Quarta-feira, 14 de Agosto de 2024

«Um país de bacocos?»

 

Carta publicada no Jornal Público, no passado dia 26 de Julho, da autoria de Carlos Coimbra, Toronto (Canadá).

 

Transcrevo-a aqui, hoje, por concordar que Portugal é, de facto, um país onde predominam os bacocos, e, sim, não se pode contar com os media em geral para o endireitar...

 

Portugal já não é o país dos heróis, que já foram do mar, nem de um Povo, que já foi nobre, nem sequer é aquela Nação valente e imortal de outrora...

 

Hoje, Portugal é um país de cobardes, de servilistas, de comodistas, de acomodados, de alienados, de indiferentes, dos que andam no mundo só por ver andar os outros, de subservientes.



É de lamentar que assim seja, porque assim o querem os decisores políticos, há muito, muito tempo...

 

Isabel A. Ferreira

 

Bacoco.jpg

 

Carta ao Director do Jornal Público

«Um país de bacocos?»

 

É extraordinário que em Portugal não haja, ao que parece, um estabelecido conceito de conflito de interesse, pois até uma pessoa que foi professor de Direito comete o que foi chamado "pecado original" por uma jornalista mais esperta.

 

Durante a sua audição, o Dr. Frutuoso (chefe da Casa Civil da Presidência) voluntariou que sentiu incómodo relativo ao recebimento dum pedido pessoal a favor de terceiros, chegado do filho do PR, talvez porque queria proteger a presidência e a Casa Civil. Pelo mais que transpareceu durante o seu testemunho e o da assessora Dra. Ruela, a Casa Civil procedeu regularmente, mas ficou claro que deixou o caso na fervura, no lume de trás...

 

Começando pelo princípio, quando o PR foi abordado sobre o caso, fez cara de pensar, mas não se recordou de nada. Só a 4 de Dezembro é que fez uma alocução, dando vários detalhes, mas omitindo um muito indicativo de lhe vir a tornar-se problemático se viesse à tona. Esse foi revelado distraidamente pelo PR a jornalistas durante uma das suas saídas à pesca de selfies e beijinhos, e foi citado pela Rádio Renascença no 14 de Dezembro: "No fundo, a Casa Civil da Presidência tinha uma posição negativa – quer a consultora, quer o chefe da Casa Civil – relativamente àquela pretensão."

 

Isto, praticamente ignorado pelos media e pela CPI, bate certo com o "incómodo" indicado pelo Dr. Frutuoso, e indica que as acções da Casa Civil foram tomadas contra vontade e, evidentemente, debaixo de ordens superiores. Assim, quando o comentador Pedro Marques Lopes ontem disse que o Presidente da República "teve zero a ver com o assunto", juntou-se à multidão de bacocos (termo, aliás, de que ele gosta, pois há tempos disse que preferir a esfera armilar ao logótipo do ovo estrelado era "nacionalismo bacoco") que não querem ferir o PR, até já ilibado pela Justiça, embora informalmente. É por estas e por outras que Portugal é o que é, e não se pode contar com os media em geral para o endireitar.

 

Carlos Coimbra, Toronto (Canadá)

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 18:31

link do post | Comentar | Ver comentários (2) | Adicionar aos favoritos
Segunda-feira, 3 de Julho de 2023

De Toronto, uma incursão pelo problema da Imigração, da Língua Portuguesa, do AO90 e da falta de governantes que pugnem pelos interesses de Portugal

 

Uma carta dirigida ao Dr. Luís Marques Mendes, comentador da SIC, que me foi enviada via e-mail, por um português residente no Canadá, há vários anos. Uma visão de alguém que, longe de Portugal, tem uma percepção racional do que aqui se passa, a percepção de alguém que saiu de Portugal, mas não quer voltar, porque Portugal não lhe oferece o que se espera do próprio país, um país que praticamente expulsa os seus, a sua mão-de-obra qualificada, e recebe os de fora, concedendo-lhes, de mão-beijada, o que não concede aos de dentro.

Subscrevo esta Carta.

Isabel A. Ferreira

 

CONFÚCIO.PNG

 

«Prezado Dr. Marques Mendes,

 

Não é que discorde do que disse no seu comentário de ontem (que ouvi até ao fim, antes de começar a escrever...).

 

Mas gostava de lhe dar a minha visão do assunto, comparando o Portugal que conhecia com o Canadá que conheço.

 

Portugal desceu da Galiza, e não indo atrás até aos Visigodos e "Mouros", passou há muitos anos a ter uma população homogénea, com relativamente pouca diferenciação.

 

O Canadá tinha população original, povos chamados Micmac, Algonquin, Huron, Mohawk, Cree, Inuit, etc...

 

Contudo, vieram imigrantes que os dominaram, tentaram apagá-los (retirando crianças às famílias, instalando-as em 'escolas' residenciais, proibindo-as de falar as suas próprias línguas, e fazendo coisas abusivas do género que recentemente foi assunto em Portugal).

 

O actual Papa veio há pouco tempo ao Canadá, andou por aí, pediu desculpa, mas não foi tão longe como os nativos esperavam, e quando no avião de volta a Roma lhe perguntaram porque não tinha usado a palavra 'genocídio', ele disse que não lhe tinha ocorrido!!... Ha!...

 

Os povos nativos (chamados aqui "Primeiras Nações") ainda existem, em poucos números, marginalizados, alguns em 'reservas'. Fazem-lhes o favor de não pagar impostos federais (aqui no sul do Ontário, passei uma vez num local que sabia ser "pertença" deles, e vi um posto de gasolina com preços fantasticamente baixos... Mas não me venderam, porque eu não tinha nem cara nem cartão que me identificasse como tendo esse direito...).

 

Onde eu quero chegar, é que em contraste com Portugal, o Canadá é um país de imigrantes.

