Isabel A. Ferreira
24 de Fevereiro de 2022.
Rússia invade a Ucrânia: dia NEGRO para a Ucrânia, para a Humanidade, em pleno século XXI DEPOIS de Cristo.
Pelos Mortos da Ucrânia, civis e militares!
Pelo Povo da Ucrânia, que resiste e sofre!
Pelos Deslocados da Ucrânia, que sobrevivem, por esse mundo fora!
Pela Ucrânia!
Slava Ukraini!
***
Sempre houve gente pequena que sonhou ser GRANDE, mas NÃO pelos motivos mais nobres. Muitos foram aqueles que, ao longo da História da Humanidade, invadiram povos pacíficos, massacraram-nos barbaramente, para aumentarem os seus territórios e reinarem sobre eles, sem olharem a meios. Queriam, podiam, mandavam e, simplesmente, invadiam. Era essa a política. E isso bastava para destruir vidas e arrasar cidades, civilizações, deixando atrás deles um rasto de insanidade, de ódio, de crueldade, de torturas, de violações, de raptos, de assassinatos, de destruição, de sofrimento atroz.
Anexavam territórios para criar grandes impérios, passando, COBARDEMENTE, por cima dos cadáveres de crianças inocentes, de jovens que tinham sonhos, de mulheres-mães, de velhos fragilizados, de gente pacífica, desarmada, apanhada, de surpresa, na quietude dos seus lares.
Tais acontecimentos passavam-se nos tempos bárbaros, em que a VIDA tinha o valor de um excremento, para os todo-poderosos COBARDES que sonhavam ser GRANDES, e o máximo que conseguiram foi ficar para a História como GRANDES TIRANOS COBARDES.
Chegados ao século XXI depois de Cristo, ainda com a memória recente de duas Grandes Guerras Mundiais (1914-1918 e 1939-1945) na Europa, onde a crueldade da besta humana foi comparável à crueldade das bestas humanas de épocas bárbaras arcaicas, em que as mentalidades ainda se encontravam a um nível bastante primitivo, foi com grande estupefacção que o mundo se deu conta de que, nos tempos que correm, continuam a existir criaturas que nada aprenderam com a cruel COBARDIA dos protagonistas de outras guerras, e repetem, quase a modos de papel químico, os seus métodos cruéis de invasores, sem o menor pejo, sem o menor respeito pelos valores compassivos, entretanto, adquiridos pelos Seres Humanos.
De modo que foi com a maior perplexidade que, no dia 24 de Fevereiro de 2022, a Humanidade viu a Ucrânia, país livre e soberano, que estava a construir a sua Democracia com Volodymyr Zelensky, um HOMEM com mente arejada, do século XXI d. C., ser INVADIDA por tropas russas, a mando de uma criatura com pretensões de vir a ser o novo Czar de Todas as Rússias, e o que tem conseguido, até ao momento, é de uma pequenez inquietante, bem patente nas imagens que ilustram este texto, e o repúdio do mundo, tendo apenas outros tiranos como aliados.
A mim não me interessa fazer uma resenha histórico-político-militar desta guerra insana. A mim, interessa-me olhar para ela com os meus olhos de VER e SENTIR, esta guerra tão estúpida como todas as outras guerras, que ceifaram milhões e milhões de vidas por motivos dos mais fúteis.
É bem verdade que, como em todas as guerras que a Humanidade já viveu, há sempre alguém a LUCRAR com a tragédia humana, com a morte, com a destruição, com o sofrimento alheio. Como isto é possível, nos tempos que correm? É possível, porque a raça dos gananciosos predadores da Humanidade ainda não foi extinta. A Humanidade põe os pés na Lua, procura água em Marte, mas parte dela ainda NÃO consegue usar os neurónios para PENSAR, de modo que se mantém num estádio evolutivo cotado abaixo de zero.
Hoje, assinala-se um ano de TERROR para o Povo Ucraniano, mas também um ano de RESISTÊNCIA ao invasor. E o mundo livre e civilizado assiste, com repugnância, a tanta crueldade, a tanta destruição, pela mera vontade de uma mente insana, acolitada por bonifrates acéfalos.
Nós, que estamos longe do teatro da guerra, não vivenciamos esse TERROR, mas as imagens que nos chegam, dão-nos uma ideia do que, em pleno século XXI DEPOIS de Cristo, uma criatura do tempo das trevas, ainda é capaz de semear num mundo que já deu um passo em frente a caminho de sociedades em que o espírito da liberdade, da fraternidade, da igualdade e do pacifismo está, aos poucos, a criar raízes na mente humana. O caminho que falta, para se atingir a plena essência virtuosa do Ser Humano, é ainda um logo caminho, mas muito já foi percorrido.
