Perpetuar a cobardia de torturadores de Touros moribundos, através de uma estátua, só diz da pequenez de espírito dos envolvidos neste projecto insano, e da condição primitiva da localidade onde vai ser inserida.
Mais uma vergonha para os Açores: um monumento à COBARDIA, com o aval de governantes, que não têm o mínimo respeito por si próprios.
Mais dinheiros públicos atirados ao lixo. Mais um “monumento” a atirar abaixo quando a selvajaria tauromáquica for abolida, daqui a uns tempos…
OITO matulões atacam um ser senciente e indefeso, esgotado, ferido, perfurado e sangrado por bardarilhas cravadas na carne por cobardes bandarilheiros; oito matulões atacam um Touro moribundo. Será isto valentia ou uma descomunal cobardia? Isto é quase como bater num morto. E é a esta COBARDIA que Angra do Heroísmo pretende erguer um monumento?
É que a cobardia é a mãe da crueldade, e os forcados são criaturas cruéis, insensíveis, e extremamente desumanas.
Este projecto insano, da construção de um monumento ao forcado da Ilha Terceira foi apresentado (imagine-se) no Salão Nobre (que com isto perdeu a nobreza) da Câmara Municipal de Angra do Heroísmo, e pretendem inaugurá-lo no dia 24 de Junho de 2018, dia de SÃO JOÃO, porque coincide com os 45 anos ao serviço da COBARDIA e da CRUELDADE, do grupo de forcados amadores da tertúlia tauromáquica terceirense.
O projecto, que se intitula (pasmemo-nos!) “Valentes como a Rocha” é da autoria de José João Dutra, que nada deve saber sobre VALENTIA, porque valentia seria o grupo de forcados enfrentar um leão, que nem precisava de estar esfomedo, numa arena, e não um Touro moribundo, a sangrar, todo perfurado, por dentro e por fora.
Mas o José João Dutra explica: «A ideia é relacionar a dureza deste mineral com o valor dos forcados e do toiro, assim como as origens vulcânicas das ilhas dos Açores”, e acrescentou que «o monumento serve para que todos os intervenientes fiquem representados de forma a enaltecer os profundos e peculiares valores que são transmitidos na especialidade taurina portuguesa carregada de solidariedade, força, honra e dignidade», como se ATACAR UM TOURO MORIBUNDO tivesse alguma coisa a ver com solidariedade, força, honra ou dignidade!
(José João Dutra, a figura ridícula que se faz e os disparates que se dizem para ganhar uns tostões!)
Mas o mais ridículo é isto: O acto foi encerrado com as palavras do presidente da Câmara Municipal de Angra do Heroísmo, José Gabriel do Álamo Meneses, que enalteceu o projecto e em simultâneo a grande colaboração do município com as instituições taurinas locais, como o grupo de forcados amadores da tertúlia tauromáquica terceirense, apoio esse que irá continuar a manter.
Pois é senhor presidente, o senhor não tem o mínimo respeito por si próprio, como poderá ter respeito pela VIDA de um animal muito mais digno, sensível e inteligente do que aqueles que o torturam, para que sádicos e psicopatas possam divertir-se…? Nem os homens das cavernas o fizeram…
Envergonham o Arquipélago dos Açores, Portugal e a Humanidade com estas atitudes indignas da espécie humana.
Isabel A. Ferreira
Dos Açores chegou-me este apelo:
«Caros amigos,
Participem e peçam ao Governo Regional que repudie a realização de uma tourada supostamente para angariação de fundos para um hospital público. Foi tentada anteriormente a realização da mesma, sendo o beneficiário o Núcleo dos Açores da Liga Portuguesa Contra o Cancro. No entanto, a Direcção Nacional da LPCC reagiu, no dia 5 de Maio, anulando e recusando a verba proveniente dessa prática, e, pedindo, nas palavras do seu presidente, Dr. Vítor Veloso, “desculpas por tão insólita organização que só por descuido, desatenção e inexperiência foi anunciado”.
Obrigada
Contactos:
Para:
presidencia@azores.gov.pt, sres@azores.gov.pt, CC: sres-drs@azores.gov.pt, sres-hseit@azores.gov.pt, hseit.adm.secretariado@azores.gov.pt, deputados@alra.pt, acoresmelhores@gmail.com
Exmo. Senhor
Presidente do Governo Regional dos Açores
Exmo. Senhor
Secretário Regional da Saúde
A Tertúlia Tauromáquica Terceirense e o Núcleo dos Açores da Liga Portuguesa Contra o Cancro anunciaram a realização de uma tourada de praça “de beneficência” para o próximo dia 29 de Maio que foi, muito bem, repudiada pela Direcção Nacional da Liga Portuguesa Contra o Cancro.
No entanto, depois da recusa desta organização, a verdadeira organizadora da tourada, a tertúlia tauromáquica terceirense, não desiste dela e como forma de lavar a imagem das sangrentas e cada vez mais repudiadas touradas alteram o beneficiário, que passa a ser Hospital de Angra do Heroísmo, nomeadamente o seu Serviço Especializado de Epidemiologia e Biologia Molecular.
Considerando que é um insulto ao sentir generalizado da maioria dos açorianos e de todas as pessoas que, em todo o mundo, respeitam todos os seres vivos, associar a tortura de animais a fins e propósitos nobres de beneficência,
Considerando que é um gravíssima afronta a todos os açorianos que um hospital do Serviço Regional de Saúde e, por extensão, o Governo Regional dos Açores e a própria Região, figurem publicamente como promotores de uma tourada,
Tendo em conta que é possível a angariação de fundos através de práticas pacíficas e consensuais, que não envolvem sofrimento de animais para divertimento de pessoas pouco sensíveis,
Pedimos ao Secretário Regional da Saúde, Sr. Luís Mendes Cabral, e ao Presidente do Governo Regional dos Açores, Sr. Vasco Alves Cordeiro, que repudiem, da mesma forma como já fez a Liga Portuguesa Contra o Cancro, a realização desta tourada e não permitam que a Região Autónoma dos Açores, ou um qualquer dos seus serviços públicos, figure como promotora de um espectáculo de tortura animal.
Com os melhores cumprimentos,
Nome
Isabel A. Ferreira
Origem da imagem:
Exmos. Senhores
Presidente do Governo Regional dos Açores
e Secretário Regional da Saúde,
A tertúlia tauromáquica terceirense e o Núcleo dos Açores da Liga Portuguesa Contra o Cancro anunciaram a realização de uma tourada de praça “de beneficência”, para o próximo dia 29 de Maio que foi, e muito bem, repudiada pela Direcção Nacional da Liga Portuguesa Contra o Cancro.
No entanto, depois da recusa desta organização, a tertúlia tauromáquica terceirense, a verdadeira organizadora da tourada, não desiste dela e como forma de lavar a imagem das sangrentas e cada vez mais repudiadas touradas alteram o beneficiário, que passa a ser Hospital de Angra do Heroísmo, nomeadamente o seu Serviço Especializado de Epidemiologia e Biologia Molecular.
Considerando que é um insulto ao sentir generalizado da maioria dos açorianos e de todas as pessoas que, em todo o mundo, respeitam todos os seres vivos, associar a tortura de animais a fins e propósitos nobres de beneficência;
Considerando que é uma gravíssima afronta a todos os açorianos que um hospital do Serviço Regional de Saúde e, por extensão, o Governo Regional dos Açores e a própria Região, figurem publicamente como promotores de uma tourada;
Tendo em conta que é possível a angariação de fundos através de práticas pacíficas e consensuais, que não envolvam sofrimento de animais para divertir sádicos;
Solicitamos ao Secretário Regional da Saúde, Sr. Luís Mendes Cabral, e ao Presidente do Governo Regional dos Açores, Sr. Vasco Alves Cordeiro, que repudiem, da mesma forma como já fez a Liga Portuguesa Contra o Cancro, a realização desta tourada e não permitam que a Região Autónoma dos Açores, ou um qualquer dos seus serviços públicos, figure como promotora de um prática bárbara de tortura animal, que não dignifica o bom nome que se pretende para o Arquipélago dos Açores.
Com os melhores cumprimentos,
Isabel A. Ferreira
Texto de José Ormonde
Maio de 2016, mês da tortura
Tal como manda a tradição e impõe o vício adquirido por muita deseducação que começa quase no berço, a 1 de Maio começa a época oficial das touradas à corda.
Hoje, na ilha que as importou e as manteve e que é centro difusor das mesmas, a ilha Terceira, estão marcadas três touradas à corda e este mês realizar-se-ão 35 (trinta e cinco).
Segundo um economista que deve ser bom no excell mas mau na vida real, isso será um grande contributo para o PIB pois há muitas despesas na realização das ditas, como o pagamento aos ganadeiros, às taxas e licenças para as autarquias, as licenças para os foguetes, a gasolina e o gasóleo para os transportes, os custos dos tratamentos dos feridos, se houver morte há ainda as despesas com o funeral, etc. Enfim, não se cria riqueza, mas é uma alegria e haverá sempre alguém que pagará a crise, distribuindo migalhas pelos mais desfavorecidos e milhões pelos empresários chupistas.
Como se isso não bastasse, uma associação que devia ser solidária mas que é adepta da caridadezinha e pouco açoriana, decide organizar a 29 de Maio uma tourada para angariar fundos para criar uma bolsa para estudos na área da oncologia.
Sobre a sua falta de açorianidade todos sabemos que desde sempre a direcção da Liga Portuguesa Contra o Cancro esteve sempre centrada na ilha Terceira e as delegações noutras ilhas nunca tiveram qualquer autonomia, o que não sabíamos era que para além da localização havia ligação à indústria tauromáquica que como se sabe vive da exploração e tortura e morte de animais para divertimento humano.
Conhecendo como se conhece os dirigentes terceirenses da Liga e os da Tertúlia Tauromáquica Terceirense, entidades parceiras no infeliz evento, não é difícil concluir que se o objectivo é a criação de uma bolsa, eles a título individual ou através das suas empresas têm meios mais do que suficientes para a criação de três ou quatro bolsas. Mas, a bolsa não é mais do que um pretexto para organizarem mais uma tourada que é o que, no fundo, eles gostam.
José Ormonde
Açores, 1 de Maio de 2016
***
(AVISO: uma vez que a aplicação do AO/90 é ilegal, não estando efectivamente em vigor em Portugal, este texto foi reproduzido para Língua Portuguesa, via corrector automático).
É preciso torturar animais não humanos indefesos, inocentes e inofensivos, para ajudar animais humanos, também indefesos, inocentes e inofensivos?
Isto é um INSULTO ao conceito de BENEFICÊNCIA.
Da minha parte a Liga Portuguesa Contra o Cancro não verá nem mais um cêntimo.
BOICOTEMOS A LPCC, ATÉ QUE APRENDA QUE A TORTURA NÃO É UM MODO CIVILIZADO DE ANGARIAR FUNDOS PARA A ONCOLOGIA
Um cartaz que arrasta na lama Liga Portuguesa Contra o Cancro
Está marcado para o dia 29 de Maio um episódio de selvajaria tauromáquica para fins beneficentes, a favor do Núcleo Regional dos Açores da Liga Portuguesa Contra o Cancro, que contará com matadores de Touros e montadores de Cavalos, e cobardes forcados amadores, com o intuito de comemorarem os 75 anos da Liga a nível nacional, e os 50 anos que o núcleo completa no arquipélago.
Gonçalo Forjaz, presidente do Núcleo Regional dos Açores da Liga Portuguesa Contra o Cancro salientou que o objectivo é realizar um evento por ilha.
Calhou que na ilha Terceira, a mais atrasada civilizacionalmente, o gosto pela selvajaria tauromáquica falou mais alto, disse o presidente. Se o gosto fosse atirarem-se a um precipício, esse gosto seria cumprido. É que o desafio que têm no Núcleo, é esse mesmo: é organizar um evento por ilha que caracterize essa ilha.
E o que caracteriza a ilha Terceira é a barbárie, apoiada pela Liga.
E Gonçalo Forjaz acrescentou, como uma sentença: «No caso da Terceira temos este gosto pelos touros, daí este espectáculo de beneficência». Gosto pelos touros? Não, não é gosto pelos touros, é gosto pela tortura. É um sadismo enraizado até à medula. Se fosse gosto pelos touros, deixavam-nos em paz, nos prados.
