(Recordando um texto escrito em 11 de Abril de 2012)
http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/95384.html
A imagem da tal “identidade nacional” de um Portugal pequenino, que ainda persiste, com o aval de legisladores portugueses que sofrem de cegueira mental
Já tudo foi dito sobre a tauromaquia.
Esgotaram-se todas as palavras para definir esta “coisa” a que teimam em chamar “arte” e “cultura” e “identidade nacional”, que deve manter-se por ser "tradição".
Ora, arte até pode ser, sim, a “arte” cobarde de torturar Touros e Cavalos com requintes de malvadez, numa luta absolutamente desigual, onde a cobardia do torturador contrasta com a heroicidade do animal, previamente enfraquecido, o qual, ainda assim, luta valorosamente pela sua vida, enquanto é cruelmente flagelado física e psicologicamente, até à extrema exaustão, quando finalmente desiste de viver, e o torturador aproveita para vangloriar-se, levantando os braços, triunfante, como se fosse ele o herói, numa cena sinistra e patética.
Será a tauromaquia cultura?
Na Universidade aprendi que Cultura é o resultado da acção positiva do Homem sobre a Natureza; é a actividade preparatória que conduz o espírito do Homem a produzir frutos; é a realização de valores espirituais; é o conjunto orgânico dos valores expressos pela actividade intelectual do Homem na sua faceta construtiva.
Cultura é posse espiritual; é conquista interior; é a grandeza moral do Homem irradiada no seu agir construtivo; é a capacidade de escolher entre o saber e a erudição, e de ser capaz de utilizar positivamente esse saber.
A Cultura produz valores; é o conhecimento elaborado; é a assimilação do saber pela inteligência. Como formação, Cultura é a agilidade do espírito; é capacidade de síntese, de apreciar, de criticar e seleccionar os valores que nos são apresentados.
Cultura é, em suma, a atitude positiva do Homem em relação ao mundo.
Enquadrar-se-á a tauromaquia neste conjunto de significações de Cultura?
Quanto à tradição, só é válido manter uma tradição quando esta dignifica a Humanidade e está conforme a atitude positiva do Homem em relação ao mundo. Estará a tauromaquia dentro deste parâmetro?
Dalai Lama diz o seguinte: «A vida é tão preciosa para uma criatura muda quanto é para o Homem. Assim como ele busca a felicidade e teme a dor, assim como ele quer viver e não morrer, todas as outras criaturas anseiam o mesmo». E isto é tão verdade que basta conviver com qualquer animal, qualquer um que seja, para aferirmos esta certeza.
Então por que hão-de os tauricidas achar-se no direito de torturar Touros e Cavalos para se divertirem e ganharem dinheiro à custa desta tortura?
Nazaré Oliveira, uma abolicionista activista, no seu excelente Blog denominado Suricatina, escreveu um artigo intitulado «A Internet = arma contra as ditaduras», que podem ver neste link:
Neste artigo, Nazaré Oliveira aborda a informação global e refere: «Não há desculpa para o que desculpa nunca terá: a cumplicidade com os usurpadores do poder e para com a barbárie».
E não há mesmo.
Sabemos que a tauromaquia é uma prática cruel, que não tem lugar no mundo moderno, e as pessoas que ainda teimam em dirigir-se a uma arena para aplaudir esta barbárie e aquelas que a praticam, não têm desculpa alguma para dizerem «eu não sabia», quando se toca na questão da dor e do sofrimento dos animais.
Também não há razão para que os governantes sejam cúmplices desta barbárie.
Está tudo escrito e dito e falado e gritado na Internet. Só não sabe quem não quer ou quem é analfabeto ou não tem capacidade intelectual para compreender as palavras que se escrevem e se gritam.
No Facebook, esta matéria é tratada por um grupo de cidadãos portugueses, que, não sendo jornalistas, não têm obrigação de informar formando as pessoas, mas fazem-no, por se sentirem insultados na sua humanidade, pela prática sub-humana da tauromaquia, fazendo aquilo que os órgãos de comunicação social deveriam fazer, e não fazem. (E até podemos imaginar porquê)!
Foi no Facebook que encontrei um texto magnífico da autoria de Luís Martins que, em poucas palavras, nos conduz ao submundo da tauromaquia.
