Este infeliz cartaz onde estão duas vítimas da violência das touradas - o touro e a criança - e que liga o Centro de Paralisia Cerebral de Beja e da Associação Acreditar a esta prática medievalesca é simplesmente abjecto.
(Retirei deste cartaz os nomes dos trogloditas que participarão nesta vergonha, porque não faço propaganda a torturadores de Touros.)
Como é possível isto acontecer em Portugal, depois de o 25 de Abril de 1974? De que valeu uma Revolução se não se cortou todos os maus laços com o passado?
Não, não recomendo o Centro de Paralisia Cerebral de Beja, nem a Associação Acreditar, enquanto o Centro de Paralisia Cerebral de Beja e a Associação Acreditar não se desligarem desta prática cruel, violenta e sanguinária que é a tortura de Touros, para divertimento de sádicos e psicopatas.
Aceitar dinheiro sujo do sangue e sofrimento de um ser vivo, é indigno de seres humanos, e as crianças não merecem tal ignomínia.
É muito triste ver que em Portugal ainda são permitidas estas práticas sanguinárias, violentas e cruéis para fazer caridadezinha hipócrita, com a angariação de fundos para instituições de solidariedade social.
E mais triste ainda é ver que estas instituições alinham com a crueldade exercida sobre seres vivos tão inofensivos, inocentes e indefesos, como as crianças que acolhem.
Inadmissível. Vergonhoso. Inacreditável. Indigno. Ignominioso.
Isabel A. Ferreira
Fonte da notícia:
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=2221445888151880&set=a.1376465945983216&type=3&theater
Nem tudo o que reluz é ouro...
Leiam e pasmem!
«É uma imagem poucas vezes vista, infelizmente, não porque não estejam lá mas porque muitas vezes não se querem deixar ver. Os políticos gostam da Festa dos Toiros mas nem sempre dão a cara pela mesma com medo, ainda assim, não percam meia dúzia de votos.
No entanto, existe sempre quem não tenha qualquer pudor e vergonha de assumir aquilo que gosta e exprimir a sua liberdade de opinião.
Prof. Marcelo Rebelo de Sousa, um dos mais conhecidos e queridos políticos portugueses, esteve ontem na trincheira da bonita Praça de Toiros de Sobral de Monte Agraço, onde não só assistiu ao Festival Taurino Misto, como apoiou os jovens toureiros!»
in:
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Então? Mas que contradição é esta?
«É uma imagem poucas vezes vista, infelizmente, não porque não estejam lá mas porque muitas vezes não se querem deixar ver? Os políticos gostam da Festa dos Toiros mas nem sempre dão a cara pela mesma, com medo de perderem meia dúzia (só meia dúzia?) de votos?
Muitas vezes não querem deixar-se ver nas touradas, porquê?
Nem sempre gostam de dar a cara com medo de perder votos, porquê?
Então a “festa dos toiros” não é ARTE? Não é CULTURA? Não é a identidade cultural dos portugueses? Não é o que dizem os pró-touradas? Não é o que pensa Marcelo Rebelo de Sousa, candidato a presidente da república (assim com letra minúscula… porque… porque… ora porque sim…)?
A tourada é lá coisa de que alguém como Marcelo Rebelo de Sousa tenha de se envergonhar?
Então e os políticos que gostam de ópera, teatro, ballet, cinema, que também é tudo Arte e Cultura, ao nível da “festa dos toiros” também esconderão a cara quando lá vão?
Nãooooo!
Então por que haveria Marcelo Rebelo de Sousa de não dar a cara por tão nobre, tão elevada manifestação cultural, no Sobral Monte Agraço, que é assim uma espécie de Viena d’Áustria da cultura portuguesa?
Por que razão Marcelo Rebelo de Sousa não haveria de apoiar os torturadores de bovinos, que são a nata da sociedade portuguesa?
Isso não faz parte da cultura culta de um professor universitário?
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Portugueses,
Seria vergonhoso, Portugal ter como presidente da República um indivíduo assumidamente aficionado de selvajaria tauromáquica; um indivíduo que aplaude a tortura de um ser vivo; um indivíduo que se diverte com o sofrimento atroz de um ser senciente, indefeso, inocente e inofensivo.
