Origem da imagem: https://www.youtube.com/channel/UCI3ToyJbYtPAgfN9Vtnpfag
A noite foi de gargalhadas, divertidíssima, como era de esperar, porém, terminou com um apelo extraordinário, que vem ao encontro do desejo de 90% da população portuguesa. Ao despedir-se, o artista Fábio Porchat, ao contrário das vedetas que costumam apresentar-se naquele antro de tortura de Touros, disse algo, que mereceu uma grande ovação e aplausos de pé:
«Temos de pensar, gente. Isto aqui já é século XXI. 2022. Eu queria que só gente se apresentasse aqui, não queria mais que bichos se apresentassem aqui. E isso é um sonho. Vamos torcer para que isso aconteça. Fim à tauromaquia, por favor. Obrigado, minha gente.»
Fábio Porchat, confiante num próximo regresso, manifestou o desejo de, quando voltar ao nosso País, já não se realizem corridas de touros naquele recinto onde se apresentou. Nós também desejamos que esta prática bárbara já tenha sido abolida, quando o Fábio cá regressar, em breve.
Obrigada, nós, Fábio Porchat, pela mensagem lúcida e oportuna, que nos deixou e que nós faremos chegar aos governantes, com a exigência da ABOLIÇÃO desta actividade imprópria de gente civilizada e que nada tem a ver com o século XXI d. C. Esperemos que a sua mensagem seja ouvida por quem tem a faca e o queijo na mão, para acabar com esta vergonha.
E penso que o Fábio merece um pedido de desculpa, por terem-no “metido” no “campo pequeno”, lugar que ele, com certeza, desconhecia ser um lugar onde seres vivos são barbaramente torturados, para divertir um outro tipo de criaturas, macabras e sádicas…
O momento foi captado em vídeo e partilhado em grupos de luta anti-tourada, no Facebook.
Fonte da notícia:
https://diariodistrito.pt/fabio-porchat-apela-ao-fim-da-tauromaquia-em-espetaculo-no-campo-pequeno-e-e-ovacionado/
Isabel A. Ferreira
Quando as crianças NÃO TÊM PAIS, mas apenas progenitores incapazes de as EDUCAR para o Bem, para o Bom e para o Belo, a sociedade tem o DEVER de interferir e denunciar esta barbaridade, em DEFESA destas inocentes e indefesas crianças.
E as AUTORIDADES têm a obrigação e o dever de as DEFENDER, fazendo cumprir as LEIS, que estão a ser VIOLADAS.
Não será impunemente que gente com mentes deformadas formarão os psicopatas e sádicos do futuro.
Atentem nas imagens e digam também de vossa justiça. Deixarei mais abaixo os contactos, para fazerem as vossas denúncias.
Se não vivermos num país sem rei nem roque, estas crianças serão poupadas a imagens vionetas e degradantes, indignas de seres humanos.
O DESESPERRO é tal, a falta de público é tal, que, sem terem a noção do que fazem, violam as leis dos homens e a LEI NATURAL, pois é da ANORMALIDADE tudo o que vemos e lemos nestes cartazes.
Fonte da imagem:
https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=1050553299109995&id=425211521644179
Exmas. Autoridades,
Este cartaz da Arena d’ Évora, além de constituir uma contra-ordenação punível com multa de 5 a 30 mil euros, constitui um crime de lesa-infância, por expor e incentivar crianças à crueldade, à violência e à tortura infligidas a animais sencientes.
Sendo verdade que as crianças podem entrar com os progenitores, também é verdade que não é pelo facto de os progenitores estarem presentes, que a tortura de Touros será mais suavizada: a crueldade e a violência estarão lá, com toda sua CRUEZA.
A idade recomendada para a proibição de assistir a touradas é até aos 16 anos (neste momento) e deve constar em todos os cartazes, sendo expressamente proibido incentivar crianças a assistir a estas práticas bárbaras e extremamente cruéis.
Os 90% da sociedade portuguesa que abominam esta prática bárbara, espera que as AUTORIDADES façam CUMPRIR A LEI, e que DEFENDAM estas crianças, que não têm culpa de terem nascido no seio de famílias dotadas de mentes completamente deformadas.
Aguardando que a LEGALIDADE seja imposta, e mais do que a legalidade, a SAÚDE MENTAL das crianças seja acautelada, e esperando que as LEIS de Protecção de MEENORES sejam cumpridas, envio os meus melhores cumprimentos,
Isabel A. Ferreira
***
ASSUNTO: Denúncia de Cartaz de exposição e incentivo de menores à crueldade e violência tauromáquicas, na Arena d'Évora
PARA:
igacgeral@igac.pt, sepna@gnr.pt,
gabinete.pm@pm.gov.pt
gab.ministro@medu.gov.pt
gabinete.ministro@mc.gov.pt
canal.parlamento@ar.parlamento.pt
gp_ps@ps.parlamento.pt
gp_psd@psd.parlamento.pt
gp_pp@pp.parlamento.pt
bloco.esquerda@be.parlamento.pt
gp_pcp@pcp.parlamento.pt
pev.correio@pev.parlamento.pt
Pan.correio@pan.parlamento.pt
gabinete@ch.parlamento.pt
Gabinete@il.parlamento.pt
gabinetejkm@ar.parlamento.pt
cristina.rodrigues@ar.parlamento.pt
gab.presidente@cm-lisboa.pt
correiopgr@pgr.pt
correio@sg.mj.pt
cnpdpcj.presidencia@cnpdpcj.pt
agencialusa@lusa.pt
E isto só acontece num país cheio de gente perversa e impiedosa!
Leiam as notícias e pasmem!
«Dentro da cidade sadina, miséria em estado puro na Parvoíce»
Metade do bairro é clandestino e quase todos os 150 residentes são muito pobres e desempregados. Por vezes passam semanas sem água. Vivem da caridade e dos apoios sociais. Na Parvoíce comer é um luxo e sobreviver é um feito.
Se fosse um filme alguém se encarregaria de lhe dar um título do género: “Viver, missão impossível”. Mas não é um filme. É a realidade. Na Quinta da Parvoíce, em Setúbal, viver é um desafio diário, onde muitos dos quase 150 residentes quase lutam com os bichos por um pouco de comida. No bairro clandestino salpicado de barracas a chegada dos voluntários da igreja, com palavras de esperança, é o balão de oxigénio de uma parte da população que há muito definha à espera de uma casa e de trabalho.
O próprio nome do local, ali nas imediações da paróquia de Nossa Senhora da Conceição, parece atrair a desgraça. Ninguém consegue explicar com lógica porque se chama Parvoíce a um local onde há seres humanos que ali quase vegetam desde o início da década de 2000, quando famílias vindas de África começaram à procura de local para viverem. Muito menos alguém consegue explicar porque razão há tanta pobreza num sítio que antes, ironicamente, se chamava Quinta da Boa Água e que era o local preferido para o abastecimento das tripulações que se faziam ao mar.
A chegada do padre Constantino Alves ao bairro é uma lufada de esperança. Ele é um dos poucos que, diariamente, se empenha para que a população ainda vá tendo com que viver. Ainda esta semana, depois de muitos contactos com a câmara de Setúbal, lá conseguiu reverter mais um corte de água, que já durava há cerca de quinze dias, e fazer com que o liquido voltasse a correr nas torneiras que por ali estão espalhadas, seja na parte do Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU), seja na zona das casas clandestinas. As pessoas, muitas delas desempregadas e doentes, reconhecem o seu trabalho e recebem-no de braços abertos.
À falta de condições de salubridade juntam-se constantes cortes de água
“Não trago bens nem alimentos. Isso são as pessoas que têm de ir buscar às nossas instalações e ao nosso restaurante social, até porque não temos meios para fazer a distribuição”, diz o padre ao Semmais. “Maior miséria é difícil de encontrar”, afirma Constantino Alves, lembrando a mulher sem pernas que foi mãe há cerca de um mês e que teve de suportar mais um corte de água sem sequer ter outro modo de se deslocar a não ser arrastando-se pelas ruas de terra.
Falar com os residentes é uma tarefa difícil. Andam equipas de televisão pelo bairro e a população tenta esconder a miséria das câmaras. Ainda assim conseguimos trocar breves impressões com uma mulher. Uma congolesa de 50 anos, cujo nome foi de todo impossível de perceber, e que vive numa casa com três quartos na companhia do marido, de quatro filhos, noras e genros e sete netos. Ao todo são 17 pessoas. “Vim Congo/Angola e Angola/Portugal”, diz a mulher que está desempregada, tal como o marido, e que tem problemas ósseos. Medicamentos? “Uma vez marido faz biscate. Outra vez Segurança Social paga”. Não sabe quando acabarão os seus dias de miséria. Sabe apenas que “entra muita água na casa” e que espera “há muito tempo” pela habitação que terá sido prometida pela câmara municipal.»
Fonte:
https://semmais.pt/2020/10/31/dentro-da-cidade-sadina-miseria-em-estado-puro-na-parvoice/
***
E pensar que a presidente da Câmara Municipal de Setúbal, Maria das Dores Meira (CDU), assumiu em reunião com a prótoiro, que a tauromaquia irá ter continuidade na cidade, e até anunciou que as obras de remodelação da praça de Touros Carlos Relvas poderão arrancar no início de 2021.
Como é que isto é possível com tanta miséria no concelho?
Só mesmo “artes” do diabo!
Senhora Maria das Dores Meira, tenha ao menos um pingo de solidariedade para quem não teve as mesmas oportunidades que a senhora teve na vida, para chegar onde chegou, ainda mais com a pretensão de esbanjar os dinheiros públicos na prática bárbara de tortura de touros.
Gaste esse dinheiro em algo útil. Os impostos dos Setubalenses não são para serem gastos em práticas cruéis.
Isabel A. Ferreira
Ler esta notícia insólita e macabra neste link:
Não conseguiram captar a mensagem que lhes foi enviada: a esmagadora maioria dos Portugueses não se revê nesta prática cruel e violenta.
Continuam a achar que os impostos dos Portugueses são para esbanjar na tortura de seres vivos.
Aliás, eles acham que massacrar Touros na arena é chique. Trata-se de uma moda monárquica, que não devia ter cabimento numa democracia (se bem que pseudodemocracia), e até a esta distância, desde o tempo dos reis Filipes de Espanha (1580) - os difusores deste costume bárbaro em Portugal - a vocação dos políticos portugueses para rastejar é evidenciada, nesta postura servil e inculta.
Tanta pobreza moral, cultural e social em Portugal, e vão esbanjar dinheiros públicos com parasitas que vivem, por aí, à tripa forra!
Deputados do PS, PSD, PCP, CDS-PP e Chega manifestaram-se contra o fim dos apoios públicos às touradas, durante um debate sobre um projecto-lei de uma Iniciativa Legislativa de Cidadãos que juntou mais de 25 mil assinaturas, e projectos-leis do Partido Ecologista “Os Verdes” (PEV), do Bloco de Esquerda (BE), do Partido Pessoas–Animais–Natureza (PAN) e da deputada não inscrita Cristina Rodrigues, que defendem que todas as actividades ligadas à tauromaquia não devem receber qualquer financiamento por parte de nenhumas entidades públicas, especialmente do Governo, autarquias, institutos públicos ou empresas participadas pelo Estado.
O sofrimento animal é o principal (mas não o único) argumento evocado pelos signatários dos projectos-lei.
