VEJAM A COVARDIA DE UM FORCADO A “PROVOCAR” UM TOURO TODO EMBANDARILHADO, OU SEJA, UM TOURO MORIBUNDO…
Tenho de destacar este comentário.
Porque está sublime.
António Pereira Dias, deixou um comentário ao comentário (AINDA O CASO DO NUNO CARVALHO) - NÓS CONTINUAREMOS A LADRAR ENQUANTO HOUVER UM TAURICIDA EM ACÇÃO às 21:38, 2012-12-26. Comentário:
«Este seu "post" só confirma as minhas suspeitas porque, depois de lê-lo, até um leigo percebe o quão desarranjada essa cabeça está.
Você não tem noção dos disparates que diz? Você tem o supremo desplante de fazer juízos de valor a um moribundo?
Não está preocupada com a ignorância em que milita?
Não acredita que o mundo é um pouco maior do que o seu umbigo?
Nunca ouviu falar em Democracia? Nem em regras democráticas?
A Intolerância, o ódio, a irracionalidade, a cobardia, o fundamentalismo radical, a inconsistência de opinião etc, de que gosta de acusar outras pessoas, estão todos, em doses bovinas, bem patentes no que diz.
Quantos bezerrinhos de raça brava já adoptou? Nenhum? Então é cumplice da sua "tortura", num dia destes.
Para começar a ser credível, podia começar por aí. Mas isso daria trabalho, verdade? Cuspir nos outros é muito mais "cool" mas, até esse ponto, você avalia mal.
É que ninguém cospe em quem quer e, bastas vezes, quase sempre, esses fluidos caiem na cara de quem os expele. Quem não quer ouvir, não tem qualquer possibilidade de conversar e quem não tem condições para conversar o melhor é ficar a ..drar sózinho.
Por mim, por não merecer mais e porque sei que jamais compreenderá o que acabo de escrever, é assim que fica; ad eternum.»
***
BRAVO, António Pereira Dias!
Fez um retrato fiel de um aficionado. Talvez de si próprio.
Agora diga-me, onde é que eu tenho lugar nesta sua descrição?
Primeiro não entendeu nada do que escrevi. Nem sequer se apercebeu de que o MORIBUNDO de que falei é o TOURO.
Sim, o Touro, que covardemente os forcados atacam, quando ele já está mais morto do que vivo.
Daí para diante, falou do carácter dos aficionados: da vossa intolerância, do vosso ódio, da vossa irracionalidade, da vossa cobardia contra os Touros e Cavalos, do vosso fundamentalismo radical e da inconsistência da vossa opinião sobre a TORTURA, a que chamam “arte” e “cultura”. Da vossa teimosia em manter uma tradição primitiva em nome do sadismo, e vá lá, do LUCRO.
Como eu não sou aficionada (Deus me livre de tal desgraça!) não me revi neste texto, nem sequer num ponto e vírgula.
E quer saber mais, agradeço-lhe o “retrato”, pois acrescentou muitos pontos à Causa Abolicionista, e ainda me fez rir (que não é para qualquer um…).
Faço minhas as palavras de Pilar Rahola, política e jornalista espanhola que, com muita lucidez, nos explica do que estamos a falar, quando falamos de touradas... que não é cultura, nem arte em nenhuma parte do mundo civilizado...
«... Do que estamos a falar?...
Estamos a falar de perdas de sangue até 18%, apenas com as “puyas”.
Estamos a falar da fractura da medula espinal, de vértebras torácicas, de hemorragias no canal medular, de lesões em nervos fundamentais...
Estamos a falar da “puya” que trespassa, até 30 centímetros, o animal, provocando-lhe roturas e lesões...
Estamos a falar inclusive muitas vezes da entrada de sangue e de água para os pulmões...
Estamos a falar de barbaridades…
Estamos a falar de um animal que agoniza, que grita de dor...
Estamos a falar de um animal que finalmente é aplaudido na sua morte, e isso não nos dignifica como seres humanos...
Desculpa! Podes gostar, o sangue por vezes é muito atraente...
Eu não entendo o teu gosto. Sinto-o.
Mas o problema não é nem o teu gosto, nem o meu.
O meu problema é uma sociedade na qual existem leis que permitem essa tortura.
Eu quero uma sociedade que não o permita.
É tão simples como isto.
(...)»
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