Um excelente texto, do Movimento Não À Vaca das Cordas, onde se conta a verdade mais verdadeira sobre as touradas à corda.
Mas isto, os socialistas monarquistas, que apoiam as touradas à corda nos Açores, não vêem, tanta é a cegueira mental!
Foto 1: Touro morre na tourada à corda nos Açores e ninguém o socorre, e riem e gozam a sua morte, não nos digam que evoluíram, porque não é verdade!
Foto 2 - Touro desmaia e entra em colapso, na Ilha Terceira.
Texto de Movimento Não À Vaca das Cordas
«Não, os touros não se ferem…» Dizem eles… Nem sequer sabem o significado de ferir… nem o que é tortura psicológica…
«Como sempre os aficionados com as suas enxurradas de mentiras. Os aficionados são mentirosos compulsivos e importa esclarecer a verdade aos que desconhecem o que é a tortura de bovinos com cordas.
1.º Torturar animais com cordas não é uma festa, é uma aberração para divertir psicopatas;
2.º Nas touradas à corda os touros são feridos, aterrorizados, cansados, humilhados, cuspidos, pontapeados, atirados ao mar, esganados e embriagados à força. Muitos touros morrem de exaustão, de fracturas graves derivadas das frequentes quedas ou morrem de golpes de calor.
3.º Os bovinos torturados não servem para alimentar ninguém. Ou seja, as touradas à corda para além de cruéis, são totalmente inúteis. As vacas de qualquer tipo podem dar leite, e as ditas "bravas" não são excepção. No passado o leite dessas vacas foi mesmo importante para o sustento de várias famílias na Terceira. A extinção dos bovinos é uma ficção ridícula da gente que vive da indústria da tortura de animais.
4.º Os touros explorados nas touradas à corda não têm vidas de luxo. A vida dos bovinos nas ganadarias são tentas (tortura de bebés), ferras (queimadelas com ferros em brasa), separação de bebés das mães à paulada, treinos, abstinência sexual forçada (bovinos machos vivem isolados gerando manadas instáveis, onde imperam as lutas e os consequentes ferimentos e mortes). A maioria dos bovinos não tem acesso a cuidados veterinários. As feridas e ossos partidos nas touradas à corda curam-se ao ar livre por si só. Um touro famoso das touradas à corda morreu com problemas cardíacos enterrado no próprio esterco, sem cuidado veterinário algum, em agonia, enquanto era filmado.
5.º A tourada à corda prejudica gravemente a economia dos açorianos. Milhões de euros são desviados para sustentar meia dúzia de famílias da tauromaquia, enquanto importantes investimentos em infra-estruturas e serviços à população ficam por fazer. A violência da tourada à corda repele a afluência de turistas, apenas atraindo pessoas embriagadas, delinquentes com problemas de integração social e psicopatas insensíveis ao sofrimento dos animais.
A tourada à corda é uma prática tauromáquica tão grosseira e maléfica quanto qualquer outra.
Um Touro é um animal. E sofre tanto como nós, que também somos animais. E não é de pau. Portanto, não é um brinquedo. E as ruas e as cordas não fazem parte do seu habitat natural.»
Assine a petição, confirme no seu e-mail e partilhe, o seu apoio é muito importante: http://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=PT89816
Fonte: https://www.facebook.com/eu.digo.nao.a.vaca.das.cordas/posts/1277756725660284
COMUNICADO DO MCATA - Movimento Cívico Abolicionista da Tauromaquia nos Açores
É deste modo bronco que os açorianos broncos se divertem...
O Movimento Cívico Abolicionista da Tauromaquia nos Açores (MCATA) condena o início de outra época de touradas à corda na ilha Terceira e relembra que são já mais de quatro mil as assinaturas que apoiam a petição “Não mais touradas, com ou sem corda, nem violência contra os animais nos Açores” disponível na plataforma Change.org:
Os assinantes protestam contra a intenção do Governo Regional dos Açores de introduzir novas alterações à legislação que regulamenta a tourada à corda (entretanto aprovadas na Assembleia Legislativa Regional em Março), considerando que esta prática cruel e retrógrada, que nos envergonha como povo, deveria ser abolida, introduzindo definitivamente o progresso e a modernidade no âmbito das nossas festividades populares.
As touradas à corda são responsáveis pela morte e pelo ferimento frequente de numerosos animais, que são abusados inutilmente, para mera diversão humana. São também a causa do ferimento e da morte de seres humanos, calculando-se em cerca de uma pessoa morta e 300 feridos, em média, anualmente. Além do referido, contribuem ainda para uma imagem negativa dos Açores junto de cidadãos nacionais e estrangeiros, que se sentem incomodados ao saber que na região que visitam os animais não são respeitados.
Embora haja quem pretenda associar as touradas à corda a tradições religiosas, queremos relembrar aqui as recentes palavras do Pároco dos Fenais da Luz, o Padre Ricardo Tavares: “A tourada é uma prática anticristã, que já foi várias vezes condenada pelos Papas. Inclusivamente a última encíclica do tão aplaudido Papa Francisco, Laudato Si, condena os maus tratos sobre animais. A tourada é uma prática sádica, na qual as pessoas se divertem à custa do medo e do pânico do toiro, além de ser uma actividade bárbara, anticivilizacional e dispendiosa, que queima verbas que podiam muito bem ser canalizadas para uma acção social ou até para o restauro da Igreja.”
Infelizmente o Governo Regional e as autarquias da ilha Terceira são mais tradicionalistas que a própria Igreja Católica, e a sua ideia de progresso é manter para sempre associada às festividades populares do nosso povo uma tradição bárbara e violenta como são as touradas à corda.