Parece que vivemos no dealbar da existência humana na Terra, em que as mentes estavam tolhidas pelas trevas que cobriam o estreito universo dos Homens.
Hoje, é dia para pensa, e CONSTRUIR a PAZ.
Isabel A. Ferreira
Fonte destas fotos e de outrsa mais:
O terramoto ocorrido esta semana, na Turquia e Síria, deixa-nos a alma esmagada.
Uma força brutal saída das entranhas da Terra, é capaz de uma destruição terrível, que lança o caos, um sofrimento indizível e a morte entre as populações. E a fome e a sede e o frio e não ter onde dormir desesperam os sobreviventes.
A invasão da Rússia à Ucrânia, também nos deixa a alma esmagada exactamente pelos mesmos motivos: uma destruição terrífica, que lança o caos, um sofrimento indizível e a morte, entre as populações. E a fome e a sede e o frio e não ter onde dormir desesperam os sobreviventes.
E o mundo HUMANO sofre com o sofrimento atroz de tantos seres humanos, à mercê de poderosas forças destruidoras, naturais, umas, e desumanas, outras.
No entanto, a natureza da força dos terramotos faz parte de um processo natural, que homem algum pode evitar ou vencer. E a natureza da força da invasão russa à Ucrânia faz parte de um processo anormal, irracional, de uma absoluta insanidade, que os HOMENS poderiam evitar ou vencer, se fossem HUMANOS.
E o pior é que ninguém aprende nada com estas tragédias.
Na Turquia e na massacrada Síria, os povos choram os seus mortos e a destruição das suas cidades, não dependendo deles, contudo, evitar a tragédia que se abateu sobre eles.
Ao mesmo tempo, na Ucrânia, o povo chora os seus mortos e a destruição das suas cidades, dependendo apenas da racionalidade russa evitar a tragédia que, insanamente, lançou sobre aquele país soberano.
O problema é que a racionalidade não é apanágio de TODOS os homens.
E a vida avança e acaba, conforme a vontade das Forças da Natureza, mas também conforme a fraqueza mental das criaturas do mal.
Isabel A. Ferreira
Primeiro: Marcelo Rebelo de Sousa mete-se a comentar tudo e mais alguma coisa, excePto o que também importa, porém, em relação ao que também importa, remete-se a um silêncio extremamente comprometedor, o que também é de lamentar, até porque excede os limites do bom senso e dos deveres presidenciais.
Segundo: será que Marcelo Rebelo de Sousa NÃO tem amigos? Sabemos que quando se ocupa um cargo que permite ter a faca e o queijo na mão, NÃO se tem amigos, tem-se bajuladores. Contudo, na esfera privada ou mesmo familiar, NÃO terá UM amigo sequer que lhe diga que seria melhor retirar-se da vida pública, porque já não diz coisa com coisa?
Terceiro: ser-se Católico, Apostólico, Romano é muito natural. Nada contra. Porém, sendo Marcelo Rebelo de Sousa o Chefe de um Estado Laico, quando anda por aí a representar Portugal e os Portugueses, NÃO pode misturar alhos com bugalhos, e andar no beija-mão a todos os padres, bispos e arcebispos que encontra pelo caminho, incluindo o Papa (porque existe um protocolo de Estado que não o permite); e muito menos andar por aí a pôr paninhos quentes sobre algo absolutamente repugnante, como é a pedofilia, ainda mais no seio de uma instituição, que diz representar Deus na Terra.
Quarto: Marcelo ao dizer o que disse «haver 400 casos não me parece particularmente elevado, porque noutros países com horizontes mais pequenos houve milhares de casos», assim, tão claramente, não há margem alguma para outra interpretação que não esta: haver 400 casos não me parece particularmente elevado. Ponto. Como se isto já não dissesse tudo - até porque bastava haver apenas UM caso de pedofilia, no seio da Igreja Católica, para merecer o maior repúdio, por parte de todos os que se dizem católicos - Marcelo teve a insensatez de desvalorizar os crimes pedófilos perpetrados contra 400 crianças, que ficaram estigmatizadas para sempre (e serão muitas mais), com o argumento de que noutras partes do mundo são aos milhares, ou seja, justificou uma iniquidade com outra iniquidade. E isto não é coisa de quem tem a noção do que está a dizer. E o seu narcisismo - caracterizado por uma premente necessidade de ser bajulado, e por uma notória falta de empatia - e um imenso ego - que tem de ser alimentado, todos os dias, com protagonismo nas televisões - não lhe permitem pedir desculpa às vítimas, nem reconhecer os erros, a não ser que seja pressionado pela opinião pública, e então pedriá desculpas hipocritamente.