 

Primeiro franceses, depois britânicos que tomaram a primazia, e chamaram a esta colónia "Domínio do Canadá" (nome que ainda era oficial quando eu cheguei).

 

Era tão "dominado", que ainda havia, por lei, o costume de tocar o 'God save the Queen' no fim de sessões de cinema (o que fazia os espectadores fugirem assim que as legendas finais começavam a aparecer).

Aliás, o Canadá nos anos 60 não tinha bandeira própria nem sequer hino!

O PM do dia era contra...

 

Mesmo a propósito, foi agora no dia 1 o Dia do Canadá (que antes era chamado em inglês Dominion Day).

Então por favor veja estes dois artigos do Toronto Star (jornal que apoia os partidos Liberais, i.e., tanto o federal como o do Ontário - aqui há partidos federais, e cada província e território também tem os seus).

 

Têm a ver com imigração e diversidade.

 

https://www.thestar.com/news/canada/2023/07/01/canadas-population-is-now-at-40-million-here-are-10-charts-to-show-how-immigration-drove-our-growth.html

Neste, não perca os comentários...

 

https://www.thestar.com/opinion/contributors/2023/07/02/the-toronto-we-want-we-can-all-win-when-immigrant-women-lead.html

E neste, repare nos números, especialmente na população imigrante em Toronto.

 

Então com a eleição de Olívia Chow na semana passada (com 37% dos votos, porque nos sistemas não-democráticos britânicos não há segunda volta), temos uma Presidente da Câmara apoiada pelo partido de cujo o seu falecido marido era líder, mas que não fala inglês correcto, e tem pronúncia esquisita.

Ana Bailão, em segundo lugar, veio de Portugal com 15 anos... Era apoiada por este jornal.

Imagine um estrangeiro/a a candidatar-se a Presidente da Câmara e a ganhar...

Ora tanta e tão variada imigração faz com que o país se torne amorfo.

O Quebeque era bem afrancesado e a parte onde vivo era feita quase exclusivamente de anglo-saxónicos.

Depois vieram ucranianos, que se dirigiram às pradarias do Manitoba.

Depois italianos, portugueses só na década de 50, e depois então é que se escancaram as portas, mais recentemente com migrantes ilegais que apesar de estarem nos EUA, vêm pedir "refúgio" no Canadá. 

Isto impede que exista uma consciência "nacional" no país, ainda mais prejudicada por o Chefe de Estado ser o rei de Inglaterra!

 

Em Portugal, ainda não se chegou a este ponto.

Mas o Benformoso já não é o que era...

Nem o Martim Moniz, tomado por uma multidão festejando o Eid na semana passada. Para onde foi a procissão da Senhora da Saúde?...

E no interior, também. Perto de Viseu, uma igreja é dispensada a ucranianos regularmente.

Em entrevistas de rua, é confrangedor o número de brasileiros a quem é emprestado o microfone.

 

800.000 estrangeiros num país tão pequeno são demais!

E dentro destes números, 31% de brasileiros ainda é pior.

 

Portugal levou africanos para o Brasil.

Estes, com a pronúncia das línguas deles, por ser bastante sonora, afectaram o Português que se falava nesse tempo (não sei, mas podia ainda ser parecido com o Galego).

 

Agora, a quantidade enorme de brasileiros, com a sua qualidade igualmente sonora (uma característica dominante) também têm grande influência na língua.

 

Quando o PM, falando por nós todos, diz que gostaríamos de falar com o sotaque deles, e quando o PR se põe a imitar a fala brasileira (deixando Chico Buarque espantado), e quando a SIC tem um (ocasional) repórter brasileiro em Portugal, e a TVI/CNN usa um brasileiro para falar de futebol (como se se tivessem esgotado portugueses com esse talento), o futuro da língua verdadeiramente portuguesa não é brilhante.

Isto para não falar no desastre que é o Acordo de 1990 (não usado no Brasil!) e nos erros que já se ouvem há tempo no Português falado (até já escutei o PR a dizer que "se resolva rápido", em vez de rapidamente).

 

Imigrantes do sul da Ásia não afectam a Língua Portuguesa, e até a aprendem.

Africanos dos PALOP têm uma certa pronúncia, mas nem chega a ofender, pois falam Português.

 

A Ksenia Ashrafullina (8 anos de Portugal) é como eu, tem jeito para línguas, e fala um português excelente, por vezes mesmo com a naturalidade duma portuguesa.

Tem a cidadania portuguesa, e assim devia ser chamada, e não ainda 'russa', como referida, entre outros, até pelo PR, o que é uma desfeita.

Não lhe serviu de muito adquirir a cidadania, e esse tipo de imigração, que não considera como "novos portugueses" os imigrantes, não lhes deve agradar.

 

Contudo, brasileiros acham que falam português, e não aprendem a falar o português local, como uma senhora que num hospital disse que tinha um "corrimento marron", e ficou toda ofendida, dizendo-se "discriminada", porque a enfermeira não sabia que eles usam essa palavra em vez de "castanho".

 

E brasileiros não entendem completamente o Português, como é minha experiência, e foi demonstrado quando Lula não entendeu uma pergunta que lhe foi feita e repetida por uma jornalista bem perto dele!

Houve quem dissesse que ele não queria responder, mas acredito que ele não compreendeu mesmo o Português!

 

Eu viajei muito no Brasil, desde Manaus, nordeste, sertão, até Foz do Iguaçu, e senti essa falta de sintonização e desconhecimento do português padrão.

 

O visto "para procurar emprego", criado pelo governo, é um convite à imigração ilegal e à permanência fora dos limites.

 

Isto é o governo a dizer “venham e fiquem”, porque precisamos de gente, seja quem for.

Ainda estou à espera dos escândalos que essa JMJ vai produzir, culpa dum governo que se confunde com religiosos.