Escreveu ele:
«Os aficionados tentam de formas cada vez mais desesperadas, tornar a defesa da tauromaquia num reduto inexpugnável. Sabem perfeitamente que não há argumento algum que possa justificar a tortura e o sofrimento de seres vivos sencientes, e isso assusta-os.
Primeiro tentaram de todas as formas colar a tourada à tradição, julgando ser esse o tal argumento que lhes iria proporcionar segurança no seu mórbido reduto. Enganaram-se! Agora, depois de terem comprado a dignidade da Canavilhas, afirmam que o Estado Português considera a tourada como uma forma de Arte, e que a Arte é indiscutível. Segundo os torcionários é apenas uma questão de gosto... ou se gosta ou não!!!
Não é preciso muito esforço para desmontar tão débil argumentação. Em primeiro lugar, o Estado é o Povo, e é patente a condenação do Povo Português a essa forma legalizada de tortura em que consiste a tourada.
No último inquérito conhecido, 71% dos portugueses manifestou-se contra a tourada! Mais expressividade que isto? O facto da tauromaquia ter conquistado um lugar na Secretaria da Cultura, mais não torna evidente, que os poderes obscuros dos seus defensores, que conseguiram comprar a dignidade de Canavilhas. E fosse ou não a tourada, uma forma de arte!
Justifica tal designação o uso da tortura? Quantas formas de violência foram já consideradas formas de arte? Os espectáculos com gladiadores foram durante centenas de anos, considerados formas de arte. Os vestígios que chegam até nós são muitos e variados, como se pode ver pelas fotos.
Deveremos exigir a reposição de tais espectáculos?
Ou devemos concluir que a designação de forma de arte, em espectáculos que promovem a violência, em vez de classificar o espectáculo, desqualifica quem a faz?
Bem podem os torcionários continuar a buscar nas suas mentes reduzidas e limitadas, justificações que só existem nos seus delírios. Essa argumentação caduca só nos ajuda, pela ignorância que traduz, pelo desconforto que revela. Em vão tentam recrutar mais apoiantes para as suas empobrecidas hostes. Não é de certeza com argumentos tão ridículos!»
***
O que será necessário dizer mais?
Ah! Sim! Falta falar nos subsídios que a tauromaquia recebe para poder manter-se neste país, onde não há dinheiro para o que faz falta, mas para torturar Touros e Cavalos há sempre dinheiros públicos.
Isto não será insultar o Povo Português?
E aquela iniciativa caricata, de alguns municípios (Barrancos, Sabugal, Vila Franca de Xira) terem elevado a tauromaquia a Património Cultural Imaterial? O que será isso? Uma anedota de mau gosto?
Talvez, mas é também o Portugal pequenino, no seu melhor.
Isabel A. Ferreira
Citando o meu caro amigo, Médico-Veterinário, Dr. Vasco Reis, «devemos elucidar (os que ainda permanecem nas trevas) pois fundamental é educar os jovens e não só! Esclarecer insistentemente e em toda a parte sobre a natureza, a susceptibilidade, a senciência, a consciência dos animais não humanos, não muito diferentes das dos humanos. É fundamental combater a muita ignorância, mitos e falácias que existem sobre tudo isso, até em gente considerada culta. Importante para a evolução de mentalidades. Devemos tentar!»
Concordo plenamente com o Dr. Vasco Reis, se bem que, por muita informação que constantemente disponibilizemos, os que têm comportamentos impróprios de gente culta e civilizada, optam por continuar na ignorância, porque talvez lhes seja mais fácil do que mudar a mentalidade.
Porém há que tentar. Abandonar uma luta é cobardia.
Por isso, uma vez mais, aqui deixo algumas achegas para que as pessoas mal informadas possam vir “beber” à fonte da modernidade e deixar para trás séculos de falsidades, de falácias, de ambiguidades, de falsos mitos, enfim, de uma ignorância que não tem mais razão de ser.
E o que proponho é o novo vocabulário para designar as “coisas” acarunchadas da tauromaquia.
Assim temos que, hoje em dia, existe esta nova terminologia:
Tauromaquia ou Corrida de Touros passou a chamar-se Selvajaria Tauromáquica, pois o que aqui se pratica é de tal modo selvático e sanguinário que não há outro modo de o designar.
Aquilo a que teimam chamar de tradição, na verdade, nada mais é do que um costume bárbaro, pois a tradição implica algo positivo que dignifica a Humanidade e é benéfico para uma convivência saudável entre os seres, o que não é o caso da selvajaria tauromáquica, que é uma forma de psicopatia perigosa e repugnante.
A praça de Touros é na verdade uma arena, um lugar de tortura, de morte, de sangue, de suor, de urina, de fezes, de álcool e de uma demência colectiva, própria de um redondel fechado, e não de uma praça, que implica um espaço aberto e arejado.
Os chamados toureiros, bandarilheiros, forcados, picadores etc., não passam de cobardes torcionários, uma vez que a função deles é torturar Touros já bastante massacrados nos bastidores, antes de entrarem na arena, para que esses torcionários possam exercer a sua cobardia sem grandes perigos. Por vezes, o tiro sai-lhes pela culatra e faz-se justiça.
Os ditos cavaleiros são simplesmente montadores de cavalos, porque um verdadeiro cavaleiro não maltrata o seu Cavalo, e esses que entram nas arenas montados em Cavalos com serrilhas na boca, para que não relinchem, e esporas perfurantes para mais facilmente serem manobrados, não são dignos sequer de possuírem um Cavalo, muito menos de o “montar”. Quem ama os Cavalos não os monta.
E o que dizer do denominado grupo de forcados? Esses são os mais cobardes carrascos, aqueles que quando os Touros já estão moribundos, rasgados por dentro, dilacerados, golpeados, cegos de dor e consumidos por um desmedido sofrimento, atacam o animal em grupo e torturam-no até à exaustão. Por vezes, os Touros mais fortes reúnem derradeiras forças, que vão buscar ao instinto de sobrevivência e mutilam ou matam esses cobardes e então faz-se justiça, logo ali.
O que chamam parvamente de “cultura tauromáquica”, na verdade é a cultura dos trogloditas, dos ignorantes, dos que não evoluíram, dos que se orgulham de algo que os catapulta para o domínio dos brutos, pois é da brutalidade e da crueldade torturar seres vivos (seja para se divertirem, seja para se alimentarem).
E quando falam em arte? Pois tal não passa da arte da cobardia, praticada com requintes de malvadez, sobre indefesos bovinos que não têm como se defender, porque até os cornos (a defesa deles) lhes serram a sangue frio. Sem dó nem piedade.
As chamadas bandarilhas, na verdade são ferros pontiagudos, afiados para serem enterrados nas carnes do bovino e rasgarem-nas, provocando-lhe uma dor indizível, a mesma dor que sentiria um cobarde torcionário se lhe enterrassem nas costas um desses ferros cortantes. A dor seria exactamente a mesma, ou não tivesse o bovino um ADN semelhante aos dos animais humanos.
O retirar as bandarilhas deve denominar-se um acto da mais requintada crueldade, pois são arrancadas a sangue frio, de um corpo completamente desfeito por dentro e por fora, sem a mínima comiseração.
Os Curros são cubículos de tortura e de morte, pura e simplesmente. Os ganadeiros não são mais do que negociantes sanguinários e mercenários que fazem da tortura de bovinos uma fonte de riqueza.
As escolas de toureio (para crianças) são antros de fabrico de sádicos e monstrinhos, onde psicopatas adultos transmitem a menores de idade a prática da violência e da crueldade gratuitas contra indefesos e inocentes bovinos bebés, violando os direitos mais básicos dessas crianças e desses bovinos.
Quando se fala em espectáculo tauromáquico, fala-se de uma prática violenta e cruel, grosseira e primitiva, que nada tem a ver com espectáculo.
Enfim… uma lista que continuará em aberto para que novas palavras possam ser incluídas…
Hoje, nada que diga respeito à prática selvática da tauromaquia pertence ao âmbito da civilização.
E quem não compreende isto ou rejeita compreender, pertence ao rol dos chamados homens e mulheres de palha, ou mortos-vivos que erram pelo mundo, sem rumo, sem sentido, sem humanidade e sem espaço para viverem.
E com isto termino, por hoje. Espero ter sido útil.
Isabel A. Ferreira
A localidade asturiana de Llanes suspendeu os festejos taurinos desta temporada, devido à pressão dos Defensores dos Animais, nas redes sociais.
Mais uma, entre muitas, no corrente ano.
De grão a grão enche a galinha o papo.
Neste caso, de localidade para localidade a tortura de bovinos vai se esvaziando…
A EXTINÇÃO TOTAL DESTA DOENÇA MENTAL É O NOSSO OBJECTIVO PRIMORDIAL
ooo
Quem é capaz de torturar estes inocentes e indefesos seres vivos, não merece a designação de ser humano. São simplesmente MONSTRUOSAS ABERRAÇÕES DA NATUREZA, desde os ganadeiros aos torcionários dançadores de ballet, passando pelos cobardes forcados.
Fonte:
Uma manifestação de nível inferior, organizada por indivíduos inumanos, onde a crueldade se junta à mediocridade.
Porquê?
Porque onde há interesses económicos e sanguinários, não há lugar para a Dignidade, para a Honra e para a Humanidade.
E eles dizem que “vão aos toiros” … Pois vão… porque não são Portugueses.
A Câmara Municipal da Póvoa de Varzim (o edifício que se vê na imagem) fica situada na Praça do Almada, ou seja, na “sala de visitas” da cidade.
Pois é precisamente nesta “sala” e diante da Casa Maior (como era denominado o edifício) que os autarcas poveiros permitiram colocar o “convite” para a carnificina que vai ter lugar na arena da morte (uma estrutura urbana que, só por si, diz do atraso civilizacional da cidade) no próximo dia 11 de Julho, um dia para boicotar o turismo nesta localidade tauricida.
Ora juntaram-se três forças do mal: os matadores do Clube de Caça da Estela, os tauricidas do costume e os autarcas poveiros, para oferecerem a uns poucos sádicos, momentos de verdadeira barbárie, acentuada pela cobardia dos intervenientes, principalmente dos forcados que, cobardemente atacarão os touros já moribundos.
Nunca é demais dizer o que é uma tourada, porque este tipo de indivíduos, não consegue compreender logo à primeira, o significado deste costume bárbaro, que não tem nada a ver com Portugal (pois foi importado de Espanha, no tempo dos Filipes):
«A Tauromaquia é a terrível e venal arte de torturar e matar animais em público, segundo determinadas regras. Traumatiza as crianças e adultos sensíveis. A tourada agrava o estado dos neuróticos atraídos por estes espectáculos. Desnaturaliza a relação entre o homem e o animal, afronta a moral, a educação, a ciência e a cultura» UNESCO, 1980.
Pois é esta terrível e venal arte de torturar animais em público, que os autarcas poveiros têm para oferecer aos broncos que se dispuserem a aceitar este convite macabro.
Um detalhezinho importante, para as pessoas que residem na Póvoa de Varzim e não se identifiquem com esta aberração e quiserem boicotar quem a apoia: na Rua da Junqueira (o corredor comercial que desemboca na Praça do Almada) o único estabelecimento que aderiu a esta iniciativa parva foi a Sapataria Tony.
***
Sobre a tauromaquia, já se sabe: tortura-se um bovino, previamente enfraquecido, para os cobardes torcionários poderem “mostrar” a sua visível invirilidade, fingindo que são muito “machos”.
E a caça? O que será a caça?
O caçador é acima de tudo um COBARDE, além de possuir uma mentalidade primitiva, da Idade da Pedra.
«Ainda bem que os animais de outras espécies não têm o costume bárbaro de caçar.
Ainda não vemos cabeças humanas penduradas nas tocas dos animais. Ainda não vemos peles humanas a ser vendidas nas florestas onde habitam os animais.
Continuamos a ser a vergonha das espécies, que mata por diversão, ganância, inveja e ódio.»
Fonte
***
Pois no próximo dia 11 de Julho, na cidade tauricida da Póvoa de Varzim, vão juntar-se os cobardes, que torturam e matam seres indefesos, apoiados por leis irracionais e anti-naturais e por autarcas que poderiam elevar a cidade ao nível da de Vila do Conde, que é uma cidade europeia (isto para não ir mais longe) transformando a arena da tortura num “Palácio de Cristal”, para eventos cultos e civilizados.
Propostas não faltam.
***
COMENTÁRIO DE UM MÉDICO VETERINÁRIO
Facto nojento da “luta” claramente desigual entre o animal e o "homem", um torcionário, espectáculo cruel, sangrento, repugnante, de que algumas pessoas se orgulham na sociedade, com a aprovação, cumplicidade das instituições públicas e líderes pré-históricos, mas importantes, por terem poder. Até quando??? São campeões de tortura e assassinato hipócrita, mascarado de "bem de interesse cultural. (Dr. Vasco Reis – Médico Veterinário).
Como? Comentários ofensivos?
Aqui quem ofende a Humanidade com a sua crueldade e ignomínia, ao torturarem seres indefesos são os torcionários
Piedade e compaixão merecem os que são torturados, não os que torturam.
Afinal se os Touros não sofrem e são animais como nós, os toureiros nada sofrem também. Certo?
Pelos que torturam, dizemos o que todos disseram quando Bin Laden morreu: menos um a fazer o mal entre os Homens de bem, e neste caso, a massacrar animais voluntariamente (não são forçados, como o Touro) para ganharem dinheiro
As associações abaixo referidas, manifestaram a sua absoluta repulsa pelos inqualificáveis comentários que, sob o cobarde anonimato ou na má utilização da liberdade de expressão, incitam ao ódio contra os torcionários que há dias derramaram o seu sangue (como se estivessem a dar a vida para salvar o mundo!) na tourada de Las Ventas, e em geral contra todos quantos exercem uma actividade absolutamente legal e cujo conteúdo ético e cultural está plenamente reconhecido no Estado de Direito deles.
- Pois o que temos a dizer a essas associações é que nós é que manifestamos a nossa mais absoluta repulsa pelos vossos actos bárbaros e cruéis contra seres sencientes, inofensivos e inocentes, em nome de uma legalidade e conteúdo imorais e de uma incultura que nenhum Estado de Direito, sendo verdadeiro Estado de Direito jamais reconheceria.
Se vamos entrar por essa via do “cobarde anonimato” e má utilização da liberdade de expressão, teremos muito que dizer, pois cobardia e libertinagem de linguagem é o que mais temos por parte dos aficionados.
***
Essas associações querem proceder judicialmente contra este tipo de comportamentos, e referem que não vão escamotear esforços para que por parte das autoridades e do poder judicial ponham fim a manifestações tão indignas, que podem constituir delitos de calúnias, injúrias ou incitação ao ódio contra um grupo específico.
- Mas é preciso ter muito descaramento para vir a público dizerem tal coisa. Quem actua indignamente e insulta a sensibilidade dos seres humanos é esse grupo de torcionários que tortura e mata seres vivos por um prazer mórbido, cometendo biocídio a coberto de leis imorais e contrárias à essência humanista das sociedades modernas.
Por fim estas associações agradecem as demonstrações de apoio recebidas de aficionados e personalidades relevantes e cidadãos em geral, especialmente as destinadas aos torcionários cuja dignidade e sacrifício mostraram a dureza e a grandeza da tauromaquia.
- Que dignidade? Que sacrifício? Que dureza? Que grandeza da tauromaquia?
A dignidade e sacrifício e dureza está na actuação do Touro, que é encerrado numa arena e barbarizado por cobardes até à morte. A glória é do Touro. O grande Herói é sempre o Touro. Os torcionários não passam de cobardes.
A “grandeza” da tauromaquia está simplesmente na grande crueldade de toda essa actividade carniceira.
Assinaram este comunicado:
União de toureiros, união nacional de picadores e bandarilheiros, união de criadores de touros de lide, associação nacional de organizadores de espectáculos taurinos.
***
Mudem de vida. Sejam Homens. Deixem os animais em paz.
A vossa ignomínia e baixeza de espírito faz tirar um santo do sério. Não admira que tenhais tanta gente a dizer de vós, o que diz dos Bin Ladens, dos Hitlers, dos Neros, dos Pinochets, dos Stalins do mundo.
Respeitem-se a vós próprios, respeitando o direito dos bovinos a uma vida livre e saudável, se querem ser respeitados como gente.
Fonte:
https://www.facebook.com/119121811556722/photos/a.119127714889465.19106.119121811556722/448828318586068/?type=1&theater
Festa de San Isidro é suspensa pela primeira vez em 35 anos,
devido à tentativa de suicídio de três torcionários
Sim, porque quem vai atacar um touro que vem para arena já desfalecido, está a cometer suicídio, com o aval dos governantes e suas leis permissivas, os quais deviam ser punidos por homicídio.
Os Touros não ferem, nem matam. Defendem-se com legitimidade.
«Os tauricidas têm a palavra.
Depois da violência que Antonio Lorca descreveu na corrida de touros em Las Ventas, onde três toureiros foram gravemente lesionados por touros (que nada mais fizeram do que defender-se dos seus carrascos, acrescente-se), o público tauricida pode reduzir ou aumentar. Eles têm a palavra.
Se o publico aumentar ou manter-se demonstrar-se-ia a natureza mais miserável deste espectáculo; uma redução seria a esperança de que pelo menos sob a visão antropocentrista há uma nova consciência contra a violência.
A Campanha infanciaSINviOLEncia pretende que ao menos as crianças fiquem de fora deste doutrinamento porque como eles próprios reconhecem, não se nasce tauricida, faz-se tauricida.»
Fonte:
***
Ver mais fotos aqui:
E o que parece verdade é apenas ilusão.
Mas os aficionados ficaram contentes.
Precisaram de encher a arena da morte, para mostrarem que ainda estão “vivos”. À custa de quê? De um prejuízo descomunal.
Com o campo pequeno à beira da insolvência, e depois de o formidável banho de água fria que os aficionados tomaram no Prós e Contras, que os estendeu ao comprido, era preciso mostrar que ainda estão de pé.
Foi deste modo, que parece grandioso mas é apenas falácia, que Roma se despediu dos “espectáculos” bárbaros no Coliseu de má memória.
Assim será com o campo pequeno.
A chusma, sedenta de sangue, aplaude a tortura de bovinos, bem à maneira dos Homo Obtusus Primarius da Roma antiga. O que mudou desde então? Apenas o vestuário e os penteados. De resto, a mentalidade e a atitude é a mesma. Não é vergonhoso em pleno século XXI, depois de Cristo, ainda existir uma tal incultura?
***
A primeira tortura de bovinos, do ano de 2014, levou ao campo pequeno a habitual minoria inculta e marialva, que de facto encheu o recinto.
Mas ninguém se iluda: a esmagadora maioria de quem lá esteve não pagou bilhete, e só assim (os torcionários sabem disso) é que arena encheu. De outro modo, seria um fiasco, como têm sido as touradas e garraiadas e vacadas realizadas este ano.
É o fim.
Não pintem os lábios a um cadáver já apodrecido. Podem ficar com restos putrefactos nas mãos.
Isabel A. Ferreira
Fonte da foto: http://farpasblogue.blogspot.pt/2014/05/momentos-de-gloria-ontem-no-campo.html
Uma vez que a resposta que tenho para o comentário do António não cabe no espaço apropriado, aqui deixo o meu recado
Antonio, deixou um comentário ao comentário UNS MORREM, OUTROS FICAM TETRAPLÉGICOS… VALERÁ A PENA? às 21:22, 2014-05-06.
Comentário:
«Só hj me deparei com este chat e n posso deixar de dizer q, sem defender a tourada , acho uma injustiça esse dado adquirido de que o forcado tem o papel mais cobarde da festa taurina, so o poderá afirmar aquele q n tem qlqr conhecimento do q é uma tourada ou q o faça propositadamente e oportunamente para defenfer cegamente a sua opinião. Saiba Isabel, q nasci no ribatejo e comecei a ver touradas pela mao do meu avô, e aproveito para esclarecer já q sou licenciado, mestrado e a caminho do doutoramento em antropologia e ciencias humanas, para q n me apelide de burro, ignorante, bruto ou raso como aparentemente caracteriza todos aqueles q discordam de si. Saiba Isabel, q o forcado, dentro da arena é na verdade aquele mais se expoe ao animal, tendo so a jaqueta, os braços e o barrete p se defender, contra a fisionomia biologica de um animal que possui um sistema de defesa q conta com cornos e um corpo blindado, claro que ja foi antes lidado pelo cavaleiro e pelo toureiro, caso contrario o animal varria-os a todos e seria desigual. comparando com os restantes elementos da tourada, o forcado n tem cavalo, n tem bandarilhas, n tem capote, n tem fatos de malha d´ouro, n fere o animal apenas o sustem pela cabeça durante uns minutos e depois é rabeado, o q n causa praticamente dor ao animal, Mais, de todos os elementos da tourada sabe o q ganha o forcado ? um jantar !! os outros teem salarios , pagamentos e premios avultados, fatos glamourosos, artistas internacionais, o forcado arrisca literalmente a morte mais do que todos os outros, a preço da camaradagem, nobreza e tradição... Digo-lhe q hj em dia deixei d ver touradas, pq tb eu n o consigo defender racionalmente, nisso concordo consigo, mas tenho um bichinho incutido, q me faz ver as coisas d outra forma, chamarse-á tradição... Agora acho q a Isabel n foi justa, aproveitou esta noticia para validar um ponto seu, a verdade é q uma coisa é dentro d arena e outra é fora dela, o Ze Maria era meu pri mo, cresci c ele, mesma idade, amigos de infancia, e sempre repudiei estes excessos nocturnos, p n ser da minha natureza, sou do msm meio, tenho os mesmos amigos, mas condeno totalmente esta violencia escalonada e despudorada, agora , está a misturar as coisas, pelo facto de haver confrontos nas bancadas de um estadio de futebol, n quer dizer necessariamente q se acabe o futebol, ou o rugby, ou o basquete, ou p haver manifestaçoes violentas nas ruas, n se acabam os partidos ou os governos certo ? Se as touradas acabassem deveria ser pelos motivos certos e n p um jovem ser ceifado na flor da vida numa festa bebida e descontrolada á noite, p razoes estupidas e ignobeis que em nada teem a ver c a festa dos toiros... A vida n é só preto e branco Isabel, há também o cinzento, muitas pessoas dirao q o zé teve o q mereceu por ser arruaceiro e violento, mas posso lhe dizer q apesar de ser TAMBÈM isso, o Zé Maria fez muitas coisas boas por muita gente, muitas boas acçoes, gestos, amor en fim, algo q se calhar n compreeenderá de palas nos olhos... Espero sinceramente q a Isabel q defende a vida a todo o custo, n mate nenhuma mosca, mosquito, insecto q a incomode, q n mate formigas, nem ponha quimicos contra animais, q n mate ratos e ratazanas, se tiver animais domesticos, espero q n lhes mate as pulgas nem as carraças, e q n s esqueça de regar as plantas pq são VIDA também cara Isabel. Seja coerente... Cumprimentos»
***
António:
Todos começam assim: «sem defender a tourada…» Pois. Não defendem. MAS… E neste mas está o busílis de toda a questão.
É um dado adquirido, mais do que provado e comprovado que o forcado é o maior e insensível cobarde de uma tourada, pelo simples facto de “pegar” um touro moribundo, a morrer de dores, com um sofrimento atroz, todo retalhado por dentro, e eles, os forcados, oito para um, a vilipendiar o animal com vilania, cruelmente, desalmadamente, sem piedade ou respeito pela condição de moribundo. Coisa de gente sem cérebro e coração.
Saiba que não defendo cegamente a “minha” opinião, porque a tourada não é uma questão de “opinião” (para quem tem tantos estudos… é uma falha não saber isto).
Defendo cegamente e com todas as minhas “garras” de fora o direito dos Touros e Cavalos não serem torturados por psicopatas, para delírio de sádicos. Isto não é uma opinião. É um facto. Um acto. Uma atitude reprovável. Uma questão de ética (os seus altos estudos deviam servir para ver mais longe, não?)
Pois, quem nasce no Ribatejo (região que gosto muito, mas tem uma grande nódoa a manchá-la: a ignominiosa tourada), começa a ver tortura desde criança, e isso passa a ser tão normal como beber um copo de água.
Admito que pau que nasce torto morrerá torto, por isso não tenho qualquer dúvida de que nunca, durante a vida das pessoas que nasceram com a tortura de bovinos nos olhos, verão nos bovinos animais como nós.
Pois… é licenciado, mestrado e a caminho do doutoramento em antropologia e Ciências Humanas, o que não faz de si um sábio, porque lhe falta sensibilidade, que nenhum mestrado ou licenciatura ou doutoramento lhe dará jamais. Ou se nasce com ela ou não se nasce.
E fique sabendo que nunca apelidei ninguém de “burro”, porque tenho muito respeito pelos Burros, e acho que estes são muito mais dignos e inteligentes do que os tauricidas, torturadores de Touros e Cavalos, e nunca insultaria um Burro, ao adjectivar um tauricida. Nem nunca apelidei ninguém de raso. Talvez rasteiro.
