Shame on you EU!
«Bullfighting still benefits from millions of euros a year in EU farming subsidies
«Public funds to farms breeding bulls keeping ‘cruel practice’ of bullfighting alive, say animal rights campaigners
Activistas dos Direitos dos Animais dizem que fundos públicos para as ganadarias mantêm viva a 'prática cruel' das touradas.
Faço também meu este desabafo de um cidadão português, que, mo eu, se envergonha dos políticos que temos:
«A União Europeia a dar subsídios de muitos milhões aos criadores de Touros para as touradas, através dos agricultores, no nosso caso, através da CAP.
Que moral tem essa canalha de burocratas?
Não têm moral, nem vergonha, nem dignidade!
O que estes nossos trogloditas sem vergonha - somos os melhores do mundo - mereciam era que o The Guardian publicasse, em complemento, o caso português: a cobertura dada pelos governos, a baixeza moral (e material) reinante no Parlamento, a exposição das crianças à violência, etc..
Uma condenação pública poderia ser remédio santo.» (M. Figueiredo).
É isto que a União Europeia financia
As touradas, na Europa [apenas em Portugal, Espanha e França, os três tristes países, AINDA trogloditas na Europa] estão a ser mantidas vivas devido aos milhões de euros pagos pela UE, afirmam activistas, apesar das tentativas dos deputados de proibir os subsídios.
O financiamento vai para ganadarias que criam Touros de “lide”, através da política agrícola comum (PAC) da UE, um sistema de apoio de longa data, de subsídios dados ao sector.
A União de Criadores de Touros de Lide de Espanha, que representa os interesses de 347 ganadeiros, estimou que a proibição do pagamento de subsídios significaria um impacto económico de cerca de 200 milhões de Euros por ano para o sector na [apenas em Portugal, Espanha e França, e NÃO “across Europe”].
Em 2015, num movimento aclamado pelos defensores dos Direitos dos Animais que descreveram as touradas como uma “prática cruel”, os eurodeputados votaram esmagadoramente a favor do bloqueio de fundos agrícolas “para o financiamento de actividades tauromáquicas letais”.
No entanto, mais de seis anos depois, houve poucas mudanças, com a proibição deixada de lado devido a preocupações de que modificaria as disposições legais da PAC.
Joe Moran, da organização de defesa dos animais Eurogroup for Animals, disse: “Embora concordemos inteiramente com os eurodeputados na sua indignação moral e no que estão a tentar fazer, as vias legais para fazer isso são bastante difíceis. Na verdade, eu diria que são impossíveis.”
A eliminação total dos fundos exigiria que o bem-estar animal fosse uma competência oficial da UE, juntamente com uma lei que proibiria a criação de Touros para esse fim ou proibiria totalmente as touradas, acrescentou Moran, [algo que seria da racionalidade fazer]
Um funcionário da UE disse que, embora não haja fundos especificamente designados para a criação de Touros de “lide”, “não está excluído”, e os criadores de Touros ainda podem receber fundos públicos de financiamento agrícola.
Desde 2003, os subsídios agrícolas da UE têm sido atribuídos principalmente à quantidade de terra cultivada, e não à produção ou ao destino final dos produtos.
Os eurodeputados do partido “OS VERDES” apresentaram uma emenda à PAC de 2020 pedindo a proibição de fundos para o gado cujo destino final era “a venda para actividades relacionadas com touradas, mas foi descartada quando a Comissão Europeia, o Conselho da UE e o parlamento finalizaram a política.
O eurodeputado português FRANCISCO GUERREIRO descreveu os fundos como “um balão de oxigénio que está continuamente a ajudar esta indústria a manter-se à tona”, uma vez que o número de eventos envolvendo Touros diminuiu.
A indústria de touradas (…) [nos três países europeus AINDA trogloditas] acumulou perdas relatadas de mais de 150 milhões de Euros (…) durante a pandemia de Covid, já que eventos como o de San Fermín, em Pamplona foram cancelados e os Touros enviados directamente para o abate.
