Terça-feira, 8 de Julho de 2014

ACTIVISTAS CRITICAM A CÂMARA MUNICIPAL DE VIANA DO CASTELO POR ESTA DESISTIR DO COMBATE ÀS TOURADAS NA CIDADE

 

Um grupo de activistas vianenses, que reivindica o fim das touradas em Viana do Castelo, critica a Câmara Municipal por esta não ter aprovado o Regulamento de Protecção de Animais, que contou com milhares de assinaturas, e o qual poderia ser uma mais-valia à proibição da tortura de bovinos no concelho.

 

 

 

«Estamos, novamente, no ponto zero no que diz respeito às touradas", refere Ana Macedo, porta-voz do Movimento Cívico «Touradas em Viana? Não obrigado» numa carta aberta publicada no Facebook, dirigida ao presidente da Câmara, José Maria Costa.  

 

«Aparentemente Viana não quer ser cidade antitouradas. É muito triste porque sabemos quantos milhares de assinaturas recolhemos para sustentar o regulamento municipal e nem discussão pública foi feita», assegurou Ana Macedo,  à Lusa.

 

Inexplicavelmente, o presidente José Maria Costa recusou-se a prestar declarações, sobre esta polémica, que surgiu na sequência da decisão da autarquia de atirar ao lixo o Regulamento de Protecção dos Animais, devido à publicação do novo RET que, hipocritamente, autoriza a tortura de bovinos, “salvaguardando” o bem-estar animal, como se espetar bandarilhas no corpo vivo de um animal lhe proporcionasse algum bem-estar!

 

«Perante isto, o nosso regulamento municipal deixava de ter sentido, já que há um regulamento nacional para estas actividades", esclareceu José Maria Costa, na passada semana, no final da reunião ordinária da Assembleia Municipal, acrescentando que o decreto-lei n.º 89/2014, publicado em Diário da República a 11 de Junho, veio «clarificar de uma vez por todas» o regime de realização de touradas.

 

Como se um regulamento anulasse o outro.

 

Isto é de quem não sabe o que anda a fazer no mundo.

 

Mas o autarca ainda disse mais: «Está finalmente definido que é à Inspecção Geral das Actividades Culturais (IGAC) e às Câmaras Municipais que compete, em paralelo, licenciar e autorizar a realização de espectáculos tauromáquicos em cumprimento das respectivas condições técnicas, sanitárias e de segurança».

 

Estas “condições técnicas” nunca foram acauteladas, e só por isso, nenhuma tourada poderia ter sido realizada em terras vianenses, se realmente a lei fosse cumprida.

 

Ora se é para não cumprir as leis, porquê a autarquia de Viana do Castelo, sendo anti-tourada, tem de vergar-se a uma minoria inculta que invade a cidade, como se lá não houvesse lei nem autoridade?

 

Deste modo, o grupo de activistas contesta: «Até agora não foi possível evitar as touradas e não vai ser agora com uma lei que protege as touradas que vamos conseguir. Ou Viana se assume como antitouradas ou então desiste. Continuar a alegar que somos e não fazer nada nesse sentido não pode ser".

 

Não pode ser, nem faz qualquer sentido.

 

Ana Macedo defendeu que o documento rejeitado (o Regulamento de Protecção aos Animais), «poderia dar mais força à autarquia» e considerou que quem aconselhou o presidente da Câmara sobre a suficiência da lei geral «aconselhou mal».

 

Lembrou ainda Ana Macedo que «Entreguei na CMVC fotocópias das assinaturas recolhidas até à data da reunião, que teve lugar em Junho de 2013. Após isso a recolha de assinaturas continuou acabando por ser mandadas para o lixo bem como o esforço de muitos voluntários...»

 

«Não acredito que seja o próprio presidente da Câmara a tomar uma decisão destas. É lógico que ele tem que seguir conselhos de alguém. Parto do princípio que esses conselhos sejam de juristas que trabalhem para a Câmara. Agora, realmente não funcionam há três anos», referiu Ana Macedo.

 

Acrescente-se que, em Maio, um pequeno grupo intitulado de “Vianenses pela Liberdade” anunciou a data de 24 de Agosto para a realização de uma tortura de bovinos em Viana.

 

Ora em 2009, o anterior executivo, presidido pelo Dr. Defensor Moura, aprovou uma deliberação camarária (uma lei municipal) recusando a realização de touradas no concelho, elevando Viana do Castelo a município anti-touradas.