Quantos mais feridos graves e mortos, quantos mais animais feridos e com os ossos partidos, quantos mais turistas envergonhados e constrangidos serão necessários para acabar com o apoio governamental a esta infame actividade própria de outra época?
Comunicado do
Movimento Cívico Abolicionista da Tauromaquia nos Açores (MCATA)
10/05/2018
A proposta partiu de Lara Martinho, deputada do Partido Socialista, oriunda da ilha Terceira (só podia ser!), eleita pelos Açores, para a Assembleia da República Portuguesa, talvez com este único intuito...
Que vergonha! Que disparate! Que falta de lucidez, senhora deputada!
Isto é inacreditável, vindo de uma “socialista”!!!! Isto só acontece num país com uma “costela” terceiro-mundista!
Como se este “divertimento”, do mais boçal que se possa imaginar, pudesse alguma vez ser elevado a património de alguma coisa! Só se fosse «Património Imaterial da Estupidez»! Basta olhar para a imagem e ver o nível “coltural” desta prática troglodita!!! Isto é mesmo de quem nunca saiu da toca, e desconhece os divertimentos cultos, civilizados e dignos de uma Humanidade evoluída.
O Movimento pela Abolição da Tauromaquia de Portugal (MATP) contesta a proposta da deputada Lara Martinho, do PS, eleita pelos Açores, para a Assembleia da República, que pretende incluir as “touradas à corda”, na lista de Património Cultural Imaterial.
No Comunicado emitido pelo MATP, pode ler-se: «Como se não houvesse mais nada de verdadeiramente útil para fazer em defesa da sua terra, os Açores, a deputada do Partido Socialista, Lara Martinho, da Ilha Terceira, propôs, na Assembleia da República, que a tourada à corda seja classificada como Património Cultural Imaterial de Portugal (…) Se esta pretensão já é má, péssima é a opinião do ministro que devia ser da Cultura, e que admitiu que tal seja possível».
Um ministro da Incultura Socialista, está-se a ver! Mas haverá alguém no seu juízo perfeito, que lhe passe pela cabeça, fazer desta prática, completamente imbecil, que anualmente causa, em média, mais de 300 feridos e por vezes mortos, património de alguma coisa?
Entretanto, na Internet, está a circular uma Petição Pública, que conta com cerca de três mil assinaturas, contra as touradas à corda. O MATP já se pronunciou negativamente sobre a referida proposta e é uma das organizações subscritoras da Petição que, entre outros assuntos, denuncia as intenções de se colocar esta prática medievalesca na lista do Património Cultural Imaterial!!! Para o MATP, as touradas, com corda ou sem corda, devem ser colocadas no seu devido lugar, ou seja, no caixote do lixo da História.
Só em entre Maio e Outubro de 2017, teve lugar, na ilha Terceira, um total de 215 touradas à corda. E isto, só por si, diz do monumental atraso civilizacional em que vive o povo terceirense, que se recusa a evoluir, numa ilha (a Terceira) que é a vergonha, a nódoa negra do Arquipélago dos Açores.
Isabel A. Ferreira
Fonte da notícia: Diário Insular, 16 de Janeiro de 2018.
Joselene Barreto é uma cidadã brasileira que, fazendo uma busca pela Internet, ao procurar informações sobre a Figueira da Foz, chegou ao até ao meu Blog e decidiu escrever-me a seguinte carta, com o título supracitado, a qual aqui transcrevo com a permissão dela, juntamente com a resposta que lhe dei.
E isto para dizer que vale a pena lutar por esta causa, neste Blog, porque as mensagens aqui transmitidas chegam longe, e fazem eco, não só no Brasil, mas em mais 103 países espalhados por todos os continentes.
Obrigada, Joselene.
A nódoa negra da Figueira da Foz, que diz do atrasado civilizacional desta cidade.
Carta de Joselene:
«Querida Isabel,
Não a conheço, mas li o que você escreveu sobre as touradas em Portugal e no mundo. É realmente uma coisa que muito me entristece. Parabéns pela coragem de levantar essa bandeira.
Sou brasileira, neta de portugueses nascidos em Porto e em Braga, e casada com um Português nascido em Esposende. Tenho orgulho que a região onde eles nasceram não participa desse horrendo massacre contra os touros.
Aqui no Brasil também praticam o tal do “rodeio”. Uma festa horrível, de origem norte-americana, onde os bois, novilhos e cavalos são tratados como lixo. No sul, Estado de Santa Catarina, na parte colonizada pelos portugueses dos Açores, praticam a tal Farra do Boi. Pesquise na internet e verá quão horrível é (nem tenho coragem de lhe contar, tamanho o sofrimento dos animais).
Eu e meu marido estamos pensando em voltar para Portugal, mas como moramos à beira mar, na cidade de Santos, litoral do Estado de São Paulo, gostaríamos de em Portugal também morar à beira mar. Por isto escolhemos a cidade de Figueira da Foz, no Distrito de Coimbra.
Mas qual foi a minha surpresa de, ao viajar virtualmente em Figueira da Foz através do Google Maps, me deparar com uma construção enorme, redonda, tipo um coliseu, e descobrir que se tratava de uma Praça de Touros.
Foi assim que cheguei até você. Pesquisando sobre touradas em Figueira da Foz e em todo o Portugal.
Achei a cidade muito bonita, mas fiquei com muita raiva do povo de lá acolher esse tipo de horror.
Isabel, você acha possível, uma vez que nos mudemos para Figueira da Foz, fazer alguma coisa contra essas touradas? Você teria alguma idéia? Também como posso fazer para me engajar com você nessa sua luta, uma vez morando em Figueira?
Como a polícia portuguesa trata os manifestantes a favor dos direitos dos animais, uma vez que o próprio governo dos municípios é a favor das touradas? Há violência polícia x manifestantes e até adeptos das touradas?
Você já pensou em pedir auxílio a alguma organização internacional para, “juntos”, ganhando forças, conseguirem “engatinhar”, e “começar” a conseguir algum resultado contra essa velhacaria? Pensei na Mercy for Animals, mais relacionada a animais do campo (gado).
Não conseguirei morar em Figueira e sempre passar à porta da Praça de Touros, apenas achando ruim, mas sem fazer nada contra.
Muito obrigada por sua atenção
Aguardo sua resposta. Não queria desistir de mudar-me para Portugal.
Bjs,
Josie (Joselene Lacerda de Oliveira Barreto)
Santos – SP/ Brasil»
***
A minha resposta:
Querida Joselene,
Agradeço a sua mensagem, que me tocou profundamente.
Não nos conhecemos, mas tal não é obstáculo para que estejamos em sintonia.
Realmente, as touradas são uma prática horrorosa, que envergonha a Humanidade do século XXI depois de Cristo.
É muito triste viver num país, embora seja o meu país, onde estes costumes bárbaros ainda se mantêm enraizados, por culpa de governantes incultos, portadores de um descomunal atraso civilizacional.
Eu nasci em Portugal, mas fui para o Brasil com dois anos, passei a minha infância, adolescência e juventude, cá e lá, e quase toda aminha família é brasileira, portanto podemos considerar-nos irmãs.
Sei que no Brasil também praticam o chamado “rodeo” e as hediondas vaquejadas, com grande sofrimento para os animais. Tenho lutado também pela abolição dessas práticas importadas dos EUA. Conheço também a idiota Farra do Boi, uma prática oriunda dos Açores, onde ainda se praticam, em algumas ilhas, as imbecis touradas à corda, as quais conspurcam o belo Arquipélago dos Açores. Luto pela abolição de todas estas monstruosidades.
Fico feliz por o Porto, Braga e Esposende não estarem no rol dos municípios atrasados civilizacionalmente. Eu nasci em Ovar, uma cidade do Distrito de Aveiro, que também está limpa do lixo tauromáquico. Podemos orgulhar-nos das nossas terras de origem.
Em Portugal, existem 308 municípios e, destes, apenas cerca de 40 são medievalescos. Entre eles, infelizmente está a Figueira da Foz, uma bonita cidade, sim, mas manchada de lixo tauromáquico, com uma arena de tortura activa, que diz do atraso civilizacional da cidade.
Mas querida Joselene, existem muitas cidades à beira-mar, livres de touradas, no Norte do País e também no Sul.
Na região de Esposende, por exemplo, terra do seu marido, existem belas praias e lugares paradisíacos para se viver, como Ofir, Belinho, Apúlia, e mais a norte, na região de Viana do Castelo (única cidade portuguesa que se declarou anti-tourada) existem sítios maravilhosos para morar, como Areosa, Vila Praia de Âncora, Afife, Moledo.
Mais para Sul, temos também lindas cidades à beira-mar, como Espinho. E no Concelho de Ovar, na zona da Ria, existem belas vivendas com vista para a própria Ria. Um lugar de sonho.
Não precisa de fixar-se numa cidade que, na época tauromáquica, suja-se com cartazes horrorosos, de propaganda à tortura de Touros e Cavalos.
Há muito tempo, vários grupos anti-tourada e pessoas como eu, individualmente, lutam pela Abolição da Selvajaria Tauromáquica, porque tal prática não passa disso mesmo. Todos os anos fazem-se manifestações na Figueira da Foz e nas restantes cidades atrasadas, para que os governantes evoluam e acabem com esta vergonhosa actividade medievalesca, que não passa de um insulto à civilização.
Não temos tido o sucesso desejado, embora cada ano que passa as touradas têm diminuído bastante, bem como também o número de adeptos, porque não estamos a lidar com pessoas normais. É gente completamente alienada, que optou pela ignorância, pois todos sabemos que a tauromaquia assenta em três bases: ignorância, estupidez e mentiras que, repetidas ao longo de séculos, tornaram-se verdades falaciosas para os que se recusam a evoluir.
Uma vez que escolha a Figueira da Foz para morar, como poderá fazer alguma coisa contra as touradas ou como se engajar comigo nesta luta? Boa pergunta.
Poderá fazer o que nós fazemos: insistir junto às autoridades locais e governo central para que acabem com esta prática que envergonha a Humanidade e Portugal, diante do mundo civilizado.
A abolição desta selvajaria não está longe de acontecer. Já faltou mais. Porém, antes de limparmos os municípios deste lixo, temos de limpar a Assembleia da República Portuguesa dos deputados do PS, PSD, CDS/PP e PCP que, inacreditavelmente, estão lá para servir o lobby tauromáquico e não os interesses cultos do País. E isso é mais difícil de conseguir porque eles sentaram-se naquelas cadeiras com cola no fiofó. E a abolição passará por uma lei que acabe com este vergonhoso atraso civilizacional.
Quando há manifestações, a polícia portuguesa está claramente a favor dos carrascos dos animais e não a favor dos manifestantes que são pelos Direitos dos Animais, uma vez que os torturadores têm a lei pelo lado deles: é que em Portugal há uma lei retrógrada que permite que se torture Touros e Cavalos nas arenas, para divertir sádicos, porque os Touros e Cavalos não são considerados animais como os Cães e os Gatos, aliás, em Portugal, apenas os Cães e os Gatos são considerados animais, e têm uma lei que os protege, desde que não sejam “artistas” dos circos, ou de corridas. De resto, todos os outros animais, domésticos ou selvagens, podem ser exterminados, em Portugal, à vontade da crueldade dos seus criadores, caçadores e psicopatas.
Agora, raramente há violência nessas manifestações, em Portugal, exclusivamente porque os manifestantes animalistas rejeitam a violência, o que já não acontece com os torturadores que, sendo adeptos da tortura, por vezes, tentam atropelar-nos ou atacar-nos como atacam os Touros: cobardemente. Já aconteceu.
Quanto a pedir auxílio a estrangeiros, nós trabalhamos em conjunto com algumas organizações de Espanha, México e sul-americanas, no sentido de pressionar os governos dos respectivos países. Em Espanha, México, Equador, Peru e Bolívia tem-se conseguido óptimos. Portugal está mais atrasado, aliás como em quase tudo, porque mais atrasados têm sido os seus governantes, desde há muito tempo. Mas lá chegaremos.
Compreendo que não vá sentir-se bem morando na Figueira da Foz e ter de passar à porta da Praça de Touros, apenas achando ruim, mas sem fazer nada contra. É terrível esse sentimento.
Mas como lhe disse, se escolheu a Figueira da Foz apenas por ser uma cidade bonita e não por motivos de trabalho ou outros, há bastantes cidades bonitas, à beira-mar, livres do lixo tauromáquico, para nela poderem viver tranquilamente e civilizadamente.
Desde já lhe digo que lutar contra blocos de cimento armado não é nada fácil. Temos a certeza de que um dia esses “blocos” cairão como tordos, porque um dia é da caça e outro do caçador. Sempre foi e sempre será assim.
Não desista de Portugal. É um país lindo e maravilhoso para se viver, desde que não seja em cidades conspurcadas com lixo tauromáquico e atrasadas civilizacionalmente.
Espero ter-lhe sido útil.
Beijinhos, Joselene,
Isabel A. Ferreira
***
Entretanto, recebi, hoje, uma mensagem da Joselene, a dizer o seguinte:
«Primeiramente gostaria de agradecer por sua resposta. Ela foi elucidativa a ponto de eu e meu marido desistirmos totalmente de nos mudarmos para Figueira da Foz. Como mencionou, há outros destinos em Portugal, provavelmente até mais lindos do que Figueira da Foz (que, à primeira vista, apenas virtualmente, pareceu-me linda)». (Joselene)
Sim, a Figueira da Foz é apenas virtualmente linda. Nenhuma cidade é plenamente linda, quando promove a selvática tortura de Touros e Cavalos.
Um dia, a Figueira da Foz libertar-se-á deste estigma, e tornar-se-á uma cidade realmente linda e digna de albergar cidadãos cultos e civilizados, quando assim o quiserem, os governantes. (IAF)
A legalidade desta crueldade só diz do atraso mental de quem a permite, de quem a apoia, de quem a pratica e de quem a aplaude.
É também a maior prova de que há “homens” que são animais incontestavelmente irracionais.
Por favor, manifestem a vossa indignação enviando o texto abaixo ou outro original para os seguintes endereços, abaixo referidos.
Exmo senhor Presidente da Câmara Municipal da Praia da Vitória
C/C: Presidente do Governo Regional dos Açores;
Presidente da Assembleia Legislativa Regional dos Açores;
Deputados da ALRA,
Continuando na senda da estupidez (porque não há adjectivo mais adequado), uma vez mais, as chamadas Festas da Praia, que se realizam de 4 a 13 de Agosto, vão ser manchadas pela prática sangrenta de touradas de praça e pelas aberrantes touradas à corda.
De acordo com uma fonte da Câmara Municipal da Praia da Vitória (ilha Terceira-Açores) as duas touradas de praça custarão 120 mil euros que dizem financiar-se com a venda dos ingressos.
Ou estamos perante um embuste, uma vez que na vizinha cidade de Angra do Heroísmo tal não acontece, ou estamos perante uma sociedade moralmente doente, que paga para se divertir, assistindo à tortura de animais.
E a isto chama-se sadismo, deformação do foro mental.
Se a segunda hipótese é a verdadeira, significa que a sociedade terceirense está em profunda crise de valores, mas sem dificuldades económicas, pelo que não faz qualquer sentido os choradinhos e os programas de apoio à ilha Terceira que supostamente passa por dificuldades resultantes da diminuição dos efectivos americanos na Base das Lajes.
Posto isto, e uma vez mais, aqui deixo o meu mais veemente repúdio e indignação, por verificar que apesar de todos os apelos à racionalidade, a Praia da Victória continua na senda da estupidez, porque, gostem ou não gostem, é da mais profunda estupidez um povo divertir-se à custa do sofrimento atroz de seres vivos, que várias Ciências já provaram ser animais sencientes e racionais.
Este tipo de divertimento difama o Arquipélago dos Açores e afasta aqueles que procuram beleza e tranquilidade, e encontram fealdade, crueldade, violência e um atraso civilizacional inigualável.
Com fé e esperança no triunfo da lucidez, da saúde mental, da civilização, da evolução e da racionalidade,
Isabel A. Ferreira
***
Contactos para o protesto:
presidencia@azores.gov.pt , srec.gabinete@azores.gov.pt , sram-sasm@azores.gov.pt , info.dram@azores.gov.pt , geral@cmpv.pt , amiguel@alra.pt; aluis@alra.pt; abradford@alra.pt;arodrigues@alra.pt; aalmeida@alra.pt;amarinho@alra.pt; apedroso@alra.pt; aviveiros@alra.pt; alima@alra.pt; snicolau@alra.pt; bbelo@alra.pt; cferreira@alra.pt; casilva@alra.pt; ccabeceiras@alra.pt; cgfurtado@alra.pt; ctoste@alra.pt; maia@alra.pt; dcunha@alra.pt;dfreitas@alra.pt; fcesar@alra.pt; fcoelho@alra.pt; gracasilva@alra.pt; gsilveira@alra.pt; inunes@alra.pt; vieira@alra.pt; javila@alra.pt; jcorvelo@alra.pt; jbcosta@alra.pt; jvcosta@alra.pt; jjorge@alra.pt; jmgavila@alra.pt; jcontente@alra.pt; jsan-bento@alra.pt; lrodrigues@alra.pt; lcgarcia@alra.pt;lmauricio@alra.pt; endeiro@alra.pt; mpereira@alra.pt; mramos@alra.pt; macosta@alra.pt; mferreira@alra.pt; mquinto@alra.pt; mcarreiro@alra.pt; mtome@alra.pt; micosta@alra.pt; rocha@alra.pt; mseidi@alra.pt; pestevao@alra.pt; pmendes@alra.pt; pparece@alra.pt; pmoura@alra.pt; cbotelho@alra.pt,ramalho@alra.pt;rmonteiro@alra.pt;snicolau@alra.pt; smcosta@alra.pt; zsoares@alra.pt, matp@gmail.com
CC:
gp_psd@psd.parlamento.pt, gp_ps@ps.parlamento.pt, gp_pp@pp.parlamento.pt, bloco.esquerda@be.parlamento.pt,gp_pcp@pcp.parlamento.pt, pev.correio@pev.parlamento.pt, comunicacao@pan.com.pt, gabinete.pm@pm.gov.pt belem@presidencia.pt
Na ilha Terceira (Açores) todos os anos morre em média uma pessoa e 300 ficam feridas nas touradas à corda
A “cultura” bronca no seu melhor…
Imagem enviada via e-mail (Movimento Cívico Abolicionista da Tauromaquia nos Açores (MCATA)
O Bloco de Esquerda deveria propor a ABOLIÇÃO DA TAUROMAQUIA e a PROIBIÇÃO DO USO DE ANIMAIS NOS CIRCOS. Isso é que era proposta.
Andar a empurrar o lixo para debaixo do tapete não leva a lado nenhum.
Isto não passa de uma manobra de diversão, que não vai resolver o problema da TORTURA ANIMAL, nem nos Açores, nem no Continente.
Apenas a ABOLIÇÃO é razoável.
Imagem (arquivo) REUTERS
Paulo Mendes, co-líder do BE/Açores, referiu numa conferência de imprensa que «o que nós pretendemos neste momento é vedar o financiamento público ou outros apoios públicos indirectos a espectáculos que impliquem o sofrimento ou a morte de animais».
Segundo ainda Paulo Mendes, o objectivo da proposta não é proibir a realização dos tais “espectáculos” com animais, como as touradas de praça (então e as de corda?) mas canalizar as verbas públicas para outras áreas.
Senhor Paulo Mendes, primeiro, por que chama “espectáculos” a práticas bárbaras e primitivas, que de espectáculos nada têm? E segundo, se o objectivo não é proibir essas práticas, DEVERIA SER, porque não faz sentido nenhum andar por aí a fingir que se quer acabar com uma coisa que continuará a existir, se não for definitivamente abolida. Proibida. Exterminada. Morta e enterrada.
O mal deve cortar-se pela raiz, e não pela rama, porque cortando-se apenas a rama, ficando as raízes, o mal tornará a crescer, como uma erva daninha. Como um cancro social, moral e cultural. E ficamos absolutamente na mesma.
E andamos nisto. A brincar aos objectivozinhos…
O que é isso de «canalizar as verbas públicas para outras áreas», deixando que se continue a maltratar animais nas touradas de praça, de corda, nos circos e em todos os cantos e recantos das ilhas?
Paulo Mendes acrescenta:
«Numa altura em que escasseiam meios públicos para reanimar a economia e criar emprego, sem que esse emprego seja precário ou mal pago, e quando falta mesmo apoio público para, por exemplo, promover actividades culturais que não façam sofrer animais, não podemos consentir que simultaneamente se esbanje financiamento público num espectáculo tão dispendioso como é a tourada de praça».
Mas isto é pura manobra de diversão.
É uma tremenda manifestação de hipocrisia.
E a maior hipocrisia está nesta crença do dirigente bloquista: Paulo Mendes diz acreditar na aprovação da proposta, tendo em conta que a iniciativa vai de encontro à Declaração Universal dos Direitos dos Animais, que defende que nenhum animal seja "submetido a maus-tratos e actos cruéis".
Quanta incongruência!
Nas touradas à corda não haverá maus-tratos e actos cruéis?
Sangue não é sinónimo de violência, para se achar que não havendo sangue não há violência.
E Paulo Mendes diz ainda achar «que faz todo o sentido que haja um consenso generalizado, porque afinal de contas ninguém quer contrariar uma Declaração Universal dos Direitos dos Animais, aprovada pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura) em 27 de Janeiro de 1978».
Pois não se deveria querer contrariar a Declaração Universal dos Direitos dos Animais. Nunca. Jamais. Mas não é isso que o Bloco de Esquerda/Açores propõe.
O que o Bloco de Esquerda/Açores propõe é que se lixem os animais (ab)usados nas touradas à corda. E esses também são animais, violentados brutalmente nesse primitivo divertimento. Mas o que importa isso?
Esta proposta faz parte de um pacote de iniciativas que procura cumprir o compromisso eleitoral do BE de 2012 e uma moção sectorial sobre o bem-estar animal aprovada na última convenção regional do partido.
E não passa disso mesmo: uma iniciativa para cumprir um compromisso eleitoral. Basta fingir que se tem a intenção de… e pronto… Tapa-se o sol com a peneira…
É apenas um pacote de faz-que-faz, até porque, se for aprovado, o decreto legislativo regional vai limitar apenas os apoios concedidos pelo Governo Regional, uma vez que a Assembleia Legislativa não tem competência para vedar o financiamento público das autarquias.
