E se isto não fosse ridículo até dava para rir…
Ao que leva o desespero!
As touradas estão a dar o berro. São práticas selváticas, nada adequadas aos tempos modernos.
A Póvoa de Varzim libertou-se das trevas que obscurecia a cidade.
Mas a prótoiro não quer, como se a prótoiro mandasse na cidade!
A prótoiro - federação portuguesa de tauromaquia garantiu hoje que vai avançar com uma queixa em tribunal contra a Câmara da Póvoa de Varzim, por esta ter decidido proibir a realização de touradas no concelho, considerando esta decisão do executivo poveiro "um ataque feroz à legislação, principalmente à Constituição da República Portuguesa", esquecendo-se a prótoiro que a tauromaquia não é, nem nunca foi e jamais será cultura popular portuguesa, porque nem sequer é português este costume bárbaro. Herdado dos espanhóis (já cansa repetir isto, mas não há meio de eles aprenderem).
A prótoiro acha, e acha bem, que “nem os municípios, nem nenhum outro órgão, têm poderes para proibir a cultura, a não ser que vivêssemos numa ditadura". Correcto. Proibir a Cultura é algo inconcebível. Mas estamos a falar da proibição da Cultura Culta e Cultura Popular. Na verdade, é das ditaduras proibir tais manifestações culturais.
Também é verdade que, segundo a prótoiro, "qualquer decisão tomada no sentido de limitar ou proibir o acesso a um espectáculo cultural é ilegal e inconstitucional". É verdade.
No entanto de que fala a prótoiro, quando fala de cultura ou de espectáculo cultural? Fala obviamente de tortura de tTuros e Cavalos para divertir psicopatas e sádicos e encher os bolsos a uns poucos ganadeiros. E isto não é cultura, nem em Portugal, nem no planeta mais deserto, dos confins do mundo.
A prótoiro acha que «a decisão da Câmara é altamente danosa para a cidade e a região, aludindo a alegadas declarações de Aires Pereira em 2014, em que o autarca sublinhava a importância das touradas para o município em termos de turismo e garantia que elas continuariam a ser realizadas na Póvoa de Varzim».
Ora tanto quanto se sabe, as touradas na Póvoa de Varzim, como aliás em qualquer outro município atrasado civilizacionalmente, onde ainda se mantém esta prática de broncos, não trazem benefício nenhum às localidades, nem sequer ao turismo ou economia, muito pelo contrário, só trazem prejuízos e muito má fama.
E se em 2014 Aires Pereira prestou tais declarações, hoje, em 2018, diz não se lembrar delas, contudo, se as fez, «qualquer pessoa está sempre a tempo de mudar de opinião», referiu, ou seja, qualquer pessoa está sempre a tempo de EVOLUIR.
Foi o que aconteceu. E nenhum tribunal poderá condenar um autarca por ter evoluído e abandonado uma prática que, além de desprestigiar a cidade, não confere dignidade à pessoa humana, por ser uma prática cruel, violenta e desadequada aos tempos modernos.
Isabel A. Ferreira
Tauromaquia rima com monarquia, e foi o passatempo dos alienados desse tempo e do tempo da ditadura fascista.
Contudo, tourada não rima com Democracia.
Mas nós viveremos em Democracia?
A esmagadora maioria do povo português não se revê nesta prática medievalesca, e ainda assim, “democraticamente”, a esmagadora maioria dos deputados da Nação não ouve o povo, mas dá ouvidos à minoria troglodita.
Um “festival” tauromáquico, realizado em 2018, para uma multidão… de assentos vazios…
Li, num lugar onde se divulga esta prática medievalesca, o seguinte título numa crónica: «Legislação portuguesa encerra debate e protege touradas».
Isto é algo que jamais leríamos num país civilizado e evoluído. Lemos isto em Portugal, que ainda é um país muito atrasado civilizacionalmente.