A pandemia apareceu quando o sector estava a lutar para se recuperar da crise económica de Espanha, que viu municípios sem dinheiro interromperem eventos envolvendo Touros. Em 2007 – um ano antes do impacto financeiro – 3.651 eventos com Touros foram realizados em toda a Espanha. Uma década depois, o número de eventos caiu para 1.553.
A Praça de Touros de Las Ventas, em Madrid, ficou deserta, após o cancelamento da temporada de touradas de 2020 devido ao bloqueio do coronavírus.
O bloqueio pode ser a morte das touradas em Espanha? [Se não é devia ser]
As associações de criadores em Espanha, França e Portugal continuam a defender as cerca de 1.000 explorações de Touros reprodutores para touradas em toda a UE.
Antonio Bañuelos, presidente da União de Criadores de Touros de Espanha, disse: “É discriminatório criar esse conceito de que o destino desse gado pode estar vinculado ao recebimento de fundos ou não. Muitas das ganadarias produzem uma variedade de produtos ao mesmo tempo que criam Touros, o que significa que qualquer proibição prejudicaria seu direito de acesso a financiamento em pé de igualdade com outros agricultores da EU .»
A indústria também pressionou os eurodeputados alegando que os Touros de lide, criados em áreas extensas, têm menos impacto no meio ambiente do que porcos ou ovelhas.
Uma associação de veterinários espanhóis, anti-touradas, disse que o sofrimento público infligido aos touros era injustificável. Disse ainda aos eurodeputados que instrumentos que vão desde bandarilhas, a espadas de 80 cm foram usadas em Touros durante touradas que duraram cerca de 15 minutos, causa “feridas profundas, hemorragias significativas, sofrimento intenso e morte dolorosa”.
Bañuelos afirmou que a morte de um touro de “lide” é “mais rápida e acarreta menos sofrimento” do que muitos animais criados comercialmente. [O que é mentira].
“Existem milhares de animais que morrem todos os dias em circunstâncias muito dolorosas. Mas o foco está na tourada porque é a mais exposta quando se trata de publicidade e é um alvo fácil”, disse. [Não é por isso, é pela cruel DIVERSÃO com o sofrimento atroz de um ser vivo].
Traduzido do original que pode ser consultado aqui:
Isabel A. Ferreira
Uma vez mais a irracionalidade venceu a racionalidade.
Seria de esperar que a tauromaquia, por ser uma actividade que tortura Touros numa arena para divertir um punhado de sádicos e psicopatas (é preciso repetir isto), não fosse financiada pelo Estado português, por ser uma prática bárbara, e porque os tauricidas, todos eles, não vivem à custa das touradas, mas sim à custa dos impostos dos portugueses.
Rejeitado: Projecto de Lei n.º 1236/XIII/4.ª (Iniciativa Legislativa de Cidadãos) – Termina com a atribuição de apoios financeiros por parte de entidades públicas para a realização de actividades tauromáquicas.
Rejeitado: Projecto de Lei n.º 257/XIV/1.ª (PAN) – Pela não utilização de dinheiros públicos para financiamento de actividades tauromáquicas.
Rejeitado: Projecto de Lei n.º 243/XIV/1.ª (BE) – Impede o apoio institucional à realização de espectáculos que inflijam sofrimento físico ou psíquico ou provoquem a morte de animais.
Rejeitado: Projecto de Lei n.º 22/XIV/1.ª (PEV) – Impede o financiamento público aos espectáculos tauromáquicos.
Rejeitado: Projecto de lei da deputada não inscrita Cristina Rodrigues - Com vista a proibir financiamento público a touradas.
Quem vota em trogloditas, troglodita é. Não estando trogloditas no Parlamento as coisas podem mudar no que respeita à tortura de Touros. Os milhares, que se dizem anti-touradas, não se vêem nos votos. Por onde andarão, na hora de votar? Em quem votarão, para que os trogloditas se assentem no Parlamento?
