Recebi um comentário a um texto que publiquei neste Blogue sob o título «Denúncia ao cuidado do PAN (Açores)», que pode ser consultado neste link:
http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/denuncia-ao-cuidado-do-pan-acores-640860?page=3#comentarios
O comentário diz o seguinte:
«De Anónimo a 27 de Agosto de 2016 às 05:50
Por ser um animal grande deixassem estar no pasto, por acaso o Espirito Santo gosta que se maltrate»
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O comentário é, inequivocamente, parvo e ambíguo, referindo que o Espírito Santo gosta que se maltrate…
Ou faltará à frase um ponto de interrogação?
Este tipo de comentários tira-me do sério, até porque tenho em boa conta os Santos católicos e também o Espírito Santo, que é representado por uma Pomba Branca.
E como eu amo Pombas Brancas!
Portanto, quando uns endemoninhados, metidos a católicos, fazem touradas ou usam animais para celebrar os Santos e, neste caso concreto, o Espírito Santo, que faz parte da Santíssima Trindade, e onde um bovino foi maltratado em público, e a denúncia que fizemos seguiu, mas ainda não obtivemos uma resposta concreta, surpreende-me este tipo de blasfémia que, noutros tempos, seria severamente punida com uma tradição que agora dava muito jeito, mas que, felizmente, ficou lá num passado de muito má memória: a santa fogueira do tribunal da santa inquisição.
Então tive de questionar.
Por acaso o Espírito Santo gosta que se maltrate quem? Os que maltratam os pobres bovinos que não fazem mal a uma mosca e que os broncos terceirenses adoram torturar?
Respondi ao anónimo (um cobardolas, ou teria um nome) que fosse ao padre da freguesia dele e lhe perguntasse o que acontece às “pessoas” que têm maus fígados e adoram torturar as criaturas de Deus: se ele dissesse que vão direitinhas para o inferno quando morrerem, é um verdadeiro padre católico, representante do Diabo na Terra.
Se disser que Deus é misericordioso e o Espírito Santo (representado por uma Pomba branca, que muitos católicos também gostam de matar aos tiros para se divertirem) é complacente, e que para os seres divinos a Vida, qualquer Vida, é sagrada, e deve ser respeitada e defendida, será um Padre cristão, verdadeiro representante de Deus na Terra.
Mas na ilha Terceira, duvido que encontremos um padre que siga o preceito máximo que Jesus Cristo deixou aos homens e o ensine aos que vão à missa e comungar todos os domingos, para depois se comportarem como uns estafermos: «não faças aos outros (incluindo nesses outros, os bovinos e todos os outros animais não-humanos, também criaturas de Deus) o que não gostas que te façam a ti».
Bem, e se este anónimo não aprendeu nada com este meu “sermão”, é um caso perdido para a Humanidade.
Daí que considere urgente que a Igreja Católica Portuguesa comece a dar valor às práticas cristãs, e não às práticas satãs.
Porque só Satanás tortura seres vivos para se divertir. Não é assim?
Não Deus.
Não o Deus que, com o Filho e o Espírito Santo, são a Santíssima Trindade.
Isabel A. Ferreira
O Movimento Cívico Abolicionista da Tauromaquia nos Açores (MCATA) considera oportuno fazer algumas considerações e repor a verdade sobre alguns factos em relação ao recente estudo titulado “Os valores económicos e sociais da tourada à corda”, da autoria de Domingos Borges, que afirma que as touradas podem ser responsáveis por 11,4 % do PIB da ilha Terceira.
Antes de mais, é preciso deixar bem claro que o Produto Interior Bruto (PIB) não é um sinónimo de criação de riqueza, ideia errónea que muitas vezes é passada na comunicação social. Na realidade, o PIB tanto pode indicar criação de riqueza como uma simples transferência de dinheiro ou mesmo uma perda de riqueza para uma região ou país.
O PIB é um indicador que reflecte o valor total da produção de bens e serviços num país ou região num determinado período. No entanto, segundo Ladislau Dowbor, economista e consultor da ONU, é “uma cifra que, tecnicamente, ajuda a medir a velocidade que a máquina gira, mas não diz o que ela produz, com que custos ambientais, e nem para quem”.
Para perceber melhor a questão podemos citar determinadas actividades económicas que entram dentro do cômputo do PIB mas que em nada favorecem a economia ou as populações que dela dependem, como pode ser por exemplo um aumento no sector funerário após uma epidemia, no sector de produção de armas quando o país entra em guerra, ou no sector madeireiro após um incêndio florestal.
Em relação às touradas, elas encontram-se economicamente na categoria de espectáculo, e como tal são um sector económico não produtivo, que não produz riqueza. Os touros são criados para participarem num espectáculo e com isso em nada beneficia materialmente, directa ou indirectamente, a população, para a qual só servem como distracção por breves momentos. É na realidade um tipo de economia dissipativa que gasta recursos humanos, materiais e naturais.
No referido estudo faz-se no entanto referência a outras actividades, estas sim produtivas, associadas ao espectáculo tauromáquico. Mas se as analisamos com atenção chegamos à conclusão de que a sua produtividade é muito reduzida ou nula. Aquilo que é pago ao ganadeiro é uma transferência de dinheiro da população para o bolso de um particular. O que é pago em licenças é uma transferência de dinheiro da população para a autarquia. O que é gasto em combustível e desgaste de veículos, citado no estudo, é na realidade uma perda de dinheiro para a economia da região, que com isto deve importar mais gasolina e mais carros. O sector das comidas e bebidas é realmente uma actividade produtiva, mas ela existe todo o ano independentemente do tipo de espectáculo e das touradas. E quando consideramos que aquilo que é mais consumido, a cerveja, é toda importada, percebemos que também aqui temos mais uma perda económica para a região.
E ainda poderíamos falar também da perda da produtividade no âmbito laboral que significa ter mais de uma tourada por dia na Terceira durante a Primavera e o Verão. Ou dos gastos médicos dos cerca de 300 pessoas feridas por ano nas touradas.
Não vamos aqui a discutir os números do referido estudo, mas eles são claramente exorbitantes quando referem um PIB do 11,4% às touradas na Terceira. Um outro recente estudo, muito mais realista, da autoria de Tomaz Dentinho e João Paes, calcula que representam apenas um 0,6% do PIB da ilha Terceira, uma diferença abismal. Como referência, podemos dizer que o sector leiteiro, um dos sectores produtivos mais importantes da região, contribui com um 9% para o PIB regional.
O MCATA considera que o referido estudo, realizado desde e com o apoio do mundo tauromáquico, não tem outro propósito para além de amplificar os números de forma absurda e exagerada e ocultar a natureza não produtiva das touradas, apoiando assim o negócio da tauromaquia num momento em que esta actividade é tão criticada nos Açores e no mundo inteiro.
Na realidade, a economia da ilha Terceira só ganharia com o fim das touradas e dos subsídios públicos a elas atribuídos. A qualidade de vida e o futuro dos terceirenses melhoraria sem dúvida se o dinheiro gasto nas touradas fosse destinando a sectores produtivos da economia e que melhorassem a produtividade, a competitividade e a inovação no tecido empresarial da ilha. Afinal, qual é o interesse de ter um PIB, por pouco ou muito elevado que este seja, baseado apenas em perdas e despesas e não na criação de riqueza?
Comunicado do Movimento Cívico Abolicionista da Tauromaquia nos Açores (MCATA)
http://iniciativa-de-cidadaos.blogspot.pt/
20/07/2016
Fonte:
http://iniciativa-de-cidadaos.blogspot.pt/2016/07/comunicado-do-mcata-sobre-o-recente.html
O povo português só tem de suportar governantes aficionados de touradas se não puder correr com eles…
Mas como queremos e podemos, avancemos!
O que se segue é uma compilação do que o senso comum diz sobre a irracionalidade tauromáquica, e que corre nas redes sociais
Pois … mas o óbvio é apenas óbvio para as mentes evoluídas… As outras, nem repetindo mil vezes, conseguem lá chegar…
É o caso dos governantes que, não tendo capacidade para entender o óbvio, insistem em políticas retrógradas e anticivilizacionais.
«Já mais do que uma vez me cruzei com a evidente incapacidade de o mundo da tauromaquia encaixar a mais leve crítica, partindo não raras vezes os seus protagonistas para a mais rasteira reacção: a de nos "mimar" com a mais ordinária linguagem, e achar que nos insultam.
Curiosamente, os forcados, que eram tidos como os “valentões” da função tauromáquica, do desfile da brutalidade sanguinária (vulgo tourada), na verdade, chegou-se à conclusão de que são uns grandes cobardes, porquanto são eles que, no final, atacam um Touro já moribundo, enfraquecido, a sangrar, despedaçado por dentro e por fora, num sofrimento atroz.
E leiam o que os estrangeiros dizem a este respeito:
Ban Bloodsports (O nome do grupo significa Banir desportos sanguinários)
One of the bulls tormented and tortured live on Portuguese TV - 4th September 2015. The animal gasps for breath and bleeds from wounds inflicted on his back. Witness the plight of the bulls live at:
Um dos touros atormentados e torturados ao vivo na televisão portuguesa – em 4 de Setembro de 2015. Os gemidos do animal para respirar, e o sangue que escorre das feridas que lhe foram infligidas no lombo. Testemunhe-se o sofrimento dos touros ao vivo em:
http://www.rtp.pt/play/direto/rtp1
Shame on the Portuguese Government for allowing this barbarity to continue.
Quanta vergonha para o governo português por permitir que esta barbárie continue.
I am ashamed of portuguese government.
I am a Portuguese citizen, and I fight against this barbarity, with all my heart and soul.
But the Portuguese government is blind and subservient to the bullfighting lobby, which buys everything and everyone with grants from the European Union and with the public money they receive from the Portuguese government.
And while the European Union did not put an end to this grant, the bullfighting will continue.
All EU countries must say NO to this shameful help, so that bullfighting can finish once and for all.
Without the financial help that the EU gives to bullfighting, this will have no chance to survive.
Our hope is that the EU stop giving financial aid to bullfighting. (Isabel A. Ferreira)
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É normal que, quem gosta desta carnificina ou a pratique, seja ele próprio violento com o seu semelhante... Freud explica este desvio comportamental.
É “gente” desta que é condecorada por Cavaco Silva e António Costa, e aplaudida por Paulo Portas, Marcelo Rebelo de Sousa, Gabriela Canavilhas, Elísio Summavielle, Passos Coelho, e tantos outros governantes aficionados, que são a nossa vergonha.
É como diz um amigo meu:
«As condecorações portuguesas não têm qualquer valor, eu já o tenho dito várias vezes. Condecora-se um qualquer desconhecido, para tal, basta ter um amigo influente, e então temos: fadisteiros que não são conhecidos para lá das fronteiras, o autor de um libreco sobre um assunto fútil (e disto temos conhecimento), um conjunto de música de abanar o capacete, que ensaiava numa cave e mal tinha vindo a público, já estava a ser condecorado (isto por influência de um amigo, segundo um membro do conjunto).Tudo isto e muito mais, explica a banalidade em que caíram as condecorações portuguesas.»
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Festivais de Verão e Touradas
Outro dia, quando eu andava a responder em Tribunal a um processo-crime por ter defendido os Direitos dos Animais Humanos (crianças) e Não Humanos (bezerros) de predadores tauromáquicos, utilizando as palavras correctas, para esse tipo de situação, disseram-me o seguinte:
«Amiga, estás a lidar com lóbis poderosos, sinistros, incultos e infelizmente arreigados em tradições de muitas regiões do nosso país, incluindo aqui na minha ilha Terceira. O país está em decadência económica e ética e só com cultura e humanismo atingiremos outros patamares de desenvolvimento. Estou muito pessimista. Isso vai levar gerações...»
Não, não levará mais do que a actual geração decadente que está a afundar-se de dia para dia, cada vez mais.
Se observarmos bem, às touradas assistem sempre os mesmos, e apenas aqueles que vivem à custa da tortura animal: ganadeiros e tauricidas, mais as respectivas famílias, e um ou outro marialva e betinhos e betinhas do século passado que, por terem nascido e sido criados entre a violência e crueldade, têm a tauromaquia impregnada na pele, como uma doença incurável.
Em contrapartida, os nossos jovens, milhares deles, preferem os Festivais de Música de Verão…
Haja esperança!
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Os verdadeiros activistas procedem assim:
«Enviei e-mail para esta J. F. e publiquei na página deles, o seguinte: São as autarquias que mais têm contribuído para a manutenção da barbárie contra seres sencientes como são os touros !! A permissão por parte dos autarcas da realização de touradas nos espaços por eles geridos e a atribuição de subsídios a esta vergonhosa actividade, com dinheiros públicos (só em 2012 foram 9 milhões de Euros !!!), apenas representa não só uma condenável sujeição ao lobby tauromáquico como uma falta de sensibilidade para com o sofrimento de animais o que é ainda mais vergonhoso e desumano !! Gandhi disse: "O carácter de um povo revela-se pela forma como trata os seus animais". O carácter de quem promove e/ou autoriza espectáculos como touradas (caso da J. F. de Frejim), leva-me a que nunca visite esse local e desaconselhe todos os meus conhecimentos a visitar-vos!!!» (Carlos Ricardo)
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A propósito da Ordem dos Médicos Veterinários nada fazer em defesa dos bovinos trucidados futilmente pelos carrascos tauricidas:
«As Ordens não são mais do que resquícios do sistema corporativo que a liberdade do 25 de Abril de 1974 não conseguiu abolir! De estrutura e enquadramento jurídico duvidoso, se considerarmos que vivemos num país que se quer livre de controlo de exclusividade da profissão, só servem para perpetuar privilégios afrontando quem ouse invadir a esfera da sua competência! A Ordem dos Veterinários tem como missão apenas proceder à inscrição dos profissionais de veterinária, esquecendo que a profissão destes deveria ser mais nobre, consistindo em ajudar a salvar os animais e não apenas torná-los prisioneiros do mercenarismo! A Bastonária não serve simplesmente porque não ajuda nem deixa ajudar os animais! É caso para se dizer: não faz, nem deixa fazer!» (Paulo Serrão)
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Bos Tauros dá uma lição ao homo stupidus, que não pertence propriamente à espécie humana.
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Nem tudo o que reluz é ouro
Fui caluniadíssima no Google, como PORTUGUESA, por um espanhol que se diz NOBRE e AFICIONADO.
O que em nada me afectou, obviamente. Mas é só para dizer que até os espanhóis, que têm tantos telhados de vidro no que respeita à tortura de Touros, arrasam o Portugal pequenino...
O que dirão então os povos mais civilizados!
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A propósito do meu hábito de responder aos aficionados terceirenses:
Responder a essa “gentinha” é mostrar-lhe um outro modo de ver o mundo. Eles estão tão espartilhados e atados naquele mundinho deles, naquela ilha rodeada de ignorância por todos os lados, que temos o dever de lhes mostrar que o mundo evoluiu e eles ficaram para trás.
Eu sigo algo que aprendi com George Orwell: «Caímos tão fundo que atrever-se a proclamar aquilo que é óbvio, transformou-se no dever de todo o ser inteligente».
Concordo em absoluto com o que diz Orwell.
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Uma miscelânea de ideias:
*** Quando o mundo estiver livre das touradas, Portugal ainda as praticará, porque com os governantes que temos... a EVOLUÇÃO está comprometida.
*** Os animais humanos irracionais divertem-se a torturar animais não humanos racionais.
*** É da qualidade de seres inferiores brincar aos broncos com animais indefesos.
*** «Esta canalha devia ser esterilizada, para não deixar descendência..».
***A esta gente (não querendo ofender as pessoas normais) dá-se o nome de "projecto que não deu certo".
***É assim ............ que Deus os mantenha longe da minha família e dos meus animais.
***«Dirigir a palavra a esta chungaria demente, é uma perda de tempo. São ervas daninhas que em nada dignificam a espécie humana. São de um baixo nível cultural, de um primitivismo assustador. Como é possível haver gente tão ordinária, tão cobarde, tão reles. Quem serão os pais destes anormais? De que buraco saiu esta gentinha?» (estas palavras são da minha amiga Judite)
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Aos aficionados que andam sempre a falar em democracia:
Sabem lá eles o que é Democracia!
Nós vivemos numa democraciazinha disfarçada de ditadura nazista, um regime onde os energúmenos se divertiam a torturar seres vivos.
*** Esta é a horrenda supremacia humana que escraviza, aprisiona e tortura os restantes seres vivos.
*** Isto nem devia estar a acontecer, porque está mais do que provado, desde Darwin, que animais somos todos nós: os que se dizem humanos e os ditos não-humanos. Então porque tratá-los como "coisas"?
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Sobre a ignorância:
No mundo ainda existe uma senhora chamada Ignorância, que é tão velha, tão velha, que já lhe perdemos a conta dos anos, mas infelizmente ainda vive, hoje, época em que o mundo já devia ter regressado ao paraíso primordial...
Eis então a questão que se põe:
Se podemos ir à Lua, porque não podemos ser civilizados?
Isabel A. Ferreira
Nestes dias em que “dei um salto” até à civilização, recebi da ilha Terceira, e a propósito de dois textos que aqui publiquei sobre a selvajaria tauromáquica praticada pelos broncos dessa localidade, para cima de uma centena de comentários, e é óbvio que não vou publicá-los (e já muito tempo perdi com alguns, mas tenho sempre a esperança de que de tanto repetir o óbvio, alguma coisa poderá mudar).
Mas nada mudará. E sabem porquê? Porque uma parcela (ainda que uma minoria) da população terceirense é bronca, mas mais broncos são aqueles que podem e mandam e nada fazem para fazer evoluir esses broncos da ilha Terceira… Broncos até no modo como escrevem em mau Português.
E tenho pena de não escarrapachar aqui a linguagem ordinária aliada à iliteracia (que é o maior problema) dos broncos que me escreveram, para que ficasse comprovado o que na realidade são.
Porque os terceirenses cultos, esses, combatem esta bronquice.
Vejam:
Assim se divertem as pessoas cultíssimas na ilha Terceira, algo muito elevado, com um nível intelectual dos mais requintados…
… só comparável a esta outra Arte de Rua
É espantosa a semelhança… não é?
Por estas e por outras, aqui vou deixar o meu recadinho para todos os que tiveram a pachorra de tentar fazer-me mudar de ideias quanto à festa parva que se pratica na ilha Terceira (Açores).
Mas não conseguiram. Sabem porquê?
Porque não sou eu que tenho de mudar de ideias. Eu já estou do lado da Cultura Culta, e isso dá-me LEGITIMIDADE para chamar broncos aos broncos, isto é, aos que fazendo orelhas moucas ao apelo da CIVILIZAÇÃO, teimam em optar pela estupidez e pela ignorância, e continuar BRONCOS.
Agora, prestem atenção!
Sabem o que significa BRONCO?
Segundo o dicionário, bronco significa grosseiro, rude, tosco, áspero, obtuso, estúpido, ignorante, tapado, parvo.
Nem mais.
Mas pensem comigo (se conseguirem pensar): quem tem como sonho de vida andar a atormentar cobardemente um animal pacato, sensível e indefeso como é o bovino (que nasceu para viver nos pastos, tranquilamente) e que é arrastado pelas ruas de um lugarejo, amarrado a uma corda, por um bando de bêbados (poderia dizer alcoólicos, mas não seria a mesma coisa) a gritar como uns idiotas, depois de o encaixotar e embolar-lhe os cornos (para que não possa defender-se legitimamente) será alguém delicado, civilizado, inteligente, educado, fino, cuidadoso, culto, perspicaz, arguto, sagaz, correcto, sábio, instruído, esperto, polido, rebuscado, requintado e cortês, precisamente o contrário de bronco?
Obviamente... não é.
Por isso, como poderei qualificar quem cobardemente anda a atormentar um ser vivo indefeso, pelas ruas, assim… do modo grosseiro como vemos no vídeo, e a levar umas valentes e bem merecidas marradas?
Nada mais do que BRONCOS.
E QUEM NÃO QUER SER BRONCO NÃO LHE VISTA A PELE.
Quando se passa uma vida inteira a ouvir mentiras, a venerar a incultura, e a considerar a selvajaria tauromáquica “tradição”, “cultura”, “arte”, “identidade de um povo”, “património” as mentes cristalizam e o resultado é catastrófico.
Prova disso são estes três comentários que mostram a profunda escuridão nas mentes destes terceirenses que, incapazes de entender o óbvio, de raciocinarem, recusam-se a evoluir e insistem, insistem, e tornam a insistir numa ignorância datada de tempos obscuros… apesar de lhes darmos todas as oportunidades para progredirem… todas as informações para se instruírem…
Os broncos divertem-se assim, na Ilha Terceira (Açores) - Isto será um “divertimento” civilizado ou um “divertimento” perverso, primitivo e parvo? Alguém com sensibilidade e bom senso que responda.
(Nota: se estas práticas são arte, são cultura, são identidade nacional, por que é que os vídeos são desactivados?)
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Eis os comentários:
Beatriz Lima, deixou um comentário ao post Viva a ilha Terceira (Açores) pela estupidez de um "divertimento" perverso, primitivo e parvo! às 22:41, 2015-06-30.
Comentário:
Broncos são vocês é assim, essa tradição já existe à anos, voces (ja que nos chamam nomes) cambadas de idiotas, não percebem, e porquê? porque nao vivem cá, obvio né! e se estamos a difamar os açores deixa difamar, existe pelo o mundo tanta coisa pior do que a largada, tanta gente pelo mundo a ser morta so porque lhes apetece, tanta coisa muito pior que isso, e so sabem é criticar isso como fosse a pior coisa do mundo! recusamos a evoluir? olha se prestasses mais atenção irias ver que isso é mentira! porque estamos a evoluir imenso otária! nao podemos dizer para prestares atenção as noticias, porque para as noticias os açores nao existem.. somente aparece mortes e assaltos e o governo nas noticias.. mas pronto! mas ouve, e corrida a cavalo, nao falas? apesar de nao estarem a magoar os humanos estão a a magoar um animal! mas claro nesse caso caga no animal e vamos mas é para a corrida à praça né? nem vale a pena continuar com isso, beijos dos broncos para você otáriazinha :*
***
Repare-se nos “argumentos” desta Beatriz Lima: pretende justificar a estupidez com estupidez.
E estão a “evoluir imenso”…
Quanta incultura!
E não sou eu que o digo. São os sábios com quem aprendi.
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Samuel Toste, deixou um comentário ao post Viva a ilha Terceira (Açores) pela estupidez de um "divertimento" perverso, primitivo e parvo! às 23:21, 2015-06-30.
Comentário:
Vou ser breve nas palavras... Quero apenas relembrar que para quem diz ter uma Licenciatura em Letras, ter trabalhado na Área de Jornalismo e o MAIS TRISTE na Educação... Dever saber que, apesar de ter todo o direito de se exprimir contra esta "Tradição", nada lhe dá o direito de ofender deliberadamente qualquer pessoa que participe ou não nesta "Tradição". Deixa que me diga que após ler este... chamemos "texto"... deixa muito a desejar sobre as suas capacidades enquanto profissional.
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O Samuel Toste confunde OFENSAS com EVIDÊNCIAS.
Divertir-se com o sofrimento físico e psíquico de um animal (seja não humano ou humano) é uma particularidade de psicopatas.
E não sou eu que o digo. São os sábios com quem aprendi.
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Ana, deixou um comentário ao post Viva a ilha Terceira (Açores) pela estupidez de um "divertimento" perverso, primitivo e parvo! às 00:38, 2015-07-01.
Comentário:
Boa noite, acho que a sua critica à cultura Terceirense esta muito mal fundamentada, afinal cada zona do mundo tem as suas culturas e devemos primeiramente respeitar, e posteriormente tentar conhecer, caso que pelo seu post não foi nem um pouco realizado. Visto ter uma licenciatura em historia devia estar mais aberta à historia dos sitios que não conhece e não estar empenha em deitar a sua cultura abaixo. Caso nao goste de toiradas está na seu direito mas por favor primeiro informe-se e só posteriormente faço comentários absurdos como os que aqui fez.
***
Esta Ana, não sabe que divertir-se com a tortura de animais é um acto cruel e primitivo, impregnado de uma ignorância que nada tem a ver com CULTURA, nem tradição, nem arte, nem História, mas tão-só com a estupidez no seu estado mais puro.
E não sou só eu o digo. São os sábios com quem aprendi.
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Pois então, pela enésima vez, aqui deixo umas “dicas” para que as Beatrizes, os Samuéis e as Anas da Ilha Terceira possam EVOLUIR.
Em primeiro lugar vamos aprender o que é Tradição, Cultura, e Arte (e esta definição não é minha, é dos sábios com quem aprendi):
Tradição, Cultura e Arte são o que o Homem cria para tornar a Humanidade mais sensível, mais inteligente, mais civilizada, mais evoluída, mais bela…
Algo que não se encaixa naquilo que vemos nas imagens aqui publicadas.
Violência, crueldade, tortura, sangue derramado, ou seja, tudo o que humilha e desrespeita e esvazia a Vida Animal da sua essência primordial, jamais, jamais poderá ser considerado Tradição, Cultura e Arte, em parte alguma do Universo.
A Ilha Terceira está à beira do abismo da incivilidade.
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E para que não digam que a má da fita sou eu, vou retirar do comunicado da Associação Amigos dos Animais da Ilha Graciosa (portanto, gente sábia açoriana), redigido por ocasião da pretensão de elevar a selvajaria tauromáquica a Património Cultural e Imaterial do Município, palavras bem elucidativas daquilo que não só eu, mas todo o mundo civilizado pensa do “divertimento” perverso, primitivo e parvo que os broncos terceirenses (isto não é um insulto, é uma evidência) querem, porque querem, que seja um entretenimento civilizado e culto.
E espero que as Beatrizes, os Samuéis e as Anas da Ilha Terceira entendam, de uma vez por todas (para não andarmos sempre a repetir o mesmo), as palavras que se seguem, que não são minhas:
«Nenhuma tradição que se alicerce na crueldade e sofrimento de seres sencientes, como o são todos os animais, porque sentem e sofrem como nós, é aceitável, quer do ponto de vista cultural, quer do ponto de vista ético e moral. Urge que os nossos políticos se consciencializem de que qualquer incentivo à crueldade contra animais é também um incentivo à criminalidade contra pessoas.
Os Touros são animais muito pacíficos que passam a maior parte da sua vida nos pastos; são sujeitos a uma situação de extrema brutalidade que não só lhes inflige muito sofrimento, mas também os obriga a comportarem-se de uma forma muito diferente da habitual (pois têm todo o direito de se defenderem dos seus algozes), o que lhes dá a falsa reputação de “bravos”.
É inegável que os Touros sofrem antes, durante e após as touradas (sejam de que modalidade forem). Desde a deslocação do animal do seu habitat natural, a sua introdução num caixote minúsculo no qual não se consegue mover e onde fica 24 horas ou mais, o corte dos chifres (a sangue frio) e as agressões de que é vítima para o enfurecer, a perfuração do corpo, tudo isto representa sem quaisquer dúvidas (e não é necessário ser-se muito culto, qualquer analfabeto sensível sabe disto) um sofrimento intenso e insuportável para um animal tão sensível.»
Este “divertimento” perverso, primitivo e parvo é pois «incompatível com a Declaração de Reserva Biosfera, com o respeito pelo meio ambiente e pelos animais, no marco de uma sociedade que se pretende em equilíbrio com o entorno natural.
Ademais, a tauromaquia não conta com o apoio da maioria da sociedade açoriana, dizem as petições, e é incompatível com a sociedade do século XXI (da era cristã).»
Todos os governantes (desde os mais inferiores aos mais superiores na hierarquia governativa) devem «cuidar do bem geral da sua população e da manutenção dos seus valores (morais, culturais, sociais e humanos) e não de espectáculos cruéis, rejeitados pela (esmagadora) maioria da sociedade» (e por todo o mundo civilizado).
(No que respeita à sustentabilidade das touradas, nenhum evento tauromáquico, nos apenas oito países do mundo que ainda mantém este “divertimento” perverso, primitivo e parvo, é auto-suficiente, tal como comprovam os excessivos apoios públicos à tauromaquia.)
«As “tradições” que causam sofrimento e humilhação não devem ser preservadas, ao contrário das boas tradições que deverão perdurar. A corrida de Touros (a tourada à corda, a largada de Touros, ou seja lá o que for que use e abuse dos Touros) é uma luta desigual e cobarde. É fácil de entender que este ritual ao invés de elevar o homem, bestializa-o e de forma alguma poderá considerar-se cultura, arte ou património, muito menos aceitar que fundos públicos, já tão escassos para áreas carenciadas como a Educação, a Saúde, a Protecção Social e a Cultura possam ser usados no financiamento da tauromaquia, que em nada engradece os Açores, os governantes, o povo e a Humanidade…
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Entenderam, aficionados terceirenses?
Ou precisam que eu faça um desenho?
As palavras dos vossos compatriotas cultos da Ilha Graciosa falaram por mim.
Espero não ter de repeti-las neste Blogue, já tão repetitivo nesta matéria.
Mas é que não estamos a lidar com gente normal, que apreende o óbvio logo à primeira…
Isabel A. Ferreira
Bêbados, violentos, parvos, irracionais... e acham (porque não sabem pensar) acham que a UNESCO elevaria isto a Património Imaterial da Humanidade.