E a Liga aliou-se à Tertúlia Tauromáquica Terceirense e ao Grupo de Forcados da TTT, para esta iniciativa selvática, com intuitos beneméritos.
Se tivessem vergonha na cara, se fossem um organismo de raiz humanística nunca angariariam fundos manchados de sangue, para a criação de uma bolsa de investigação na área da oncologia.
Isto é insultar a Ciência e o investigador beneficiado, que se for um ser humano racional não aceitará tal bolsa.
Tenha vergonha, Gonçalo Forjaz, e cancele este evento, que só trará desprestígio à Liga Portuguesa Contra o Cancro, e perderá milhares dos donativos que todos nós, conscientes do trabalho da Liga, vos entregamos todos os anos.
Não desçam tão baixo.
Os doentes oncológicos não merecem este INSULTO.
Para que não digam que não sabiam aqui vos deixo
A VERDADE PERVERSA SOBRE A TORTURA DE TOUROS E CAVALOS, ANTES, DURANTE E DEPOIS DA LIDE
http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/484004.html
Ouçam a notícia que envergonha o arquipélago dos Açores, arrasta na lama a Liga Portuguesa Contra o Cancro e INSULTA os doentes oncológicos
Este ano não houve o cortejo pelas ruas e a tourada dos estudantes já não teve a adesão de outrora, quando se conseguia encher a praça de touros. Este ano a praça esteve quase vazia e também quase de certeza foi gente da Tertúlia Tauromáquica Terceirense que esteve por trás da organização da tourada, e não uma comissão de alunos como era habitual
É que:
A tourada dos estudantes já não é o que era
Até porque os tempos são de evolução
Texto de J. A.
«Por muito que alguns conservadores do que não interessa conservar queriam, as touradas já não são o que eram, estando cada vez mais próximo o seu fim. A sua sobrevivência nos dias de hoje só acontece devido ao forte investimento que desde sempre existiu na habituação dos mais novos e aos apoios públicos que tem recebido dos governos, autarcas e da hipócrita Comunidade Europeia.
Este ano, para desgosto de alguns, a tourada dos estudantes, realizada anualmente em Angra do Heroísmo, não existiu ou foi uma pequeníssima mostra do que foi no seu auge.
Os grandes defensores da aberração em defesa da sua dama alegam a sua antiguidade, a sua sobrevivência ao Estado Novo e a sua necessidade como escola de captação de aficionados/ toureiros.
Começando pelo fim, o saudável desinteresse manifestado pela maioria dos estudantes é sinal de que os tempos são outros e que a tortura de animais para divertimento já teve melhores dias. Além disso, demonstra que o investimento feito anualmente em eventos tauromáquicos para crianças deixou de surtir os efeitos que eles pretendiam, isto é tornar cada criança um adepto da tortura animal.
O argumento de que a tourada dos estudantes se sobreviveu ao Estado Novo também terá de continuar em regime de democracia representativa não faz qualquer sentido.
Não faz sentido, em primeiro lugar porque torturar animais é uma barbaridade que com o aumento do conhecimento que se tem sobre os animais já devia ter sido banida há muito tempo e em segundo lugar porque na tourada dos estudantes nunca ninguém levantou a sua voz contra os ditadores que governaram Portugal durante 48 anos.
A este propósito convém recordar que foi durante o Estado Novo, que a tourada dos estudantes atingiu o ponto máximo da tortura animal, tendo nos primeiros anos revestido a capa da solidariedade social, a favor da Caixa Escolar do Liceu de Angra, em 1933 e 1936 ou do Dispensário Antituberculoso, em 1935.
Ainda sobre a balela da tourada poder eventualmente incomodar o Estado Novo, pouco há a dizer já que não seriam os filhos dos “fidalgos pobres” e afins, serventuários do regime, que iriam contestar alguma coisa. Além disso, o Estado Novo servia-se da tauromaquia para divertimento dos seus seguidores e do povo em geral e para colmatar as suas falhas em termos de apoio social. A título de exemplo, cita-se a realização de uma tourada, em 1946, com a presença do Ministro da Guerra Fernando Santos Costa e das autoridades civis e militares da ilha, a realização de touradas a favor da Legião Portuguesa (em 1939), da Mocidade Portuguesa (em 1941) e a favor ou promovida pelo Movimento Nacional Feminino (em 1971, 1972 e 1973).