É nisto que os Portugueses são obrigados, contra a sua vontade, pelos deputados da Nação afectos ao PS, PSD, CCP, CDS/PP e Chega, a “investir” os seus impostos, que tanto lhes custa a desembolsar, para que não sejam bem servidos na Saúde, na Educação, na Habitação, em tudo o que é essencial à VIDA. E os deputados da Nação dão prioridade à MORTE de seres vivos, para que os sádicos e psicopatas se divirtam. E isto é da mais descomunal injustiça.
Origem da imagem: Internet
Todos sabemos que anualmente a tortura de Touros recebe 16 milhões de euros em apoios públicos directos e indirectos, provenientes da União Europeia, Câmaras Municipais, Governo da República e Governo Regional do Açores.
Todos sabemos que tais subsídios são para o apuramento da raça brava de lide, o que prova que o chamado “touro bravo”, não existe na Natureza, mas é “fabricado” nas ganadarias à custa de muita tortura, desde que o bezerro nasce, daí que se acabando as touradas, os bovinos não desaparecerão.
Todos sabemos que estes subsídios são para a transmissão de touradas no canal público de televisão; e, nas autarquias, para aquisição de bilhetes, construção e reabilitação de praças de touros, publicidade e escolas de toureio, enquanto a pobreza e a falta do essencial são gritantes, nessas autarquias.
A isto, por exemplo, juntou-se mais 6 milhões de euros em isenção de IVA para “artistas” e bilhetes, só em 2018.
Então no campo pequeno os números são de bradar aos céus: a praça está isenta do pagamento de IMI, num valor que ascende a 12 milhões de euros por ano. E os desgraçados que têm o azar ou a sorte, de terem uma casinha, têm de pagar IMI (sempre a subir), tenham ou não tenham proventos suficientes para sobreviverem.
Isto é imoral.
A esmagadora maioria dos Portugueses não querem ver os seus impostos esbanjados numa actividade cruel e grosseira, nem querem continuar a sustentar os parasitas disto a que chamam “indústria tauromáquica”, ou seja, fabricação de touros de lide.
Não querem mas são obrigados pelos governantes. E a isto chama-se tirania.
Contudo, os trogloditas de serviço, no Parlamento, rejeitando a vontade da maioria dos que lhes pagam os chorudos salários para servirem os interesses de Portugal, mas não os interesses de duas dezenas de parasitas da sociedade portuguesa, decidem virar as costas à razão e, irracionalmente, deliberam continuar a subsidiar esses poucos parasitas, e a dar continuidade a uma prática rejeitada no mundo civilizado.
E a isto chama-se regime ditatorial.
Em resposta à questão de André Silva, deputado do PAN - Pessoas - Ambiente - Animais, o primeiro-ministro António Costa, deixou claro que o Governo não tenciona dar nenhum apoio extraordinário à tauromaquia, apesar das tentativas infrutíferas desta indústria e das reuniões secretas com o Presidente da República! 🙌
Todos nós, que pugnamos por uma sociedade mais humana, mais culta, mais civilizada, onde a violência e a crueldade contra animais não-humanos não tenham lugar, ficaremos atentos, esperando que o nosso primeiro-ministro mantenha a palavra. E, já agora, não basta não dar apoios extraordinários (até porque os ordinários continuam a ser dados) é preciso abolir, definitivamente, esta prática onde a brutalidade impera, para que não se continue a violentar os bovinos, privadamente, como a seguir se contará.
(Ver, mais abaixo, o vídeo onde André Silva questiona António Costa).
Tentas ilegais privadas
Pedimos desculpa pela imagem, mas há ainda quem pense que os touros têm uma vida de luxo no campo, o que não é verdade. Esta imagem foi captada numa "tenta" realizada na Herdade Monte Cadema no passado dia 30 de Maio de 2020, onde vários animais foram sujeitos às agressões de bandarilhas e da vara dos picadores. Todos os anos, à porta fechada, os criadores de touros de lide fazem este tipo de práticas na ilegalidade e longe dos olhares do público. A isto juntam-se os treinos dos cavaleiros [montadores de cavalos] tauromáquicos, bandarilheiros e forcados.