E a crónica diz o seguinte:
«Está encerrado o debate. A tauromaquia está protegida pela legislação portuguesa e o Estado tem de garantir o acesso de todos à tourada, enquanto actividade cultural integrante do património português.
A crónica não vem assinada. Desconheço quem a escreveu, mas por esta aragem, vê-se quem vai na carruagem: alguém que vive mergulhado nos tempos medievais, envolto na mais tenebrosa ignorância e alienação.
Que, embora inacreditavelmente, nos tempos que correm, século XXI D.C., a legislação portuguesa proteja tauromaquia, é verdade. Agora que o Estado tem de garantir o acesso de todos (quem serão esses todos? os que se vêem na imagem acima?) à tourada, é a alucinação de um alienado. O Estado tem de garantir o acesso à educação, à saúde, ao bem-estar, à segurança, enfim, a algo mais premente do que o acesso à selvajaria tauromáquica. E se lhe juntarmos a pretensão de que a tourada é uma actividade cultural, passamos da alucinação para a insanidade, e ao chamar à tortura de um ser vivo património português, então entra-se num estádio de profunda demência.
E a crónica prossegue:
«A ideia levantada pelo jornal Público, de que as touradas podem ser proibidas, em função das recentes alterações ao Código Civil, cai por terra pela força da própria Lei, bastando para isso a leitura do nº 2, do artigo 3º da Lei 92/95: “As touradas são autorizadas nos termos regulamentados". O Decreto-Lei nº 89/2014, que aprova o Regulamento do Espectáculo Tauromáquico, define que a "tauromaquia é, nas suas diversas manifestações, parte integrante do património da cultura popular portuguesa".
E alguma vez, uma lei obtusa, como é a lei que autoriza a tortura de seres vivos para divertir sádicos, pode sobrepor-se às leis que protegem a Vida e os Seres Vivos? E alguma vez uma prática cruel e violenta contra seres vivos é “espectáculo”? E alguma vez a bem da verdade, tal selvajaria é património da cultura popular portuguesa? Isto até pode estar nesta lei abjecta que suja o nome dos legisladores portugueses, mas tal não significa que seja algo racional ou digno da humanidade.
E os absurdos continuam:
«Também o Decreto-Lei nº 23/2014, que aprova o regime de funcionamento dos espectáculos de natureza artística, protege a realização de touradas: "Integram o conceito de espectáculos de natureza artística, nomeadamente, as representações ou actuações nas áreas do teatro, da música, da dança, do circo, da tauromaquia e de cruzamento artístico".
Repare-se como a tauromaquia, ou melhor, a selvajaria tauromáquica é aqui metida à força, por quem não tem a mínima noção do que é a natureza artística. Comparar o teatro, a música, a dança, o circo (os que não usam animais, porque os outros são tão selvagens como a tauromaquia) todas estas artes elevadas, com a tortura de seres vivos indefesos, é de uma incomensurável ignorância. E enchem a boca com isto, e acham que falam bem e que têm razão. Se soubessem o que esta comparação realmente significa, teriam vergonha de a alardear, porque fazem figura de parvos.
E então o cronista conclui:
«Só isto seria suficiente para impedir que formadores de Justiça incitassem os seus formandos à 'desobediência legislativa' com base em interpretações pessoais. A intenção do legislador, que promoveu as alterações ao Código Civil, não visa nem abre caminho à proibição da actividade tauromáquica pois isso seria inconstitucional.»
Como se engana o cronista. Entre uma lei baseada na crueldade e ignorância, e outra lei baseada em valores humanos e de protecção à vida animal, o legislador, se tiver um pingo de racionalidade, optará pela segunda. Por outro lado, os legisladores, ardilosos, como são, deixam sempre uma nesguinha, para que possam levar a água suja para o moinho dos trogloditas.
Mas um bom interpretador de leis, competente e inteligente, saberá como dar a volta ao texto, e privilegiar a Vida, a Evolução, a Civilização, e não a crueldade e a violência medievalescas.
E o cronista, ignorantemente, vai à CRP, apelar para artigos, que nada têm a ver com apoio à crueldade, à violência e à brutalidade contra seres vivos indefesos, para divertir sádicos:
«A Constituição da República Portuguesa é clara. Refere o nº 2 do artigo 43º da CRP: "O Estado não pode programar a educação e a cultura segundo quaisquer directrizes filosóficas, estéticas, políticas, ideológicas ou religiosas". O nº 1 do artigo 73: "Todos têm direito à educação e à cultura". E os nºs 1 e 2 do artigo 78: "Todos têm direito à fruição e criação cultural, bem como o dever de preservar, defender e valorizar o património cultural" e "Incube ao Estado (…) Promover a salvaguarda e a valorização do património cultural, tornando-o elemento vivificador da identidade cultural comum".»
Senhor cronista, realmente a CRP é muito clara, e nestes artigos que citou nada abona a favor da selvajaria tauromáquica.
Para que a selvajaria tauromáquica estivesse abrangida nestes artigos seria necessário que a crueldade e a violência intrínsecas à prática tauromáquica fossem do domínio da Educação e da Cultura; fossem património cultural e fizessem parte da identidade cultural comum. Mas não fazem.
Acontece que os aficionados de touradas até podem achar que a tauromaquia é isso tudo. Estão no seu direito. Mas o senso comum diz o contrário. E o senso comum tem mais força do que a vontade de uma minoria alienada.
E o cronista termina deste modo hilariante:
«Significa isto, preto no branco, que, por Lei e nos termos da Constituição da República Portuguesa, as touradas devem ser protegidas e o Estado deve garantir o acesso de todos os cidadãos – se estes assim o quiserem – às touradas.»
Pois engana-se redondamente. Significa isto, preto no branco, que jamais a crueldade, a violência e a tortura de seres vivos farão jurisprudência num tribunal, se para as rebater existir uma outra legislação, mais condizente com a dignidade e valores humanos e com a defesa da Vida.
A selvajaria tauromáquica está condenada à extinção.
Isabel A. Ferreira
Fonte da crónica:
http://www.touradas.pt/noticia/legislacao-portuguesa-encerra-debate-e-protege-touradas
Uma sugestão de Jorge Campos Macedo
Ao cuidado dos Partidos Políticos responsáveis pelo estado caótico em que Portugal se encontra no que diz respeito a incêndios, caso único no mundo…
O Pinhal de Leiria morreu. Quem o matou?
Fonte da imagem
Diz o Jorge Campos Macedo
«Fazer como os suecos
No nosso Código Penal atear um fogo não é um crime grave.
Sabiam?
1 - Então mude-se o Código Penal e escreva-se " Quem atear de forma deliberada um fogo e for considerado culpado em tribunal, sofre uma pena nunca inferior a 15 anos de prisão efectiva, e plantar a área ardida.
2- Toda a madeira resultante de incêndios não pode ser vendida abaixo do preço da verde.
3- As celuloses não podem comprar ou utilizar madeira ardida.
4- Os municípios são convidados a criar unidades de produção eléctricas que será abastecida com a limpeza das matas etc., a chamada biomassas
5- A Força Aérea Portuguesa passará a ter aviões de combate aos incêndios sendo estes combatidos exclusivamente por ela.
6- Todos os cabos eléctricos, e de comunicação que estejam perto de grandes áreas florestais passarão a estar enterrados, obrigatoriamente.
7- Todos os postos de vigilância estarão ocupados entre Março a Novembro.
8- Será criada uma unidade de intervenção rápida na Força Aérea para combater nos primeiros 30 minutos qualquer fogo.
9- O exército será chamado a intervir quando se verifique que o fogo comece a atingir grandes proporções.
10- Quem atear um fogo de forma negligente, terá de fazer um curso de instrução e limpar a área ardida como trabalho comunitário.
11- A coordenação do posto de comando será uma força especializada.
12- Fica proibido plantar eucaliptos.
13 - Serão plantadas outras espécies de árvores, como o carvalho, castanheiro, sobreiro, etc.
Façam isto e vão ver que os incêndios reduzem em 95%.
E os outros animais?
A Lei que foi aprovada só abrange Gatos e Cães (que não pertençam a circos ou sejam utilizados em lutas, ou os das aldeias que, apesar da lei, continuam a viver acorrentados, bem debaixo das barbas das autoridades).
FOTO Paulo Pimenta
Fonte:
Fico feliz por estes meus queridos amigos. Mas temos de continuar a lutar por todos os outros nossos outros também queridos amigos de quatro patas.
É que para os políticos portugueses, todos os animais são iguais, mas uns continuam a ser mais animais do que outros. E esses outros nem sequer estatuto de animais têm, em Portugal.
Esta lei, apesar de ser um passinho em frente, não resolve o problema grave dos maus-tratos a que estão sujeitos TODOS os outros animais portugueses.
A Assembleia da República está dividida, aliás, como em tudo o que diz respeito à Evolução e outras matérias do interesse nacional.
Carlos Abreu Amorim, deputado do PSD acusou o PAN (autor do projecto), o PS e o BE de terem apresentado propostas radicais. E o que são propostas radicais para este deputado?
Este deputado entendeu que as alterações que estes três partidos pretendiam introduzir no Código Penal transformavam "cada criador num potencial criminoso" (como se já não o fossem) e acrescentou: «Se uma vaca magoasse uma pata durante o transporte, o dono podia ter de responder por isso em tribunal» (pois podia e devia, porque o modo como os animais são transportados em Portugal, é um autêntico atentado ao bem-estar deles. Eles são transportados como sacos de cimento, amontoados, sem que tenham sequer lugar para ficarem de pé); «São soluções citadinas que nada têm a ver com o modo de vida do país rural» (o modo de vida do país rural é bárbaro, tratam os animais como se fossem pedras, não tendo em conta a VIDA que eles são, uma vida tão vida como a de qualquer um que se diz “humano”, não tendo em conta a sensibilidade e a racionalidade (esta racionalidade está provada) dos animais não humanos); «As associações do sector pecuário ficaram “aterradas” com estas intenções» (e era para ficarem aterradas, porque sabem perfeitamente o modo cruel como tratam os animais de quinta, e mereciam ser penalizados).
Os defensores dos maus-tratos a animais
No mundo já civilizado, mas que ainda não evoluiu o suficiente para deixar de ser carnívoro, os animais são tratados mais humanamente, do que em Portugal, que ainda deve milhões de Euros à Evolução.
O Partido Comunista (será de esquerda?) aliou-se aos partidos da direita, defensores dos maus-tratos aos animais que eles não consideram animais (animais para eles são apenas os Cães e os Gatos) para chumbar os projectos que catapultariam Portugal para um nível evolutivo mais elevado.
António Filipe, deputado comunista, chegou mesmo a dizer que qualquer dia as penas dos crimes contra animais ainda se tornavam superiores às dos crimes contra as pessoas.
Penas superiores não direi, mas cito Leonardo da Vinci, o maior génio dos séculos XV/XVI, que futurou esta coisa espantosa: «Chegará o dia em que todos os homens conhecerão o íntimo dos animais, e, nesse dia, um crime contra um animal será considerado um crime contra a própria humanidade.»
Este dia já esteve mais longe.
Em pleno século XXI d. C., já existem milhares de Seres Humanos que conhecem o íntimo dos animais, e lutam pela sua libertação.
Mas em Portugal, ainda com tantas mentes tacanhas a proliferar por aí, a evolução far-se-á mais lentamente.
O PAN fala em lobbies. E é óbvia a existência de lobbies.
André Silva, deputado do PAN, refere: «O Parlamento não está preparado para avançar mais um passo. Continua vigente uma teimosia ideológica ligada a profundos interesses e lobbies corporativos no sector da pecuária. Vivemos ainda o tempo em que os agentes económicos são quem mais ordena… As agressões e os maus tratos a animais são uma realidade unanimemente aceite no quotidiano da produção pecuária portuguesa.»
Não, o Parlamento Português não está preparado para a Evolução.
Quem manda ali são os lobbies, que lá põem deputados escolhidos a dedo. Aliás, os partidos que defendem os maus-tratos aos animais, já estão a “trabalhar” listas para as eleições autárquicas, onde os tauricidas têm, lugar desatacado.
E também é óbvio que o meio rural ficou parado na alta Idade Média, e trata com a maior brutalidade seres sencientes e muito mais racionais e humanos do que todos eles.
Isabel A. Ferreira
Atenção IGAC! Atenção ASAE! Atenção ORDEM DOS VETERINÁRIOS! Atenção GNR!
Atenção AUTARCAS VIANENSES!
José Maria Costa não foi derrotado!
Só é derrotado quem não tem razão!
A montagem de uma arena em Darque (ver imagem) não cumpre a lei que rege a BARBÁRIE.
Fiscalização precisa-se, no local!
Qem assinou este "documento" que veo a público?
Este despacho, com a devida vénia, não se encaixa no Regulamento do “Espectáculo” Tauromáquico (RET), nem em parte alguma...
O que os bárbaros do sul chamam de “autoritarismo” da CM de Viana do Castelo não é mais do que o CUMPRIMENTO DA LEI.
Atenção Autoridades!
A entidade que despachou a autorização para a instalação de uma arena não deu razão a quem quer que seja, apenas permitiu a um grupo que VIVE à custa da tortura de bovinos, MONTAR UMA ARENA (sabe-se lá porque carga d’água!). Monta-se a arena… e faltará TUDO O RESTO, PREVISTO NO RET…
Atenção fiscalização!
É muita pretensão dos bárbaros do sul dizerem que o Dr. José Maria Costa é DESMASCARADO pelo tribunal.
Não, não é. Muito pelo contrário.
Isto só demonstra outra situação, que todos nós sabemos qual é, mas não dizemos em público.
Agora, cabe às autoridades (se realmente forem) competentes repor a legalidade ou seja, fazer cumprir o tal Regulamento do "Espectáculo" Tauromáquico e fiscalizar o local onde se pretende TORTURAR bovinos.
Porque a liberdade nada em a ver com ilegalidade e com manobras "curiosas"…
Isabel A. Ferreira
Temos de agradecer à prótoiro, que fez tudo o que não devia ter sido feito, para IMPOR a sua IMBECILIDADE aos vianenses; ao tribunal que segue leis antiquadas, ultrapassadas e inadequadas ao progresso e à evolução de uma cidade premiada pela sua civilidade; e à polícia de choque que, tal como a prótoiro, recorreu à VIOLÊNCIA para coagir manifestantes pacíficos.
Ontem em Viana do Castelo: uma imagem que diz da condição terceiro-mundista da prática tauromáquica imposta por invasores bárbaros, através da força policial contratada para o efeito
Mas o futuro começou ontem.
Um futuro sem tortura de seres vivos.
Um futuro limpo, onde as crianças não tenham de corromper-se no sangue de seres inocentes e inofensivos.
Arsénio Pires, um activista e verdadeiro vianense, faz uma sugestão, com a qual concordo, e aproveito para convidar todos os anti-taurinos a terem em conta o que diz o Arsénio.
É preciso destruir o mal.
***
Arsénio Pires, deixou um comentário ao post UM VEEMENTE NÃO ÀS TOURADAS NAS FESTAS DA SENHORA D’AGONIA (VIANA DO CASTELO) GRITADO POR CRIANÇAS às 09:54, 2013-08-19.