E como as autarquias, que vivem num atraso civilizacional descomunal, não vão deixar de subsidiar essas práticas primitivas, simplesmente porque não, lá continuarão os animais a ser torturados nas touradas de praça, nas de corda e nos circos.
E aqui temos: o projecto do BE não passará de uma manobra de diversão. De um faz-que-faz.
Para que serve isto?
Para que nos Açores tudo continue igual a como sempre foi.
Proponham a abolição de todas as vertentes da tauromaquia e a proibição do uso de animais nos circos, e aí sim, acreditaremos na vossa boa vontade política de resolver o grave e vergonhoso problema dos maus-tratos a TODOS os animais não humanos, também filhos legítimos de Portugal.
Isabel A. Ferreira
Eis um texto da autoria de Elisabete de Albuquerque que, conhecendo bem a realidade terceirense, diz toda a verdade, nua e cruamente, sobre as touradas à corda, a nódoa mais negra da ilha, que contribui em larga medida para a Terceira se manter no ranking de níveis de alcoolismo, e atrasar a evolução civilizacional e económica do Arquipélago.
É assim, nos Açores… «Acéfalos embriagados que voluntariamente levam cornadas, ficando feridos (ou mortos)…»
(O vídeo foi eliminado por conter cenas horripilantes, que os terceirenses não querem que o mundo veja)
Texto da autoria de:
Elisabete de Albuquerque
A Ilha Terceira é das que têm menos visitantes no conjunto do arquipélago dos Açores e isso deve-se em grande parte a estas práticas trogloditas de bandos de bêbados atacarem animais pelas ruas.
A tourada à corda é alvo de chacota no mundo inteiro e isso pode ser verificado nos vídeos das marradas que circulam pela internet, que constituem um vexame para todos os portugueses. Acéfalos embriagados que voluntariamente levam cornadas, ficando feridos (ou mortos), não é coisa que orgulhe ninguém no seu juízo perfeito.
As touradas à corda contribuem em larga medida para a Terceira se manter no ranking de níveis de alcoolismo. São os próprios frequentadores das touradas à corda que confirmam o abuso escandaloso de álcool que é prática habitual! Esclarece-se o seguinte:
1.º O governo dos Açores e autarquias açorianas roubam e desviam milhares de euros todos os anos aos açorianos necessitados para entregar o dinheiro à indústria tauromáquica. Os grupos anti-touradas açorianos têm divulgado inúmeros documentos oficiais publicados no Jornal Oficial da Região Autónoma que comprovam a atribuição de verbas à tauromaquia e as contas dos municípios também comprovam o mesmo. Não é possível negar porque o desvio de verbas está documentado, publicado e acessível para todos. Para além de não se interessarem por se informarem, não têm um pingo de vergonha na cara em mentir descaradamente.
As licenças pagas não chegam nem de longe, nem de perto para pagar os prejuízos causados pelas touradas à corda. Para além dos custos humanos, com policiamento e fiscalização municipal, as touradas à corda acarretam graves danos nas vias públicas, designadamente no mobiliário urbano muitas vezes destruído. Também o património privado é danificado e muitas vezes as pessoas não são ressarcidas dos prejuízos causados. As estradas são cortadas, pessoas são impedidas de se deslocarem para o trabalho e viverem uma vida normal, o que naturalmente se traduz em prejuízo individual e colectivo incalculável.
2.º Não é verdade que exista um grande número de vendedores ambulantes nas touradas à corda. Muito menos é verdade que esses vendedores ambulantes não pudessem vender os seus produtos em outras festas e lugares. O que os lunáticos aficionados chamam de tascas, trata-se afinal de contas de latas velhas sobre rodas que representam um perigo para a saúde pública. Nem no mais pobre país da África subsariana essas latas sujas e imundas poderiam ser consideradas como tendo peso na economia.
Comida e bebida não tem de ser à custa de sofrimento desnecessário dos animais. Comam e bebam sem castigar seres inocentes. Portem-se como humanos civilizados.
3.º Como é sabido por todos, o lixo causado pelos fanáticos e bêbados das touradas à corda perdura nas ruas vários dias e os municípios cúmplices com a máfia tauromáquica querem tudo menos aplicar multas aos seus amigos mafiosos. São os serviços das câmaras que acabam por limpar o rasto de imundice dos tarados da tortura à corda. Portanto, tudo pago pelos contribuintes.
4.º O dinheiro angariado é uma ficção e a única realidade que se vê são casas, carros e património público vandalizado no rasto de destruição deixado pelas touradas à corda. As pessoas não são tidas em consideração quando se realizam touradas à corda e têm de se fechar em casa durante a tourada e acarretar com os estragos feitos nas suas casas. Não raras vezes os moradores ficam em silêncio porque têm medo de protestar contra as máfias que organizam os eventos de tortura de bovinos com cordas.
Não é verdade que torturar animais seja um gosto “cultural”, porque se trata de uma doença estudada pela psiquiatria forense e claramente diagnosticada pelos médicos psiquiatras.
A tourada à corda não tem nada de intelectual, é pura violência gratuita contra os animais. E como todos sabem, em Portugal tal como em todos os lugares civilizados, a violência injustificada contra os animais é proibida por lei. Por isso, torturar animais não é um direito ou liberdade, mas sim uma violação da lei.
As touradas sustentam apenas a economia de meia dúzia de famílias da indústria tauromáquica e, sem dúvida, atrasam a evolução civilizacional e económica dos Açores.
Vou responder à letra a este comentário (embora a estupidez me provoque urticária) para que não voltem a enviar-me esta verborreia, porque já estou farta dela.