Colocar Marcelo Rebelo de Sousa no poder é desrespeitar a dignidade da República Portuguesa.
Pensem nisto.
Isabel A. Ferreira
«Uma das coisas mais perigosas que pode acontecer a uma criança é matar ou torturar um animal e não acontecer nada com ela», afirma a antropóloga Margaret Mead.
Mas isto é algo tão óbvio, mas tão óbvio, que não seria necessário qualquer tipo de “estudo”, se os ditos seres humanos auto-intitulados “racionais” fossem realmente racionais e seres humanos.
Vejamos o que dizem os estudiosos, a tal respeito, no Blogue «Psicologia Forense», de uma psicóloga brasileira, que se dedica a “tratar” criminosos…
Legenda: «Por detrás de um torturador de animais há um transtorno mental» (Rodrigo Córdoba, presidente da Associação latino-americana de Psicologia)
Origem da foto:
«Em qualquer pessoa que, uma vez, chegue à conclusão de que a vida de qualquer animal é indigna de ser vivida, existe o risco de que um dia ela também chegue à conclusão de que a vida humana não vale nada», escreveu certa vez o humanista Albert Schweitzer.
Hoje, os actos violentos contra animais são considerados indicadores de transtorno mental. Nos Estados Unidos, estudos têm convencido sociólogos, legisladores e tribunais de que actos de crueldade contra animais merecem sim a nossa atenção. Esses actos podem ser os primeiros sinais de uma doença mental que levará os atacantes a serem violentos com seres humanos.
«Assassinos … as suas carreiras muitas vezes começam na infância, torturando ou matando animais», afirmou o agente do FBI, Robert K. Ressler, o mais famoso especialista em serial killers.
Ressler não está sozinho.
«Uma das coisas mais perigosas que pode acontecer a uma criança é matar ou torturar um animal e não acontecer nada com ela», afirma a antropóloga Margaret Mead.
«Desde o tempo em que eu era uma jovem promotora de justiça posso testemunhar a correlação directa entre crueldade de animais e violência contra seres humanos. A tortura de animais é o primeiro indicador doméstico de violência. Uma criança que tortura animais ostenta desprezo pela vida e mais cedo ou mais tarde irá atacar pessoas» refere Jeanine Pirro, Promotora de justiça, do Condado de Westchester, Nova Iorque.
A crueldade e violência contra animais podem ser sintomas de um profundo distúrbio. Pesquisas nos campos da psicologia e criminologia mostram que pessoas que começam por torturar animais, seja na infância ou na vida adulta, acabam por cometer as mesmas torturas contra pessoas.
O FBI foi o primeiro a descobrir essa ligação. Desde os anos 70, quando as informações de crimes puderam ser reunidas e melhor analisadas em bancos de dados, devido ao avanço da tecnologia informática, conseguiu-se mostrar que os repetidos actos de violência contra animais são uma das características comuns em estupradores e assassinos em série, com psicopatia.
Estudos actuais mostram que criminosos violentos são mais susceptíveis de torturar animais. Em 2010, a Universidade da Flórida realizou um estudo com pacientes do seu departamento de psiquiatria que repetidamente torturavam cães e gatos. O estudo mostrou que todos eles mostravam altos níveis de agressividade para com pessoas, inclusive um dos pacientes havia assassinado uma criança.
Outro estudo realizado pela Universidade do Noroeste (Boston) e pelo Massachusetts SPCA (Sociedade de Prevenção Contra Crueldade a Animais) concluiu que pessoas que na infância torturam animais, são cinco vezes mais propensas a cometerem crimes violentos contra humanos. Os investigadores entrevistaram centenas de prisioneiros que estão no corredor da morte da Penitenciária de San Quentin, na Califórnia, e mais de 80% deles afirmaram ter cometido maus-tratos contra animais na infância.
As crianças podem maltratar animais imitando um membro da família que o faça. Também podem maltratar animais com o intuito de descarregar a sua raiva e ansiedade. Mas também podem maltratar animais pelo simples facto de serem maus. De qualquer forma, deve ficar-se atento.