 

Em 2012, desafiando as leis locais e o querer da esmagadora maioria do povo vianense a prótoiro (que só se atreveu a tal, por ter as costas quentes, como todos sabem) conseguiu por meios travessos e através do tribunal administrativo de Braga, realizar touradas, não cumprindo qualquer ponto do dito regulamento tauromáquico, o que só por si, dava para anular o ritual bárbaro em dois tempos.

 

Mas enfim… quem manda, nem sempre tem coragem de fazer o que tem de ser feito…

 

Texto baseado na seguinte fonte:

http://www.noticiasaominuto.com/pais/245618/movimento-critica-camara-de-viana-por-desistir-de-travar-touradas

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 19:25

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Segunda-feira, 26 de Novembro de 2012

Um fartar de vilanagem... E ninguém vai preso?

 

 

 

(Recebido via e-mail)

 

Aqui está um excelente exemplo da utilidade das parcerias público-privadas

 

Arbitragem e património público:

 

O Município de Barcelos foi condenado, em Janeiro deste ano, por um tribunal arbitral de Lisboa a pagar mais de 172 milhões de euros à empresa Águas de Barcelos (ADB), uma sociedade anónima com sede nesse concelho a quem tinha sido adjudicada, em Janeiro de 2005, a concessão da exploração e gestão dos serviços públicos municipais de abastecimento de água e de saneamento do município. Aquela verba constitui uma compensação à ADB por os consumos de água dos habitantes de Barcelos entre 2005 e 2035 serem inferiores aos previstos no contrato de concessão.

 

Os termos e condições da concessão são escandalosamente leoninos a favor da empresa privada e à custa do património do município de Barcelos e dos interesses legítimos dos seus munícipes. A empresa não assumiu qualquer risco, pois ficou com o lucro garantido pelo preço dos elevados e irrealistas consumos de água fixados no contrato ou então pelas indemnizações a que o município se obrigou caso esses consumos fossem inferiores, como veio a acontecer.

 

De frisar que o contrato de concessão previa um consumo de água por dia de 126 litros por habitante em 2005, quando, na realidade, esse consumo foi apenas de 112 litros; para 2006, o consumo previsto era de 129 litros, mas diminuiu para 90 litros por dia; para 2007, era de 132 litros e o real foi de 81; em 2008, o consumo previsto foi de 135 litros e o real foi de 75 e em 2009, o previsto foi de 138 litros e o real de 75 litros por dia.

 

Ou seja, o contrato previa um aumento progressivo do consumo de água e a realidade mostrou uma diminuição, o que, no mínimo, demonstra a leviandade ou má-fé de quem fez ou aceitou essas previsões sem os estudos que as sustentassem. Ou será que tais estimativas foram deliberadamente exageradas? Saliente-se que a ADB é propriedade da AGS - Administração e Gestão de Sistemas de Salubridade, SA (propriedade da Somague), uma empresa muito experiente no ramo, pois está há muitos anos no mercado e detém idênticas concessões em muitos outros municípios.

 

Atente-se, por outro lado, que os contadores de água, que custavam 17 euros, eram obrigatoriamente alugados pela empresa concessionária por 3 euros por mês aos munícipes; ou seja, só em um ano a empresa ganhava com esse aluguer mais do dobro do seu custo. Por outro lado, se fosse necessário substituir um contador o consumidor teria de pagar uma taxa para retirar o antigo e outra taxa para colocar o novo. Além disso, os ramais que ligam as redes domésticas à rede pública de saneamento tinham de ser adquiridos à concessionária que os vendia a mais de mil euros quando custavam menos de 100 euros. Já nem nos países do terceiro Mundo se fazem negócios assim.

 

Tratou-se, pois, de um contrato feito à medida dos interesses da concessionária à custa dos direitos e interesses do município e dos munícipes de Barcelos. Isso mesmo parece ter sido detectado pela IGAL (Inspecção-geral da Administração Local) que enviou o relatório de uma inspecção ao DCIAP (para procedimento criminal), ao Tribunal de Contas (para efeito de responsabilização financeira) e ao Ministério Público junto do Tribunal Administrativo de Braga (para uma acção de anulação do contrato). Está-se à espera.