Sobre a tourada dos estudantes propriamente dita, começou por ser semelhante a todas as outras, com os animais a serem torturados sem apelo nem agravo, passando mais tarde a ser mais “brincadeira de rapazes e de algumas raparigas”, onde já não eram cravados ferros, como acontecia nos primeiros anos da década de 80 do século passado, onde o cortejo constituía o principal da festa.
Hoje, quando em todo o mundo se caminha para a abolição de uma prática retrógrada e bárbara, não faz qualquer sentido o regresso aos primeiros anos, de tortura extrema, nem mesmo aos tempos em que a tortura física foi mais atenuada.
Para quem viveu, assistiu ou mesmo participou numa tourada dos estudantes, mas que fruto das leituras e da reflexão pessoal chegou à conclusão de que o uso de animais para divertimento não faz qualquer sentido, apenas fica alguma mágoa pela não realização do desfile, pelas ruas de Angra do Heroísmo.
Os jovens de hoje e os do futuro, estamos certos, encontrarão outras formas e meios de exteriorizar o seu humor e a sua irreverência.
Parabéns à juventude terceirense que já não participa em touradas.»
J. A.
A TENTA DE TOUROS É UMA PRÁTICA ILEGAL QUE AS AUTORIDADES PORTUGUESAS APOIAM
Denunciem também… Não se fiquem apenas por comentar no Facebook…
(Endereços electrónicos no final do texto)
As tentas de touros, uma PRÁTICA ILEGAL em Portugal, são actos equiparados às sortes de varas (também ILEGAIS).
São uma das mais violentas e cruéis práticas tauromáquicas, em que, do alto de cavalos com armaduras e olhos vendados, os picadores espetam varas, com ferros compridos nas pontas, no dorso dos touros, para, supostamente, aferir a bravura destes, quando, na verdade, o objectivo é ensanguentá-los, quebrá-los e deixá-los febris para, de seguida, poderem ser mais facilmente brutalizados na tourada.
O conceito (que encerra em si uma crueldade enorme contra touros e cavalos) valida a cumplicidade entre a indústria tauromáquica e o governo regional dos Açores, que na sua maioria, aprova que sejam atribuídos subsídios a práticas repudiadas por uma esmagadora maioria de seres humanos.
É para isto que os NOSSOS impostos servem.
Fonte:
O QUE É A TENTA?
A TENTA é algo que nem o mais criativo guionista de filmes de TERROR se lembraria.
Só mesmo as BESTAS HUMANAS são capazes de engendrar tamanha crueldade.
***
LEIAM TUDO SOBRE A TENTA NESTE LINK:
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FAÇO MINHAS AS PALAVRAS DE Wakewinha, DO BLOGUE VOZ OBLÍQUA:
«Quão energúmenos são os mentores de uma atitude denunciadora de tamanha falta de bom senso?
Pior, onde está o factor de entretenimento neste dito espectáculo?
Quem são as pessoas que assistem, e qual o julgamento que podemos fazer delas?
A mim enojam-me estas coisas. Peno-me por estar integrada numa sociedade demente, que recorre ao sofrimento de criaturas inocentes, que têm tanto direito a viver como eu que escrevo, tu que lês, ou como os sacanas que sentam o rabo e riem com o sangue jorrado de uma luta injusta.