A tortura e morte de animais é uma das características presentes em crianças com psicopatia. Já era tempo de as autoridades reconhecerem que a tortura exercida contra qualquer ser vivo é inaceitável e constitui um perigo para a sociedade. Além disso, as crianças devem ser ensinadas a respeitar os animais e cuidar deles. Se uma criança constantemente tortura animais, mesmo após o conselho dos pais, é sinal de que algo deve ser feito.
Moradores da cidade-satélite de Alerce Sur, a 14 quilómetros de Puerto Montt, no Chile, estão assustados e consternados. Há cerca de seis meses, em diferentes lugares, animais desaparecem e são encontrados apedrejados e mutilados.
A denúncia foi feita por uma mulher que vive na região e relatou os últimos acontecimentos ao Grupo de Educação pelos Animais de Alerce (GEAA). Ela contou que saiu à procura do seu gato e algumas crianças disseram-lhe para ver se estaria num terreno próximo, porque outras crianças da vizinhança praticavam tiro ao alvo com animais, amarrando-os para que não pudessem fugir. A mulher foi ao local indicado e encontrou os corpos de três gatos em estado de decomposição.
De acordo com Juan Jose Orellana, director da GEAA, os responsáveis pelos maus-tratos que resultaram nas mortes dos animais seriam três crianças, de 6 a 10 anos, que pertencem a famílias com antecedentes criminais, muito temidas no bairro, e, portanto, os moradores de Alarce Sur não tinham coragem de denunciar o caso à polícia. Ele também relatou que visitou o local e encontrou restos de cães, de gatos e de uma cabra.
«Nós sabemos quem são os pais dessas crianças. O grande problema que enfrentamos é que os vizinhos não querem denunciá-las, uma vez que se trata de famílias perigosas, que provocam medo. Infelizmente, até que tenhamos um vídeo ou fotos das crianças cometendo esses actos cruéis, a polícia nada pode fazer. O importante é que elas já estão identificadas e a vizinhança, no anonimato, vai ajudar a reunir provas para denunciar a situação da melhor maneira possível”, referiu Juan Jose Orellana.
Este defensor dos animais afirmou também que a grande preocupação da GEAA é que, se essas crianças tão pequenas já são tão cruéis, provavelmente serão futuros criminosos e assassinos, e salientou a importância da educação, do respeito pelos animais nas escolas, para que esses incidentes não aconteçam. «Está cientificamente comprovado que assassinos em série maltratavam e matavam animais quando eram crianças», salientou Juan Jose Orellana.
É necessário que a sociedade exerça uma pressão maior em escolas e também junto às autoridades judiciais em casos que envolvam tortura de animais.
As leis devem deixar bem claro de que a tortura contra seres vivos é inaceitável. Os pais devem observar os filhos, e não podem ignorar quando o filho agir cruelmente contra animais.
Juízes, promotores de justiça, agentes da Polícia, assistentes sociais e investigadores devem descrever, em relatórios, a tortura exercida contra animais, uma vez que isso será importante para avaliar se alguém representa uma ameaça à família e à sociedade.
Essa análise pode evitar casos como os que passarei a relatar:
Foi na infância que o norte-americano Edmund Kemper mostrou os primeiros indícios de comportamento psicopata. Além de brincar com as bonecas da irmã simulando bizarros comportamentos sexuais, o pequeno Kemper gostava de enterrar vivos os gatos que encontrava pela região. Cansado de enterrá-los vivos, o futuro serial killer começou a decapitar gatos e espetar as cabeças deles em varas.
Não é difícil imaginar o que uma criança que brinca a decapitar gatos fará quando crescer. Em 1964, aos 15 anos de idade, Edmund Kemper começou o seu reinado de sangue assassinando os avós numa fazenda. Foi internado num hospital psiquiátrico onde testes revelaram ter um QI de 136. Cinco anos depois, saiu do hospital para continuar a matar. Assassinou mais seis pessoas em nove meses. Kemper matava meninas, levava os corpos para o porão da casa da sua mãe e dissecava-os. Decapitava os corpos e fazia sexo com o cadáver sem cabeça.