 

Este caso suscita muitas dúvidas e perplexidades. Por que é que o município de Barcelos e uma empresa de Barcelos fixaram uma arbitragem em Lisboa para um litígio judicial? Por que é que num contrato de concessão de um serviço público a uma empresa privada, envolvendo relevante interesse público e quantias tão elevadas, se renuncia aos tribunais do Estado e a juízes independentes? Por que é que as partes renunciaram ao direito de recurso? Serão infalíveis os advogados transformados em "juízes" nos tribunais arbitrais? O mínimo que se pode dizer da sentença é que ignorou princípios fundamentais de Direito, como os do erro, da boa-fé, do abuso de Direito, da alteração superveniente das circunstâncias, entre outros.

 

De salientar que os três "juízes" do tribunal arbitral cobraram em conjunto mais de quinhentos mil euros de honorários, ou seja, cada um ganhou, só com este processo, mais do que um juiz de Direito ganha em dois anos de trabalho a despachar milhares de processos e a fazer centenas de julgamentos.

 

Quantos mais contratos destes não haverá por esse Portugal fora???? !!!!!!!!

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 10:51

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Segunda-feira, 20 de Agosto de 2012

TOURADA NO PASSADO DOMINGO EM VIANA DO CASTELO: UMA VITÓRIA OU UMA DERROTA PARA A CAUSA ABOLICIONISTA?

 

 

Brevemente os nossos belos Touros viverão assim... pacificamente, em liberdade, sem carrascos a atormentá-los...

 

 

O texto que se segue é uma adaptação do texto original, que estava escrito no “futuro” e eu passei-o para o passado, porque o acontecimento já foi consumado. De resto está inviolado e de acordo com o que penso.

Os sublinhados são meus.

 

«Contributos para uma reflexão»

 

Por RUI SILVA

 

«A ilegalidade que aconteceu no passado domingo em Viana do Castelo com a realização de uma tourada na Freguesia da Areosa em terrenos ecológica e agricolamente protegidos como reserva natural, (REN e RAN), contra a decisão do Município que a proibiu e que definiu Viana do Castelo no início de 2009 como cidade Anti-touradas, e sem sequer serem consultadas as entidades que superintendem estes espaços protegidos (a CCDR-N e a Entidade Regional da Reserva Agrícola Nacional) deve merecer da parte de todos os abolicionistas da tauromaquia uma reflexão profunda e madura sobre se estamos perante mais uma derrota neste percurso para a abolição das touradas em Portugal e no mundo, ou se pelo contrário estamos perante mais uma vitória a juntar a tantas outras que se somam quase diariamente por esse mundo fora.

 

Como tenho estado muito perto e por dentro dos desenvolvimentos de todo este processo desde que o Juiz do Tribunal Administrativo e Fiscal de Braga decretou que autoriza a Prótoiro a montar o recinto nos terrenos da Areosa, gostava de partilhar algumas reflexões com todos vós.

 

Em primeiro lugar é muito significativo que o Senhor Presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, Eng.º José Maria Costa, logo a quando o pedido de licenciamento da corrida de touros o tenha indeferido liminarmente e afirmado que Viana do Castelo é desde Fevereiro de 2009 uma Cidade Anti-touradas e que portanto este tipo de espectáculos não é autorizado na cidade.

 

Surpreendentemente, o Juiz do Tribunal Administrativo e Fiscal de Braga, considerando a tourada uma manifestação cultural idêntica à música e ao teatro, e de que ninguém pode ser privado, decretou que se autorize a instalação do recinto nos terrenos ecologicamente protegidos solicitados pela Prótoiro, na Freguesia da Areosa.

 

A partir daqui a Prótoiro entendeu que tinha realmente feito uma grande conquista e embandeirou em arco esta possibilidade. E aí estiveram eles no domingo a massacrar mais meia dúzia de bichos inocentes para gáudio de uns quantos adeptos da violência e do sangue.

 

Os abolicionistas, profundamente revoltados perante este acto, primeiro porque é completamente ilegal, segundo porque é uma afronta à vontade da população e da edilidade, terceiro porque surge como resultado de manobras com contornos extremamente esquisitos e estranhos, quarto porque faz parte da natureza intrínseca da sua consciência rejeitarem o sofrimento alheio seja ele qual for, mas pior ainda quando exercido sobre seres inocentes, acossados, num jogo injusto de onde saem sempre derrotados, decidiram convocar diversos protestos a horas diferentes, em locais diferentes de Viana e com motes diferentes.

 

Bem hajam!

 

Mas a pergunta fundamental é esta “Estamos perante uma derrota da causa, um passo atrás no processo abolicionista em Portugal, com esta tourada numa cidade onde desde 2008 não havia nenhuma? Ou poderá este processo ser considerado uma mais vitória a juntar às que quase diariamente se registam por esse mundo fora, como dizia acima?”

 

Antes de mais, refira-se que nestes protestos stiveram presentes juntamente com os abolicionistas, o actual Presidente da Câmara de Viana do Castelo, Eng.º José Maria Costa, no Jardim da Marina, bem como o seu antecessor e autor da declaração de Viana como Cidade Anti-Touradas, Dr. Defensor Moura. Isto é extremamente significativo e confirma a postura e a declaração feita em 2009 pelo autarca de então: Viana do Castelo é e continuará a ser uma cidade Anti-Touradas apesar da tourada de domingo na Areosa, a qual deve ser entendida como um acto isolado e descabido.

Não há dúvidas que com todo este processo Viana se afirmou ainda com mais força como Cidade Anti-Touradas no país e no mundo, e isto constitui uma grande vitória para esta causa.

 

A única cidade que até há pouco tínhamos como bandeira da causa abolicionista em Portugal está agora mais forte que nunca na sua posição e irá tomar todas as medidas para que um acto como este nunca mais volte a acontecer dentro do perímetro do concelho de Viana.

 

A juntar a esta, outra grande vitória é o facto de que antes tínhamos um autarca abolicionista convicto, o Dr. Defensor Moura, e agora duplicámos o número e temos dois, pois todos temos até ficado agradavelmente surpreendidos com as diversas declarações de grande convicção feitas pelo Eng.º José Maria Costa ao longo da passada semana sobre a sua (e de Viana) oposição à tauromaquia.

 

E não só afirmou a posição de Viana, que era orgulhosamente a única cidade anti-touradas em Portugal até há pouco, como agora o Senhor Presidente da Câmara de Viana fez a proposta de que seja criada uma Associação de Municípios Anti-touradas em Portugal que englobe todos os municípios que não se revém nesta prática caduca, e que querem abraçar o progresso civilizacional que está a acontecer por esse mundo fora e no nosso país também.

 

Além disso, com todo este processo, e pelos melhores motivos, Viana do Castelo está neste momento nas bocas do mundo e a Autarquia recebeu diariamente centenas de cartas de apoio e de felicitações vindas do mundo inteiro pela sua firme convicção de ser e permanecer uma cidade anti-touradas.

 

Por outro lado, a cobertura mediática que esta causa teve ao longo da passada semana foi enorme, e isso tem um valor imenso e deve ser também registado como um facto altamente positivo para a causa abolicionista.

 

E com toda essa cobertura mediática, e com tudo o que se tem falado e escrito sobre Viana do Castelo, sem dúvida que o número de pessoas sensíveis ao quão nefastas são as touradas aumentou significativamente ao longo deste dias e nos dias que se vão seguir com todo este processo de Viana do Castelo. Ou seja, o número de abolicionistas é agora muito maior com este processo da tourada este domingo em Viana do Castelo.

 

Por outro lado ainda, e este facto é da maior importância, gerou-se entre os abolicionistas e as diversas organizações que lutam por esta causa um forte espírito de união e de conjugação de esforços que é notável e que deve ser nutrido e fortalecido por todos.

 

Sem dúvida que esta lista de aspectos positivos resultantes deste processo de Viana podia ainda continuar por aqui abaixo com muitíssimas mais coisas que já conquistámos ao longo destes dias e que jamais retrocederão no processo de evolução civilizacional em que Portugal está também envolvido.

 

Mas ainda assim, e apesar de todos estes pontos altamente positivos e vitoriosos para a causa abolicionista poderíamos dizer.

 

Sim, mas a tourada fez-se à mesma. Seis touros foram massacrados, cavalos sofreram, e mais uma vez Viana teve uma tourada depois de não haver nenhuma desde 2008.

 

Sim, sem dúvida. Isso aconteceu.

 

E isso não é mau? Pode perguntar-se.

 

Sim, claro que é, e a mim dói-me profundamente que estes animais tivessem sido brutalizados no Domingo passado,  na Areosa e que houvesse conterrâneos meus que aplaudiram essa brutalização. Isso é gravíssimo e muito triste.

 

Mas ainda assim acho que devemos ter uma perspectiva de longo prazo.

 

Estamos todos a lutar pacificamente numa guerra difícil e complexa em que por vezes se perdem batalhas e por vezes se tem de recuar.

 

Barrancos, aqui há uns anos, foi também uma batalha perdida. E que longa batalha foi a de Barrancos, ao longo de todos aqueles anos!

 

Mas neste momento estou absolutamente convicto de que a nossa causa e todos nós saímos muito mais fortes e coesos, e que se estão a dar passos muito sólidos e significativos para a inevitável vitória que será a abolição de todas as touradas no nosso país.

 

Temos no entanto ainda um grande desafio pela frente. E acho que deve ser essa a nossa principal preocupação neste momento.

 

Temos de continuar a unir a nossa causa abolicionista. Temos de nos unir cada vez mais em redor do nosso objectivo comum, pois só assim teremos a força para acabar com a tauromaquia neste país.

 

Quanto mais sentirmos que estamos todos no mesmo barco, que queremos todos os mesmos objectivos; e quanto mais unidos e solidários formos uns com os outros em todos os momentos, mais fortes seremos e mais longe podemos chegar na promoção dos nossos ideais.

Haverá diferenças e divergências de opinião? Sim sem dúvida.

 

Isso é extremamente saudável e deve ser bem-vindo.

 

Com maturidade e abertura devemos saber acolher as diferenças de forma, de estilo, de preferências, de prioridades, etc., pois temos algo muito forte que nos une; algo único que nos distingue e identifica, e algo que nos deve orgulhar a todos e a todas que é o de queremos ver o fim do sofrimento animal no nosso país e de que os animais possam também ter o direito a viver uma existência livre de sofrimento e maus-tratos de acordo com a sua natureza.

 

Este é um valor muito nobre, muito belo e deve ser altamente aplaudido e enaltecido por todos e por todas.

 

Bem hajam abolicionistas!

 

Rui Silva»

 

***

OBVIAMENTE QUE O QUE SE PASSOU EM VIANA DO CASTELO CONSTITUIU UMA GRANDE VITÓRIA PARA A CAUSA ABOLICIONISTA PELOS SEGUINTES MOTIVOS:

 

PRIMEIRO: A ARENA DE VIANA DO CASTELO ENCHEU-SE À CUSTA DE GENTE "COMPRADA" PARA LÁ IR. MUITOS BILHETES OFERECIDOS. MUITAS CAMIONETAS CHEIAS DE GENTE VINDAS DE MUITOS LUGARES. GENTE ALICIADA PARA ALI ESTAR. MUITA GENTE? SIM. MAS NÃO OS VIANENSES! ISTO É VITÓRIA? NÃOOOOOO! OBVIAMENTE. ISTO É UMA GRANDE DERROTA DA PRÓTOIRO. SÓ CONSEGUIU ENCHER A ARENA “À FORÇA” DE PERDER DINHEIRO.

 

SEGUNDO: COM ISTO, A CAUSA ABOLICIONISTA SAIU MAIS REFORÇADA. COM MAIS ADEPTOS. O MUNDO FICOU A SABER QUÃO PODRE É O SUBMUNDO DA TAUROMAQUIA.

 

TERCEIRO: A PRÓTOIRO PERDEU O POUCO PRESTÍGIO QUE JÁ TINHA.

 

QUARTO: O TRIBUNAL ADMINISTRATIVO DE BRAGA ENVERGONHOU A JUSTIÇA PORTUGUESA, AO CONSENTIR QUE A ARENA FOSSE ERGUIDA, CONSIDERANDO QUE ESTAVA EM CAUSA UM “DIREITO CULTURAL”.

 

ESQUECEU-SE O MAGISTRADO QUE A TORTURA DE SERES VIVOS PARA DIVERSÃO DE SÁDICOS NÃO É CULTURA. E É LAMENTÁVEL QUE NÃO SAIBA DISTINGUIR CULTURA DE "COLTURA"...

 

VAMOS NO BOM CAMINHO.

 

A ABOLIÇÃO DA TOURADA EM PORTUGAL ACABA DE TER UMA GRANDE VITÓRIA.

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:27

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Sábado, 18 de Agosto de 2012

Um recadinho a D. Anacleto Oliveira, bispo da Diocese de Viana do Castelo

 

 

D. Anacleto Oliveira

 

Senhor D. Anacleto Oliveira, eu li, se me dissessem, eu não acreditaria, se bem que já nada me espante no que vem da Igreja Católica Portuguesa.

 

O que li foi isto, e aqui:

 

http://radiogeice.com/geicefm/index.php/noticias/5940-romaria-dagonia-d-anacleto-oliveira-diz-que-se-calhar-o-conflito-sobre-a-possivel-tourada-ate-contribui-para-alegrar-mais-as-festas

 

«O bispo da diocese de Viana do Castelo, D. Anacleto Oliveira, diz estar “fora” das polémicas sobre a possível realização da tourada, a acontecer no domingo das festas, mas lá vai dizendo que “se calhar até contribui para alegrar mais as festas”, porque os “conflitos” podem entusiasmar as pessoas.

 

Questionado pela Geice, o bispo analisou de forma curiosa esta polémica.

Polémicas à parte, o bispo acredita que a possível realização da tourada não vai manchar a romaria deste ano

 

«Se calhar o conflito sobre a possível tourada até contribui para alegrar mais as festas»... Porque o “conflitos” podem entusiasmar as pessoas, e o sangue que será derramado na arena, proveniente da TORTURA de SERES VIVOS NÃO MANCHARÁ a romaria...???????

 

O quê, Sr. D. Anacleto Oliveira?????

 

Acha mesmo que TORTURAR SERES VIVOS, ANIMAIS COMO NÓS, PARA DIVERTIR SÁDICOS, contribui para alegrar mais as festas em honra de NOSSA SENHORA D’AGONIA, e NÃO VAI MANCHAR a romaria?

 

Pode imaginar o que Jesus Cristo diria se estivesse a escrever este recadinho?

 

Pois eu digo-lhe.

 

Primeiro excomungava-o. Convidava-o a despir a batina de padre, imediatamente. Delicadamente, como é de um ser superior.

 

Depois dir-lhe-ia que será mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha do que um falso representante de Deus na Terra entrar no Reino dos Céus, por proferir TAMANHA BLASFÉMIA, e o Sr. D. Anacleto Oliveira teria de ficar a penar à porta do Céu, porque ir para o Inferno não iria, pois já está nele.

 

E Nossa Senhora, que já é d’Agonia, o que pensará de tudo isto?

 

Pois eu também lhe digo.

 

Estará, com certeza ainda mais agoniada, com esta FALTA DE RESPEITO para com as coisas sagradas.

 

Sim, porque TORTURAR CRIATURAS, QUE TAMBÉM SÃO DE DEUS, para simples divertimento, é desrespeitar a VIDA que Deus deu a todos, e não é com DESRESPEITO e SANGUE que se festejam os SANTOS.

 

O que tem a Igreja Católica para ENSINAR aos IGNORANTES que não sabem que TOUROS e CAVALOS são SERES VIVOS, são ANIMAIS que SOFREM, e que também têm ALMA, SENSIBILIDADE e uma VIDA?

 

Infelizmente tem um GRANDE VAZIO de ESPIRITUALIDADE, que faz toda a diferença entre quem ama os animais não-humanos, e quem os considera umas simples “coisas”, como a Igreja Católica considera.

 

“Coisas”, Senhor Bispo, são os que se dizem “seres humanos” mas não têm alma. São os que sadicamente aplaudem a TORTURA e o SOFRIMENTO de ANIMAIS SENCIENTES.

 

E se o Sr. Bispo não sabe o que é um animal senciente, permita-me remetê-lo para este link:

 

http://pt.wikipedia.org/wiki/Senci%C3%AAncia

 

Pode ser que da próxima vez que for entrevistado, não diga blasfémias, e, desse modo, Deus Nosso Senhor, de quem se diz representante na Terra, possa perdoá-lo.

 

Eu por mim, como não sou Deus, só o perdoarei, quando desdisser aquilo que disse.

 

Sabe, Senhor D. Anacleto, neste País tem de haver alguém com bom senso para ACABAR com a IGNORÂNCIA que por aí corre como um fogo descontrolado.



E são as AUTORIDADES (quaisquer que sejam) que têm o DEVER de DAR O BOM EXEMPLO. Para mau exemplo já basta o do Tribunal Administrativo de Braga.

 

E o exemplo que dão é de uma IGNORÂNCIA crassa.


Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 14:07

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VIANA DO CASTELO REGRESSA À BARBÁRIE POR ORDEM DO TRIBUNAL ADMINISTRATIVO DE BRAGA

 

 

TRIBUNAL ADMINISTRATIVO DE BRAGA DÁ ORDEM PARA A INVASÃO DE BÁRBAROS A TERRAS DE VIANA DO CASTELO

 

 

A notícia apanhou todos de surpresa.

 

Nunca ninguém imaginaria que um tribunal consentisse uma INVASÃO DE BÁRBAROS, em pleno século XXI, depois de Cristo, a uma cidade que é ANTI-TOURADA, evoluída, civilizada, não tem qualquer ligação com tauricidas, nem os cidadãos vianenses se identificam com tal incultura.

 

É INACREDITÁVEL que um tribunal delibere que uma cidade regresse à barbárie, ignorando não só a VONTADE DO POVO VIANENSE (teremos uma DEMOCRACIA a fingir?), como as decisões das autoridades locais, que alegaram tratar-se de uma "violação grave" do Plano Director Municipal (PDM), que não permite a instalação de qualquer estrutura naqueles terrenos (nem sequer uma barraca para os camponeses guardarem os instrumentos agrícolas) mas também da Reserva Ecológica Nacional e do Plano de Ordenamento da Orla Costeira.

 

«Da nossa parte fizemos o que podíamos. A partir de agora acho que podemos arrumar os planos de ordenamento porque não são para cumprir», lamentou José Maria Costa, Presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo.

 

Pois, Sr. Eng.º José Maria Costa, em Portugal só são para cumprir as leis caducas, inadequadas ao nosso tempo. As leis que cheiram a mofo. As leis que impõem alguma ordem ao caos em que o nosso País se transformou, NÃO SÃO CUMPRIDAS.

 

O lobby tauricida é poderoso? Dizem que sim.

 

Mas para que esse lobby seja poderoso, é necessário que os deputados da nação, os legisladores, os tribunais e outros organismos públicos que DEVIAM ESTAR AO SERVIÇO DO POVO (de acordo com a Constituição Portuguesa) MAS NÃO ESTÃO, sejam UNS FRACOS, uns VENDIDOS, e alguns deles CORRUPTOS.

 

Por isso, meus caros vianenses, não aceitem esta infeliz deliberação deste tribunal como uma derrota, porque o que aconteceu só veio REFORÇAR a CAUSA DA ABOLIÇÃO DAS TOURADAS em Portugal, que ganhou uma dimensão extraordinária não só a nível nacional como internacional.

 

A prótoiro saiu desta contenda, bastante mais enfraquecida. Malquista por todo o mundo. Isto não constitui uma vitória para eles. Mas antes uma das grandes derrotas que sofreram. E eles sabem disso. Estão em queda livre. Até poderão fazer a tourada em terras vianenses, mas não com o apoio das gentes vianenses. Terão de encher a arena da VERGONHA com gente de fora. Terão de DAR os bilhetes a essa gente de fora para que encham algumas bancadas.

 

VIANA DO CASTELO, de hoje em diante será O SÍMBOLO DA ABOLIÇÃO DAS TOURADAS EM PORTUGAL.

 

Transcrevo aqui o que saiu na página da prótoiro, para realçar a DERROTA DESTA FEDERAÇÃO:

 

«GANHÁMOS: DOMINGO HÁ TOURADA! A LIBERDADE VENCEU!

 

 Partilhem!

 

DEFENSOR MOURA ASSUME A DERROTA E O FIM DO SEU SONHO AUTORITÁRIO DA VIANA ANTITOURADAS

 

Domingo vai fazer-se história.

 

A decisão do tribunal de Braga vem permitir a realização da tourada este domingo.

 

Defensor Moura já assumiu a derrota e vê o seu sonho autoritário e ilegal morrer perante a legalidade e a liberdade.

 

Regressa a liberdade cultural a Viana e é o fim da ditadura cultural que Defensor Moura e José Costa impuseram a esta cidade com história taurina que remonta pelo menos ao século XVII.

 

 PARTILHEM!»

 

***

 

Estou a partilhar. Agora vamos esmiuçar esta prosa.

 

A prótopiro NÃO GANHOU. Domingo haverá tourada, mas não foi a liberdade que venceu (que liberdade, se ninguém em Viana do Castelo quer nas suas terras tal IMUNDÍCIE?). Foi a INCOMPETÊNCIA que venceu.

 

DEFENSOR MOURA não assumiu nenhuma derrota, porque não houve derrota. HOUVE REFORÇO DA FORÇA DA ABOLIÇÃO. O seu sonho não chegou ao fim. Iniciou uma nova etapa, muito mais fortalecida. Viana do Castelo continuará a ser CIDADE ANTI-TOIURADA, para sempre.

 

Domingo vai fazer-se história, sim: acontecerá uma invasão dos novos bárbaros, em terras vianenses, por ORDEM de um tribunal. E isso será BOM PARA A NOSSA CAUSA, embora PÉSSIMO PARA OS POBRES ANIMAIS.

 

Até porque os tribunais devem saber INTERPRETAR as leis locais, e o de Braga não soube interpretá-las. O que é bastante LAMENTÁVEL.

 

O sonho de DEFENSOR MOURA tomou uma nova forma: no domingo começará o verdadeiro FIM DAS TOURADAS EM PORTUGAL, porque LIBERDADE não é sinónimo de TORTURA DE SERES VIVOS.

Nunca o foi, nem nunca será, muito menos, depois deste triste episódio.

 

Sim, a VERDADEIRA LIBERDADE CULTURAL REGRESSARÁ a Viana do Castelo, quando os invasores bárbaros se retirarem das terras vianenses, e então a ditadura da incultura será banida de uma vez por todas desta bela cidade.

 

As invasões bárbaras aconteceram muito antes do século XVII.

 

E os vianenses NÃO QUEREM MAIS INVASÕES de BÁRBAROS, que serão corridos depois da corrida, de Domingo, e o que aconteceu SERVIRÁ DE EXEMPLO do que um TRIBUNAL NÃO DEVE FAZER, SE QUISER FAZER JUSTIÇA.

 

Mas no nosso país, infelizmente,  nos tribunais, raramente se faz justiça. Cumprem-se leis CADUCAS, INADEQUADAS. Mas JUSTIÇA, JUSTIÇA não se faz.

 

FORÇA VIANA.

 

Agora, mais do que nunca, a ABOLIÇÃO DAS TOURADAS ESTÁ MAIS PRÓXIMA.

 

O MUNDO MOBILIZAR-SE-Á.  

publicado por Isabel A. Ferreira às 11:46

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Segunda-feira, 13 de Agosto de 2012

DELIBERAÇÃO DEPLORÁVEL DO TRIBUNAL DE BRAGA EM RELAÇÃO À PRETENSÃO DE SE REALIZAR UMA TOURADA EM VIANA DO CASTELO

 

 

Esta notícia inacreditável surpreendeu e indignou as pessoas de bem.

 

O Tribunal Administrativo de Braga, contrariando a decisão do Executivo Camarário de Viana do Castelo, deu provimento à Providência Cautelar interposta pela prótoiro, e aprovou a instalação de uma praça desmontável em terrenos que a autarquia considera intangíveis, para que se realize uma TORTURA DE TOUROS E CAVALOS, coisa abolida em 2009, por Viana do Castelo, que se proclamou CIDADE ANTI-TOURADA.

 

Esta é uma deliberação absolutamente inaceitável, por contribuir para a PROMOÇÃO DA BARBÁRIE numa cidade que JÁ EVOLUIU.

 

Os tribunais nem sempre têm razão.

 

Neste caso, nem sequer é uma questão de sobrepor a aplicação de uma lei local à Lei da República, que é absolutamente OBSOLETA, RETRÓGRADA e OBTUSA.  

 

Esta deliberação DESRESPEITA A AUTONOMIA DO MUNICÍPIO, validada pela representação dos vianenses.

 

Esta deliberação VIOLA A LEI DO BEM-ESTAR ANIMAL, em vigor na União Europeia, da qual Portugal deveria fazer parte, mas não faz. Com estas decisões lamentáveis Portugal parece pertencer ao 25º mundo, onde ainda se promove a tortura de seres vivos para divertir sádicos.

 

Isto demonstra um sórdido INSULTO à ÉTICA, à MORAL, AO RESPEITO QUE DEVEMOS AOS OUTROS SERES, sejam humanos ou não humanos.

 

Esta deliberação ENXOVALHA a imagem da autoridade. Ofende a esmagadora maioria dos Portugueses, que são CONTRA AS TOURADAS, e dá uma ideia de que em Portugal o que impera é a INIQUIDADE.

 

Esperamos que o Presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, José Maria Cunha Costa, não se deixe intimidar por uma federação que não tem legitimidade para exigir que uma CIDADE ANTI-TOURADA se vergue ao SADISMO dos seus membros, e por um tribunal que não devia desautorizar a autoridade de um município, nem a PROCLAMAÇÃO DE CIDADE ANTI-TOURADA, atribuída a Viana do Castelo.

 

É toda uma EVOLUÇÃO que irá por água abaixo, se esta deliberação, sem sentido algum, não for anulada.

 

NENHUM TRIBUNAL QUE SE PREZE TEM O DEVER DE APOIAR O RETROCESSO.

 

NOTÍCIA DE ÚLTIMA HORA:

 

Câmara de Viana garante que 'não haverá tourada' a 19 de Agosto

 

Ler notícia aqui:

 

http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=56778

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:56

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