Os que pugnam pelos Direitos dos Animais (sejam eles humanos ou não humanos) são passíveis de terem de receber tratamento psiquiátrico, de acordo com o “pensar” do centrista JCR.
Depois não gostam que os critiquemos.
Mas os nossos heróis são todos os Sam Simon do mundo, e não deputados do CDS/PP, como o JCR, que projectam nos outros as suas frustrações…
Este, sim, é um verdadeiro HOMEM, que prova que quem pugna pelos Direitos dos Animais, obviamente, também pugna pelos Direitos dos Homens. Só os idiotas é que não percebem isto.
«Sam Simon, argumentista e co-autor dos famosos Simpsons, morreu este domingo aos 59 anos devido a complicações relacionadas com o cancro terminal do cólon que lhe havia sido diagnosticado em 2012. A morte de Simon foi confirmada esta segunda-feira pela família.
Simon casou-se duas vezes mas nunca teve filhos. Perante a notícia da morte eminente, o produtor decidiu tornar-se um filantropo e começar a doar a fortuna avaliada em €80,2 milhões. Para isso criou a Sam Simon Foundation, através da qual doou dinheiro para ajudar os animais mas também famílias carenciadas.
Entre as organizações de defesa dos direitos dos animais que ajudou encontram-se a PETA ou a Sea Shepherd Society, contra caça às baleias. O dinheiro que foi canalizado para a sua fundação serviu ainda para disponibilizar cães de ajuda a pessoas portadoras de deficiências, com especial atenção aos veteranos de guerra.
Simon comprou ainda uma quinta de fabrico de pêlo, para salvar 400 chinchilas, recolheu cães vadios da rua, ajudou a resgatar vários ursos pardos e foi protestar a Taiji, no Japão, contra a matança anual de golfinhos, escreve o Dodo.»
Foto: francescamigliano / Creative Commons
Fonte:
«A docilidade de um Touro, no seu habitat, verifica-se pela capacidade que o animal tem em aceitar o ser humano sem demonstrar comportamentos de medo ou de agressividade para com eles. Todos os anos, milhares destes belos animais são torturados nas praças de touros, em nome de uma suposta tradição cruel e desumana, que insiste em persistir no sofrimento e posterior morte destes dóceis e belos animais.»
(Cândido Coelho)
Fonte:
***
Os aficionados, tauricidas, torcionários e todos os que andejam ao redor da grosseira prática da tauromaquia têm muita dificuldade em aceitar os seus próprios defeitos, limitações, desafectos, violência e invirilidade, daí projectarem nos outros toda essa carga de emoções indesejadas.
Defendem-se dessa patologia primeiramente transpondo para o Touro (o bovino dócil) uma violência que ele não tem, por natureza. O Touro que aparece na arena, é um Touro já bastante massacrado, e mais não faz do que tentar defender-se dos seus carrascos.
Além disso, projectam também nos defensores dos direitos dos animais tudo aquilo que eles são, e nós não somos.
Tudo isto está estudado, e a Psicologia diz-nos que esta projecção psicológica, esta transferência de sentimentos reprimidos é um mecanismo de defesa, que permite a essas pessoas reduzir a ansiedade, fazendo-as sentir-se libertas dos seus próprios defeitos e sentimentos pouco nobres.
Daí ouvirmos os taurinos falarem em “touro bravo” e chamarem aos defensores dos animais todos os nomes que eles não aceitam em si próprios.
Porém, todos sabemos que os Touros são bovinos mansos. Afáveis. Herbívoros. Neles, a violência existe apenas como legítima defesa, como em qualquer um de nós.
Quanto ao resto… pobres aficionados! Desconhecem quase tudo da vida. Vivem num mundinho fechado, a cheirar a suor, a urina, a bosta, a sangue, a ódio, a mofo, a álcool, a violência… e querem, porque querem, ser aceites na sociedade como “gente normal e humana”. Desde os governantes, igreja católica e empresários que apoiam esta miséria moral, aos que aplaudem e praticam tal ignomínia.
São anormais e desumanos.
Doentes mentais?
Precisarão de tratamento psiquiátrico?
Serão dignos de comiseração?
Não me parece, uma vez que recusam a informação que lhes é dada, para evoluírem.
Há quem viva rodeado de lixo. Se quisermos retirar essa pessoa da lixeira, recusa-se, porque já não consegue viver num mundo higiénico.
O mesmo acontece com os aficionados e afins. A miséria moral faz parte do ADN deles.
Isabel A. Ferreira