Em Abril de 1973, Edmund Kemper assassinou a própria mãe com um martelo, decapitou-a, e usou a cabeça dela para praticar sexo oral. Retirou as cordas vocais da mãe e atirou-as fora, pois segundo Kemper: «Mesmo morta, ela não parava de gritar comigo!».
Depois de assassinar a mãe, Edmund Kemper entregou-se à polícia por vontade própria e disse que gostaria de ser torturado até a morte. Na cadeia tornou-se um prisioneiro exemplar, lendo livros que eram gravados em fita para serem ouvidos por cegos.
Perguntado certa vez por um repórter sobre o que ele pensava ao ver uma menina bonita a andar na rua, Kemper respondeu:
«Eu fico a imaginar como ficaria a sua cabeça num espeto».
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Os três filhos do canadense Keith Hunter Jesperson não devem ter boas lembranças do pai. O gigante de mais de dois metros de altura costumava torturar gatos no quintal da sua casa para horror dos filhos.
«O meu pai costumava matar gatos que andavam pelas redondezas. Uma vez vi-o a partir o rabo de vários gatos e pendurá-los, com um nó, pelo rabo, no varal do quintal. Fui a correr contar à minha mãe, e quando regressámos os gatinhos estavam mortos no chão e o meu pai a rir-se», contou Melissa Moore, filha de Keith, no livro «Silêncio Quebrado: A História Não Dita da Filha de Um Serial Killer.»
Este testemunho da filha de Keith Hunter é interessante, pois notamos que o serial killer continuou na vida adulta o que ele fazia quando criança: torturar e matar animais. Keith Hunter teve uma infância difícil, cresceu sem o apoio dos pais e constantemente sofria bullying dos seus colegas devido à sua altura desproporcional. Gostava de torturar pássaros, gatos e cães que ele apanhava nas ruas. Espancava-os com barras de ferro até à morte. Começou aos seis anos esmagando cabeças de esquilos e, segundo ele próprio, aos 20 já tinha matado todos os animais que conhecia.
«Eu era Arnold Schwarzenegger. Era como se eu brincasse às guerras. Quando eu olhava para os cães, eles morriam de medo. Agachavam-se e faziam xixi. Ficavam tão assustados ao ver-me que começavam a tremer. Tu chegas ao ponto em que matar não é nada demais. É a mesma sensação (matar animais e humanos). Tu sentes a pressão na garganta deles (animais) tentando respirar. Tu realmente tiras a vida desses animais e não há muita diferença. Eles lutam pelas suas vidas tanto quanto um ser humano» afirmou este serial killer, para espanto de uma repórter que o entrevistou na prisão.
Se pensam que os pais deste pequeno monstrinho foram negligentes acertaram. Mas pior do que a negligência é a cumplicidade.
«Uma vez o meu pai viu-me a atirar um gato contra o chão e a estrangulá-lo. Ele ficou orgulhoso do que eu fiz com o gato e gabava-se aos vizinhos de como eu me havia livrado dos cães e gatos das redondezas. Isso motivou-me para continuar a matar, e logo comecei a pensar como seria matar um ser humano». Afirmou Keith Hunter.
Depois de se separar da mulher, em 1990, começou uma onda de matança nos Estados Unidos que durou cinco anos. As suas vítimas eram prostitutas e mulheres que ele conhecia em bares de estrada (ele era motorista de camião). Matou a esmo durante cinco anos até cometer o erro de matar uma ex-namorada.
Keith Hunter confessou mais de 160 assassinatos descrevendo as suas vítimas do sexo feminino como “pilhas de lixo.” Ficou conhecido como “O Assassino da Cara Feliz”, por desenhar um rosto sorrindo nas cenas dos crimes.
Existem muitos outros exemplos de assassinos que começaram na infância a torturar e a matar animais. Estes são apenas alguns. A lista é enorme. Assim como a psicopatia, esse tipo de comportamento existe em todas as raças e não é restrito a um grupo específico de pessoas. A maioria dos casos citados envolve norte-americanos por um simples motivo: os Estados Unidos são o país onde mais se estuda estes criminosos. Eles possuem bastantes bancos de dados com todos os tipos de assassinos, criminosos e todos os detalhes dos seus comportamentos.
Estudos e pesquisas sobre criminosos e os seus comportamentos é o que não falta por lá (…) dando a falsa impressão de que psicopatas, serial killers, assassinos, spree killers só existem nos Estados Unidos, mas não, eles existem em todos os lugares, em uns mais do que noutros.
O objectivo deste texto é deixar claro, principalmente para quem é pai e mãe, que crianças podem, sim, ser más. Deixar claro que o comportamento desrespeitoso, manipulador e mentiroso pode não ser uma simples falta de educação. Existem, sim, crianças psicopatas, e como leram acima, muitas delas tornam-se sádicas assassinas e serial killers quando adultos. O destino delas e de dezenas de outras pessoas podem estar nas suas mãos.
Finalizo o post com uma frase do serial killer Keith Hunter Jesperson:
«Esse pensamento de matar um ser humano ficou comigo durante anos, até que uma noite aconteceu. Espanquei uma mulher até quase matá-la, terminei o serviço estrangulando-a. Não procurava mais animais para matar. Agora eu procurava pessoas para matar. E eu matei. Matei, matei e matei, até ao dia em que fui apanhado. Agora estou a pagar por isso, pelo resto da minha vida, atrás das grades. O comportamento criminoso contra animais é um dos sintomas de um futuro assassino. Nós devemos parar com a crueldade sobre qualquer ser vivo antes que isso se torne um problema maior, como aconteceu comigo».
Origem do texto (reproduzido para Língua Portuguesa):
http://psicologia-forense.blogspot.pt/2012/12/os-torturadores-de-animais.html
Fonte:
https://blogcontraatauromaquia.wordpress.com/2015/08/28/os-torturadores-de-animais-3/
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LIGAÇÃO ENTRE A CRUELDADE ANIMAL E TRANSTORNO DE PERSONALIDADE
A CRIMINOLOGIA E O MALTRATO ANIMAL
http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/276858.html
Mais um avanço vindo de Espanha. Mais um exemplo vindo de Espanha, com o qual Portugal tem a aprender! Município espanhol reconhece cães e gatos com os mesmos direitos dos humanos
Um município na Espanha acaba de tomar uma decisão histórica, que representa uma grande vitória para os animais.
Na pequena cidade de Trigueros del Valle, região de Castela e Leão, o conselho municipal votou unanimemente em favor de definir cães e gatos como “residentes não-humanos”, o que equivale a conferir a essas espécies direitos similares àqueles dos seres humanos que vivem no município. As informações são do site The Independent.
“Cães e gatos vivem entre nós há mais de mil anos. O prefeito precisa representar não só os residentes humanos, também deve auxiliar os outros,” afirma Pedro Pérez Espinosa, actual prefeito da cidade de cerca de 330 habitantes e membro do Partido Socialista Operário Espanhol.
Entidades defensoras de animais comemoraram a decisão, que confere mais protecção a gatos e cães. “Hoje, somos mais próximos, como espécies, e somos mais humanos, graças à sensibilidade e inteligência demonstradas pelas pessoas de Trigueros del Valle. Esse foi um óptimo dia para cidadãos humanos e não-humanos também,” segundo a organização Rescate 1.
Os novos direitos concedidos a essas espécies também alegraram os opositores das touradas, pois a medida inclui um dispositivo que proíbe “qualquer acção que cause a mutilação ou morte de um residente não-humano.”
Muitos municípios e regiões espanhóis já proibiram as touradas e, para activistas, a nova legislação de Trigueros del Valle também tem a proibição como objectivo.
Regiões como a Catalunha já baniram a prática, desafiando o governo federal de Madrid, que, lastimavelmente, estaria considerando incluir as touradas no património nacional espanhol. Essa medida ofereceria isenções fiscais aos organizadores de touradas e, essencialmente, permitiria que as proibições regionais à prática sejam ignoradas.
Esse não é o único caso em que não-humanos passam a ser titulares de direitos similares aos dos seres humanos. Nos Estados Unidos, há um forte movimento de luta pelo reconhecimento dos direitos de chimpanzés. Em Maio, uma corte norte-americana decidiu que quatro chimpanzés prisioneiros em um laboratório de uma universidade não poderiam ser tratados como propriedade, concedendo personalidade jurídica aos primatas. Foi a primeira vez que direitos individuais foram reconhecidos em favor de sujeitos não-humanos nos Estados Unidos, o que indica que há uma tendência positiva nas cortes do país.
