E as vítimas de Pedrógão aceitarão dinheiro sujo do sangue de inocentes seres vivos torturados?
Não bastaram os milhares de animais não-humanos e os cento e tal humanos que morreram nestes incêndios, para exorcizar todos os demónios da Terra?
Solidariedade carniceira não é solidariedade, é sortilégio.
Não é com estes actos trogloditas, hipocritamente solidários, que os tauricidas lavarão as mãos sujas do sangue de inocentes seres vivos.
E se os de Pedrógão aceitarem tal dinheiro SUJO de sangue, serão tão impiedosos como os falsos beneméritos.
E o povo de Pedrógão só tem uma coisa a fazer: RECUSAR.
Os de Santarém estão a organizar, para este mês de Março, dois “festivais” de tortura de touros, com a falsa pretensão de “ajudar” as vítimas dos incêndios de Pedrógão Grande.
Ora se a pretensão é ajudar as vítimas dos incêndios, peguem no dinheiro que iam gastar na TORTURA DE BOVINOS e ofereçam-no às vitimas, sem fazerem mais vítimas.
Isto sim, é ser solidário.
O que os de Setúbal pretendem fazer é um acto despropositado e selvático, apenas para que os ganadeiros ganhem dinheiro, e os sádicos se divirtam…
O que sobrará disto, uma vez que a selvajaria tauromáquica está em franca decadência, será uma ninharia.
E pergunta-se: valerá a pena as vítimas dos incêndios sujarem as suas mãos ao aceitarem uma ninharia oriunda da tortura de animais?
Isabel A. Ferreira
Chama-se Feliciano Barreiras Duarte e é deputado da Nação, pelo PSD
Publicou, no jornal “Sol”, um texto intitulado a “A Tauromaquia em Portugal e os novos inquisidores” e disse estas coisas, inadequadas a um deputado da Nação, por ter distorcido a verdade e mostrado uma descomunal desinformação (para não dizer outra coisa):
«Eu não aceito – e nunca aceitarei – que os animais tenham mais direitos do que as pessoas. Não aceito que o Estado se meta com costumes e tradições que são parte das identidades de comunidades e de territórios, como no caso das touradas sucede com o Alentejo e o Ribatejo, e depois recuse apoiar as pessoas mais frágeis da nossa sociedade. Como certa vez escrevi, «esta espécie de declínio do valor da pessoa em favor do poder dos animais e da bicharada é protagonizada por gente que convive bem com misérias humanas junto à sua porta. Por mim, que respeito os animais, também respeito as tradições populares, como a tourada, mesmo não sendo um seu aficionado. Mas, acima de tudo, respeito as pessoas e não transijo com este novo pensamento quase totalitário que pretende despojar os povos das suas legítimas tradições, ao mesmo tempo que condena as pessoas ao abandono e à solidão.»
Vamos lá a ver, senhor deputado da Nação Portuguesa:
Primeiro: gostaríamos de saber de onde tirou essa de que os animais têm mais direitos do que as pessoas, sendo que as pessoas também são animais, logo os direitos até poderiam ser iguais e estaríamos a falar de um acto evolutivo. Mas, infelizmente, tal não acontece. O “homem” acha-se um ser superior a todos os outros seres, e faz leis de faz-de-conta que protegem os outros animais, incluindo os não-humanos, e que não são para cumprir.
Para vergonha da Humanidade existem três Declarações de Direitos.
A saber:
- Declaração Universal dos Direitos Humanos, adoptada e proclamada pela Assembleia Geral das Nações Unidas (Resolução 217 A III), em 10 de Dezembro 1948;
- Declaração Universal dos Direitos da Criança, adoptada e proclamada pela Assembleia Geral das Nações Unidas (Resolução 1386 XIV), em 20 de Novembro de 1959;
- Declaração Universal dos Direitos dos Animais Não-Humanos, proclamada pela UNESCO, em 15 de Outubro de 1978.
E isto porquê? Por que o homem, dito “racional”, é o único animal existente à face da Terra que precisa de declarações de direitos, para refrear o instinto malévolo dele.
Muitos países assinaram estas “declarações”, incluindo Portugal que, vergonhosamente, não as cumpre, nomeadamente no que respeita às crianças e aos animais não-humanos.