Tentei, de todos os modos, ser imparcial enquanto vos denunciava esta barbaridade, mas cá dentro, não muito longe de explodir cá para fora, está uma raiva imensa pelos donos e senhores de uma estupidez inqualificável, senhores que despertam em mim instintos desconhecidos, capazes de me levar a um desejo imenso de que venham a sofrer tanto, quanto deliberadamente fazem sofrer inocentes. De uma pena não menos leve devem padecer todos os que aprovam estes infortúnios! »
in
http://vozobliqua.blogspot.pt/2005/02/tenta-de-touros-ilegal.html
***
Endereços para denúncia:
gp_psd@psd.parlamento.pt, gp_ps@ps.parlamento.pt, gp_pp@pp.parlamento.pt, bloco.esquerda@be.parlamento.pt, gp_pcp@pcp.parlamento.pt, pev.correio@pev.parlamento.pt, comunicacao@pan.com.pt
correio.dciap@pgr.pt, mailpgr@pgr.pt, dic.lisboa@psp.pt, correio.geral@dgaj.mj.pt, correio.nat@pgr.pt, gabinete.pm@pm.gov.pt, mail@gddc.pt, igacgeral@igac.pt, igacespetaculos@igac.pt,
info@patriarcado-lisboa.pt, ed.portugues@ossrom.va, agencia@ecclesia.pt,ed.portugues@ossrom.va, geral@diocesedeangra.pt
«Ao cuidado das autoridades portuguesas:
Esta é uma forma de violência psicológica contra as crianças, nelas moldando um mau carácter e criando uma apetência pela violência e crueldade que, inevitavelmente, as arrastará para uma relação mórbida com os seres vivos (humanos ou não-humanos) que passarem pela vida delas.
Pensem nisto, e no mal que lhes fazem ao serem coniventes com progenitores irresponsáveis». (I. A. F.)
Têm direito a quê?... A serem monstros? Não, não têm...
Texto de:
«Em todo o mundo, cresce a condenação à presença de crianças em espectáculos tauromáquicos, quer como participantes activos, quer como simples assistentes, havendo alguma legislação que considera o mau trato infantil, o mau trato animal cometido na presença de crianças.
O Comité dos Direitos da Criança da ONU já se pronunciou por duas vezes, em 2014, em relação a Portugal, e em 2015, em relação à Colômbia, sobre o assunto tendo-se manifestado contra a presença de crianças e adolescentes como participantes ou simples assistentes em touradas ou outras actividades tauromáquicas. O referido comité, também, recomendou que os mencionados países implementassem medidas para a aplicação efectiva da Convenção dos Direitos da Criança e promovessem campanhas de informação sobre “a violência física e mental associada à tauromaquia e ao seu impacto nas crianças”.
Como é sabido, tanto a nível nacional como nos Açores, nada se faz para que as recomendações da ONU sejam respeitadas. Pelo contrário, a indústria tauromáquica, com a conivência das autoridades, continua a incentivar a presença de crianças em actividades tauromáquicas, promovendo, como a Tertúlia Tauromáquica Terceirense, actividades para elas especialmente dedicadas.
Então, por que razão nem o governo nacional, nem o regional fazem algo para travar a contínua investida da indústria tauromáquica no sentido de garantir que a sua actividade sangrenta e deseducativa perdure ao longo dos tempos?
Não temos dúvida que é a cobardia face a um poderoso lobby que não se importa de manchar o bom nome da região a nível internacional, pois o que lhe interessa é apenas prosseguir com a sua actividade ruinosa, para a economia regional, mas altamente rentável para as suas empresas, já que para elas são canalizados fundos de uma hipócrita Comunidade Europeia.
Além do exposto, os directamente beneficiados com a indústria tauromáquica, eles também alvo de lavagens cerebrais enquanto crianças, para garantir os seus negócios sabem que apesar do repúdio inicial das crianças face aos maus tratos infligidos aos touros e cavalos, com a repetição, aquelas acabam por os aceitar e, tal como acontece com as drogas, acabam por ficar delas dependentes.
Para terminar, apresenta-se um extracto de um interessante livro da autoria do Dr. Augusto Ataíde, editado, em 2006, pela Bertrand, onde o autor explica como se tornou aficionado:
“Ainda numa infância remotíssima, fui pela primeira vez com o Avô Valenças e os Pais à tourada na velha praça de Algés. Logo à chegada, marradas, cornetas e gritarias fizeram-me dar berros de pavor. Que obrigaram o meu pobre Pai, então gordíssimo, primeiro a furar pela multidão com o trambolho ao colo, tropeçando em direcção à saída e, depois — como oportunamente me tivesse calado e manifestasse o desejo de voltar para a Mãe — a subir o mesmo calvário na direcção inversa... Assinalo que o reencontro com a Mãe foi construtivo: logo assegurou o meu bom comportamento para o resto da tarde, não propriamente com o corte de orelhas ou rabo, mas por meio de um bom puxão das primeiras e de algumas palmadas no segundo. As minhas pazes com a «festa» ficaram estabelecidas logo ali e a afición, embora moderada e pouco assídua, durou a vida inteira.”