Se vivêssemos num país onde o bem-estar animal estivesse acima de qualquer interesse troglodita, bastaria este argumento para que, “deputados da Nação”, eleitos por um povo maioritariamente avesso a esta prática boçal, grosseira, cruel e violenta, assente na maior ignorância, acabasse com esta mama institucional, porque isto arrasta Portugal na lama.
O principal argumento dos trogloditas, para serem contra o fim dos apoios públicos à tortura de Touros e Cavalos, é, por mais incrível que pareça, alegarem que a “tauromaquia é cultura” e não pode ser discriminada, quando sabemos que a tauromaquia é a acção de um psicopata activo para deleite de psicopatas passivos.
(Vejam na imagem, o tipo de “cultura” que é a tauromaquia)
Há uma, isto não é cultura, nunca foi nem nunca será. Há duas, quem vê nisto “cultura” tem o cérebro fora do sítio.
Origem da imagem:
Para a deputada social-democrata Fernanda Velez, “é falso” que a tauromaquia esteja a ser apoiada pelo Estado, que o número de espectadores de espectáculos tauromáquicos esteja a diminuir e que a maioria dos portugueses seja contra as touradas.
Esta senhora deputada está muito mal informada, e como deputada da Nação tinha o DEVER de ir para um debate com toda a informação, porque é verdadeiro que o Estado apoia a tauromaquia; os espectadores diminuíram substancialmente e até já há praças a serem demolidas (era só dar uma voltinha pelos jornais online; e a esmagadora maioria dos Portugueses é CONTRA esta prática bruta, pois se apenas 300 mil gatos-pingados assistem a touradas (e este numero já deve ter diminuído).
Não vale tudo, senhora deputada. E mentir é muito feio.
O PCP, através da deputada Alma Rivera, afirmou que as tradições culturais, como a tauromaquia, “não se extinguem por decreto e rejeitou “qualquer tipo de proibicionismo”.
Que tradição “cultural” é a tortura de Touros? Nem é tradição (é apenas um costume bárbaro espanhol) e muito menod cultural. O conceito de CULTURA para esta gente anda muito desfocado. E por um punhado de votos, anda o PCP a fazer política de direita.
O deputado André Ventura, do Chega defendeu que “a tauromaquia é cultura”, então não É? É a cultura dos broncos, e apontou para os “milhares” de postos de trabalho” que dependem deste sector.
Os “milhares” de postos de trabalho que dependem da tortura de Touros, pediram lay-off? Estão todos a morrer à fome? Demonstre isso, senhor deputado.
No mesmo sentido, o deputado do CDS-PP Telmo Correia sublinhou que a tauromaquia “está profundamente enraizada no mundo rural” e considerou que os argumentos para acabar com ela são “populistas, demagógicos e inconstitucionais”.
Bem, do CDS/PP já se sabe o que esperar, é por isso que os resultados estão cada vez a baixar mais. E irão até à extinção. O que está enraizada no mundo rural é uma ignorância que chega a doer.
A última intervenção neste debate coube à deputada do PS e antiga autarca Maria da Luz Rosinha que defendeu o direito das autarquias continuarem a financiar este tipo de actividade e lembrou que “o acesso às artes deve ser igual para todos os cidadãos”, negando que a tauromaquia esteja a ser beneficiada.
Esta foi uma que esbanjou dinheiros públicos, na tortura de Touros, em Vila Franca de Xira, com tanta pobreza cultural, moral e social à sua volta.
Os argumentos dos trogloditas não são argumentos, são blasfémias, eivadas de uma desmedida insciência.
Sinto vergonha destes “deputados da Nação” que não sabem distinguir CULTURA de TORTURA, e vão para o Parlamento mal informados, e mentir descaradamente, como se todos os Portugueses fossem muito parvos.
Amanhã irá votar-se o fim ou a continuidade dos apoios públicos à TORTURA DE TOUROS. Uma vez mais, Portugal estará na berlinda, ou ganha ou perde a oportunidade de evoluir, e tirar o pé de dentro da caverna, onde o mantém atado com muitos grilhões.
Isabel A. Ferrreira
Não conseguiram captar a mensagem que lhes foi enviada: a esmagadora maioria dos Portugueses não se revê nesta prática cruel e violenta.
Continuam a achar que os impostos dos Portugueses são para esbanjar na tortura de seres vivos.
Aliás, eles acham que massacrar Touros na arena é chique. Trata-se de uma moda monárquica, que não devia ter cabimento numa democracia (se bem que pseudodemocracia), e até a esta distância, desde o tempo dos reis Filipes de Espanha (1580) - os difusores deste costume bárbaro em Portugal - a vocação dos políticos portugueses para rastejar é evidenciada, nesta postura servil e inculta.
Tanta pobreza moral, cultural e social em Portugal, e vão esbanjar dinheiros públicos com parasitas que vivem, por aí, à tripa forra!
Deputados do PS, PSD, PCP, CDS-PP e Chega manifestaram-se contra o fim dos apoios públicos às touradas, durante um debate sobre um projecto-lei de uma Iniciativa Legislativa de Cidadãos que juntou mais de 25 mil assinaturas, e projectos-leis do Partido Ecologista “Os Verdes” (PEV), do Bloco de Esquerda (BE), do Partido Pessoas–Animais–Natureza (PAN) e da deputada não inscrita Cristina Rodrigues, que defendem que todas as actividades ligadas à tauromaquia não devem receber qualquer financiamento por parte de nenhumas entidades públicas, especialmente do Governo, autarquias, institutos públicos ou empresas participadas pelo Estado.
O sofrimento animal é o principal (mas não o único) argumento evocado pelos signatários dos projectos-lei.
Se vivêssemos num país onde o bem-estar animal estivesse acima de qualquer interesse troglodita, bastaria este argumento para que, “deputados da Nação”, eleitos por um povo maioritariamente avesso a esta prática boçal, grosseira, cruel e violenta, assente na maior ignorância, acabasse com esta mama institucional, porque isto arrasta Portugal na lama.
O principal argumento dos trogloditas, para serem contra o fim dos apoios públicos à tortura de Touros e Cavalos, é, por mais incrível que pareça, alegarem que a “tauromaquia é cultura” e não pode ser discriminada, quando sabemos que a tauromaquia é a acção de um psicopata activo para deleite de psicopatas passivos.
(Vejam na imagem, o tipo de “cultura” que é a tauromaquia)
Há uma, isto não é cultura, nunca foi nem nunca será. Há duas, quem vê nisto “cultura” tem o cérebro fora do sítio.
Origem da imagem:
Para a deputada social-democrata Fernanda Velez, “é falso” que a tauromaquia esteja a ser apoiada pelo Estado, que o número de espectadores de espectáculos tauromáquicos esteja a diminuir e que a maioria dos portugueses seja contra as touradas.
Esta senhora deputada está muito mal informada, e como deputada da Nação tinha o DEVER de ir para um debate com toda a informação, porque é verdadeiro que o Estado apoia a tauromaquia; os espectadores diminuíram substancialmente e até já há praças a serem demolidas (era só dar uma voltinha pelos jornais online; e a esmagadora maioria dos Portugueses é CONTRA esta prática bruta, pois se apenas 300 mil gatos-pingados assistem a touradas (e este numero já deve ter diminuído).
Não vale tudo, senhora deputada. E mentir é muito feio.
O PCP, através da deputada Alma Rivera, afirmou que as tradições culturais, como a tauromaquia, “não se extinguem por decreto e rejeitou “qualquer tipo de proibicionismo”.
Que tradição “cultural” é a tortura de Touros? Nem é tradição (é apenas um costume bárbaro espanhol) e muito menod cultural. O conceito de CULTURA para esta gente anda muito desfocado. E por um punhado de votos, anda o PCP a fazer política de direita.
O deputado André Ventura, do Chega defendeu que “a tauromaquia é cultura”, então não É? É a cultura dos broncos, e apontou para os “milhares” de postos de trabalho” que dependem deste sector.