É mentira que estes animais sejam muito bem tratados no campo como nos tentam fazer crer.
Uma vergonha para Portugal e para o mundo. (Plataforma BASTA)
(fonte: Farpas blogue)
https://www.facebook.com/Basta.pt/photos/a.472890756075069/3251608991536551/?type=3&theater
Para complementar a informação, sugere-se a consulta deste link, onde o médico-veterinário, Dr. Vasco Reis, conta os horrores desta prática bárbara:
https://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/a-tourada-vista-por-um-medico-814909
Esta é "fresquinha":
Fonte: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=3266240090076828&set=p.3266240090076828&type=3&theater
«Quem eram afinal os tipos que se concentraram no passado dia 22 no Terreiro do Paço em defesa do mundo rural?
Trabalhadores rurais? Não.
Todos os que compareceram mais não eram que a escumalha que vive à pala de subsídios tais como ganadeiros de touros de lide, galgueiros, caçadores etc.»
Fonte:
Prótouro
Pelos touros em liberdade
https://protouro.wordpress.com/2019/11/26/a-concentracao-dos-subsidio-dependentes/
«Os verdadeiros defensores do mundo rural aqueles que não torturam animais e não são subsídio-dependentes permaneceram nos seus locais de trabalho.
O mundo rural existe e tem que ser ajudado mas esse não esteve na concentração no Terreiro do Paço bem pelo contrário.
Todos os presentes mamam na teta do estado e não querem perder os chorudos subsídios que lhes são dados através dos nossos impostos.
Os autarcas que apoiaram esta obscenidade são aqueles que desbaratam dinheiros públicos para apoiar estes parasitas e que depois se justificam com a tradição e a cultura das regiões.
A tradição e a suposta cultura neste país serve sempre para justificar o injustificável, ou seja, que os animais existem para serem objecto de abuso e de tortura em espectáculos abomináveis.
Enquanto os partidos com maioria sentados no parlamento continuarem vendidos aos lobbies destes sociopatas este país no que respeita aos direitos dos animais jamais passará da cepa torta!»
Prótouro
Pelos touros em liberdade
«O touro é um animal simples e dócil por natureza, ao contrário do que os aficionados das touradas nos querem fazer acreditar.
Para se tornarem mais reactivos têm de ser criados em sistema extensivo e picados pelo ser humano até aos 4 anos, idade em que serão torturados, até à morte, nas arenas ou no matadouro, sem o menor respeito pela sua dignidade e sofrimento.
Este vídeo mostra touros, ditos bravos ou touros de lide, criados em sistema extensivo, e vejam como são "maus" e "agressivos".
Partilho também o link de um vídeo de um touro, dito bravo, resgatado de um ganadeiro espanhol, mas que ao contrário dos criados em regime extensivo, foi criado próximo de humanos e tratado com amor tal como tratamos os nossos animais de estimação. Vejam o resultado e pensem se é justo o que lhes fazem nas touradas.»
Será o touro um animal selvagem? Este Touro foi criado como um animal de estimação e o resultado está à vista.
O Touro não é um animal selvagem. Selváticos são os que os torturam nas arenas, e os que aplaudem, apoiam e promovem essa tortura.
Não existem Touros "bravos" na natureza. Os Touros só são "bravos" quando torturados, como acontece com qualquer animal, seja humano ou não-humano. Eu fico brava quando me atacam, tão brava que sou capaz de meter o atacatante debaixo de uma mesa, a tremer de medo (como já aconteceu). O Touro embravece unicamente para se defender dos seus carrascos, quando é atacado por eles.
Mais palavras para quê? Este vídeo deita por terra os "argumentos" falaciosos usados pelos defensores da selvajaria tauromáquica.
Chega de mentiras.