Açores, 11 de Outubro de 2015
Mariano Soares
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(Aviso: este texto foi corrigido para a grafia portuguesa em vigor (a de 1945), via corrector automático, visto a aplicação do AO90 ser ilegal, em Portugal, e este Blogue não pactuar com ilegalidades).
Fonte:
O Movimento Cívico Abolicionista da Tauromaquia nos Açores (MCATA) condena veementemente a organização por parte da Câmara Municipal de Angra do Heroísmo duma nova “Corrida de touros para crianças” no âmbito das suas festas “Sanjoaninas”. Tal como em anos anteriores, a Câmara de Angra, através da sua Comissão de Festas e da Tertúlia Tauromáquica Terceirense, convidou diversas instituições de ensino escolar e pré-escolar a estarem presentes, com entrada gratuita, neste evento que vai realizar-se (já se realizou) no dia 25 de Junho na Praça de Touros da Ilha Terceira.
Nesta “corrida” as crianças são obrigadas a assistir à reiterada tortura de animais mediante a utilização de bandarilhas, chegando mesmo a haver intervenção de alguns menores de idade na arena. Depois todas as crianças são levadas à arena e são incentivadas a utilizar bandarilhas e a simular a sorte de varas, prática proibida no nosso país, sobre bonecos que personificam os touros, naquilo que a organização chama “actividades taurinas infantis”.
A natureza violenta desta actividade pode ser vista no vídeo de promoção do evento, disponível na internet:
http://www.tertulia-terceirense.pt/diadascriancas.mp4
A realização deste evento, organizado pela Câmara Municipal e com a total cumplicidade do Governo Regional, contraria as legislações nacional e internacional. A legislação portuguesa proíbe a assistência a espectáculos tauromáquicos a menores de doze anos. E a nível internacional, a Convenção dos Direitos das Crianças da ONU exortou a Portugal a tomar as medidas necessárias para afastar os menores das touradas, considerando o impacto que tem sobre as crianças a “violência física e mental associada à tauromaquia”.
Mas nada disto parece preocupar o Governo Regional nem a Câmara Municipal, que ainda neste dia 23 vai organizar uma “Espera de gado para crianças”, expondo crianças ao contacto directo com os animais. Assim, na nossa região o respeito pelas crianças e pela legislação vigente parece ser pouco mais do que uma miragem.
Lembremos ainda que nesta época de grave crise económica para a Terceira, com a região a contribuir com um Plano de Revitalização Económica para esta ilha, a Câmara de Angra do Heroísmo permitiu-se esbanjar a quantia de 100 mil euros para financiar directamente actividades tauromáquicas como esta corrida para crianças ou a importação de touros de Espanha.
Todos nós, com os nossos impostos, pagamos estes disparates e este absurdo atentado contra as crianças. É assim que os Açores vão continuar a denegrir a sua imagem em pleno século XXI? Comunicado do Movimento Cívico Abolicionista da Tauromaquia nos Açores (MCATA)
http://iniciativa-de-cidadaos.blogspot.pt/
23/06/2015
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OS AÇORES NO SEU PIOR
Uma vez mais as autoridades portuguesas fazem vista grossa, violam as leis e incentivam as crianças á violência.
E isto não será CRIME?
Além de ser um enorme insulto a João Paulo II, é uma verdadeira vergonha para a Igreja Católica, um sacrilégio, é conspurcar o nome do Santo e de Deus.
Que “espécie" de catolicismo será este?
E o que terá a dizer D. Manuel Clemente, Patriarca de Lisboa, a este desconchavo?
E o que terá a dizer o Papa Francisco, que assim vê aliado o nome de um Santo à tortura de seres vivos, à violência, à psicopatia, ao sadismo, à crueldade, à estupidez e à ignorância?
Arena de Angra do Heroísmo
Origem da foto: http://www.panoramio.com/photo/4897629
Dizem que a bênção da “capela” decorrerá no dia da canonização do Beato João Paulo II, no próximo Domingo, dia 27 de Abril, desobedecendo, deste modo ignóbil, as normas da bula papal, ainda em vigor, que proíbe estas manifestações pagãs e cruéis, indignas de seres humanos.