Será que ainda não aprenderam nada com o que aqui é publicado?
Hoje em dia, ser ignorante é uma opção. Sabia, Mariana Silveira?
E os que aqui vêm, a este Blogue, depois de lerem (ou não lerão?) o que publico, atreverem-se a ignorantar a este propósito é um pouco demasiado, não será?
Esta é uma triste cena, numa rua da Ilha Terceira, onde um bovino se encontra no chão, ferido, amarrado a cordas e de cornos embolados. E uma “gentinha”, ao redor, a assistir a esta parvoíce.
***
Mariana Silveira, deixou um comentário ao post É assim, a tourada à corda nos Açores… Uma vergonha, que o mundo rejeita e condena… às 20:55, 2015-03-08.
Comentário:
Boa noite! Venho por este meio informar-lhe que nós não magoamos os touros nas touradas à corda. Primeiramente, estes são postos à prática para mostrar a sua bravura, aliás os animais magoam-se a si mesmos no asfalto mas quando o foguete é lançado para que os mesmos entrem na gaiola, as feridas são cuidadas e não, nós não os abatemos a seguir às touradas. Em segundo lugar, as touradas à corda são Homem "contra" touro, sem espetos de ferro a magoarem o animal, sem cavalos a ajudarem os humanos e sem ser uma arena fechada onde não há hipótese de fuga ou defesa. A bem dizer é um confronto justo, pois só à contacto físico natural vindo das duas partes. E finalmente, faça favor de se informar melhor sobre as tradições da MINHA ilha, porque nós não somos todos uns embriagados, uns incultos ou analfabetos! Sou uma terceirense muito orgulhosa e oxalá Deus lhe tire a ignorância que lhe transborda.
***
«Venho por este meio informar-lhe que nós não magoamos os touros nas touradas à corda».
- Não, Mariana Silveira, não magoam…POUCO. Esta imagem fala por si, mas há muitas mais que provam precisamente o contrário. E eu já estou demasiado informada sobre esta selvajaria, praticada apenas por gente bronca (felizmente uma minoria nos Açores). Não preciso de mais informações, muito menos de informações idiotas. É que basta retirar os bovinos dos pastos e metê-los em gaiolas para já estar a violentá-los barbaramente, cobardemente.
«Primeiramente, estes são postos à prática para mostrar a sua bravura, aliás os animais magoam-se a si mesmos no asfalto mas quando o foguete é lançado para que os mesmos entrem na gaiola, as feridas são cuidadas e não, nós não os abatemos a seguir às touradas.»
- Primeiramente, Mariana Silveira, os bovinos não existem para serem postos “à prática” de coisa nenhuma, a não ser a de pastar tranquilamente, livremente, nos campos verdes das ilhas do Arquipélago dos Açores.
Segundamente, Mariana Silveira, os animais magoam-se a si mesmos no asfalto, porque os bovinos não nasceram para andar no asfalto a correr, assustados, à frente de broncos avinhados.
Terceiramente, Mariana Silveira, quando o foguete é lançado os animais assustam-se, porque qualquer ser sensível se assusta com esse foguetório infernal, que devia ser proibido. Até eu me assusto. Se há uma coisa que detesto é esse barulho horroroso dos foguetórios. Tenho ouvidos sensíveis, como todos os verdadeiros animais têm, incluindo os bovinos.
Quartamente, Mariana Silveira, quando o horroroso foguete é lançado para que (o bovino) entre na gaiola as feridas são cuidadas? Afinal MAGOAM os animais. E sabia que obrigar um animal a entrar numa gaiola é uma violência, tão violenta como meter a Mariana Silveira numa gaiola? Já experimentou? Então experimente. Mas antes mande lançar um foguete.
Quintamente, Maria Silveira, não abatem os bovinos quando as touradas acabam? Pois não. Quantos deles morrem pelo caminho, ou lentamente à falta de cuidados? Tudo isto é uma violência. Uma crueldade desmedida.
«Em segundo lugar, as touradas à corda são Homem "contra" touro, sem espetos de ferro a magoarem o animal, sem cavalos a ajudarem os humanos e sem ser uma arena fechada onde não há hipótese de fuga ou defesa.»
- Mariana Silveira, as touradas à corda são “omem” (sem h, porque Homem com H maiúsculo não se mete nisto) "contra" bovino, sem espetos de ferro a magoarem o animal, sem cavalos a ajudarem os humanos e sem ser numa arena fechada onde não há hipótese de fuga ou defesa, mas esqueceu-se de acrescentar as cordas que o impedem de fugir, e dos cornos embolados, que o impedem de defender-se legitimamente. E toda aquela gritaria de gente histérica e alcoolizada que perturba até o asfalto, quanto mais um ser sensível, como é o bovino, e tudo isto é de uma violência psicológica inominável.
«A bem dizer é um confronto justo, pois só à contacto físico natural vindo das duas partes.»
- A bem dizer, Mariana Silveira, o confronto não é justo, pois o contacto físico não é natural, pelo contrário, é completamente anormal, porque o Homem não nasceu para andar a correr atrás de bovinos amarrados com cordas e com os cornos embolados; e os bovinos não nasceram para ser puxados com cordas nas ruas, por “omens” alcoolizados. Isto não é nada natural. Isto é totalmente aberrante. Só os broncos e cobardes o fazem. Sabia?
«Faça favor de se informar melhor sobre as tradições da MINHA ilha, porque nós não somos todos uns embriagados, uns incultos ou analfabetos! Sou uma terceirense muito orgulhosa e oxalá Deus lhe tire a ignorância que lhe transborda?»