Portanto, senhor deputado, se fosse uma pessoa infirmada, saberia da existência e do conteúdo destas declarações, e não diria o disparate que disse: «Não aceito e nunca aceitarei que os animais tenham mais direitos do que as pessoas»! Se aceita, ou não aceita, isso é lá coisa para a sua consciência. Mas que o direito à vida e ao bem-estar dos animais, humanos e não humanos, é algo que tem de ser igual para todos, se quisermos falar de EVOLUÇÃO.
Segundo – Quando diz que «Não aceito que o Estado se meta com costumes e tradições», refere-se a quê? Ao costume bárbaro e medievalesco herdado dos espanhóis (que nada tem a ver com tradição), e que dá pelo nome de tauromaquia, e que o governo português, acolitado pelo PSD, financia chorudamente, com verbas que poderiam ser canalizadas para a Saúde, para a Educação, para a Cultura Culta…, e, deste modo, condenando as pessoas ao abandono e à solidão, e os animais não-humanos à mais brutal tortura? Foi isto que quis dizer, mas não disse, certo, senhor deputado? É que aos leitores do “Sol” o senhor até pode fazer de parvos, mas a nós não faz.
Terceiro – Quando diz que «respeito as pessoas e não transijo com este novo pensamento quase totalitário que pretende despojar os povos das suas legítimas tradições, ao mesmo tempo que condena as pessoas ao abandono e à solidão», tem bem a noção do que está a dizer? Que “novo” pensamento totalitário é esse que pretende despojar os povos (que povos?) das suas legítimas (que legítimas?) tradições (que tradições?). Como é possível numa só frase dizer tantos disparates?
O “novo pensamento” a que se refere não é totalitário, é evolutivo. Totalitário é o “pensamento” do PSD que, no momento de votar contra os subsídios que alimentam a indústria da tortura de seres vivos, e as escolas de toureio que “formam” alienados mentais entre as crianças, a quem não dão opção de serem GENTE, votam a favor.
Que povos são despojados de quê? Que legítimas tradições? Com que legitimidade torturam ser vivos para divertir sádicos e encher os bolsos a ganadeiros?
Senhor deputado, nós é que não aceitamos que gente como o senhor esteja a receber um salário pago com os nossos impostos, para vir a público defender a tortura de bovinos e o lobby tauromafioso.
Gente como o senhor envergonha Portugal e contribui para o atraso civilizacional em que este está mergulhado.
Isabel A. Ferreira
Fontes:
https://protouro.wordpress.com/2018/02/01/o-grunho-do-psd-ao-servico-da-tauromafia/
http://ptjornal.com/deputado-do-psd-defende-touradas-poder-da-bicharada-235739
Espero que a venda de chocolates tenha o mesmo insucesso que teve este festival de “bailarinas triunfadoras”, que, reza a crónica, foi um autêntico fiasco. É que o campo pequeno não é um lugar de civilização…
Sim, sei que este título não é politicamente correcto, mas o que se faz na arena de tortura de bovinos do campo pequeno também não é nem politicamente, nem humanamente, nem moralmente, nem socialmente correcto e faz-se, ou não fosse aquela arena propriedade da Casa Pia (de má memória) e estar sob a alçada do Estado português…
Bem… isto para dizer que acabei de ver nas notícias da SIC, que ali, naquele campo, onde se torturam bovinos, e o cheiro a bosta, a urina, a suor, a álcool e a sadismo está impregnado, por mais lixivia que lhe atirem para cima, estão a vender chocolates…
Bolas! Nem dados, muito menos comprados!
Quem se desloca àquele antro tauromáquico tem de saber que está a contribuir para a tortura de seres sencientes e indefesos… em plena cidade de Lisboa, que dizem ser uma espécie de capital europeia…
Isabel A. Ferreira
Quem o disse foi um “veterinário”, que não tendo serventia alguma para prestar serviços médicos aos animais, como seria próprio da profissão que diz ter (terá um diploma tirado ao fim-de-semana e não é médico?) foi para comentador da RTP – Reles Televisão Portuguesa (como li no Blogue que me serve de fonte, e tenho a confessar que adorei a designação, porque é tal e qual isso!).
«Josef Mengele, médico Nazi conhecido por anjo da morte, usou o seu curso de medicina para torturar seres humanos e fazer experiências científicas com eles. Este veterinário está para os animais não humanos assim como Mengele estava para os seres humanos.» (A. D.)