Nota da redacção: A ANDA luta para que um dia, todos os animais tenham seus direitos reconhecidos, em todas as cidades de todos os países do mundo.
Fonte: ANDA
Fonte:
... e excomungado seja tal padre franciscano…
Origem da foto
http://farpasblogue.blogspot.pt/2014/06/famosos-ontem-em-santarem-i.html#links
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Esta “bênção” foi efectuada em 08 de Junho de 2014, pelo padre franciscano Vítor Melícias, numa sessão prática de selvajaria tauromáquica realizada em Santarém, que juntou um amontoado de “famosos” sádicos, parados num tempo antes da existência dos humanóides (que à beira destes vips do século XXI da era cristã eram gente muito civilizada).
É algo que D. Manuel Clemente, Patriarca de Lisboa, poderia debater com o Papa Francisco, aquando da sua deslocação a Roma, no próximo Sábado, para receber o barrete cardinalício.
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Entretanto, não é descomedido lembrar que a Igreja Católica, oficialmente condena a prática da selvajaria tauromáquica.
A Bula do Papa Pio V
Em 01 de Novembro de 1567, o Papa Pio V publicou uma bula denominada “De salute gregis dominici”, que a dada altura impõe:
«(…) Nós, considerando que estes espectáculos que incluem touros e feras no circo ou na praça pública não têm nada a ver com a piedade e a caridade cristã, e querendo abolir estes vergonhosos e sangrentos espectáculos, não de homens, mas do demónio, e tendo em conta a salvação das almas, na medida das nossas possibilidades, com a ajuda de Deus, proibimos terminantemente por esta nossa constituição (…) a celebração destes espectáculos (…)».
Fonte:
“Bullarum Diplomatum et Privilegiorum Sanctorum Romanorum Pontificum Taurinensis editio”, tomo VII, Augustae Taurinorum, 1862, pág. 630-631.
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Esta “proibição” foi decretada em 1567, e como não foi revogada por nenhum Papa desde então, mantém-se em vigor, isto é, deveria manter-se em vigor, mas a igreja católica faz vista grossa a esta bula.
Porquê?
O que faz a igreja católica, em 2015, quanto a esta matéria?
São perguntas quer gostaria de ver respondidas, e que já as fiz, mas não obtive resposta.
Porquê fazer tanto “mistério” ao redor de algo que nada tem a ver com a misericórdia e com a piedade cristãs?
Para mais esclarecimento sobre o tema A IGREJA CATÓLICA E A TOURADA sugiro este link:
http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/201627.html
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Entretanto, Sua Eminência Reverendíssima D. Manuel Clemente poderia levar este assunto ao Santo Papa Francisco, pois todos temos a certeza de que condenará todas as iniciativas de festejar Santas e Santos católicos com a abominável selvajaria tauromáquica, e excomungará todos os padres católicos aficionados de tortura de seres vivos.
Isabel A. Ferreira
O tempo da libertação dos Touros e Cavalos está cada vez mais próximo.
E que não haja qualquer dúvida quanto a isso.
Entretanto, é bom lembrar aos que MANDAM que, bárbaros, psicopatas, tauricidas e torturadores não são apenas aqueles que vão para a arena “lidar” seres vivos sensíveis e mais humanos do que os que os lidam. E nem sequer precisamos explicar porquê.
Bárbaros, psicopatas, tauricidas e torturadores são também aqueles que, a pretexto de uma lei estúpida e desadequada (promulgada exclusivamente para os mais interessados: os ganadeiros gananciosos e maquiavélicos, trogloditas, raça exterminadora de VIDAS) apoiam estes actos primitivos e indignos de seres civilizados.
BASTA!
MERECEMOS VIVER NUM MUNDO MELHOR!
MERECEMOS VIVER NUM MUNDO INCONSPURCADO.
Prefiro os animais não humanos. São mais dignos, mais humanos, mais sensíveis, mais amorosos, mais sinceros, mais inteligentes.
São tudo o que vocês (torturadores de Touros) não são.