E ao que parece foi tudo com muita “HONRA”…
As sete “notáveis” mulheres (diz o Farpas Blogue) distinguidas com o “honroso” Prémio Femina 2015 – concedido pela Matriz Portuguesa que, pela primeira vez, contemplou uma figura do mundo da selvajaria tauromáquica
Georgina de Mello (Prémio de Honra), economista, natural de Cabo Verde; Albina Assis Africano, uma das mais conceituadas governantes africanas; Soraya Gadit, uma das fundadoras e administradora da Ino Crowd; Fátima Cardoso, directora da Unidade da Mama do Centro Clínico Champalimaud, Inocência Mata, doutorada em Letras e pós-doutorada em estudos pós-coloniais, e Ana Mafalda Leite, escritora, distinguida pelo seu talento em poesia de ficção, e a popularíssima montadora de cavalos, Sónia Matias, que a única coisa que sabe fazer é torturar bovinos e os Cavalos Lusitanos que monta e flagela, mas foi distinguida como uma das “notáveis” mulheres portuguesas com mérito a nível profissional, cultural e humanitário.
Acreditam nisto?
Isto só acontece num país onde a cegueira mental é muita, e a vaidade de receber um prémio, esteja ele conspurcado ou não, é ainda maior.
Houve uma cerimónia, que decorreu no Museu do Oriente, e as estações televisivas portuguesas não deram a mínima importância a este evento tão importante, tão “coltural”, tão significativo da mentalidadezinha que corre por aí… porquê?
Pois para memória futura aqui ficam os nomes dos indivíduos do sexo masculino que decidiram misturar pérolas com bugalhos e atribuir este prémio, que desonrou as verdadeiras Mulheres Portuguesas: o júri liderado por João Micael, fundador e director-geral da Matriz Portuguesa integrou Amadeu Leitão Nunes, Delmar Maia Gonçalves e Pedro Ferreira de Carvalho, todos “gente fina”.
Diz o “Farpas” com bastante orgulho, que nesta 5ª edição do Prémio Femina, que nas quatro edições anteriores já havia distinguido 48 portuguesas (que deveriam atirar o prémio ao lixo) foi a primeira vez que se prestou tributo ao mundo tauromáquico e uma das suas principais representantes, ou seja, prestou-se tributo a uma das mais “cintilantes” representantes da selvajaria tauromáquica, como se isto fosse o supra-sumo da racionalidade.
Senhoras laureadas, perderam uma oportunidade única de contribuir para o avanço civilizacional de Portugal, ao não rejeitar um “prémio” que, ao as nivelar por baixo, pelo que de mais baixo existe no carácter de um ser humano (o de torturar, por mero prazer, um ser vivo, para divertir sádicos) perdeu toda razão de ser, desvalorizou o mérito que eventualmente pudessem ter, e ofendeu a excelência do trabalho das verdadeiras Mulheres Portuguesas.
Por tudo isto, e para memória futura, aqui deixo o meu mais veemente repúdio, pela vulgaridade de que se revestiu a entrega do prémio femina 2015 (assim, em letra minúscula, como merece).
Origem da imagem:
http://farpasblogue.blogspot.pt/2015/11/sonia-matias-recebeu-ontem-o-honroso.html
Em Portugal dão-lhe o prémio Femina, que coloca os feitos das senhoras agraciadas em 2015 juntamente com a torturadora, ao nível rasteiro da incultura tauromáquica.
Esta torturadora de touros bebés não representa nem o dedo mindinho do pé da mais comum mulher portuguesa, muito menos das notáveis.
É um exemplar do sexo feminino de criaturas que só envergonham a Humanidade e as Mulheres de todo o mundo.
Atirem ao lixo o prémio femina.
Vejam neste link o que dizem lá fora da torturadora de Touros portuguesa Sónia Matias
Não é uma vergonha?