O que se passará com Marcelo Rebelo de Sousa?
Perderia o Norte? Perderia a pena e não há mal que lhe não venha? Como o Perdigão de Camões?
Alguém, que seja amigo de Marcelo, lhe diga que está na hora de sair de cena, porque, desde algum tempo a esta parte, tem demonstrado NÃO estar à altura do cargo que ocupa.
Isabel A. Ferreira
Fonte da imagem: TIAGO PETINGA/LUSA
“O que ocorrer com a Terra, recairá sobre os filhos da Terra. Há uma ligação em tudo.”
E pensar que o mais comum dos homens tem a pretensão de se considerar SUPERIOR a estes Arquitectos da Natureza!
E pensar que estes Arquitectos da Natureza constroem obras-primas, apenas com a ajuda do seu bico!
E pensar que os homens, do alto da racionalidade que dizem possuir, e com toda a tecnologia de ponta à sua disposição, e a que chamam progresso, não são capazes de fazer o que um simples pássaro faz, com um saber não-aprendido nas escolas!
E pensar que estes Arquitectos da Natureza não fabricam armas nucleares, para destruir o que constroem.
Por estas e por outras, respeito-os como meus iguais. Contudo, sou incapaz de respeitar, nem a tal sou obrigada, o homem-predador, porque este não tem outro igual à face da Terra.
Isabel A. Ferreira
Imagens: Internet
Um livro de Luís M. Vicente, editado pela Pergaminho, em Bom Português.
Luís M. Vicente é Biólogo, doutorado em Evolução e Professor de Neurobiologia e de Comportamento Animal, algo a que se dedica há mais de quatro décadas.
Em “Touro como nós”, Luís M. Vicente aprofunda o sofrimento animal, e refere que «Daqui a uns anos olharemos para as touradas como hoje olhamos para os autos-de-fé no século XVIII, quando se queimavam bruxas no Rossio”.
Um olhar científico sobre o enorme sofrimento dos Touros torturados numa praça, para gáudio de gente sedenta de sangue.
Isabel A. Ferreira
«BRAVOS:
Assim temos por costume designar os touros. Encarnação da coragem, da bravura, da força. Brava é também a festa desse nome, celebração de cultura ou tradição.
MAS SERÁ MESMO ASSIM?
Que bravura tem realmente cada animal - homem e touro – que faz esta dita festa?
As tradições profundamente enraizadas, em diversas zonas do nosso país e do sul da Europa, fazem com que seja difícil encarar esta prática com objectividade e distanciamento. Luís Vicente, professor universitário e investigador integrado no Centro de Filosofia das Ciências da Universidade de Lisboa, traz ao debate uma muito necessária perspectiva.
Escreve este ensaio em co-autoria com Ngombe, um touro, e explica a festa brava de um ponto de vista biológico e cultural. Para o fazer, parte de uma fascinante exposição da consciência animal e da própria constituição daquilo a que chamamos vida, com considerações esclarecedoras, mas sempre desafiantes sobre a natureza da senciência, do prazer e da dor, da percepção do mundo e do comportamento animal - tanto humano como não-humano.
Um ensaio indispensável não só para compreender o que realmente envolve esta tradição, como também para reflectir acerca da vida na Terra e dos nossos deveres e direitos enquanto animais autodenominados racionais.»
Experimentem ler a mente de qualquer animal, nem que seja a de um rato, e encontrarão verdades profundas. Cada animal consegue dar-nos grande lições de vida e de comportamentos adequados à permanência no Planeta Terra, a nossa casa comum.
Aliás, os verdadeiros donos do Planeta são os animais não-humanos, os únicos que sabem preservá-lo. O homem apareceu, por último, e achou-se no direito de dominar a vida na Terra. Coitado, nem a própria vida consegue conduzir com harmonia, como há-de saber conduzir racionalmente todas as VIDAS que o Planeta Terra alberga?
Isabel A. Ferreira
Legenda: «Os animais não deveriam requerer a nossa permissão para viver na Terra. Aos animais foi dado o direito de estarem aqui muito antes de nós chegarmos!»