Os “milhares” de postos de trabalho que dependem da tortura de Touros, pediram lay-off? Estão todos a morrer à fome? Demonstre isso, senhor deputado.
No mesmo sentido, o deputado do CDS-PP Telmo Correia sublinhou que a tauromaquia “está profundamente enraizada no mundo rural” e considerou que os argumentos para acabar com ela são “populistas, demagógicos e inconstitucionais”.
Bem, do CDS/PP já se sabe o que esperar, é por isso que os resultados estão cada vez a baixar mais. E irão até à extinção. O que está enraizada no mundo rural é uma ignorância que chega a doer.
A última intervenção neste debate coube à deputada do PS e antiga autarca Maria da Luz Rosinha que defendeu o direito das autarquias continuarem a financiar este tipo de actividade e lembrou que “o acesso às artes deve ser igual para todos os cidadãos”, negando que a tauromaquia esteja a ser beneficiada.
Esta foi uma que esbanjou dinheiros públicos, na tortura de Touros, em Vila Franca de Xira, com tanta pobreza cultural, moral e social à sua volta.
Os argumentos dos trogloditas não são argumentos, são blasfémias, eivadas de uma desmedida insciência.
Sinto vergonha destes “deputados da Nação” que não sabem distinguir CULTURA de TORTURA, e vão para o Parlamento mal informados, e mentir descaradamente, como se todos os Portugueses fossem muito parvos.
Amanhã irá votar-se o fim ou a continuidade dos apoios públicos à TORTURA DE TOUROS. Uma vez mais, Portugal estará na berlinda, ou ganha ou perde a oportunidade de evoluir, e tirar o pé de dentro da caverna, onde o mantém atado com muitos grilhões.
Isabel A. Ferrreira
Excelentíssimo Dom João Evangelista Pimentel Lavrador
Bispo Residencial da Diocese de Angra
domjoaolavrador@diocesedeangra.pt
Venho, por este meio, manifestar a minha mais veemente repulsa pela presença de alguns forcados, devidamente identificados, através da sua indumentária, numa procissão realizada no passado dia 8 de Março, em Angra do Heroísmo, tendo alguns deles transportado o andor da imagem de Nosso Senhor dos Passos, como se fossem “irmãos” de alguma confraria religiosa; bem como pela realização de um “festival” taurino, previsto para o próximo dia 23 de Maio, de apoio a obras das igrejas das Lajes e da Agualva, como se a tortura de criaturas, também de Deus, servisse para branquear as acções selváticas perpetradas por algozes.
Ao longo dos tempos, têm sido inúmeras as declarações de membros da Igreja Católica a condenar as práticas tauromáquicas entre outras, em que são maltratados animais não-humanos. A título de exemplo, posso referir o que o Secretário do Vaticano, Bispo Pietro Gasparri, em 1923, disse: «Embora a barbárie humana ainda persista nas corridas de touros, a Igreja continua a condenar em voz alta estes sangrentos e vergonhosos “espectáculos”, como o fez Sua Santidade o Papa Pio V». Mais recentemente, na sua Encíclica Laudato Si’, o Papa Francisco escreveu que «sujeitar os animais ao sofrimento e à morte desnecessária não é digno de um ser humano».
Face ao exposto, venho manifestar a minha repugnância e repúdio pela presença de forcados, devidamente identificados, numa procissão, fazendo propaganda a uma actividade condenável nas sociedades humanas actuais, e não a manifestar a sua fé em Deus que, pela Sua Natureza divina, condena todos os actos violentos e cruéis contra as Suas criaturas, quer sejam humanas ou não-humanas.
Manifesto também, a minha indignação e repúdio pela realização de uma sessão de tortura de touros para, hipocritamente, apoiar obras em igrejas.
