Para quem não sabe, o termo parolo significa: bruto, rude, grosseiro, obtuso, bronco, tosco… tudo o que os tauricidas e aficionados são.
Primeira tourada na Califórnia (com guarda-sóis). A parolice em terras do Tio Sam, levada para lá por parolos dos Açores.
http://www.news10.net/news/local/story.aspx?storyid=60239
José Dores deixou um comentário ao post «Esta é uma das bandeiras da tauromaquia... Touros, Cavalos e Crianças gostam de ser violados e torturados…» às 11:28, 2013-04-09
Comentário:
«Esta situação da Califórnia é o caso típico do porquê de não defender touradas sem sangue em vez do fim das touradas. Para além dos touros não sofrerem apenas fisicamente, para além de ser uma manifestação cultural humana desprezível, a tourada mantem-nos como que parados no tempo.
Parece que as pessoas julgam que se perdermos a cultura nacional perdemos a ordem social. Isto é mentira, a cultura muda com o passar do tempo e numa sociedade livre existem sempre pessoas que usam mal a sua liberdade e pessoas que a usam de forma correta. Pelo que a manutenção deste tipo de manifestações culturais não contribuirá em nada para termos uma identidade saudável enquanto nação.
Esta situação da Califórnia mostra-nos que os aficionados sofrem de facto de um transtorno mental. Foi-lhes permitido realizar touradas num país sem qualquer tradição deste tipo, foi aberta uma excepção à aplicação de leis em defesa dos animais, para que a comunidade portuguesa se senta integrada, mas obviamente foram impostas regras, como a ausência de maltrato físico no touro através dos ferros tradicionais.
Mas ainda assim uns indivíduos com uma patologia mental consideraram que teria de haver sangue para se sentirem satisfeitos, e quando confrontados com a ilegalidade dos seus actos agrediram o defensor dos animais que os denunciou. Foram presos.
Em nome de quê? De haver sangue? Não foi só em nome de haver sangue, toda a gente que percebe de touradas sabe que os dois ferros compridos no início da lide (e os dois primeiros tércios na Espanha) servem para "baixar a cabeça do touro na investida", o touro fica com a zona muscular trucidada, fazendo com que no toureiro a pé e nas pegas de caras a "reunião" com um touro seja feita na zona do tronco do forcado e não na cara do forcado.
Assim é possível mostrar a "valentia", mas sem a zona muscular trucidada o touro investe alto e impede muitos brilharetes dos senhores da tauromaquia, enfim coisas da tourada.»
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Coisas de gente parola, José Dores (Isabel A. Ferreira)
Aí está!
Não me regozijo com a morte de ninguém. Mas há mortes que são necessárias. E esta era uma.
Agora andarem a dizer por aí que isto não passa de um “golpe de propaganda”... é só de quem não tem massa cinzenta na cabeça.
Dizem que o amor é cego. Mas o ódio é mais cego ainda, e ignorante.
Então um homem com a responsabilidade de Barack Obama ia “brincar” com um assunto desta natureza e desta envergadura, para “ganhar votos”, como já ouvi por aqui, e por ali, da boca de anti-americanos, ou seja, de anti-capitalistas, que dizem mal do regime capitalista, mas gostam (e
têm) contas bem recheadas nos bancos, cá dentro e lá fora.
Conheço tantos!
Que esse ódio por tudo o que é americano não cegue as “inteligências”!
Saibam, distinguir o trigo do joio.
Não morro de amores pelo “way of life” do Tio Sam, mas tenho de admitir (porque não sofro da doença do ódio), que os Estados Unidos da América têm poder. Podiam usá-lo melhor, muito melhor e para o bem da Humanidade, mas isso é outra história. O mundo poderia ser um outro mundo, se os EUA assim o quisessem.
Por outro lado, também temos de admitir que o nosso mundo não seria o mundo que é, no que se refere às Ciências, à Investigação, à Literatura, à Arte Cinematográfica, enfim, a quase tudo, se não fossem os Estados Unidos da América.
Pensem! E não digam asneiras. Se Obama viesse “brincar” com a morte do Bin Laden, o que aconteceria? Perderia com toda a certeza as próximas eleições. Obviamente!
Isabel A. Ferreira