Comentário:
«Isabel, tenho pensado muito sobre a melhor maneira de lutarmos contra esta barbaridade das touradas. Eu sei que as manifestações, como a de ontem, não surtem grande efeito: os tauricidas e aficionados só se "converterão" post mortem! No entanto, elas servem para alertar quem lá não vai e, eventualmente, está a "dormir".
O certo é que, após o que aconteceu ontem, bem ou mal serve para se discutir o tema a nível nacional. Mas a nossa luta tem que dirigir-se também para outros lados. As Câmaras pouco ou nada podem fazer devido à lei geral que lhes ata as mãos.
Sugiro:
1- Iniciarmos um Movimento Nacional para uma Petição à Assembleia da República para que cada Câmara possa legislar se permite ou não as touradas. Se a de Barrancos pode matar touros, as outras devem ter o mesmo direito de poder proibir que se sacrifiquem e matem touros.
2- Uma petição à Câmara de Viana do Castelo para que transforme a antiga Praça de Touros (que é propriedade sua) num Museu sobre o horror das touradas onde se mostre claramente o historial e atrocidade deste espectáculo bárbaro. Esta decisão depende só da Câmara. As pessoas, crianças e jovens, não fazem ideia do horror deste espectáculo. As visitas a esse Museu contariam, por imagem e texto, toda a verdade. É pela educação das crianças e jovens que poderemos "matar" este horrendo espectáculo. Aqui ficam estas duas sugestões.»
Ninguém é obrigado a cumprir LEIS PARVAS.
A DESOBEDIÊNCIA a leis parvas é um DEVER (adaptado de uma ideia de Gandhi)
«Mais uma Ameaça dos Terroristas-Tauromáquicos da “Prótoiro”
Por PRÓTOURO
O grupelho terrorista-tauromáquico “Prótoiro”, entregou um pedido de licenciamento na Câmara Municipal de Viana do Castelo, para a instalação de uma praça de touros portátil em Darque. Este pedido de licenciamento mais não é que uma nova provocação ao autarca da edilidade e ao povo vianense.
Diogo Monteiro, após a entrega do pedido, afirmou ao jornal “Público” : “Se ele indeferir nós actuaremos em consonância”.
Ou seja, se o edil de Viana, não se vergar à máfia da “Prótoiro”, eles entrarão com uma providência cautelar acreditando que o resultado será o provimento da mesma tal como aconteceu em 2012.
Ora bem, qual é o real valor das providências cautelares? E até que ponto é que as decisões resultantes das mesmas são cumpridas?
O que é que aconteceria se o tribunal aceitasse a providência e o autarca de Viana desrespeitasse essa decisão? Perderia o mandato?
Em teoria sim na prática nim.
Senão vejamos:
Quantas providências cautelares foram interpostas contra os touros de morte em Barrancos? Muitas. Quantas foram respeitadas pelo Sr. Tereno? Nenhuma.
O Sr. Tereno perdeu o mandato? Não.
Tendo em conta que à época os touros de morte eram proibidos por lei, o Sr. Tereno ao desrespeitar várias decisões judiciais, não só deveria ter perdido o mandato como deveria ter sido preso.
Nada disso aconteceu, bem pelo contrário ainda hoje é autarca de Barrancos.
No caso de Viana, a Câmara tem poder decisório para emitir ou não licenças para espectáculos itinerantes, portanto, se negar a licença para a instalação da praça portátil, não está a violar nenhuma lei.
Assim sendo, caso o Sr. Presidente da Câmara de Viana, desrespeite uma decisão judicial o que é que lhe acontece a menos de dois meses de eleições autárquicas? Perde o mandato?
A julgar pelo caso Barrancos/Tereno não.
Não volta a ganhar as eleições? A julgar pelas sondagens, não só ganhará como terá maioria.