Venho, igualmente, apelar a Vossa Reverendíssima para que, em nome de Deus, condene estas práticas bárbaras e macabras, e a presença de forcados identificados em procissões, e não autorize que as paróquias aceitem recolher fundos através de touradas ou de outros eventos onde animais não-humanos, indefesos, inocentes e inofensivos são barbaramente torturados, para divertimento de uma peque fatia de um povo que ficou parado no tempo, e afastado dos ensinamentos de Jesus Cristo.
Para um melhor aprofundamento deste tema, sugiro a Vossa Reverendíssima a leitura dos textos inseridos nestes links:
Com os meus cumprimentos,
Isabel A. Ferreira
Este infeliz cartaz onde estão duas vítimas da violência das touradas - o touro e a criança - e que liga o Centro de Paralisia Cerebral de Beja e da Associação Acreditar a esta prática medievalesca é simplesmente abjecto.
(Retirei deste cartaz os nomes dos trogloditas que participarão nesta vergonha, porque não faço propaganda a torturadores de Touros.)
Como é possível isto acontecer em Portugal, depois de o 25 de Abril de 1974? De que valeu uma Revolução se não se cortou todos os maus laços com o passado?
Não, não recomendo o Centro de Paralisia Cerebral de Beja, nem a Associação Acreditar, enquanto o Centro de Paralisia Cerebral de Beja e a Associação Acreditar não se desligarem desta prática cruel, violenta e sanguinária que é a tortura de Touros, para divertimento de sádicos e psicopatas.
Aceitar dinheiro sujo do sangue e sofrimento de um ser vivo, é indigno de seres humanos, e as crianças não merecem tal ignomínia.
É muito triste ver que em Portugal ainda são permitidas estas práticas sanguinárias, violentas e cruéis para fazer caridadezinha hipócrita, com a angariação de fundos para instituições de solidariedade social.
E mais triste ainda é ver que estas instituições alinham com a crueldade exercida sobre seres vivos tão inofensivos, inocentes e indefesos, como as crianças que acolhem.
Inadmissível. Vergonhoso. Inacreditável. Indigno. Ignominioso.
Isabel A. Ferreira
Fonte da notícia:
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=2221445888151880&set=a.1376465945983216&type=3&theater
Acontece que São Bartolomeu, tal como qualquer outro santo católico, não gosta, com toda a certeza, que o celebrem com selvajaria tauromáquica, com tortura de touros, com sangue, com crueldade. Isso é coisa para agradar ao diabo. Não a um santo.
Em Baião, em 2016, a tourada destinada a celebrar São Bartolomeu, foi cancelada, por falta de condições.
Dizem-me que o autarca de Baião é contra a tourada, mas permite que ela se realize em terreno privado, porque diz, está tudo em ordem. Estará? Existe um regulamento de “espectáculos” tauromáquicos, o RET, que exige, por exemplo, a existência de curros e uma área veterinária e acessos adequados. Estará isto tudo acautelado? Duvido.
Estaremos diante de mais uma tourada realizada ilegalmente?
Esperemos que Baião saia do rol das localidades atrasadas civilizacionalmente, e mostre HOJE, que evoluiu, e, principalmente, que respeita São Bartolomeu.
Celebrar um santo católico com tortura é “arte" do demo.
Segundo um comunicado do MATP, «este protesto realiza-se em prol de uma sociedade mais justa e compassiva, que se orgulhe pelo respeito e pela vida do outro, independentemente de ser animal humano ou não humano", e conta com a presença da população de Baião, dos concelhos vizinhos, do maestro António Vitorino de Almeida, da deputada do Bloco de Esquerda Maria Manuel Rola e autarcas do PAN - Pessoas-Animais-Natureza.
Neste Blogue já se apelou para que se escrevesse ao presidente da Câmara Municipal de Baião, Paulo Pereira, para que não permitisse tal selvajaria no concelho a que preside.
Pedimos às autoridades competentes que fiscalizem o local onde se vai realizar a tourada de Baião, e vejam se o RET está ou não a ser cumprido.