«Quando eu olho nos olhos de um animal, não vejo um animal. Eu vejo um ser vivo. Eu vejo um amigo. Eu sinto uma alma.» (Anthony Douglas Williams)
«Existem muitas grandes mentes na Terra e nem todas são humanas» (Anthony Douglas Williams)
(*) Anthony Douglas Williams, nascido em 1953 é um espiritualista canadiano, escritor a activista dos Direitos dos Animais
***
… e passados que já são 135 anos, os trabalhadores, oriundos de diversas profissões, ainda têm de sair à rua para reivindicar melhores salários e melhores condições de vida.
Em 1 de Maio de 1886, fez-se uma greve em Chicago, nos EUA, com o objectivo de reivindicar melhores condições de trabalho, nomeadamente quanto ao número de horas diárias, de 17 horas para oito horas.
Essa manifestação acabou em tragédia, com muitos mortos, feridos e prisões de trabalhadores, em confrontos com a polícia, o que, no entanto, serviu de inspiração para todas as outras manifestações que se seguiram. Até aos dias de hoje.
Essas lutas de trabalhadores não aconteceram em vão, porque, por todo o mundo, os trabalhadores foram conquistando direitos, se bem que a passo de caracol, tanto que ainda em pleno ano de 2021, os trabalhadores ainda têm de sair à rua para revindicar condições de trabalho que ainda não alcançaram.
É que é mais fácil pôr um pé na Lua ou em Marte do que arranjar um emprego no planeta Terra, que garanta a mínima qualidade de vida a um trabalhador.
… e passados que já são 135 anos, os trabalhadores, oriundos de diversas profissões, ainda têm de sair à rua para reivindicar melhores salários e melhores condições de vida.
Em 1 de Maio de 1886, fez-se uma greve em Chicago, nos EUA, com o objectivo de reivindicar melhores condições de trabalho, nomeadamente quanto ao número de horas diárias, de 17 horas para oito horas.
Essa manifestação acabou em tragédia, com muitos mortos, feridos e prisões de trabalhadores, em confrontos com a polícia, o que, no entanto, serviu de inspiração para todas as outras manifestações que se seguiram. Até aos dias de hoje.
Essas lutas de trabalhadores não aconteceram em vão, porque, por todo o mundo, os trabalhadores foram conquistando direitos, se bem que a passo de caracol, tanto que ainda em pleno ano de 2021, os trabalhadores ainda têm de sair à rua para revindicar condições de trabalho que ainda não alcançaram.
É que é mais fácil pôr um pé na Lua ou em Marte do que arranjar um emprego no planeta Terra, que garanta a mínima qualidade de vida a um trabalhador.
Em Portugal há mais de 400 mil desempregados, e milhares de trabalhadores precários, com baixos salários e que são descartados quando deles já não se precisa.
O salário médio bruto em Portugal é dos mais baixos da União Europeia. Há trabalhadores a serem explorados, nomeadamente aquela mão-de-obra barata, que se contenta com pouco, porque mais vale pouco que nada. Dizem.
Em Portugal há mais de 400 mil desempregados, e milhares de trabalhadores precários, com baixos salários e que são descartados quando deles já não se precisa.
O salário médio bruto em Portugal é dos mais baixos da União Europeia. Há trabalhadores a serem explorados, nomeadamente aquela mão-de-obra barata, que se contenta com pouco, porque mais vale pouco que nada. Dizem.
Nesta imagem, Agonia Sampaio, ilustra trabalhadores sorridentes, numa antevisão do que é esperado que aconteça no FUTURO, que todos esperam que seja já amnhã, não tendo de esperar pelo século 50 depois de Cristo, para poderem sorrir de tão satisfeitos que estão com o seu trabalho e a sua remuneração!
Ainda há muito, muito por conquistar.
Há empregadores inescrupulosos que enriquecem à custa da exploração laboral, de muita corrupção, de vigarices, cavando um fosso cada vez mais fundo entre os ricos e os pobres.
E o que se pretende é que todos os Portugueses vivam com o bem-estar e com a qualidade de vida que qualquer ser humano merece.
Chegada aqui, não, não me esqueci das mulheres que andam um ou mais passos atrás dos homens, no que diz respeito a salários e a ocupação de cargos, ou seja, a tão almejada igualdade de direitos.
Se querem saber, eu, pessoalmente, não posso queixar-me de alguma vez ter sido discriminalizada, neste aspecto, pois sempre auferi o justo valor do meu trabalho. E quando o empregador pretendia encolher a minha remuneração, o meu trabalho também poderia encolher. E então era pegar ou largar. Não, estas não eram as palavras que me dizia ao empregador. Eram as palavras que eu dizia ao empregador. Se queriam um trabalho de qualidade, teriam de pagar o justo valor desse trabalho.
E para alcançar este meu estatuto, nunca precisei da linguagem inclusiva, que anda por aí a fazer-de-conta que eleva a mulher aos píncaros. Precisei tão-só da minha liberdade de ser, e de não ter a mínima pretensão de estar na lista das pessoas mais ricas do Planeta.
O segredo é o dever de lutar apenas pelo que é JUSTO. Nada mais, para além disso.
Isabel A. Ferreira
Nesta estatística está obviamente incluída a Humanidade, porque a Humanidade nada é sem as outras espécies.
A irracionalidade do homem-predador está a conduzir o Planeta à extinção, contudo, continua a agir como se fosse viver eternamente, afundado nos milhões que não come e jamais levará para o Além…
Entretanto, o Planeta e as espécies que nele resistem vão sufocando, desaparecendo, lentamente, sofridamente, o que só demonstra que o “homem-governante” não tem capacidade para zelar pelo Planeta.
Deixemos essa tarefa aos outros animais. Eles jamais destruirão o seu habitat, mostrando ser superiores ao “homem” no modo como gerem a própria existência.
É este o mundo que o homem-predador está a construir para as novas gerações. Uma herança pesada e sem futuro. Um deserto de fome, onde as crianças, no mundo dos “homens”, serão as mais afectadas. E os animais não-humanos, que nada fazem para que esta miséria exista, e são os únicos que poderão perpetuar a vida no Planeta, serão também afectados, e muitos deles já foram exterminados pelo “homem”.
Apoiamos a agricultura ecológica e sustentável. Contamos com a tua ajuda? (PACMA)
Com a minha ajuda já contam há muito.
⚠️ Mais de um milhão de espécies estão ameaçadas de extinção, segundo o último relatório do IPBES (The Intergovernmental Science-Policy Platform on Biodiversity and Ecosystem Services) Plataforma Intergovernamental de Política Científica sobre Biodiversidade e Serviços Ecossistémicos.
O actual sistema alimentar é a principal ameaça à Natureza. Ele consome muitos recursos e provoca:
🌳 75% de desflorestação
🌍 24% das emissões de gases
💧 69% de gasto de água
Se não enfrentarmos essa realidade, estaremos a contribuir para que o Planeta sofra danos irreparáveis que afectarão a vida de todos nós, a vida de todas as espécies humanas e não-humanas, a vida dos vegetais.
Fonte:
A brincar se vão dizendo coisas muito sérias. O homem-predador está a construir um mundo onde o lixo é o “ouro” da herança que deixará aos vindouros, e a extinção das espécies, incluindo a extinção da espécie humana, nunca foi tão real como nos tempos que correm. Debaixo do monte do lixo, representado nesta imagem, está o “cérebro” insano do homem-predador.
Os nossos descendentes merecerão tão má herança?
Os insectos, mais do que os Homens, são animais essenciais ao Planeta. Sem polinização, o Planeta morre e nele deixará de existir cenários como o desta belíssima imagem, onde uma Borboleta cumpre escrupulosamente a sua função, sem precisar de leis que a obriguem. O Planeta sobrevive sem o Homem. O Homem não sobrevive sem as Borboletas.
Fonte da imagem: Rêgo/Agência Brasil
Esta é uma imagem muito diferente do da Borboleta, no seu habitat impoluto. Este é o resultado da insanidade, da irracionalidade do homem-predador, o único ser capaz de “enfeitar” o Planeta com este cenário macabro. Nenhum outro animal à face da Terra destrói assim o seu próprio habitat.
Fonte da imagem:
Este é um tigre de bengala, possuidor de uma aparência majestosa. Símbolo de uma imponência e força, jamais superadas pelo homem. O olhar deste belíssimo animal está entranhado de mistério e mística, e quem o olhar nos olhos fica naturalmente enfeitiçado. Não é por acaso que o Tigre é a personagem principal de mitologias como a grega, a persa, a chinesa.
Por inveja, ou outro qualquer sentimento inferior, o homem-predador deleita-se em destruir estas forças da Natureza, que são os Tigres e o habitat em que eles se movem.
Por isso, entre o Tigre e o homem-predador, escolho o Tigre para salvar, porque sei que ele jamais destruirá o Planeta Terra.
Fonte da imagem do Tigre: https://www.peritoanimal.com.br/os-10-animais-mais-bonitos-do-mundo-21154.html
Isabel A. Ferreira