- Como diz, Mariana Silveira? Tradições da sua ilha? Não. Não são tradições. As tradições DIGNIFICAM os povos. A tourada não passa de um costume bárbaro, introduzido no Arquipélago dos Açores, pelos bárbaros espanhóis, no tempo das Dinastias Filipinas. E já era tempo de deixarem essa barbárie. Os Filipes já saíram de Portugal há muito. Ainda não se deram conta disso?
Quanto ao não serem todos uns embriagados, incultos ou analfabetos, na realidade não são todos. Felizmente são uma minoria, mas uma minoria apoiada por governantes incultos que impedem que a evolução e a civilização entrem no Arquipélago. É muito triste.
E saiba que Deus já me tirou da ignorância, e o que transborda em mim é o conhecimento excessivo do que é esse costume bárbaro de que alguns açorianos tanto se orgulham e deviam de envergonhar-se, porque só dá mau nome a um Arquipélago que poderia ser um paraíso perfeito, se não fosse essa prática praguenta dos broncos açorianos.
E nunca mais se meta a defender a “cultura” desses broncos, a não ser que me apresente argumentos racionais, éticos e morais, para o fazer.
É que já estou farta de tanta ignorância, depois de aqui colocar tanta informação a este respeito.
Isabel A. Ferreira
Nos Açores é assim… tal e qual…
Touradas e marradas na ilha Terceira - edição Ivo Silva rta.
Aqui estava um excelente retrato do que os autarcas e mordomos da ilha Terceira querem para Património da Humanidade!!!!! Mas o vídeo foi eliminado por conter cenas violentas, cruéis e degradantes, que os terceirenses não querem que o mundo veja.
Por Elisabete de Albuquerque
«A Ilha Terceira é das que têm menos visitantes no conjunto do arquipélago dos Açores e isso deve-se em grande parte a estas práticas trogloditas de bandos de bêbados atacarem animais pelas ruas. A tourada à corda é alvo de chacota no mundo inteiro e isso pode ser verificado nos vídeos das marradas que circulam pela internet, que constituem um vexame para todos os portugueses. Acéfalos embriagados que voluntariamente levam cornadas, ficando feridos (ou mortos), não é coisa que orgulhe ninguém no seu juízo perfeito.
As touradas à corda contribuem em larga medida para a Terceira se manter no ranking de níveis de alcoolismo. São os próprios frequentadores das touradas à corda que confirmam o abuso escandaloso de álcool que é prática habitual! Esclarece-se o seguinte:
1.º O governo dos Açores e autarquias açorianas roubam e desviam milhares de euros todos os anos aos açorianos necessitados para entregar o dinheiro à indústria tauromáquica. Os grupos anti touradas açorianos têm divulgado inúmeros documentos oficiais publicados no Jornal Oficial da Região Autónoma que comprovam a atribuição de verbas à tauromaquia e as contas dos municípios também comprovam o mesmo. Não é possível negar porque o desvio de verbas está documentado, publicado e acessível para todos. Para além de não se interessarem por se informarem, não têm um pingo de vergonha na cara em mentir descaradamente.
As licenças pagas não chegam nem de longe, nem de perto para pagar os prejuízos causados pelas touradas à corda. Para além dos custos humanos, com policiamento e fiscalização municipal, as touradas à corda acarretam graves danos nas vias públicas, designadamente no mobiliário urbano muitas vezes destruído.
Também o património privado é danificado e muitas vezes as pessoas não são ressarcidas dos prejuízos causados. As estradas são cortadas, pessoas são impedidas de se deslocarem para o trabalho e viverem uma vida normal, o que naturalmente se traduz em prejuízo individual e colectivo incalculável.
2.º Não é verdade que exista um grande número de vendedores ambulantes nas touradas à corda. Muito menos é verdade que esses vendedores ambulantes não pudessem vender os seus produtos em outras festas e lugares. O que os lunáticos aficionados chamam de tascas, trata-se afinal de contas de latas velhas sobre rodas que representam um perigo para a saúde pública. Nem no mais pobre país da África sub sariana essas latas sujas e imundas poderiam ser consideradas como tendo peso na economia.
Comida e bebida não tem de ser à custa de sofrimento desnecessário dos animais. Comam e bebam sem castigar seres inocentes. Portem-se como humanos civilizados.
3.º Como é sabido por todos, o lixo causado pelos fanáticos e bêbados das touradas à corda perdura nas ruas vários dias e os municípios cúmplices com a máfia tauromáquica querem tudo menos aplicar multas aos seus amigos mafiosos. São os serviços das câmaras que acabam por limpar o rasto de imundice dos tarados da tortura à corda. Portanto, tudo pago pelos contribuintes.
4.º O dinheiro angariado é uma ficção e a única realidade que se vê são casas, carros e património público vandalizado no rasto de destruição deixado pelas touradas à corda. As pessoas não são tidas em consideração quando se realizam touradas à corda e têm de se fechar em casa durante a tourada e acarretar com os estragos feitos nas suas casas. Não raras vezes os moradores ficam em silêncio porque têm medo de protestar contra as máfias que organizam os eventos de tortura de bovinos com cordas.
Não é verdade que torturar animais seja um gosto “cultural”, porque se trata de uma doença estudada pela psiquiatria forense e claramente diagnosticada pelos médicos psiquiatras. A tourada à corda não tem nada de intelectual, é pura violência gratuita contra os animais. E como todos sabem, em Portugal tal como em todos os lugares civilizados, a violência injustificada contra os animais é proibida por lei. Por isso, torturar animais não é um direito ou liberdade, mas sim uma violação da lei.
As touradas sustentam apenas a economia de meia dúzia de famílias da indústria tauromáquica e, sem dúvida, atrasam a evolução civilizacional e económica dos Açores.»