É caso para dizer, que neste país, quem respeita as leis/decisões judiciais é penalizado e quem as desrespeita é premiado.
Prótouro
Pelos touros em liberdade»
Fonte:
O texto que vão ler a seguir foi publicado no Blogue Sortes da Gaiola. A "gaja" a que se refere o texto SOU EU.
***
«Vamos ajudar Nuno Carvalho nesta mais que justa pretensão...
Digo eu : "Essa gaja não pode ficar impune..."
PALAVRAS DO NUNO:
«Vou processar a senhora que escreveu isto! Não é a primeira vez que fala no meu nome e que se dirige a minha pessoa de forma indecente e com palavras barbaras...será que nem respeitam uma morte???! Ajudem me e levar esta senhora a tribunal.
Sera que não se lembram que uma pessoa tem família e amigos que ficam fragilizados e brutalmente ofendidos ao lerem este tipo de coisas na Internet...
Leiam este trecho da postagem dessa doente... «agora que José Maria Cortes morreu, é chegado o momento de REVEREM o que andam cá a fazer os forcados. Nada vai trazer de volta este jovem, que optou livremente por ser forcado. Morrem. Ficam tetraplégicos. Valerá a pena? A melhor homenagem que poderiam fazer ao falecido era ACABAREM COM ESTA VIOLÊNCIA de uma vez por todas, pois de toda a tourada (que já é um asco) a parte dos forcados é a mais violenta, porque atacam cobardemente um Touro moribundo. E isso é demasiado macabro. A violência sempre gerou violência. E o resultado foi o que se viu nessa rixa, onde correu muito álcool (que é outra praga na tauromaquia)...»
http://sortesdegaiola.blogspot.com/2013/07/vamos-ajudar-nuno-carvalho-nesta-mais.html
***
Processem à vontade, mas, por favor, não vão torturar mais Touros para angariar dinheiro para pagar aos advogados e os custos do tribunal.
Isabel A. Ferreira
UMA LEI INJUSTA, NÃO É UMA LEI (Santo Agostinho)
A lei das touradas em Portugal é INJUSTA, porque exclui os Touros e os Cavalos do REINO ANIMAL, fazendo deles “excepções”, para poderem ser TORTURADOS para DIVERTIR SÁDICOS e ENCHER OS BOLSOS a uns POUCOS TAURICIDAS.
Logo, tal lei, sendo INJUSTA, e NÃO SENDO LEI, não tem de ser cumprida.
Hoje, em Viana do Castelo, ganhou a INCOMPETÊNCIA, a IGNORÂNCIA, A ESTUPIDEZ.
A prótoiro teve de DAR bilhetes (pois vendidos foram apenas uns poucos) para que a arena tivesse alguma gente.
A esmagadora maioria dos Portugueses sente-se DEFRAUDADA, ENGANADA, ENVERGONHADA com o que aconteceu CONTRA A VONTADE DO POVO: UMA INVASÃO DE BÁRBAROS.
Veja-se esta sondagem, que diz da EFECTIVA REALIDADE das Touradas em Portugal:
HOJE COMEÇOU O VERDADEIRO FIM DAS TOURADAS NO NOSSO PAÍS.
A partir de hoje acontecerá uma descida a pique.
OS MOVIMENTOS INTERNACIONAIS ESTÃO CONNOSCO.
APESAR DE TUDO, A VITÓRIA FOI NOSSA, E SEIS BELOS TOUROS NÃO FORAM SACRIFICADOS EM VÃO.
Realizou-se uma tourada ILÍCITA, com crianças menores a assistir, e os organismos de Protecção à criança, NADA FAZEM.
HÁ QUE DIZER BASTA, A ESTA VERGONHOSA IGNORÂNCIA E VIOLAÇÃO DE LEIS.
