Quando pensamos que já vimos tudo o que há para ver no submundo do homem-predador, surge-nos coisas que nos surpreendem, porque inimagináveis. Só mesmo cérebros mindinhos conseguem chegar a tais actos de extrema crueldade.
Touradas (“Corridas de Touros”)
Nas touradas, o animal acossado é um bovino. Este é atacado por um toureiro e seguidamente quase sempre morto, ou pelo próprio toureiro, nas touradas à espanhola, ou num matadouro, nas touradas à portuguesa.
Na modalidade de toureio mais praticada em Portugal, o toureiro actua montado num cavalo ou numa égua. O equídeo sofre não só durante as touradas, como em treinos muito violentos.
Sobre esta matéria consultar este link:
A tauromaquia esmiuçada através da Ciência Médico-Biológica
(Um excelente texto do Dr. Vasco Reis, Médico-Veterinário, que esmiúça o sofrimento atroz de Touros e Cavalos nas touradas)
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Corridas de Lebres a corricão (“corridas de Galgos a campo” “largadas de Lebres, ou “caça à lebre a corricão”)
Nas corridas de lebres a corricão, o animal perseguido é uma lebre (viva). É perseguida, num espaço vedado com rede com muito poucas escapatórias, durante longos minutos, por uma parelha de cães, que lhe vão tocando, provocando-lhe ferimentos. Mesmo correndo muito e mudando frequentemente de direcção, acaba por ser, na maioria dos casos, agarrada por um dos cães participantes e morta pelo próprio ou pelos dois.
Além das lebres, também os cães (machos ou fêmeas) sofrem horrores, quer durante estas provas quer nos treinos.
Em cada prova, os canídeos perdem muito peso (chegam a perder 5 kg), ficam desidratados e com alguns ferimentos, e terminam à beira da exaustão. Em 2012, o então vice-presidente da Federação Nacional de Galgueiros, Luís Lourenço, disse ao Correio da Manhã que houve uma prova disputada num dia de muito calor na qual morreram seis cães por exaustão.
Nos treinos, à semelhança do que se passa nos que visam a preparação para as simples corridas de cães, os protagonistas das corridas de lebres a corricão são obrigados a correr diariamente quilómetros e quilómetros. Sabe-se que há quem os amarre a carros e/ou passadeiras rolantes, bem como quem utilize noras circulantes, conforme admitido perante a TVI em 2019 por Nuno Ferreira da Silva, então presidente da mesa da Assembleia Geral da Federação Nacional de Galgueiros. As divisórias das noras dão choques eléctricos e/ou pancadas nos animais que correm mais devagar do que o pretendido. São muito frequentes as fracturas de ossos dos membros superiores e inferiores e as lesões musculares. Há cadelas/cães que morrem durante os treinos.
A ligação
Além de haver um enorme desrespeito quer pelas vítimas das touradas quer pelas das corridas de lebres a corricão, e muitas semelhanças entre estes vergonhosos eventos de entretenimento, uma grande parte dos concorrentes e do público está ligada a ambas as práticas. Entre os concorrentes nos campeonatos de lebres a corricão, não faltam (…) toureiros, ganadeiros, e familiares destas pessoas.
A imagem desta publicação inclui uma foto do (…) montador tauromáquico João Moura Caetano a actuar numa tourada, e uma outra foto onde o mesmo segura um troféu e um dos seus cães, de rabo entre as pernas (um sinal de medo e/ou desconforto), junto a alguém que segura uma lebre morta pelo cão, em dia de corrida.
Texto obtido do seguinte link:
https://www.facebook.com/antitouradas/photos/a.215152191851685/3982148535152013
Na verdade, a tourada “à portuguesa” constitui um dos espectáculos legalmente permitidos, mais cruéis em todo o mundo civilizado, tendo em conta os processos a que são sujeitos os touros antes e depois da corrida.
Poucas horas antes do espectáculo os touros, depois de separados do resto da manada, são imobilizados e com uma serra são-lhe cortados os cornos que depois são revestidos com as chamadas “embolas” de ferro forradas a couro, processo doloroso e stressante para o animal.
Depois de terminada a corrida não recebem qualquer tipo de assistência veterinária. Em vez disso, ainda vivos, são novamente imobilizados para que lhes sejam arrancadas as múltiplas bandarilhas e ferros que têm espetados no dorso.
Para retirar as lâminas é necessário efectuar alguns cortes com uma navalha (sem qualquer tipo de anestesia). Os touros são depois transportados para o matadouro, gravemente feridos, onde aguardam o abate, geralmente à segunda-feira…
Os animais são acondicionados em condições degradantes, dentro de um pequeno contentor do veículo de transporte onde não se conseguem movimentar, nem sequer deitar.
São obrigados a permanecer nestas condições até ao momento do abate, sem água, nem alimento. Alguns morrem antes de entrar no matadouro, numa agonia lenta.
Fonte:
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Exigimos a abolição das touradas já!
Isabel A. Ferreira
Esta é a CRUEL verdade das touradas, afirmada numa lei abjecta, que os governantes portugueses teimam em manter, vergados aos interesses económicos dos ganadeiros verdugos.
Como poderemos considerar um governo assim?
Observem bem esta imagem, e VEJAM A VERDADE: a farpa a ser retirada com uma navalha… no corpo de um animal vivo, sem anestesia, e que sente a DOR tal como nós a sentimos... o resto da explicação está no texto…
«Esta rara imagem ilustra um dos momentos de sofrimento atroz a que são sujeitos mais de 2.000 animais todos os anos.
Ao contrário do que muitas vezes é dito na opinião pública, as touradas "à portuguesa" são dos espectáculos legais mais cruéis que existem no mundo.
A agonia e sofrimento de milhares de animais são prolongados durante várias horas... (por vezes dias) desde o momento em que são separados da manada até ao abate no matadouro. Quando abandonam a arena os animais são deixados exaustos num espaço escuro e fechado, com feridas abertas e a sangrar.
Não lhes é prestada qualquer assistência veterinária. Enquanto o público ainda aplaude nas bancadas, são arrancadas as bandarilhas aos animais já “lidados” com recurso a uma navalha, com a qual cortam pedaços de carne dos touros para conseguir arrancar os múltiplos ferros espetados. Os animais permanecem ainda vivos, com as feridas abertas e num sofrimento agonizante, exteriorizado pelos mugidos constantes.
Mais tarde os animais são conduzidos ao matadouro para serem abatidos. Chegam a aguardar dois ou três dias até serem finalmente mortos e aí termina finalmente o seu sofrimento...
Partilhe esta mensagem e ajude a difundir a verdade que se esconde atrás do colorido das touradas em Portugal.»
Fonte:
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QUANDO A CORRIDA ACABA…
... a TORTURA continua.. e os carrascos saem impunes!!!
Campo Pequeno, 3/6/2011, 01:12 da madrugada.
Som gravado junto à porta do touril, aquando do carregamento dos touros para o camião de transporte, no final da corrida.
OUÇAM:
https://www.facebook.com/photo.php?v=242603412432147&set=vb.182378538479305&type=3&theater
Fonte: