Sexta-feira, 24 de Fevereiro de 2023

Hoje, assinala-se um ano sobre o dia em que a Humanidade viu a sua Civilização RECUAR séculos, pelas mãos de uma criatura com pretensão de ser o novo “Czar de Todas as Rússias”

 

24 de Fevereiro de 2022.

Rússia invade a Ucrânia: dia NEGRO para a Ucrânia, para a Humanidade, em pleno século XXI DEPOIS de Cristo.

Pelos Mortos da Ucrânia, civis e militares!

Pelo Povo da Ucrânia, que resiste e sofre!

Pelos Deslocados da Ucrânia, que sobrevivem, por esse mundo fora!

Pela Ucrânia!

Slava Ukraini!

 ***

 

Sempre houve gente pequena que sonhou ser GRANDE, mas NÃO pelos motivos mais nobres. Muitos foram aqueles que, ao longo da História da Humanidade, invadiram povos pacíficos, massacraram-nos barbaramente, para aumentarem os seus territórios e reinarem sobre eles, sem olharem a meios. Queriam, podiam, mandavam e, simplesmente, invadiam. Era essa a política. E isso bastava para destruir vidas e arrasar cidades, civilizações, deixando atrás deles um rasto de insanidade, de ódio, de crueldade, de torturas, de violações, de raptos, de assassinatos, de destruição, de sofrimento atroz.

 

Anexavam territórios para criar grandes impérios, passando, COBARDEMENTE, por cima dos cadáveres de crianças inocentes, de jovens que tinham sonhos, de mulheres-mães, de velhos fragilizados, de gente pacífica, desarmada, apanhada, de surpresa, na quietude dos seus lares.

 

Tais acontecimentos passavam-se nos tempos bárbaros, em que a VIDA tinha o valor de um excremento, para os todo-poderosos COBARDES que sonhavam ser GRANDES, e o máximo que conseguiram foi ficar para a História como GRANDES TIRANOS COBARDES.



Chegados ao século XXI depois de Cristo, ainda com a memória recente de duas Grandes Guerras Mundiais (1914-1918 e 1939-1945) na Europa, onde a crueldade da besta humana foi comparável à crueldade das bestas humanas de épocas bárbaras arcaicas, em que as mentalidades ainda se encontravam a um nível bastante primitivo, foi com grande estupefacção que o mundo se deu conta de que,  nos tempos que correm, continuam a existir criaturas que nada aprenderam com a cruel COBARDIA dos protagonistas de outras guerras, e repetem, quase a modos de papel químico, os seus métodos cruéis de invasores, sem o menor pejo, sem o menor respeito pelos valores compassivos, entretanto, adquiridos pelos Seres Humanos.

 

De modo que foi com a maior perplexidade que, no dia 24 de Fevereiro de 2022, a Humanidade viu a Ucrânia, país livre e soberano, que estava a construir a sua Democracia com Volodymyr Zelensky, um HOMEM com mente arejada, do século XXI d. C., ser INVADIDA por tropas russas, a mando de uma criatura com pretensões de vir a ser o novo Czar de Todas as Rússias, e o que tem conseguido, até ao momento, é de uma pequenez inquietante, bem patente nas imagens que ilustram este texto, e o repúdio do mundo, tendo apenas outros tiranos como aliados.



A mim não me interessa fazer uma resenha histórico-político-militar desta guerra insana. A mim, interessa-me olhar para ela com os meus olhos de VER e SENTIR, esta guerra tão estúpida como todas as outras guerras, que ceifaram milhões e milhões de vidas por motivos dos mais fúteis.

 

É bem verdade que, como em todas as guerras que a Humanidade já viveu, há sempre alguém a LUCRAR com a tragédia humana, com a morte, com a destruição, com o sofrimento alheio. Como isto é possível, nos tempos que correm? É possível, porque a raça dos gananciosos predadores da Humanidade ainda não foi extinta. A Humanidade põe os pés na Lua, procura água em Marte, mas parte dela ainda NÃO consegue usar os neurónios para PENSAR, de modo que se mantém num estádio evolutivo cotado abaixo de zero.

 

Hoje, assinala-se um ano de TERROR para o Povo Ucraniano, mas também um ano de RESISTÊNCIA ao invasor. E o mundo livre e civilizado assiste, com repugnância, a tanta crueldade, a tanta destruição, pela mera vontade de uma mente insana, acolitada por bonifrates acéfalos.

 

Nós, que estamos longe do teatro da guerra, não vivenciamos esse TERROR, mas as imagens que nos chegam, dão-nos uma ideia do que, em pleno século XXI DEPOIS de Cristo, uma criatura do tempo das trevas, ainda é capaz de semear num mundo que já deu um passo em frente a caminho de sociedades em que o espírito da liberdade, da fraternidade, da igualdade e do pacifismo está, aos poucos, a criar raízes na mente humana. O caminho que falta, para se atingir a plena essência virtuosa do Ser Humano, é ainda um logo caminho, mas muito já foi percorrido.

 

Parece que vivemos no dealbar da existência humana na Terra, em que as mentes estavam tolhidas pelas trevas que cobriam o estreito universo dos Homens.

 

Hoje, é dia para pensa, e CONSTRUIR a PAZ.

 

Isabel A. Ferreira

 

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Fonte destas fotos e de outrsa mais:

https://fotografia.folha.uol.com.br/galerias/1729655946231486-veja-fotos-marcantes-da-guerra-na-ucrania-ate-aqui

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 11:29

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Quarta-feira, 8 de Fevereiro de 2023

Terramoto vs. exército russo - ambos têm um poder de destruição avassaladora, com a diferença de que o primeiro é um fenómeno NATURAL e o segundo é um acto IRRACIONAL

 

O terramoto ocorrido esta semana, na Turquia e Síria, deixa-nos a alma esmagada.

 

Uma força brutal saída das entranhas da Terra, é capaz de uma destruição terrível, que lança o caos, um sofrimento indizível e a morte entre as populações. E a fome e a sede e o frio e não ter onde dormir desesperam os sobreviventes.

 

A invasão da Rússia à Ucrânia, também nos deixa a alma esmagada exactamente pelos mesmos motivos: uma destruição terrífica, que lança o caos, um sofrimento indizível e a morte, entre as populações. E a fome e a sede e o frio e não ter onde dormir desesperam os sobreviventes.

 

E o mundo HUMANO sofre com o sofrimento atroz de tantos seres humanos, à mercê de poderosas forças destruidoras, naturais, umas, e desumanas, outras.

 

No entanto, a natureza da força dos terramotos faz parte de um processo natural, que homem algum pode evitar ou vencer.  E a natureza da força da invasão russa à Ucrânia faz parte de um processo anormal, irracional, de uma absoluta insanidade, que os HOMENS poderiam evitar ou vencer, se fossem HUMANOS.

E o pior é que ninguém aprende nada com estas tragédias.

 

Na Turquia e na massacrada Síria, os povos choram os seus mortos e a destruição das suas cidades, não dependendo deles, contudo, evitar a tragédia que se abateu sobre eles.

 

Ao mesmo tempo, na Ucrânia, o povo chora os seus mortos e a destruição das suas cidades, dependendo apenas da racionalidade russa evitar a tragédia que, insanamente, lançou sobre aquele país soberano.

 

O problema é que a racionalidade não é apanágio de TODOS os homens.  

 

E a vida avança e acaba, conforme a vontade das Forças da Natureza, mas também conforme a fraqueza mental das criaturas do mal.



Isabel A. Ferreira

 

 

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publicado por Isabel A. Ferreira às 17:14

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Quarta-feira, 12 de Outubro de 2022

Marcelo e a pedofilia na Igreja Católica: que infelizes e deploráveis declarações senhor presidente da República!

 

Primeiro: Marcelo Rebelo de Sousa mete-se a comentar tudo e mais alguma coisa, excePto o que também importa, porém, em relação ao que também importa, remete-se a um silêncio extremamente comprometedor, o que também é de lamentar, até porque excede os limites do bom senso e dos deveres presidenciais.

 

Segundo: será que Marcelo Rebelo de Sousa NÃO tem amigos? Sabemos que quando se ocupa um cargo que permite ter a faca e o queijo na mão, NÃO se tem amigos, tem-se bajuladores. Contudo, na esfera privada ou mesmo familiar, NÃO terá UM amigo sequer que lhe diga que seria melhor retirar-se da vida pública, porque já não diz coisa com coisa?


Terceiro: ser-se Católico, Apostólico, Romano é muito natural. Nada contra. Porém, sendo Marcelo Rebelo de Sousa o Chefe de um Estado Laico, quando anda por aí a representar Portugal e os Portugueses, NÃO pode misturar alhos com bugalhos, e andar no beija-mão a todos os padres, bispos e arcebispos que encontra pelo caminho, incluindo o Papa (porque existe um protocolo de Estado que não o permite); e muito menos andar por aí a pôr paninhos quentes sobre algo absolutamente repugnante, como é a pedofilia, ainda mais no seio de uma instituição, que diz representar Deus na Terra.

 

Quarto: Marcelo ao dizer o que disse «haver 400 casos não me parece particularmente elevado, porque noutros países com horizontes mais pequenos houve milhares de casos», assim, tão claramente, não há margem alguma para outra interpretação que não esta: haver 400 casos não me parece particularmente elevado. Ponto. Como se isto já não dissesse tudo - até porque bastava haver apenas UM caso de pedofilia, no seio da Igreja Católica, para merecer o maior repúdio, por parte de todos os que se dizem católicos - Marcelo teve a insensatez de desvalorizar os crimes pedófilos perpetrados contra 400 crianças, que ficaram estigmatizadas para sempre (e serão muitas mais), com o argumento de que noutras partes do mundo são aos milhares, ou seja, justificou uma iniquidade com outra iniquidade. E isto não é coisa de quem tem a noção do que está a dizer. E o seu narcisismo - caracterizado  por uma premente necessidade de ser bajulado, e por uma notória falta de empatia -  e um  imenso ego -  que tem de ser alimentado, todos os dias, com protagonismo nas televisões - não lhe permitem pedir desculpa às vítimas, nem reconhecer os erros, a não ser que seja pressionado pela opinião pública, e então pedriá desculpas hipocritamente.



O que se passará com Marcelo Rebelo de Sousa?

Perderia o Norte? Perderia a pena e não há mal que lhe não venha? Como o Perdigão de Camões?


Alguém, que seja amigo de Marcelo, lhe diga que está na hora de sair de cena, porque, desde algum tempo a esta parte, tem demonstrado NÃO estar à altura do cargo que ocupa.

 

Isabel A. Ferreira

 

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Fonte da imagem: TIAGO PETINGA/LUSA

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:16

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Terça-feira, 2 de Novembro de 2021

Alguém tenha a hombridade de fazer chegar a carta do Grande Chefe Seattle à COP26, porque “o que ocorrer com a Terra, recairá sobre os filhos da Terra»

 

Carta do Grande Chefe Seattle

“O que ocorrer com a Terra, recairá sobre os filhos da Terra. Há uma ligação em tudo.”

 

 
 
 (A única fotografia conhecida do Chefe Seattle, tirada em 1860)
 
 
 
O Mais Belo Hino de Amor à Natureza
 
 
O Chefe Seattle, que viveu entre 1786 e 1866, era o líder das tribos Duwamish e Suquamish, que viviam no território do que hoje é o Estado de Washington, nos Estados Unidos da América.
 
 
Ele era um indígena, com certeza, o mais inteligente entre o seu povo, para lhe ter sido concedida a honra (naquele tempo os Homens ainda tinham honra) de dirigir os destinos das suas tribos.
 
 
Seattle não estudou na universidade dos homens, no entanto era daqueles que via para além do visível. Era um Homem que pensava com todos os seus sentidos e sentia com toda a sua razão.
 
 
Para ele, a ignorância do homem branco era incompreensível: por que exterminaria os búfalos? Por que domaria os cavalos selvagens? Por que encheria os locais recônditos das florestas com a respiração de tantos homens? Por que mancharia a paisagem exuberante das colinas com fios falantes? Onde estava o matagal? Onde estava a água?
 
 
Na verdade, a vida para um ser pensante é algo de muito sagrado, de muito autêntico, de muito natural; é algo que faz parte integrante da harmonia e do equilíbrio cósmicos, mistérios apenas compreensíveis aos grandes espíritos.
 
 
O Grande Chefe Seattle era um desses grandes espíritos. Um indígena cuja universidade foi a sua própria inteligência, a sua intuição de ser humano, a sua percepção de um mundo do qual ele era parte integrante, e tudo o que se fizesse de mal contra esse mundo, destruiria o próprio Homem.
 
 
Naquela época, o governo americano, presidido por Franklin Pierce, 14.º presidente dos EUA, considerado um dos piores presidentes da história deste país, teve a intenção de comprar o território pertencente àquelas tribos.
 
 
Em 1854, o Grande Chefe Seattle dirigiu-lhe, então, as palavras que aqui transcrevo, consideradas o mais belo hino de amor à Natureza, de uma lucidez rara, para quem se dizia apenas um selvagem que nada compreende. Porém, apenas um “selvagem”  poderia ter esta percepção da Vida.
 
 
 Uma carta de leitura obrigatória, devido à sua perturbadora actualidade: 
 
 
«O grande chefe de Washington mandou dizer que desejava comprar a nossa terra, e assegurou-nos também da sua amizade e benevolência. Isto é gentil da sua parte, até porque sabemos que ele não precisa da nossa amizade.
 
 
Vamos, porém, pensar na sua oferta, pois se não o fizermos, o homem branco virá com armas e tomará a nossa terra. O grande chefe de Washington pode confiar no que o Chefe Seattle diz com a mesma certeza com que os nossos irmãos brancos podem confiar na alteração das estações do ano.
 
 
A minha palavra é como as estrelas: não empalidecem.
 
 
Como podeis comprar ou vender o céu ou o calor da terra? Tal ideia é-nos estranha. Se não somos donos da pureza do ar ou da refulgência da água, como podeis então comprá-los? Cada quinhão desta terra é sagrado para o meu povo; cada folha radiosa de pinheiro, cada praia arenosa, cada véu de neblina na floresta escura, cada clareira e insecto a zumbir são sagrados nas tradições e na consciência do meu povo. A seiva que circula nas árvores carrega consigo as recordações do pele-vermelha.
 
 
O homem branco esquece a sua terra natal, quando, depois de morrer, vagueia por entre as estrelas. Os nossos mortos nunca esquecem esta terra formosa, pois ela é a mãe do pele-vermelha. Somos parte da terra e ela é parte de nós. As flores perfumadas são nossas irmãs; o cervo, o cavalo, a grande águia são nossos irmãos. Os cumes rochosos, os eflúvios da planície, o calor que emana do corpo de um mustang, e o homem, todos pertencem à mesma família.
 
 
Portanto, quando o grande chefe de Washington manda dizer que deseja comprar a nossa terra, ele exige muito de nós. O grande chefe manda dizer que irá reservar para nós um lugar onde possamos viver confortavelmente. Ele será nosso pai e nós seremos seus filhos. Portanto, vamos considerar a vossa oferta de comprar a nossa terra. Mas não vai ser fácil, porque esta terra é para nós sagrada.
 
 
Esta água cristalina que corre nos rios e regatos não é apenas água, mas também o sangue dos nossos ancestrais. Se vos vendermos a terra, tereis de vos lembrar que ela é sagrada e tereis de ensinar aos vossos filhos que é sagrada e que cada reflexo espectral na água límpida dos lagos conta os feitos e as recordações da vida do meu povo. O rumorejar da água é a voz do pai do meu pai. Os rios são nossos irmãos, eles apagam a nossa sede. Os rios transportam as nossas canoas e alimentam os nossos filhos. Se vos vendermos a nossa terra, tereis de vos lembrar e ensinar aos vossos filhos que os rios são irmãos nossos e vossos, e tereis de conceder aos rios o afecto que daríeis a um irmão.
 
 
Sabemos que o homem branco não compreende o nosso modo de viver. Para ele um quinhão de terra é igual a outro, porque ele é um forasteiro que chega na calada da noite e tira da terra tudo o que necessita. A terra não é vossa irmã, mas sim vossa inimiga, e depois de a conquistar, partis, indiferentes, deixando para trás os túmulos dos vossos antepassados. Arrebatais a terra das mãos dos vossos filhos e não vos importais. Esquecidas ficam as sepulturas dos vossos antepassados e o direito dos vossos filhos à herança. Vós tratais a vossa mãe (a terra) e o vosso irmão (o céu) como coisas que podem ser compradas, saqueadas, vendidas como ovelhas ou missangas resplandecentes. A vossa voracidade arruinará a terra, deixando para trás apenas um deserto.
 
 
Não sei. Os nossos costumes diferem dos vossos. A visão das vossas cidades causa tormento aos olhos do pele-vermelha. Mas talvez tal aconteça por ser o pele-vermelha um selvagem, que nada compreende.
 
 
Não há sequer um lugar calmo nas cidades do homem branco. Não há um lugar onde possa ouvir-se o desabrochar da folhagem na Primavera ou o vibrar das asas de um insecto. Mas talvez assim seja por eu ser um selvagem que nada compreende; o ruído parece apenas insultar os ouvidos. E que vida será a de um homem que não pode ouvir a voz solitária do curiango ou, à noite, a conversa dos sapos em volta de um pantanal? Sou um pele-vermelha e nada compreendo. O índio prefere o suave murmúrio do vento a pairar sobre uma lagoa e o cheiro do próprio vento, purificado por uma chuva do meio-dia, ou rescendendo a pinheiro.
 
 
O ar é precioso para o pele-vermelha, porque todas as criaturas o partilham: os animais, as árvores, o homem.

 
O homem branco parece não compreender o ar que respira. Como um moribundo em prolongada agonia, ele é insensível ao ar fétido. Mas se vos vendermos a nossa terra, tereis de vos lembrar que o ar é precioso para nós, que o ar partilha o seu espírito com toda a vida que ele sustenta. O vento que deu ao nosso bisavô o seu primeiro sopro de vida, também recebe o seu último suspiro. E se vos vendermos a nossa terra, devereis mantê-la reservada, feita santuário, como um lugar em que o próprio homem branco possa ir saborear o vento, cingido pela fragrância das flores campestres.
 
 
Desse modo, vamos, pois, considerar a vossa oferta para comprar a nossa terra. Se decidirmos aceitar, colocarei uma condição: o homem branco deverá tratar os animais desta terra como se fossem seus irmãos.
 
 
Sou um selvagem e desconheço que possa ser de outro jeito. Tenho visto milhares de búfalos apodrecendo na pradaria, abandonados pelo homem branco, que os abate a tiros disparados do comboio em movimento. Sou um selvagem e não compreendo como um fumegante cavalo de ferro possa ser mais importante do que o búfalo que nós, os índios, matamos apenas para nos alimentarmos.
 
 
O que é o homem sem os animais? Se todos os animais acabassem, o homem morreria de uma grande solidão de espírito. Porque tudo quanto acontece aos animais, acontece ao homem. Tudo está relacionado entre si.
 
 
Deveis ensinar aos vossos filhos que o chão que pisamos são as cinzas dos nossos antepassados. Para que tenham respeito pelo país, contai aos vossos filhos que a riqueza da terra é a vida da nossa família. Ensinai aos vossos filhos o que temos ensinado aos nossos: que a terra é a nossa mãe. Tudo quanto fere a terra, fere os filhos da terra. Se os homens cospem no chão, cospem sobre eles próprios.
 
 
De uma coisa sabemos: a terra não pertence ao homem, é o homem que pertence à terra. Disso temos certeza. Todas as coisas estão interligadas, como o sangue que une uma família. Tudo está relacionado entre si. Tudo quanto agride a terra, agride os filhos da terra. Não foi o homem quem teceu a teia da vida: ele é meramente um fio dessa mesma teia. Tudo o que ele fizer à teia, a si próprio o fará.
 
 
Os nossos filhos viram os seus pais humilhados na derrota. Os nossos guerreiros sucumbem sob o peso da vergonha. E depois da derrota passam o tempo ociosamente, envenenando o corpo com alimentos adocicados e bebidas embriagantes. Não tem grande importância onde passaremos os nossos últimos dias, eles não serão muitos. Mais algumas horas, menos uns Invernos, e nenhum dos filhos das grandes tribos que viveram nesta terra ou que têm vagueado em pequenos bandos pelos bosques, sobrará para chorar sobre os túmulos, um povo que um dia foi tão poderoso e cheio de confiança como o nosso.
 
 
Compreenderíamos, talvez, se conhecêssemos os sonhos do homem branco; se soubéssemos quais as esperanças que transmite aos seus filhos, nas longas noites de Inverno; quais as visões do futuro que oferece às suas mentes, para que possam formular desejos para o dia de amanhã. Somos, porém, selvagens. Os sonhos do homem branco são para nós um enigma, e por serem um enigma, temos de escolher o nosso próprio caminho. Se consentirmos, será para garantir as reservas que nos prometestes. Lá, talvez possamos viver os nossos últimos dias conforme os nossos desejos. Depois que o último pele-vermelha tiver partido e a sua lembrança não passar da sombra de uma nuvem a pairar sobre as pradarias, a alma do meu povo continuará a viver nestas florestas e praias, porque nós as amamos como um recém-nascido ama o bater do coração de sua mãe.
 
 
Se vos vendermos a nossa terra, amai-a como nós a amamos. Protegei-a como nós a protegemos. Nunca esqueçais de como era esta terra quando dela tomastes posse. E com toda a vossa força, o vosso poder e todo o vosso coração, conservai-a para os vossos filhos, e amai-a como Deus nos ama a todos. De uma coisa sabemos: o nosso Deus é o mesmo Deus, e esta terra é por Ele amada. Nem mesmo o homem branco pode evitar este nosso destino comum.
 
 
Nem o homem branco, cujo Deus com ele passeia e conversa como amigo para amigo, pode evitar este destino comum. Poderíamos ser irmãos, apesar de tudo. Vamos ver. De uma coisa sabemos, e talvez o homem branco venha, um dia, a descobrir também: o nosso Deus é o mesmo Deus. Talvez julgueis, agora, que O podeis possuir do mesmo modo que desejais possuir a nossa terra. Mas não podeis. Ele é Deus da Humanidade inteira, e a Sua piedade é igual para com o pele-vermelha como para o homem branco. Esta terra é amada por Ele, e causar dano à terra é desprezar o Seu criador. Os brancos vão também acabar; talvez mais cedo do que todas as outras raças. Continuais a poluir a vossa cama e haveis de morrer uma noite, sufocados pelos vossos próprios desejos.
 
 
Porém, ao perecerem, vós outros caminhais para a vossa destruição rodeados de glória, inspirados pela força de Deus que vos trouxe a esta terra e que, por algum especial desígnio, vos deu o domínio sobre ela e sobre o pele-vermelha. Esse desígnio é para nós um mistério, pois não entendemos por que exterminam os búfalos, domam os cavalos selvagens, enchem os locais recônditos das florestas com a respiração de tantos homens, e mancham a paisagem exuberante das colinas com fios falantes. Onde está o matagal? Destruído. Onde está a água? A desaparecer. Restará dizer adeus às andorinhas e aos animais da floresta.
 
 
Este é o fim da vida e o começo da luta pela sobrevivência.

Chefe Seattle»
 
***
 
A maioria do território das tribos do Grande Chefe Seattle foi adquirida através da assinatura do Tratado de Point Elliot. Estes povos ficaram confinados à  Reserva Indígena de Port Madison. A ignomínia do homem branco sobrepôs-se ao infinito saber e lucidez deste indígena norte-americano. E hoje, esse domínio está a ser posto em causa pelas Forças da Natureza, que têm um PODER infinitamente maior do que o do homem branco.
 
 
publicado por Isabel A. Ferreira às 18:01

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Sexta-feira, 8 de Outubro de 2021

Arquitectos da Natureza

 

E pensar que o mais comum dos homens tem a pretensão de se considerar SUPERIOR a estes Arquitectos da Natureza!


E pensar que estes Arquitectos da Natureza constroem obras-primas, apenas com a ajuda do seu bico!

 

E pensar que os homens, do alto da racionalidade que dizem possuir, e com toda a tecnologia de ponta à sua disposição, e a que chamam progresso, não são capazes de fazer o que um simples pássaro faz, com um saber não-aprendido nas escolas!

 

E pensar que estes Arquitectos da Natureza não fabricam armas nucleares, para destruir o que constroem.

 

Por estas e por outras, respeito-os como meus iguais. Contudo, sou incapaz de respeitar, nem a tal sou obrigada, o homem-predador, porque este não tem outro igual à face da Terra.

 

Isabel A. Ferreira

 

Arquitectos da Natureza 5.png

Imagens: Internet

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 17:28

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Quarta-feira, 7 de Julho de 2021

«Touro como nós: a ciência da vida e o espectáculo da dor» - Uma análise biológica, social e cultural da tourada, dos touros e da vida animal às mãos do animal homem

 

 

Um livro de Luís M. Vicente, editado pela Pergaminho, em Bom Português.

 

Luís M. Vicente é Biólogo, doutorado em Evolução e Professor de Neurobiologia e de Comportamento Animal, algo a que se dedica há mais de quatro décadas.  

 

Em “Touro como nós”, Luís M. Vicente aprofunda o sofrimento animal, e refere que «Daqui a uns anos olharemos para as touradas como hoje olhamos para os autos-de-fé no século XVIII, quando se queimavam bruxas no Rossio”.

 

Um olhar científico sobre o enorme sofrimento dos Touros torturados numa praça, para gáudio de gente sedenta de sangue.

 

Isabel A. Ferreira

 

Touro como nós.png

 

«BRAVOS:

Assim temos por costume designar os touros. Encarnação da coragem, da bravura, da força. Brava é também a festa desse nome, celebração de cultura ou tradição.

 

MAS SERÁ MESMO ASSIM?

 

Que bravura tem realmente cada animal - homem e touro – que faz esta dita festa?

 

As tradições profundamente enraizadas, em diversas zonas do nosso país e do sul da Europa, fazem com que seja difícil encarar esta prática com objectividade e distanciamento. Luís Vicente, professor universitário e investigador integrado no Centro de Filosofia das Ciências da Universidade de Lisboa, traz ao debate uma muito necessária perspectiva.

 

Escreve este ensaio em co-autoria com Ngombe, um touro, e explica a festa brava de um ponto de vista biológico e cultural. Para o fazer, parte de uma fascinante exposição da consciência animal e da própria constituição daquilo a que chamamos vida, com considerações esclarecedoras, mas sempre desafiantes sobre a natureza da senciência, do prazer e da dor, da percepção do mundo e do comportamento animal - tanto humano como não-humano.

 

Um ensaio indispensável não só para compreender o que realmente envolve esta tradição, como também para reflectir acerca da vida na Terra e dos nossos deveres e direitos enquanto animais autodenominados racionais.»

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 15:47

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Sexta-feira, 25 de Junho de 2021

Se nós conseguirmos ler a mente dos animais, encontraremos apenas VERDADES (Anthony Douglas Williams *)

 

Experimentem ler a mente de qualquer animal, nem que seja a de um rato, e encontrarão verdades profundas. Cada animal consegue dar-nos grande lições de vida e de comportamentos adequados à permanência no Planeta Terra, a nossa casa comum.

 

Aliás, os verdadeiros donos do Planeta são os animais não-humanos, os únicos que sabem preservá-lo. O homem apareceu, por último, e achou-se no direito de dominar a vida na Terra. Coitado, nem a própria vida consegue conduzir com harmonia, como há-de saber conduzir racionalmente todas as VIDAS que o Planeta Terra alberga?   

 

Isabel A. Ferreira

 

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Anthony 1.jpg

Legenda: «Os animais não deveriam requerer a nossa permissão para viver na Terra. Aos animais foi dado o direito de estarem aqui muito antes de nós chegarmos

 

 «Quando eu olho nos olhos de um animal, não vejo um animal. Eu vejo um ser vivo. Eu vejo um amigo. Eu sinto uma alma.» (Anthony Douglas Williams)

 

«Existem muitas grandes mentes na Terra e nem todas são humanas» (Anthony Douglas Williams)

 

(*) Anthony Douglas Williams, nascido em 1953 é um espiritualista canadiano, escritor a activista dos Direitos dos Animais 

 

***

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:20

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Sábado, 1 de Maio de 2021

Muita água correu debaixo da ponte, desde aquele primeiro “1 de Maio de 1886”…

 

… e passados que já são 135 anos, os trabalhadores, oriundos de diversas profissões, ainda têm de sair à rua para reivindicar melhores salários e melhores condições de vida.

 

Em 1 de Maio de 1886, fez-se uma greve em Chicago, nos EUA, com o objectivo de reivindicar melhores condições de trabalho, nomeadamente quanto ao número de horas diárias, de 17 horas para oito horas.

 

Essa manifestação acabou em tragédia, com muitos mortos, feridos e prisões de trabalhadores, em confrontos com a polícia, o que, no entanto, serviu de inspiração para todas as outras manifestações que se seguiram. Até aos dias de hoje. 

 

Essas lutas de trabalhadores não aconteceram em vão, porque, por todo o mundo, os trabalhadores foram conquistando direitos, se bem que a passo de caracol, tanto que ainda em pleno ano de 2021, os trabalhadores ainda têm de sair à rua para revindicar condições de trabalho que ainda não alcançaram. 

 

É que é mais fácil pôr um pé na Lua ou em Marte do que arranjar um emprego no planeta Terra, que garanta a mínima qualidade de vida a um trabalhador.

… e passados que já são 135 anos, os trabalhadores, oriundos de diversas profissões, ainda têm de sair à rua para reivindicar melhores salários e melhores condições de vida.

 

Em 1 de Maio de 1886, fez-se uma greve em Chicago, nos EUA, com o objectivo de reivindicar melhores condições de trabalho, nomeadamente quanto ao número de horas diárias, de 17 horas para oito horas.

 

Essa manifestação acabou em tragédia, com muitos mortos, feridos e prisões de trabalhadores, em confrontos com a polícia, o que, no entanto, serviu de inspiração para todas as outras manifestações que se seguiram. Até aos dias de hoje. 

 

Essas lutas de trabalhadores não aconteceram em vão, porque, por todo o mundo, os trabalhadores foram conquistando direitos, se bem que a passo de caracol, tanto que ainda em pleno ano de 2021, os trabalhadores ainda têm de sair à rua para revindicar condições de trabalho que ainda não alcançaram. 

 

É que é mais fácil pôr um pé na Lua ou em Marte do que arranjar um emprego no planeta Terra, que garanta a mínima qualidade de vida a um trabalhador.

 

Em Portugal há mais de 400 mil desempregados, e milhares de trabalhadores precários, com baixos salários e que são descartados quando deles já não se precisa.

 

O salário médio bruto em Portugal é dos mais baixos da União Europeia. Há trabalhadores a serem explorados, nomeadamente aquela mão-de-obra barata, que se contenta com pouco, porque mais vale pouco que nada. Dizem.

 

Em Portugal há mais de 400 mil desempregados, e milhares de trabalhadores precários, com baixos salários e que são descartados quando deles já não se precisa.

 

O salário médio bruto em Portugal é dos mais baixos da União Europeia. Há trabalhadores a serem explorados, nomeadamente aquela mão-de-obra barata, que se contenta com pouco, porque mais vale pouco que nada. Dizem.

 

maio2 Toné.jpeg

 

Nesta imagem, Agonia Sampaio, ilustra trabalhadores sorridentes, numa antevisão do que é esperado que aconteça no FUTURO, que todos esperam que seja já amnhã, não tendo de esperar pelo século 50 depois de Cristo, para poderem sorrir de tão satisfeitos que estão com o seu trabalho e a sua remuneração!

 

Ainda há muito, muito por conquistar.

 

Há empregadores inescrupulosos que enriquecem à custa da exploração laboral, de muita corrupção, de vigarices, cavando um fosso cada vez mais fundo entre os ricos e os pobres.

 

E o que se pretende é que todos os Portugueses vivam com o bem-estar e com a qualidade de vida que qualquer ser humano merece.

 

Chegada aqui, não, não me esqueci das mulheres que andam um ou mais passos atrás dos homens, no que diz respeito a salários e a ocupação de cargos, ou seja, a tão almejada igualdade de direitos.

 

Se querem saber, eu, pessoalmente, não posso queixar-me de alguma vez ter sido discriminalizada, neste aspecto, pois sempre auferi o justo valor do meu trabalho. E quando o empregador pretendia encolher a minha remuneração, o meu trabalho também poderia encolher. E então era pegar ou largar. Não, estas não eram as palavras que me dizia ao empregador. Eram as palavras que eu dizia ao empregador. Se queriam um trabalho de qualidade, teriam de pagar o justo valor desse trabalho.

 

E para alcançar este meu estatuto, nunca precisei da linguagem inclusiva, que anda por aí a fazer-de-conta que eleva a mulher aos píncaros. Precisei tão-só da minha liberdade de ser, e de não ter a mínima pretensão de estar na lista das pessoas mais ricas do Planeta.

 

O segredo é o dever de lutar apenas pelo que é JUSTO. Nada mais, para além disso.

 

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 10:42

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Segunda-feira, 29 de Março de 2021

Planeta Terra em alerta vermelho - Mais de um milhão de espécies ameaçadas de extinção

 

Nesta estatística está obviamente incluída a Humanidade, porque a Humanidade nada é sem as outras espécies.

 

A irracionalidade do homem-predador está a conduzir o Planeta à extinção, contudo, continua a agir como se fosse viver eternamente, afundado nos milhões que não come e jamais levará para o Além

 

Entretanto, o Planeta e as espécies que nele resistem vão sufocando, desaparecendo, lentamente, sofridamente, o que só demonstra que o “homem-governante” não tem capacidade para zelar pelo Planeta.

 

Deixemos essa tarefa aos outros animais. Eles jamais destruirão o seu habitat, mostrando ser superiores ao “homem” no modo como gerem a própria existência.

 

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É este o mundo que o homem-predador está a construir para as novas gerações. Uma herança pesada e sem futuro. Um deserto de fome, onde as crianças, no mundo dos “homens”, serão as mais afectadas. E os animais não-humanos, que nada fazem para que esta miséria exista, e são os únicos que poderão perpetuar a vida no Planeta, serão também afectados, e muitos deles já foram exterminados pelo “homem”.

 

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Apoiamos a agricultura ecológica e sustentável. Contamos com a tua ajuda? (PACMA)

Com a minha ajuda já contam há muito.

 

⚠️ Mais de um milhão de espécies estão ameaçadas de extinção, segundo o último relatório do IPBES (The Intergovernmental Science-Policy Platform on Biodiversity and Ecosystem Services) Plataforma Intergovernamental de Política Científica sobre Biodiversidade e Serviços Ecossistémicos.

 

O actual sistema alimentar é a principal ameaça à Natureza. Ele consome muitos recursos e provoca:

🌳 75% de desflorestação

🌍 24% das emissões de gases

💧 69% de gasto de água

Se não enfrentarmos essa realidade, estaremos a contribuir para que o Planeta sofra danos irreparáveis ​​que afectarão a vida de todos nós, a vida de todas as espécies humanas e não-humanas, a vida dos vegetais.

Fonte:

https://www.facebook.com/PartidoAnimalista.PACMA/photos/a.82584226684/10155763411001685/?type=3&theater

 

emidio-batista.jpg

 

A brincar se vão dizendo coisas muito sérias. O homem-predador está a construir um mundo onde o lixo é o “ouro” da herança que deixará aos vindouros, e a extinção das espécies, incluindo a extinção da espécie humana, nunca foi tão real como nos tempos que correm. Debaixo do monte do lixo, representado nesta imagem, está o “cérebro” insano do homem-predador.


Os nossos descendentes merecerão tão má herança?

 

981741-borboletario-9659_0.jpg

Os insectos, mais do que os Homens, são animais essenciais ao Planeta. Sem polinização, o Planeta morre e nele deixará de existir cenários como o desta belíssima imagem, onde uma Borboleta cumpre escrupulosamente a sua função, sem precisar de leis que a obriguem. O Planeta sobrevive sem o Homem. O Homem não sobrevive sem as Borboletas.

Fonte da imagem: Rêgo/Agência Brasil

 

guerra Skull_minimalist_by_Killopower1.png

Esta é uma imagem muito diferente do da Borboleta, no seu habitat impoluto. Este é o resultado da insanidade, da irracionalidade do homem-predador, o único ser capaz de “enfeitar” o Planeta com este cenário macabro. Nenhum outro animal à face da Terra destrói assim o seu próprio habitat.

Fonte da imagem:

https://1.bp.blogspot.com/-YPDcAHfGQjM/T5m4OqRDDMI/AAAAAAAAVrE/2L04SHTYU7E/s1600/guerra+Skull_minimalist_by_Killopower1.png

 

img_os_10_animais_mais_bonitos_do_mundo_21154_paso

 

Este é um tigre de bengala, possuidor de uma aparência majestosa. Símbolo de uma imponência e força, jamais superadas pelo homem. O olhar deste belíssimo animal está entranhado de mistério e mística, e quem o olhar nos olhos fica naturalmente enfeitiçado. Não é por acaso que o Tigre é a personagem principal de mitologias como a grega, a persa, a chinesa.

 

Por inveja, ou outro qualquer sentimento inferior, o homem-predador deleita-se em destruir estas forças da Natureza, que são os Tigres e o habitat em que eles se movem.

 

Por isso, entre o Tigre e o homem-predador, escolho o Tigre para salvar, porque sei que ele jamais destruirá o Planeta Terra.

 

Fonte da imagem do Tigre: https://www.peritoanimal.com.br/os-10-animais-mais-bonitos-do-mundo-21154.html

 

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 11:34

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Domingo, 31 de Janeiro de 2021

Este é o paraíso terrestre que o irracional “homo predator” está a destruir a um ritmo assustador…

 

É  urgente uma mudança radical de atitude perante o  Planeta  Terra.

Não nos esqueçamos que a Mãe Natureza é a medida de todas as coisas.

 O "homo predator" é o responsável-mor pela degradação do meio ambiente.

Aprendam a ser racionais como os restantes animais, que connosco partilham a Terra. Eles sabem como a preservar.

Que espécie de "homo" é o homem? 

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:08

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