Isabel A. Ferreira
Em Julho de 2013, recebi de uma aficionada ou aficionado, não sei bem (eles trocam muito de nome, de sexo) um comentário que me deixou perplexa. E guardei-o para publicá-lo e responder à letra, numa ocasião que me parecesse ideal.
Penso que chegou o momento certo de responder à “Daniela” que me parece ser um “Daniel” que não assume a sua sexualidade, e que enviou o seguinte comentário. (A linguagem está no original).
Daniela disse sobre A ABOLIÇÃO DA TOURADA ACONTECERÁ EM 2013 – PORQUÊ? AS RAZÕES SERÃO CONHECIDAS BREVEMENTE… na Segunda-feira, 15 de Julho de 2013 às 19:32:
"A ABOLIÇÃO DA TOURADA ACONTECERÁ EM 2013 – PORQUÊ? AS RAZÕES SERÃO CONHECIDAS BREVEMENTE…"
«pergunto a mim mesma se a Senhora tem noção do que diz e escreve neste blog. pergunto-me ainda se a Senhora tem uma pequena noção só do que é realmente uma tourada, e ainda me pergunto se a Senhora por acaso conhece verdadeiramente a forma como um toiro bravo, um toiro de lide é tratado até chegar ao seu destino, quer seja tourada, largada.»
Resposta: Se não tivesse a noção do que digo e escrevo neste Blog, se não tivesse a noção exacta do que é uma tourada e do que os bovinos sofrem desde que nascem, para se transformarem em “touros bravos”, não escreveria, simplesmente porque não pertenço ao rol dos que andam no mundo só por ver andar os outros, e também não sou daquelas que emprenham pelos ouvidos, ou seja, não sou uma pessoa que acredita piamente na primeira patranha que lhe contam, sem questionar a veracidade da mesma.
«Citando o que disse: "ficionados, tauricidas, forcados, “cavaleiros” tauromáquicos, ganadeiros, bandarilheiros, emboladores, torcionários, picadores, e outros que tais afins…"
tem noção da quantidade de pessoas que necessitam das touradas para viver? que é o seu ganha-pão?»
Resposta – Como? Percebi bem? Se tenho a noção da quantidade de pessoas que necessitam de TORTURAR Bovinos e Cavalos para viver? Ganha-pão? Assim como os carrascos que guilhotinavam, enforcavam, vergastavam presos políticos, escravos, ladrões, assassinos e principalmente gente inocente em praça pública, num tempo em que as leis eram bastardas, irracionais, anti-ética e desumanas como a Lei n.º 92/95 de 12 de Setembro, pela qual os tauricidas se regem?
«Ora bem, cada ganadaria emprega cerca de 100 trabalhadores.. vejamos existem cerca de 86 Ganadarias em Portugal, ou seja, existem arredondadamente cerca de 8600 postos de trabalho.
Isto só nas Ganadarias.. mas não se esqueça, que ainda temos as coudelarias, bandarilheiros, picadores " e outros tais afins.. “. Agora faças as contas?»
Resposta- Que contas tenho eu de fazer? Por acaso os governantes, ou os tauricidas têm alguma consideração pelos milhares de desempregados que existem no nosso país, e que perderam empregos HONESTOS e LIMPOS, sem que tivessem torturado ninguém? E alguém se importa?
«Mas continuando, ora bem, pelo que vi do seu blog, a Senhora é completamente a favor da Vida, tanto do ser humano como do ser não-humano (e não a critico por isso, até acho muito bem). Mas sabia o toiro de lide, o toiro bravo é uma especie reproduzida essencialmente para as touradas? Ora bem.. se abolirem as touradas, acha que vai ser necessário que se reproduza tantos toiros bravos como acontece actualmente? ora bem, a resposta é Obvia: Não. Se isto acontece, com o passar do tempo, a especie passa a entrar em vias de extinção, os tais 100 empregados das ganadarias começam a ser despedidos porque não são necessários tantos.. a taxa de desemprego em portugal aumenta, e a taxa de reprodução de uma espécie diminui..»