Agora, como é que nós, defensores dos Touros, devemos designar este “veterinário” que não o sendo, vai comentar a selvajaria tauromáquica, em directo, insultando e envergonhando a classe dos Médicos Veterinários e pisando, com os sapatos sujos do sangue derramado dos infelizes touros torturados no campo pequeno, no passado dia 13, o Código Deontológico da Medicina Veterinária?
Não preciso dizer alto. Todos nós sabemos o que são os aficionados de tortura de bovinos.
Não sabemos? Adjectivos científicos não nos faltam...
Fonte:
https://protouro.wordpress.com/2016/10/15/veterinario-tauromafioso-insulta-abolicionistas/
Os monstros das touradas à corda chamaram-lhe Monstro das Tapadas!
Isto acontece na Ilha Terceira (Açores)
Depois de explorado, massacrado e torturado em muitas touradas à corda, despejaram-no moribundo num buraco onde morreu como se fosse lixo, coberto de lama, esterco e moscas. Morreu de problemas cardíacos (dizem). O seu coração não aguentou a exaustão e o cansaço de tantas horas atormentado por delinquentes.
Tal como todos os touros usados nas touradas à corda, provavelmente teria múltiplos ferimentos e fracturas ósseas, em diversas fases de evolução, derivados das múltiplas quedas e acidentes ocorridos nas várias vezes que foi amarrado com cordas e arrastado pelas ruas durante as touradas. Não teve direito a cuidados veterinários - talvez nunca os tenha tido na vida – mas os lunáticos pela tortura à corda acham que teve uma vida de “luxo”.
Não esqueceremos esta e outras vítimas da tortura à corda!
Basta de touradas!
Tão original quanto a tortura de bovinos?
Mas o que é isto?
Boicote total à cerveja Sagres
ISTO É A VERDADEIRA CULTURA. É ARTE. É A SUBLIMAÇÃO DA EXISTÊNCIA HUMANA
***
Ao contrário deste cisqueiro para onde lançam crianças, arrancando-lhes a inocência da infância.
campo pequeno (Lisboa): numa das mais cruéis modalidades tauromáquicas – a chamada “corrida de touros à portuguesa”
Atente-se nas expressões tristes, contrariadas e acabrunhadas destas crianças, forçadas a fantasiarem-se de paspalhinhos e a entrarem numa arena de tortura de bovinos, e fazerem uma figurinha de meter dó, de tão triste e anormal que é.
E depois não querem que se diga que isto é um crime.
Os psicopatas não tiram férias da sua psicopatia. São psicopatas a tempo inteiro, obviamente
A temporada da barbárie sofre um interregno, mas eles continuam cobardemente a dar aso à sua doença mental, entre os muros das suas herdades
Origem da imagem:
http://farpasblogue.blogspot.pt/2013/10/os-novos-craques-de-marcos-bastinhas.html
E o que fazem é bárbaro.
É crime.
É selvático.
Aproveitam-se da fragilidade dos novilhos que nunca darão bons “touros” e treinam nesses inocentes e indefesos seres, ainda bebés.
Espetam-lhes farpas.
Sangram-nos até à morte, cobardemente.
Sem dó nem piedade, como é da natureza patológica dos carrascos.
Milhares de novilhos e outros animais são sacrificados às mãos desses cruéis verdugos.
Isto é uma demonstração vil da debilidade mental dos que fazem da tortura e da violência e da crueldade o sangue de cada dia, que eles sorvem avidamente como vampiros sequiosos.
Abençoados pela igreja católica.
Apoiados pelos governantes.
Avalizados pela ordem dos médicos veterinários.
Em arenas privadas.
Cobardemente entre portas.
Mais um dia de tristeza.
Mais um dia de agonia.
Mais um dia pora achorar a tortura de seres vivos em nome da ESTUPIDEZ.
Mais um dia... Em ESPANHA...
A vergonha de uma Espanha que ainda não saiu da Idade Média
E os que praticam tal crueldade são monstros que não sabem que estão mortos.
A Lei do Retorno encarregar-se-á de enterrar estes mortos.
Isabel A. Ferreira
Para quê palavras se as imagens falam por si...!
A ARTE pinta-se, esculpe-se, escreve-se, declama-se, constrói-se, mas jamais se crava na carne…
Origem da foto: