:38

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Quinta-feira, 9 de Maio de 2013

A prótoiro NUM ÍMPETO DELIRANTE, “GARANTIU” QUE HAVERÁ TOURADA EM VIANA DO CASTELO, EM AGOSTO, DURANTE AS FESTAS DA SENHORA D’AGONIA

 

Mas quem é a prótoiro? É um magote de bárbaros tauricidas que, no ano passado, conseguiu invadir Viana do Castelo, e nós bem sabemos porquê...

 

 

 

Em Viana do Castelo essa gente inútil e torcionária é indesejada.

 

Integra aquela massa de parasitas que a sociedade moderna e evoluída despreza, por sujar o nome de Portugal, dos Portugueses e das terras por onde deambula como uma morta-viva, com o cadáver da tourada às costas.  

 

Sim, porque a tourada está morta. Todos sabemos disso.

 

No ano passado conseguiram levar a Viana 2300 pessoas de borla, em excursões, umas, e obrigadas quase à força, outras, por pertencerem às famílias dos tauricidas, que têm de andar sempre atrás uns dos outros, para “fazerem monte”.

 

De vianenses contavam-se pelos dedos os que foram ver tão degradante espectáculo.

 

Não fora isso, a tourada estaria às moscas, como têm estado até agora. Mas mesmo assim, fizeram figura de parvos, pois encher uma arena “à força” não é o mesmo que enchê-la por vontade das pessoas.

 

E nós sabemos o que os portuguesinhos são capazes de fazer por uma “borla”.

 

Quem hoje em dia vai a um lugar desses, fica marcado como sádico e ignorante. E nem todos gostam de ser rotulados desta maneira ignóbil, porque a tourada não passa de um acto ignóbil.

 

 Mas desta vez, tudo será diferente.

 

A decadente protóiro terá uma grande surpresa.

 

O que o Diogo Monteiro declarou ao jornal Público é uma verdadeira enxurrada de disparates, daqueles de quem não sabe o que está a dizer.

 

Ele que conte alto, o motivo pelo qual o Tribunal Administrativo e Fiscal de Braga indeferiu o pedido da Câmara Municipal, no ano passado.

 

O resto são patranhices de um simplório.

 

Vamos ver quem vai ganhar: A RAZÃO OU A IGNORÂNCIA.

 

Se ganhar a ignorância, devido a manobras escusas e obscuras, a prótoiro sairá desta encenação ainda mais fragilizada e mal vista do que já está.

 

 http://www.publico.pt/local/noticia/protoiro-garante-que-havera-tourada-em-viana-em-agosto-durante-as-festas-da-agonia-1591638

 

 

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 19:16

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Sábado, 18 de Agosto de 2012

A TOURADA DA ROMARIA D’AGONIA AINDA VAI NO ADRO: PLATAFORMA ANTI-TOURADAS GARANTE QUE CORRIDA DE VIANA É “ILÍCITA”

 

 

Amanhã os Touros ficarão tranquilamente nos pastos...

 

 

Plataforma antitouradas garante que corrida em Viana é "ilícita"

18 | 08 | 2012 16.47H

 

A Plataforma para a Abolição das Corridas de Touros garantiu hoje que a tourada agendada para domingo, em Viana do Castelo, "é ilícita" considerando que o tribunal "não suspendeu" a declaração "antitouradas" aprovada pela Câmara em 2009.

 

"Importa referir e deixar claro que a realização desta tourada não é o regresso da tauromaquia a Viana do Castelo", começa por sublinhar, em comunicado, aquela plataforma, que reúne cerca de 50 associações de defesa dos animais.

 

Acrescenta que a decisão do Tribunal Administrativo e Fiscal de Braga (TAFB), em resposta à providência cautelar interposta pela organização da tourada ao primeiro indeferimento municipal, "autorizou apenas a instalação da praça amovível e não a sua realização".

 

http://www.destak.pt/artigo/137276-plataforma-antitouradas-garante-que-corrida-em-viana-e-ilicita

publicado por Isabel A. Ferreira às 17:25

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