Lá ignorantes, broncos, estúpidos, brutos, sim. Mas não porque discordam de mim. Isso seria estupidez da minha parte. Mas simplesmente porque são ignorantes (desconhecendo o que é um animal); broncos (porque não são civilizados); estúpidos (porque as suas atitudes e linguagem e argumentos são rudes); e brutos (porque não são polidos, isto é, não têm instrução, nem cultura, nem educação) mas isto não seria defeito se quisessem EVOLUIR. Mas não querem. Não querendo, não serão outra coisa senão o que lhes chamo, com apropriação.
Apesar de toda a informação que aqui disponibilizamos, os aficionados optam pela ignorância. Que culpa tenho eu?
Pois como já disse, o forcado não é aquele que mais se expõe dentro de uma arena. Aliás ninguém se expõe dentro de uma arena, porque o Touro já vem debilitado dos curros. Vem com os cornos embolados, logo INDEFESO. Vem com os olhos quase cegos, vem com sede e com fome. Vem massacrado de todas as formas e feitios, por isso ele parece “bravo”, e isso é apenas o instinto de sobrevivência.
Se lhe fizessem a si o mesmo que fazem ao Touro, queria ver se se comportaria de maneira diferente da do touro.
E não me venha falar que esses cobardes só têm a jaqueta, os braços e o barrete para se defenderem…
Para se defenderem de quê? De quem? Por acaso foram atacados pelo Touro? Por acaso estão ali forçados? Por acaso têm de se defender contra a fisionomia biológica de um animal que possui um sistema de defesa que conta com cornos? Que cornos? Se estes estão embolados e o Touro fica indefeso sem eles? Que corpo blindado? Cheio de farpas, esburacado, a sangrar… Para antropólogo deixa muito a desejar…E nada sabe de Biologia.
Lidado por “cavaleiro” e toureiro… Diga antes TORTURADO. Esse é o termo. Criticam-me por utilizar os termos adequados às circunstâncias. Mas aqui ninguém lida ninguém, TORTURA-SE um ser vivo, com um ADN semelhantíssimo ao nosso.
Os forcados comparados com os outros… com as “bailarinas”, quer dizer, com sapatinhos e collants cor-de-rosa…
Então não vemos a ferocidade com que OITO COBARDES molestam um moribundo? Puxam-lhe o rabo, andam com o animal à roda… com as farpas dentro do corpo. Não dói nada. Queria vê-lo na mesma situação se tivesse o corpo furado com navalhadas. Não sentiria nada. Tem também um corpo BLINDADO… com ROUPA. E o touro anda nu.
Tenho muita pena dos forcados que só ganham um jantar. E já é demais para quem andou a torturar um ser vivo! Deviam era levar uns bons tabefes para aprenderem a ser HOMENS, e não CARRASCOS.
Pois… os outros têm salários avultados … para TORTURAR.
Haviam de ter vergonha na cara de dizer tal coisa, que só rebaixa ainda mais a baixeza moral dos torcionários.
E se o forcado arrisca literalmente a morte mais do que os outros é porque é parvo, além de cobarde, porque não arrisca coisa nenhuma, e se morrem ou ficam estropiados… de quem é a culpa? Minha e do Touro, não é com toda a certeza.
Fala em camaradagem, NOBREZA e TRADIÇÃO… Que nobreza? Um licenciado devia saber o significado de nobreza, que nada tem a ver com estes cobardes tauricidas. E que tradição? Se a tourada é simplesmente um costume bárbaro e primitivo herdado de gentes sanguinárias?
Do Zé Maria não falarei, porque se não entendeu o meu texto, não vou agora desenterrar mortos para explicar o ÓBVIO. E se não entendeu… lamento. Para um licenciado e mestrado e doutorado devia saber interpretar o que se escreve CLARAMENTE, sem artifícios.
Pois… como não consegue destrinçar as coisas, António, vem com essa de ser coerente…
Mas olhe que sou.
Pode não acreditar, mas faço coisas que duvido que algum Santo faça.
Se não fosse coerente não defenderia a VIDA dos INDEFESOS como defendo.
Mas COBARDES, ABOMINO-OS.
Isabel A. Ferreira
Apenas o homem predador, inumano e sanguinário é capaz de uma tal atitude.
Assinem esta petição
Digam não ao Jallikattu
Crueldade extrema. Infames torcionários covardes. A mucosa do nariz é extremamente sensível e a corda ali perfurando o septo nasal provoca uma dor horrível (Dr. Vasco Reis)
Com o apoio de governantes e da igreja católica
Alès – Cidade da Vergonha