Isabel A. Ferreira
Veja-se onde a autarquia esbanja os dinheiros públicos.
A tauromaquia está tão decadente, que a Câmara Municipal de Santarém precisa de PAGAR os bilhetes aos sádicos, para assistirem à selvajaria tauromáquica, e mesmo assim, estes não enchem o ANTRO de tortrura.
Em Santarém, está tudo bem, não falta nada ao povo, há boas escolas, bons hospitais, boas creches, bons lares para idosos, bons serviços públicos, boas estradas, a habitação é excelente…
Em Santarém não falta nada, falta apenas CIVILIZAÇÃO, que está a ZERO, a começar pelos autarcas.
Quanta emoção, na tortura de Touros! E já se sabe, quem gosta de ver torturar seres vivos ou é sádico ou psicopata.
Desculpem a linguagem, mas não estou a falar de Arte. Estou a falar de tortura de seres vivos.
Exmo. Senhor Presidente da Câmara Municipal de Santarém,
Tomei conhecimento de que a Vossa autarquia vai apoiar a realização de duas touradas a realizar nos próximos dias 10 e 16 de Junho, através da oferta de 800 bilhetes.
Atendendo a que:
1- as touradas são uma das expressões de uma cultura de insensibilidade e de violência que degrada quem as pratica e promove, e que corrompe o prestígio do país e dos portugueses no estrangeiro, prejudicando o turismo de qualidade, pois muitas pessoas não estão dispostas a visitar um país onde tal barbaridade é permitida.
2- é conhecimento geral que ao fazer do sofrimento de um animal um meio de diversão, o Ser Humano está a propagar e banalizar a violência gratuita como forma de ser e estar na sociedade. Uma sociedade mais respeitadora, justa e pacífica constrói-se em grande medida na abolição de práticas de “divertimento” que se baseiam no abuso de animais.
Venho manifestar o meu mais veemente repúdio pelo facto de a autarquia presidida por V- Exª estar a apoiar uma abominável actividade, de extrema crueldade.
Isabel A. Ferreira
E não é. A tortura de Touros não é possível, numa sociedade evoluída.
O que é da ÉTICA não pode ser referendado. A tortura de Touros é uma questão da Ética, do Senso Comum, das Leis Naturais e Universais.
Referendar a tortura de Touros é admitir que a tortura de Touros é possível.
Eis o que é a Ética, explicada de um modo simples, por Mário Sérgio Cortella (***) para que todos entendam:
Referendar a tortura de Touros é ACEITÁ-LA como algo que pode ser válido para a sociedade, e que uns querem, e outros não querem.
As questões da VIDA não são referendáveis. A VIDA é tão importante para o animal humano, como para o animal não-humano, por isso estes são tão cuidadosos com a vida deles, defendem-na corajosamente, não poluem o seu habitat natural, e são eles o equilíbrio racional do ecossistema, que o animal homem, irracionalmente, destrói.
Ainda se a pergunta a fazer fosse directa e clara:
É A FAVOR DA TORTURA DE TOUROS E CAVALOS NUMA ARENA, PARA DIVERTIR SÁDICOS E PSICOPATAS?
… talvez (talvez) o referendo pudesse ser aceitável...
Contudo, nos referendos, como todos nós sabemos, as perguntas nunca são directas e claras, precisamente para confundir os menos esclarecidos e, com isso, servir a política e não a sociedade.
De qualquer modo, um referendo sobre a tortura de Touros é admitir essa barbárie no seio da nossa sociedade, que se quer evoluída. Portanto, algo contraproducente.
(***) Mario Sergio Cortella é um filósofo, escritor, educador, palestrante e professor universitário brasileiro, mais conhecido por divulgar, com outros intelectuais como Clóvis de Barros Filho, Leandro Karnal, Renato Janine Ribeiro e Luiz Felipe Pondé, questões sociais ligadas à filosofia na sociedade contemporânea.
Isabel A. Ferreira