O Padre Hélder Fonseca Mendes, Vigário geral da Diocese de Angra, saberá a má acção que levará a cabo, dando a uma capela que acolhe tauricidas, o nome de um Santo, que não aprovaria tal iniciativa vergonhosa?
Será que o vigário não tem a mínima noção da responsabilidade das suas funções, como um representante de Deus na Terra?
Isto é um acto inconcebível, intolerável, reprovável a todos os níveis, perpetrado por mentes enfermas, que não respeitam a Vida que Deus deu a todas as suas criaturas, de igual modo, nem se respeitam a si próprios, como vigários desse mesmo Deus.
Muitas contas terão de prestar.
E quem faz os Santos é Deus. Não os homens predadores.
E têm a insolência de dizer que a escolha do orago é “um tributo” ao antigo Papa que quando esteve na Terceira, onde se realizou a única eucaristia presidida por João Paulo II, em 11 de Maio de 1991, se paramentou nesta capela.
Saberia João Paulo II onde estava? Saberia para que servia aquela “capela” indigna dessa designação? Se sabia talvez não mereça o nome de Santo. Mas Deus o dirá.
Contudo, duvidamos que soubesse.
E quanto mais entramos na notícia, mais perplexos ficamos com a desautoridade destes “vigários” que, de todo, não são de Cristo, pois Cristo não aprovaria tal profanação da Vida de um ser.
Dizem eles: «A capela, construída junto à Praça, depois do sismo de 80 quando se procedeu à reconstrução deste importante monumento (entenda-se um monumento à ignomínia) cujas estruturas foram danificadas pelo sismo, é usada por todos os protagonistas da festa taurina e tem um capelão, o padre Jorge Mendonça.»
Pois padre Jorge Mendonça, se o Papa Pio V estivesse vivo, era imediatamente excomungado, pois está a desobedecer a uma Bula, e se não sabe, aqui fica a informação:
No dia 1 de Novembro de 1567 o Papa Pio V, horrorizado pela crueldade dos espectáculos taurinos procurou pôr fim a estes festejos ao publicar a Bula “Salute Gregis Dominici” proibindo determinantemente as corridas de touros e decretando pena de excomunhão imediata a qualquer católico que as permitisse ou participasse nelas.
E ordenou ainda mais esta: que não fosse dada sepultura eclesiástica aos católicos que pudessem morrer vítimas de qualquer espectáculo taurino.
Esta Bula continua em vigor.
E a desobediência a um Papa é um delito, portanto, os representantes da igreja católica, em Angra do Heroísmo, terão de prestar contas aos seus superiores.
Como se isto não bastasse para conspurcar o nome de Deus, para além das obras de conservação, a administração da praça adquiriu uma imagem da Virgem Macarena, patrona dos toureiros, em Sevilha, um dos palcos privilegiados da psicopatia taurina.
Como se a Virgem Maria pudesse ser patrona da selvajaria e da crueldade dos tauricidas!
Arlindo Teles, presidente da TTT (tertúlia tauromáquica terceirense) diz que esta dedicação é "um gesto muito bonito da administração da Praça de Touros que nós como crentes devemos sublinhar".
Gesto bonito? É um gesto profano, blasfemo, ridículo.
Crentes? Em quê? Na estupidez?
Como podem dizer-se “crentes” aqueles que desobedecem ao preceito máximo que Jesus Cristo deixou à humanidade: não faças aos outros (e nesses outros estão incluídas todas as criaturas vivas) o que não gostas que façam a ti, que é algo que os padres católicos não ensinam na catequese.
O que ensinarão os padres a estes “crentes”? Matai e esfolai vivo, um ser senciente e animal como nós?
E orgulha-se esta gente de que a capela da praça de Touros da ilha Terceira passa a ser, para já, a única na Diocese que tem como orago principal São João Paulo II. A nível do país também ainda não existe nenhuma conhecida.
Pois não existe.
É que para já, nem todos endoideceram, como em Angra do Heroísmo.
Isabel A. Ferreira
Fonte: http://www.diocesedeangra.pt/noticia_1956