 

Pelo que vejo de longe, Lisboa está a ficar descaracterizada, e não me admirava se daqui a umas dezenas de anos, deitassem abaixo a Alfama e a minha Mouraria e pusessem arranha céus...

 

Cuidado com imigração a mais!

Eu preferia Portugal pobrezinho, mas ainda português.

 

"Enquanto houver Santo António, Lisboa não morre mais."

Pois, mas o teclado Google quer que escreva Antônio, à brasileira...

 

[Tive que interromper a escrita, e quase perdi o fio à meada, para ver "Os Batanetes", na TVI Internacional, como que o Monty Python à portuguesa antiga...]

Calorosos cumprimentos,

C. Coimbra»

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 18:01

link do post | Comentar | Adicionar aos favoritos
Sábado, 10 de Junho de 2023

Evocando o “10 de Junho”, Dia de Camões e da Língua Portuguesa: testemunhos preciosos de aquém e de além-mar sobre a vilania do AO90, imposto a Portugal ilegalmente

 

«Não é dia de celebração.

É dia de denúncia.

Não há polimento possível que retoque o que não tem ponta por onde se lhe pegue. É um exercício fútil tentar ancorar algo no vácuo: a ideia de a ortografia navegar à mercê das ondas do elemento mais indomável, flutuante, contingente, mais variável geográfica, temporal e individualmente que há na língua – a pronúncia, evidentemente.

Revogue-se o «Acordo».

Manuel Matos Monteiro

 ***

Penso que a melhor maneira de evocarmos o “10 de Junho”, Dia de Camões e da Língua Portuguesa, de Portugal e dos Portugueses, é expor ao mundo exemplos da RESISTÊNCIA que está em curso, e que é um bom exemplo de que em Portugal ainda temos gente suficientemente corajosa para lutar pelo seu património linguístico, desprezado por quem tem o dever constitucional de o defender. 

 

Dia de Camões.png

 

A actual sociedade portuguesa é composta por quatro grupos de pessoas: os que mandam; os que obedecem; os que se resignam; e os que resistem, insistem e persistem. E será este último grupo que expulsará os vendilhões da Língua Portuguesa e que devolverá a Portugal a sua Identidade Linguística.

 

Os governantes portugueses têm de ser pulverizados com as verdades irrefutáveis sobre a inutilidade do AO90, e que não há como rebater, até que compreendam que estão a ser os algozes da Língua Portuguesa, e é como algozes que ficarão para a História se nada fizerem para anular o inconcebível e ilegal acordo que está a esvaziar a Língua Portuguesa da sua individualidade.

A Identidade portuguesa, tal como a identidade de todos os países livres do mundo, é a Língua, muito mais do que o território. A Língua de um Povo é a coluna vertebral da sua Identidade, citação de Jacques Attali, economista e escritor frncês.

 

Não saberão os governantes portugueses desta verdade tão óbvia, tão óbvia, que até uma criança consegue avaliar?


Os textos seleccionados para evocar este “Dia de Camões e da Língua Portuguesa”  foram-me enviados no âmbito do  APELO que um Grupo Cívico de Cidadãos Portugueses aos quais já se juntaram Brasileiros, enviou ao Presidente da República, e vai continuar a enviar até que o AO90 seja eliminado do território português. As palavras destes cidadãos dizem do estado d’alma de quem sofre, ao ver que não temos, em Portugal, governantes que defendam, como é do seu dever constitucional, a nossa Identidade, com quase mil anos de história, assente na nossa Língua, com mais de 800 anos de existência.

 

***

Este texto evocativo do Dia de Camões e da Língua Portuguesa vai ser enviado ao Presidente da República, ao governo e aos Deputados da nossa pobre Nação, que tem a infelicidade de estar a ser invadida por uma gigantesca onda de ignorância, sem precedentes, em toda a existência do Reino, do Império, da República, da Ditadura e da actual pseudo-democracia de Portugal.

Evoquemos a NOSSA Língua Portuguesa, com palavras de profundo repúdio pela vil tentativa de, através da imposição ILEGAL do AO90, destruir o NOSSO Património Linguístico, aquele que, mais do que o território, constitui a coluna vertebral da nossa identidade.

 

Isabel A. Ferreira

***

Textos de subscritores do APELO:

 

«Concordo em absoluto que reúna num texto as contribuições dos subscritores e o publique no seu Blog a enviar para o PR, que neste momento só vê Lulas e mais Lulas. Por isso, é bom deixar passar a febre da lulice aguda e logo, logo a seguir ao 25 de Abril , enviar de novo para o PR  e agora via CTT o APELO e a nova lista de subscritores que, felizmente, continuam a chegar.


Não podemos desistir. A razão está do nosso lado e a força bruta está do lado contrário. É urgente, inclusive, enviar o seu Blog, como sempre o tem feito, para todos os continentes onde há portugueses e que muitos possam dar a sua contribuição nesta justa luta.  Há, certamente, milhões espalhados um pouco por todo o mundo que abominam o infame AO90 e não o utilizam, porque é irracional, confuso, facilitista, absurdo, tendo nascido no meio de sombras sinistras, lobbies, jogos de poder inacreditáveis. Aliás, a história do infame está por fazer e não serão os que o pariram e o impuseram ao país de forma totalitária que terão alguma vez discernimento e capacidade para escrever tal história. Esta tem de ser escrita. E já vai bem longa. Estou neste momento a lembrar-me, por exemplo, do trabalho gigantesco que a Isabel teve em reunir especialistas na matéria, juristas, psicólogos, jornalistas, historiadores, para enviar o resultado do trabalho para a UNESCO, repudiando o infame AO. Era bom tornar pública também a resposta desta organização que talvez tenha tido alguma credibilidade num tempo passado, mas que actualmente deixa muito a desejar...

[A resposta da UNESCO foi curta, grossa e dúbia, então, pedimos que nos esclarecesse, pois o que nos disseram não tinha pés nem cabeça, nem sequer era atingível, para podermos esclarecer os Portugueses. Até hoje estamos à espera da resposta – I.A.F.]. 

A desobediência civil é a arma mais poderosa que temos ao nosso dispor. Basta de medos. São estes que agradam à força bruta, ao totalitarismo e não à razão e à inteligência humanas.

 É a obediência dos povos que alimenta a tirania dos governos (Agostinho da Silva). As obras deste grande filósofo português deviam ser inseridas nos currículos durante toda a escolaridade obrigatória. Talvez a sociedade portuguesa acordasse do marasmo em que foi obrigada a mergulhar ao longo de dezenas de anos de sucessivos desvarios governamentais e atentados contra a Cultura Portuguesa. 

Saudações anti-acordistas SEMPER

 Idalete Giga (livre-pensadora)» 

***

Olá,

O meu nome é António Miguel Pinto dos Santos.

Sou cidadão português, nascido e criado, mas no momento vivo em Londres há já 9 anos, neste momento trabalho como gerente de restaurante.

Adoro literatura sempre gostei de ler e não acredito no que está a acontecer em Portugal. 

Já partilhei os factos com amigos daqui e ninguém acredita que um governo tenha a coragem de destruir a nossa identidade e a nossa herança cultural e literária para benefícios económicos. Nunca na vida passaria pela cabeça de um político inglês mudar a forma de escrever e consequente a forma de falar dos cidadãos para poderem beneficiar financeiramente de pressupostas vendas aos Estados Unidos.

Eu até nem acredito que algum dia as empresas portuguesas claramente os média vão vender alguma coisa ao Brasil que já não vendam agora.

Até porque teriam primeiramente de ensinar à população brasileira a apreciar a nossa cultura.

Os portugueses não se manifestam, são uns acomodados eu sempre que posso subscrevo apoios e partilho campanhas a promover o fim do AO90, mas não me parece que as pessoas tenham interesse em proteger a nossa cultura.

No Reino Unido existe uma biblioteca e um teatro em cada esquina. Na cidade do Porto de onde sou existem duas bibliotecas.

Desculpe o desabafo, não acredito como os portugueses não se sentem incomodados com a situação que eu vejo como maquiavélica, vil, como se pode reinar com tanta ignorância no século XXI. O enriquecimento financeiro acima de tudo.

Temos um nível muito baixo de educação e de cultura quando comparado sobretudo com os países do norte da Europa.

Parabéns pelo trabalho muita força e não desista eu acredito que se nós não conseguirmos as próximas gerações vão corrigir os erros cometidos hoje é o que se observa nos países mais avançados as gerações com nível mais elevado de educação entendem a importância de proteger a sua identidade a sua cultura e respeitar os antepassados. 

Tudo de bom e muita esperança.

 António

*** 

«Tudo quanto seja para anular o absurdo e o caótico "acordo ortográfico", é de insistir. O gang que se apoderou e o vendeu a interesses inexplicáveis, estão pela exaustão a levar a água ao seu moinho. O primeiro-ministro ao dizer publicamente "temos pena de não falarmos com o vosso sotaque", espelha o ideal em como a ilegalidade germina nas mentes traidoras. O "temos" refere-se a nós, portugueses, o que por mim, não tem o aval para o dizer. Quanto ao sr. Presidente da República se dedicasse mais atenção (sendo um homem das letras) pelo cargo que ocupa, não pode alegar desconhecimento do estado actual da Língua Portuguesa e em como tem sido aviltada. É imperioso que seja abanado, para acordar.»       

Pedro Jorge Carvalho

 

***

«Prezada Dr.ª Ana Sousa Dias [Provedora do TelespeCtador]

Nós sabemos que houve um governo que ordenou que órgãos dele dependentes passassem a usar o AO90 mesmo antes de o seu uso ser obrigatório.

 Devido a sabe-se lá quais pressões, firmas privadas também aderiram.

 Tudo isto é triste, embora haja muita gente, como eu, que se insurge contra a falta de lógica e aberrações nessa mixórdia (expectável e expetativa é um exemplo gritante).

 Ora eu sou espectador do Jornal Nacional da Rede Globo brasileira, e assim sou testemunha de factos enervantes e humilhantes.

 Jornalistas brasileiros adquiriram o hábito (vindo do brasileiro comum) de dizer um 'i' que não existe entre duas consoantes. Exemplos há muitos, mas bastava ter assistido ao discurso do Presidente Lula para ter ouvido um "ábisurdu".

Esse vício, essa deturpação do Português num país que não aprovou o Acordo, deveria ser suficiente para que o uso dele fosse considerado como uma subserviência a quem deveria aprender a falar aquilo que é a língua oficial do país.

 Ainda pior que essa inserção oral duma letra que não existe é o seguinte:

 Enquanto a RTP (e outros órgãos) escreveria agora "detetada", ouvi uma jornalista da Globo dizer "dêtêquitáda"!

 Isto prova que no Brasil continuam a escrever propriamente "detectada" (mas deturpando a pronúncia), enquanto os palermas dos portugueses escrevem (e até dizem!) da maneira que pensam ser brasileira...

 Isto enquanto um PM é suficientemente tonto para dizer o que disse sobre o sotaque brasileiro (falando pelo povo!) e um PR que acha graça a tentar imitar brasileiro, o que fez Chico Buarque ficar de boca aberta, espantado com a insanidade...

 Onde quero eu chegar?

Que até morrer vou continuar desgostado com o país onde cresci, mas que agora acho que não presta...

Escrever acordês, nunca, jamais!

Cumprimentos cordiais,

C. Coimbra (Toronto - Canadá)»

***

«A Língua de Portugal, que aqui nasceu e aqui vive há séculos, é nossa! Cabe-nos a nós, portugueses, respeitá-la, conhecê-la, 'vivê-la' e transmiti-la aos nossos descendentes, na sua integridade, sem a adulterarmos ao sabor da ignorância e da prepotência políticas. Os povos a quem a deixámos, fruto da nossa História comum, são livres de a usarem e dela cuidarem como entenderem. 

Nós não demos aos políticos, que temos vindo a eleger, o direito de se apoderarem da Língua de Portugal, para com ela negociarem e lhe imporem o linguisticamente indefensável Acordo Ortográfico de 1990 (AO90), que a desfigura e está a destruí-la, como se pode verificar todos os dias!

 Felizmente há portugueses que não se calam e clamam bem alto o seu amor à nossa língua e a imperiosa necessidade de abolir, de vez, o vergonhoso AO90 - deixo-vos com uma intervenção vibrante e firme, em defesa da língua de Portugal. Vejam e ouçam este vídeo:

https://olugardalinguaportuguesa.blogs.sapo.pt/em-luta-pela-lingua-portuguesa-nao-ao-431104

Maria José Abranches

 

***

«O nosso maior tesouro

Nunca é demais realçar que a Língua é um dos instrumentos fundamentais da identidade de um povo. Cada vez mais os jovens comunicam através de interjeições, estrangeirismos vários ou distorções gramaticais. O próprio acordo ortográfico tem revelado várias incongruências e insuficiências. Para além de ser tecnicamente insustentável e juridicamente inválido, é politicamente inepto e materialmente impraticável. Para além de não ter cumprido os objectivos primordiais de unificar e simplificar a língua portuguesa entre os Estados onde é língua oficial, bem como as disfunções linguísticas e jurídicas e até inconstitucionalidades que enferma.

A valorização e enriquecimento da língua é vital para o desenvolvimento e memória de um povo. Importa envolver as comunidades académica, literária e científica, todos os que trabalham com a Língua Portuguesa, com vista à definição de princípios e objectivos gerais que conduzam à dignificação, valorização e enobrecimento da Língua Portuguesa.»  

Alfredo Fernandes  

***

«Olá, Isabel.

 O meu nome é Cláudia Maria Raposo Coiteiro e este é o meu email de contacto. Sou Socióloga de formação e exerço as profissões de Formadora, Consultora e Coach. Há 8 anos que vivo em Luanda e felizmente cá não existe essa coisa do ‘aborto ortográfico’.

 Força! Esta iniciativa [o APELO ao PR] é muito importante para se tentar repor as coisas no lugar certo.

 Muito obrigada.»

***

«Penso que Angola é o último reduto da Língua Portuguesa, e quem aí está, não tem de levar com a gradual degradação da Língua, que mete dó até às pedras da calçada portuguesa. Os que dizem que "não vale a pena" nunca fizeram avançar o mundo. Por vezes, basta UM dizer que vale a pena, para que o mundo dê um passo em frente.

Os NINS também nunca fizeram avançar o mundo. São zombies que andam por aí, à deriva, impedindo uma evolução mais acelerada.  

 Isabel A. Ferreira

***

«Quero só contribuir com duas notas:

1 - Esta primeira nota é meramente uma opinião pessoal. Tal como já o tinha comentado num contacto inicial com a Isabel, embora sobre argumentos contra o AO90, sou mais apologista de recorrermos aos argumentos que nenhum acordista pode rebater – a saber, todos os constrangimentos linguísticos que antes não havia e agora há (como as múltiplas grafias que passaram a existir onde antes só havia duas, por exemplo); todas as arbitrariedades e inconsistências do AO90 (em coisas que antes estavam bem definidas); a ilegalidade da implementação do AO90; a falácia da maior projecção da língua de Portugal na comunidade internacional; a falácia da maior facilidade de publicar autores portugueses no Brasil; e muitas outras que correspondem a factos registados em várias fontes. Existem inúmeros sites anti-acordistas que fizeram levantamentos destas e outras razões para se revogar o AO90, justificando-as de forma inequívoca e inegável.

Entendo perfeitamente que haja alguns de nós que se sintam ofendidos no seu patriotismo com esta questão mas, se já vimos que quem defende esta patranha se está bem nas tintas para o respeito pela Língua, querermos apelar ao brio que possam ter por Camões, Pessoa, Eça ou outros dos nossos grandes autores, vai cair no vazio.
Não quero com isto minimizar a importância que dão ao assunto, apenas me parece que é uma questão mais facilmente rebatível e "relativizável" do que os factos que possamos apresentar (e que são muitos).

2 -  Esta nota é para dar conta de outros tipos de resistência que podemos aplicar.

 Sou tradutor de profissão e, sempre que tenho clientes novos, NUNCA escrevo com AO90, nem mesmo nos testes de tradução que me pedem (quando se trata de agências).

 Apenas uso AO90 quando me dizem que é a norma que seguem e, nessa situação, explico que, sendo eu contra (e explicando que o sou pelos constrangimentos linguísticos que acarreta), seguirei a norma, mas que SEMPRE, em situações em que haja dupla grafia, adoptarei a do AO45 e, sempre que posso, fujo como o Diabo da Cruz de usar anormalidades como "pára" sem acento ou "veem".

 As agências portuguesas, por ignorância ou preguiça, já quase todas seguem o AO (e sei que, por exemplo, as legendagens para a RTP têm mesmo de seguir o AO90).

Acontece que, recentemente, obtive um cliente novo estrangeiro que, após o teste, me corrigiu "reflecte" para "reflete". Expliquei-lhe o porquê da minha opção ortográfica, que o AO90 dificultava a compreensão do texto, que, além do mais, era ilegal e que, em boa consciência, não podia como profissional da língua recomendar o seu uso. Fiquei agradavelmente surpreendido quando me disseram que desconheciam essa situação e confiaram no meu juízo.

Além de ter sido um bálsamo para os olhos poder traduzir conteúdos em Português correcto e LEGAL, serviu para perceber que muita gente só adopta o AO90 porque DESCONHECE que não deve, nem tem de o fazer.
Foi um pequeno gesto de luta "passiva", mas que se for repetido noutras áreas, contribuirá para manter a luta viva, até que o malfadado AO90 seja enterrado de vez.»

Bruno Afonso

 

***

«Apenas a talho de foice, concordo que para além da resistência activa, também a resistência passiva é importante.

Até 2021 (desde 1975) leccionei na Universidade de Lisboa (ISEG) e nunca apliquei o novo (mas mau e inútil) Acordo, quer nos textos pedagógicos que eram distribuídos aos alunos, e que constituíam textos de apoio às disciplinas, quer nos enunciados dos exames e outros documentos.

Também registo que nunca fui admoestado, nem objecto de reparos, por ninguém, incluindo, naturalmente, os diversos órgãos de gestão, científicos e pedagógicos da Escola.

 O único que me "admoesta" é o corrector do meu I_Phone, mas não lhe obedeço.»

 Manuel Ramalhete

 

***

«Fui professora de Português e Francês e sou contra o AO90 desde que ele foi publicado no Diário da República. Cheguei a ir ouvir Malaca Casteleiro, a quem perguntei publicamente se as nossas crianças e jovens tinham algum atraso mental, uma vez que ingleses, alemães, franceses, italianos e outros conseguiam aprender ortografias muito mais complexas do que a nossa. Reformada desde Janeiro de 2006, a minha luta no ensino deixou de ser possível. Em 2008, ainda tentei alertar a Associação de Professores de Português (APP) e a FENPROF, em que estava sindicalizada, para a necessidade de promoverem um debate a nível nacional sobre esta questão: não serviu de nada! E não posso entender que os professores aceitem passivamente colaborar na 'vandalização' do Português!»

Maria José Abranches Gonçalves dos Santos

***

«Cada qual resiste como pode. Eu por exemplo redijo documentos oficiais, entre eles convocatórias, actas, sumários, propostas, etc., em Português correcto. Quando me vêm com a história dos erros, simplesmente ignoro e faço como quero.

 É continuarmos. Água mole em pedra dura... (mas atenção: do outro lado, a água mole em pedra dura também se aplica. Sobretudo se começarmos a dispersar)».

Alexandre Figueiredo

***

«Desmontar toda a teia desde o inicio, que segundo li de 27 pareceres duma comissão que analisou a proposta inicial para um pseudo-acordo ortográfico, recebeu 25 negativos e somente dois positivos, sendo um deles de Malaca Casteleiro um dos cozinheiros do festim. Bastava isto para saber como, quem e porquê se continuou o aviltamento já planeado, que é a imposição do dialecto brasileiro como o português instalado de pedra e cal. A traição à cultura portuguesa, à riqueza da nossa ortografia está cada vez mais espelhada na educação escolar, na imprensa, nas TVs e a ter o efeito de dominó nas redes sociais e na Google que começa a estar/está manipulada sem freio, o corrector automático é uma prova disso.»

 Pedro Jorge Carvalho

 

***

 «PARABÉNS!

 

Tendo alguém como a Isabel, a lutar como defensora da Língua Portuguesa tal como eu a aprendi, e tão patriota como eu na oposição à bandalheira de uns quantos "intelectuais" e políticos que não bastando estar a afundar Portugal outrora Glorioso, procuram também mutilar a Língua de Camões, desde que com isso se possam considerar aquilo que não são nem virão a ser o que possam ter sonhado, e perdoados pelo crime da traição à Pátria, que é a Nossa Verdadeira Língua, faz-me sentir orgulhosamente mais português.

Não serei eu que não tendo literacia e menos ainda aptidão para escrever, que deixarei também de lutar contra os Vilões que a eles querem que nos associemos.

Tenho quase 85 anos, e mais de metade da minha vivência fora de Portugal, mas nunca abdiquei de ser fiel aos meus dignos antepassados, procurando manter a minha nacionalidade original e defender a integridade, a honra e o nome da Nação que me viu nascer, embora por ela tivesse sido rejeitado, tendo como "castigo" emigrado e encontrado para mim e minha família, uma vida cheia de sucesso, apreço e reconhecimento.

Com um cordial e patriótico abraço,

De Sydney -- Austrália,

Manuel da Costa»

 

[Apenas os apátridas NÃO são patriotas, Manuel da Costa – Isabel A. Ferreira]

***
Devido à lista de nomes já ser demasiado longa, o Blogue não comporta a extensão do texto, de modo que publicarei a lista numa publicação à parte e apensarei aqui o link:

Lista actualizada dos nomes dos subscritores do APELO a reenviar ao Presidente da República, juntamente com esta Evocação do Dia 10 de Junho

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 15:24

link do post | Comentar | Ver comentários (1) | Adicionar aos favoritos
Quarta-feira, 19 de Abril de 2023

«IVA sobre pão e queijo?...»? A perplexidade de um cidadão português, a viver em Toronto (Canadá)

 

A quem como eu vive há muitos anos no Canadá, espanta que em Portugal se cobre IVA em artigos que um cidadão compra para fazer sopa ou uma refeição simples. No Canadá cobra-se o equivalente de IVA em lojas de ferragens, electrodomésticos, roupa e calçado (para crianças não tem IVA), restaurantes, etc., mas artigos para fazer comida nunca foram taxados. Isto significa que num supermercado os únicos produtos que têm IVA são bebidas como a Coca-Cola, pratos já feitos, artigos para lavagens, etc., mas até comida congelada é isenta de IVA.

 

E naquilo que tem IVA, é uma única percentagem (composta das taxas provincial e federal), que no Ontário é 13%. Pode parecer estranho para os portugueses, mas vale a pena repetir: ou não tem IVA ou paga 13%. O preço exposto do artigo é o preço mesmo. E se tem IVA, é cobrado na caixa. Os clientes normalmente sabem quais os produtos que são taxados.

Preços de artigos mostrados já com IVA são traiçoeiros e têm a tendência de ser melhor para os comerciantes, pois encobrem as reais subidas de preço. Até hoje, não ouvi nem li em nenhum órgão de comunicação social português a informação de que há países onde se pode comprar um tomate sem pagar taxa. Bem gostaria de ver essa comparação publicada, a bem do consumidor informado.

 

E se o Governo deixasse de cobrar IVA no que é essencial para a vida dos portugueses, isso não seria mais do que é razoável, já que há países que o fazem e não ficaram pobres por isso?

 

Carlos Alberto Coimbra, Toronto

 

Imposto-de-Valor-Acrescentado.jpg

Fonte da imagem:   https://www.contarmais.pt/pt/regime-e-prazos-de-iva-mensal-ou-trimestral/

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 14:42

link do post | Comentar | Adicionar aos favoritos (1)
Quinta-feira, 4 de Julho de 2013

AINDA A PROPÓSITO DA VIAGEM DOS FORCADINHOS DE CORUCHE A TORONTO

 

«CÂMARA MUNICIPAL DE CORUCHE PAGA VIAGEM DOS FORCADOS AO CANADÁ E OUTRAS VERDADES»

 

 

 

 

Posted by  Pedro Barreirinhas 

 

«Câmara de Coruche paga 4.075.00€  ao Grupo de Forcados, que vai estar em Toronto (Canadá) de 12 a 19 de Junho.

 

A maioria socialista já nos habituou aos seus bizarros critérios no que concerne à gestão dos recursos financeiros do Município.

 

Eles foram já! "passagens" de Modelos, Telenovelas, lautos almoços e jantares, passeios de comboio, passeios de barco (sim porque agora  temos um barco), fornecimento gratuito de gasóleo, provas de  vinho, viagens em balão e até Touradas, só para dar alguns exemplos.

 

O que ainda não tinha acontecido era o pagamento aos forcados, de uma "passeata" ao Canadá!

 

E ainda têm o desplante de nos dizer que é para projectar e afirmar Coruche.

 

Parem com esse bairrismo parolo e doentio e tenham decência e responsabilidade na forma como usam os dinheiros Municipais!

 

PS: Que terá a dizer sobre isto o presidente da Junta?»

 

Fonte:

http://entrelinhasentregente.blogspot.pt/2013/06/cmc-paga-viagem-dos-forcados-ao-canada.html

 

***

 

Em Coruche é assim?

 

E o povo de Coruche CONSENTE?

 

O homem é recandidatável?

 

Porque se for... tem de ser corrido daí para fora.

 

E aí então vamos ver o valor dos coruchenses.

 

Todo o município tem os governantes que merece, pois é o povo que os coloca no poleiro.

 

À primeira vez, damos-lhes um voto de confiança.

 

Se saem uns ignorantes… à segunda vez já é tarouquice de quem vota.

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 14:22

link do post | Comentar | Ver comentários (2) | Adicionar aos favoritos
Quinta-feira, 13 de Junho de 2013

EM PLENA CRISE ECONÓMICA, A CÂMARA DE CORUCHE ESBANJA DINHEIROS PÚBLICOS PARA FORCADOS COVARDES IREM A TORONTO SUJAR O NOME DE PORTUGAL

 

Isto só acontece num país onde não há leis adequadas, nem autoridades competentes

 

 

Eis os covardes de Coruche… Uma vergonha para o país…

 

«A Câmara Municipal de Coruche vai atribuir 4075 euros à Associação Grupo de Forcados Amadores de Coruche para ajudar a custear a viagem do grupo a Toronto, Canadá, nos dias 15 e 16 de Junho. A proposta acabou por ser aprovada por maioria com quatro votos a favor do PS e um voto contra da CDU, na última reunião de câmara.

 

- Em Coruche existe uma maioria INCULTA.

 

A associação vai ter de gastar perto de 16300 euros nesta viagem. Segundo o vice-presidente Francisco Oliveira (PS), a autarquia costuma dar algumas ajudas nestes casos, como acontece com as saídas de ranchos folclóricos.

 

- Os Ranchos Folclóricos fazem parte da Cultura Popular Portuguesa, e não envergonham o país com covardia, por isso merecem ser ajudados.

 

O vereador da CDU, Isidro Catarino, manifestou o seu desacordo "Não duvidamos que esta viagem vai ajudar a divulgar a imagem do concelho, bem como as actividades desenvolvidas. Mas a atribuição de um valor tão elevado para custear a viagem num momento tão complicado como aqueles que vivemos parece-me desajustado", criticou.

 

- Esta viagem vai ajudar a divulgar uma imagem inculta, primitiva, grosseira e imbecil do concelho. É isso que quer a maioria dos representantes autárqiuicos de Coruche, uma terrinha ainda muito atrasada.

 

O vereador deu ainda o exemplo de um morador a quem a autarquia atribuiu um subsídio de cerca de 1200 euros para ajudar a pagar os medicamentos devido às dificuldades em que vive, tentando estabelecer a comparação. Em resposta, o vice-presidente referiu que o executivo também partilha das dificuldades sentidas por todos, mas que “o grupo de forcados também é constituído por pessoas e sem esta ajuda não poderão ir”

 

- Sim, o vice-presidente partilha das dificuldades do povo, mas a tortura e a covardia estão em primeiro lugar. E viva a estupidez!

 

http://www.omirante.pt/noticia.asp?idEdicao=54&id=61334&idSeccao=479&Action=noticia#.UbmgXJhdamx

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 11:43

link do post | Comentar | Ver comentários (4) | Adicionar aos favoritos

Mais sobre mim

Pesquisar neste blog

 

Fevereiro 2025

Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
13
14
15
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28

Posts recentes

«Um país de bacocos?»

De Toronto, uma incursão ...

Evocando o “10 de Junho”,...

«IVA sobre pão e queijo?....

AINDA A PROPÓSITO DA VIAG...

EM PLENA CRISE ECONÓMICA,...

Arquivos

Fevereiro 2025

Janeiro 2025

Dezembro 2024

Novembro 2024

Outubro 2024

Setembro 2024

Agosto 2024

Junho 2024

Maio 2024

Abril 2024

Março 2024

Fevereiro 2024

Janeiro 2024

Dezembro 2023

Novembro 2023

Outubro 2023

Setembro 2023

Agosto 2023

Julho 2023

Junho 2023

Maio 2023

Abril 2023

Março 2023

Fevereiro 2023

Janeiro 2023

Dezembro 2022

Novembro 2022

Outubro 2022

Setembro 2022

Agosto 2022

Junho 2022

Maio 2022

Abril 2022

Março 2022

Fevereiro 2022

Janeiro 2022

Dezembro 2021

Novembro 2021

Outubro 2021

Setembro 2021

Agosto 2021

Julho 2021

Junho 2021

Maio 2021

Abril 2021

Março 2021

Fevereiro 2021

Janeiro 2021

Dezembro 2020

Novembro 2020

Outubro 2020

Setembro 2020

Agosto 2020

Julho 2020

Junho 2020

Maio 2020

Abril 2020

Março 2020

Fevereiro 2020

Janeiro 2020

Dezembro 2019

Novembro 2019

Outubro 2019

Setembro 2019

Agosto 2019

Julho 2019

Junho 2019

Maio 2019

Abril 2019

Março 2019

Fevereiro 2019

Janeiro 2019

Dezembro 2018

Novembro 2018

Outubro 2018

Setembro 2018

Agosto 2018

Julho 2018

Junho 2018

Maio 2018

Abril 2018

Março 2018

Fevereiro 2018

Janeiro 2018

Dezembro 2017

Novembro 2017

Outubro 2017

Setembro 2017

Agosto 2017

Julho 2017

Junho 2017

Maio 2017

Abril 2017

Março 2017

Fevereiro 2017

Janeiro 2017

Dezembro 2016

Novembro 2016

Outubro 2016

Setembro 2016

Agosto 2016

Julho 2016

Junho 2016

Maio 2016

Abril 2016

Março 2016

Fevereiro 2016

Janeiro 2016

Dezembro 2015

Novembro 2015

Outubro 2015

Setembro 2015

Agosto 2015

Julho 2015

Junho 2015

Maio 2015

Abril 2015

Março 2015

Fevereiro 2015

Janeiro 2015

Dezembro 2014

Novembro 2014

Outubro 2014

Setembro 2014

Agosto 2014

Julho 2014

Junho 2014

Maio 2014

Abril 2014

Março 2014

Fevereiro 2014

Janeiro 2014

Dezembro 2013

Novembro 2013

Outubro 2013

Setembro 2013

Agosto 2013

Julho 2013

Junho 2013

Maio 2013

Abril 2013

Março 2013

Fevereiro 2013

Janeiro 2013

Dezembro 2012

Novembro 2012

Outubro 2012

Setembro 2012

Agosto 2012

Julho 2012

Junho 2012

Maio 2012

Abril 2012

Março 2012

Fevereiro 2012

Janeiro 2012

Dezembro 2011

Novembro 2011

Outubro 2011

Setembro 2011

Agosto 2011

Julho 2011

Junho 2011

Maio 2011

Abril 2011

Março 2011

Fevereiro 2011

Janeiro 2011

Dezembro 2010

Novembro 2010

Outubro 2010

Setembro 2010

Agosto 2010

Julho 2010

Junho 2010

Maio 2010

Abril 2010

Março 2010

Fevereiro 2010

Janeiro 2010

Dezembro 2009

Novembro 2009

Outubro 2009

Setembro 2009

Agosto 2009

Julho 2009

Junho 2009

Maio 2009

Abril 2009

Março 2009

Fevereiro 2009

Janeiro 2009

Dezembro 2008

Novembro 2008

Outubro 2008

Setembro 2008

Agosto 2008

Julho 2008

Direitos

© Todos os direitos reservados Os textos publicados neste blogue têm © A autora agradece a todos os que os divulgarem que indiquem, por favor, a fonte e os links dos mesmos. Obrigada.
RSS

AO90

Em defesa da Língua Portuguesa, a autora deste Blogue não adopta o Acordo Ortográfico de 1990, nem publica textos acordizados, devido a este ser ilegal e inconstitucional, linguisticamente inconsistente, estruturalmente incongruente, para além de, comprovadamente, ser causa de uma crescente e perniciosa iliteracia em publicações oficiais e privadas, nas escolas, nos órgãos de comunicação social, na população em geral, e por estar a criar uma geração de analfabetos escolarizados e funcionais. Caso os textos a publicar estejam escritos em Português híbrido, «O Lugar da Língua Portuguesa» acciona a correcção automática.

Comentários

Este Blogue aceita comentários de todas as pessoas, e os comentários serão publicados desde que seja claro que a pessoa que comentou interpretou correctamente o conteúdo da publicação. 1) Identifique-se com o seu verdadeiro nome. 2) Seja respeitoso e cordial, ainda que crítico. Argumente e pense com profundidade e seriedade e não como quem "manda bocas". 3) São bem-vindas objecções, correcções factuais, contra-exemplos e discordâncias. Serão eliminados os comentários que contenham linguagem ordinária e insultos, ou de conteúdo racista e xenófobo. Em resumo: comente com educação, atendendo ao conteúdo da publicação, para que o seu comentário seja mantido.

Contacto

isabelferreira@net.sapo.pt