D. Anacleto Oliveira
Senhor D. Anacleto Oliveira, eu li, se me dissessem, eu não acreditaria, se bem que já nada me espante no que vem da Igreja Católica Portuguesa.
O que li foi isto, e aqui:
«O bispo da diocese de Viana do Castelo, D. Anacleto Oliveira, diz estar “fora” das polémicas sobre a possível realização da tourada, a acontecer no domingo das festas, mas lá vai dizendo que “se calhar até contribui para alegrar mais as festas”, porque os “conflitos” podem entusiasmar as pessoas.
Questionado pela Geice, o bispo analisou de forma curiosa esta polémica.
Polémicas à parte, o bispo acredita que a possível realização da tourada não vai manchar a romaria deste ano.»
«Se calhar o conflito sobre a possível tourada até contribui para alegrar mais as festas»... Porque o “conflitos” podem entusiasmar as pessoas, e o sangue que será derramado na arena, proveniente da TORTURA de SERES VIVOS NÃO MANCHARÁ a romaria...???????
O quê, Sr. D. Anacleto Oliveira?????
Acha mesmo que TORTURAR SERES VIVOS, ANIMAIS COMO NÓS, PARA DIVERTIR SÁDICOS, contribui para alegrar mais as festas em honra de NOSSA SENHORA D’AGONIA, e NÃO VAI MANCHAR a romaria?
Pode imaginar o que Jesus Cristo diria se estivesse a escrever este recadinho?
Pois eu digo-lhe.
Primeiro excomungava-o. Convidava-o a despir a batina de padre, imediatamente. Delicadamente, como é de um ser superior.
Depois dir-lhe-ia que será mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha do que um falso representante de Deus na Terra entrar no Reino dos Céus, por proferir TAMANHA BLASFÉMIA, e o Sr. D. Anacleto Oliveira teria de ficar a penar à porta do Céu, porque ir para o Inferno não iria, pois já está nele.
E Nossa Senhora, que já é d’Agonia, o que pensará de tudo isto?
Pois eu também lhe digo.
Estará, com certeza ainda mais agoniada, com esta FALTA DE RESPEITO para com as coisas sagradas.
Sim, porque TORTURAR CRIATURAS, QUE TAMBÉM SÃO DE DEUS, para simples divertimento, é desrespeitar a VIDA que Deus deu a todos, e não é com DESRESPEITO e SANGUE que se festejam os SANTOS.
O que tem a Igreja Católica para ENSINAR aos IGNORANTES que não sabem que TOUROS e CAVALOS são SERES VIVOS, são ANIMAIS que SOFREM, e que também têm ALMA, SENSIBILIDADE e uma VIDA?
Infelizmente tem um GRANDE VAZIO de ESPIRITUALIDADE, que faz toda a diferença entre quem ama os animais não-humanos, e quem os considera umas simples “coisas”, como a Igreja Católica considera.
“Coisas”, Senhor Bispo, são os que se dizem “seres humanos” mas não têm alma. São os que sadicamente aplaudem a TORTURA e o SOFRIMENTO de ANIMAIS SENCIENTES.
E se o Sr. Bispo não sabe o que é um animal senciente, permita-me remetê-lo para este link:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Senci%C3%AAncia
Pode ser que da próxima vez que for entrevistado, não diga blasfémias, e, desse modo, Deus Nosso Senhor, de quem se diz representante na Terra, possa perdoá-lo.
Eu por mim, como não sou Deus, só o perdoarei, quando desdisser aquilo que disse.
Sabe, Senhor D. Anacleto, neste País tem de haver alguém com bom senso para ACABAR com a IGNORÂNCIA que por aí corre como um fogo descontrolado.
E são as AUTORIDADES (quaisquer que sejam) que têm o DEVER de DAR O BOM EXEMPLO. Para mau exemplo já basta o do Tribunal Administrativo de Braga.
E o exemplo que dão é de uma IGNORÂNCIA crassa.
Isabel A. Ferreira