Resposta - Eis um raciocínio brilhante. Primeiro (e pela enésima vez repito), não existe touros bravos ou de lide na natureza, por isso, nunca se extinguiriam. Mais depressa se extinguirão os aficionados do que os bovinos que são massacrados para a tortura na arena, desde que nascem. Segundo, na tauromaquia, ninguém fica desempregado. Os ganadeiros têm o deles garantido nos bancos. Os 100 empregados que refere, se os deixarem, continuarão a trabalhar nas hortas e pomares que as pastagens permitem. Portanto, nem a taxa de desemprego aumenta com 100 desempregados, nem a taxa de reprodução de espécie nenhuma diminui, porque não existe essa “espécie”.
«Agora outro ponto, não faço ideia se é vegetariana ou não, mas sabia que aquela carne comprada em supermercados passou por muito mais, e sofreu muito mais do que um toiro? pois bem, o toiro desde o momento em que nasce até entrar dentro de uma praça, é tratado nas melhores condições, com as melhores rações, nos melhores pastos e ao ar livre. e a sua "tortura" como você lhe chama são uns míseros 15min. Já para não falar que o touro de lide não sente a dor como nós humanos a sentimos, já para não falar que ele dentro de uma praça está com adrenalina, o que ainda ameniza mais a dor. Mas enquanto aquela carninha que gostam tanto de comprar num supermercado, é criada em cativeiro, para a "engorda" e cheia de quimicos para crescer mais rápido.
Resposta – Primeiro, nunca justifique uma estupidez (neste caso a tortura de bovinos para diversão de alienados mentais) com outra estupidez (a tortura de bovinos para alimentação). Mas mesmo aqui existe uma diferença: os que comem carne (eu não como carne de espécie nenhuma há muito tempo) não vão divertir-se para a porta dos matadouros dizer “olés” ao ver os bovinos a sofrer e aos berros. Quanto à DOR e SOFRIMENTO experimente levar com umas farpas nos costados, e depois diga-me se dói ou não dói. Mas para se instruir sobre esta questão, deixo-lhe este link, leia-o com atenção, para não perder pitada:
http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/338161.html
«Agora deixo-lhe um ultimo ponto: suponho que toma banho, ou seja, lava o cabelo, o corpo. sabia que o seu gel e o seu shampoo são testados em animais?
se não sabia, agora que sabe, diga-me.. vai deixar dos utilizar?»
Resposta – Só um ignorante é que não sabe que tudo é testado em animais. Eu procuro os produtos que NÃO são testados em animais. Tenho esse cuidado. Ou acha que sou Defensora de Animais de meia tigela? E que vinha para aqui dizer uma coisa e fazer outra? Que moral teria eu para defender os meus irmãos animais?
«Para acabar, sabia que em 2011 mais de 50% das pessoas assistiram as corridas passadas na tv?»
Resposta – Como disse? Em 2011? O que interessa 2011? Nós estamos em 2013, e o que importa são os números de 2013.Veja-os aqui:
http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/339609.html
«é muito simples, não gosta, não vê. é um espectaculo pago, e as praças de toiros até são altas, nem sequer vê o que lá se passa. Quanto as da tv, tem bom remédio, muda de canal».
Resposta – Não, engana-se. A TORTURA não é um melão, para se gostar ou não gostar. A TORTURA é uma questão de educação, de cultura, de ética, de lucidez, de bom senso, de civilização, de evolução… Não tem nada com o gostar ou não gostar. Quanto à TV, nem sequer a sintonizo, mas sou obrigada a pagar do meu bolso uma taxa (que agora até vai ser aumentada) para NÃO VER algo que envergonha o País e serve apenas uma minoria de gente inculta. Uma injustiça injustificável.
«Agora acho triste mencionar nomes de forcados que tiveram pouca sorte ao fazerem o que gostam para justificar a sua tese.»
Sem mais assunto, uma aficcionada.»
Resposta – Pois eu acho muito mais triste a iliteracia dos aficionados, que não SABEM INTERPRETAR o que se escreve. Primeiro, não justifiquei tese alguma, porque não estou aqui a fazer teses. Segundo, tenho todo o direito, em nome dos bovinos e dos cavalos sacrificados, criticar e abominar os cobardes que vão para uma arena torturar seres vivos inocentes e indefesos, que sentem a dor e sofrem terrivelmente, tal como todos os seres sencientes (se é que sabe o que isso é), para se divertirem irracionalmente.
Apenas a maioria dos deputados da Assembleia da República não sabe, e se não sabe, não está lá a fazer nada, se não está lá a fazer nada, é o atraso de vida do País, e vive à custa dos nossos impostos…
«Um dos argumentos da indústria tauromáquica reside na afirmação de que se as touradas acabassem, milhares de postos de trabalho perder-se-iam!
Não são milhares e a maioria, nem sequer pode ser considerada como verdadeiros postos de trabalho.
Muitos desses postos de trabalho são sazonais e quem os ocupa tem outro tipo de trabalho, caso contrário como é que sobreviveria o resto do ano?
De acordo com um “parecer” da “prótoiro” entregue no princípio deste ano (2012) na Assembleia da República, para organizar uma tourada são precisas 175 pessoas que vão desde o pessoal dos curros, bilheteiros, banda, bombeiros, polícia e trabalhadores dos bares.
O pessoal dos curros, os bilheteiros, a banda e os trabalhadores dos bares, só trabalham quando há espectáculos, ou seja muitas vezes aos fins-de-semana, se estes fossem os seus únicos postos de trabalho, morreriam de fome.
Quanto aos bombeiros e à polícia é totalmente absurdo a sua inclusão neste “parecer”. Porque enquanto estes elementos são desviados para dar cobertura a esta actividade, deixam de estar onde são realmente precisos. Combate à criminalidade e ajuda a pessoas vítimas de acidentes ou combate a incêndios.
Mas continuemos a analisar o dito “parecer”.
“Existem 14 delegados técnicos tauromáquicos e 15 veterinários taurinos”. Uma vez mais todas estas pessoas não vivem disto, têm outros postos de trabalho.
«37 cavaleiros, 24 cavaleiros praticantes, 6 matadores de touros, 86 bandarilheiros, 15 bandarilheiros praticantes, 20 moços de espada e 30 emboladores».
Cavaleiros, toureiros, etc, a maioria deles têm outras fontes de rendimento, tal como ganadarias onde criam outros animais à parte dos touros de lide. Isto para não falar dos subsídios que recebem por essa actividade.
«Existem 48 grupos de forcados que totalizam 1.440 moços de forcado». Esta actividade, não é um emprego, todos eles têm outros postos de trabalho e mais, segundo eles nem sequer recebem nada por pegar touros.
«Existem 120 promotores de espectáculos tauromáquicos».
Uma vez mais nem todos eles vivem exclusivamente dessa “profissão”, muitos deles têm outras e mesmo que só vivessem desse trabalho, poderiam em vez de ser empresários de espectáculos tauromáquicos, ser empresários de actividades que não envolvam a exploração e tortura de animais.
«Finalmente as 110 ganadarias existentes empregam 350 pessoas». No entanto, estas ganadarias não criam exclusivamente touros de lide, portanto se as touradas acabassem essas pessoas não perderiam os seus empregos.
Contas feitas onde é que estão os milhares de postos de trabalho!
Milhares de pessoas neste país perderam os seus verdadeiros empregos e a taxa de desemprego aumenta a uma velocidade impressionante.
Se as touradas fossem abolidas amanhã, nenhum posto de trabalho se perderia.
Esta é tão só uma das muitas mentiras que os aficionados apregoam!»
Fonte:
http://protouro.wordpress.com/2012/07/16/a-industria-tauromaquica-e-a-falacia-da-perda-de-empregos/
***
Ou seja, um panorama de cerca de 2332 indivíduos, que em vez de maltratar touros e cavalos, passariam a cavar batatas, o que é uma profissão bastante mais digna de um ser humano.