Seria passar um atestado de ignorância e de atraso mental àquela organização que pugna pela CULTURA CULTA.
Evoluam, terceirenses. Evoluam, que isto pertence ao rol das parvoíces daqueles que ainda não evoluíram.
Isto é a demonstração cabal da estupidez humana na sua forma mais requintadamente rasca.
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E AINDA HÁ MAIS ESTE ASSALTO AOS COFRES PÚBLICOS NA ILHA TERCEIRA
Depois não venham queixar-se… Quem, acreditará nos lamentos de quem tem para esbanjar em tortura de seres vivos, mas não tem para viver dentro dos padrões normais de uma sociedade constituída por Seres Humanos?
Fonte:
À atenção das autoridades portuguesas!
Vejam até onde vai a demência dos adultos que TÊM O DEVER de zelar pela saúde mental das crianças!
Alguém tem de fazer alguma coisa.
Alguém RESPONSÁVEL tem de tomar medidas drásticas.
Alguém com LUCIDEZ tem de internar esta gente num manicómio.
O futuro está em risco, quando as crianças são atiradas à violência e à estupidez, por quem devia protegê-las dessa violência e dessa estupidez…
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Eis o teor de um texto INACREDITÁVEL! Como é possível dizer-se tantas barbaridades em meia dúzia de linhas?
«Na foto vemos duas crianças vestidas com trajes de pastores.
São um símbolo que a tauromaquia está bem presente e enraizada na juventude e certamente assegurada por muitos anos.
O sonho da maioria das crianças terceirenses não é ser jogador de futebol, mas sim ser pastor ou capinha como seus pais ou avós foram um dia.
Desde cedo são inseridos neste meio, desde de ir às touradas e ir ver o maneio de gado. O gosto vai aumentado ao longo dos anos acompanhado pelo conhecimento.
Assim, certamente a FESTA BRAVA NUNCA VAI DESAPARECER.
Um bem-haja a todos os aficionados.
Texto: André. M
Foto: Renato. B
Fonte:
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Aqui fica um GRITO, para que alguém responsável o ouça.
Salvem, enquanto é tempo, estas crianças!
Isabel A. Ferreira
Diz que o Fórum dos Açores realçou os valores “culturais” da criação do “touro bravo”… e assim se propagam mentiras…
Primeiro, confundem valores culturais com valores monetários… E ficaria tudo dito, se não fosse o facto de a fabricação do “touro bravo”, que todos sabem não existir na Natureza, ter como objectivo usá-lo num costume cruel e bacoco, que só dá mau nome aos Açores.
«Os valores que a indústria tauromáquica tanto defende. É isto que queremos como imagem dos Açores? São estes os valores que se devem perpetuar?»
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Neste fórum de tortura taurina interveio um licenciado em Biologia.
Porém, ser Biólogo é outra coisa.
Ser Biólogo é ser um Cientista, que desenvolve os seus estudos baseado no método científico, e não para conveniência de ganadeiros e afins. Pode trabalhar em laboratórios de pesquisa, laboratórios de rotina como os de biologia clínica, campos abertos como savanas, pastagens, florestas e todo o lugar onde há vida para ser estudada, mas não para ser maltratada.
Neste III fórum da tortura taurina nos Açores, (“canto do cisne” da tauromaquia, para aficionados matarem saudades de algo que já morreu, só eles não sabem), foram profundamente analisados os “benefícios ecológicos” da criação do “touro de lide” na Ilha Terceira, e na evolução da “bravura” como “valor cultural”, como se isso fosse uma realidade biológica, uma necessidade vital, ou algo cientificamente e culturalmente válido.
Esqueceram-se de dizer que a tortura de bovinos mansos já se conjuga no passado, e o Arquipélago dos Açores só tem a perder com estas iniciativas frequentadas por “gente” que desconhece o mundo civilizado, e que tem um nome que os aficionados açorianos não gostam nada de ouvir pronunciar: bronca.
Durante este fórum, vários pseudo “experts” falaram no facto de o “touro bravo” ter ajudado, em certa medida, à fixação da população local.
Ora estes “especialistas” se fossem Cientistas, nunca falariam na importância de um animal que nunca existiu como tal na Natureza, para um pequeno grupo de aficionados, que nada sabe de Biologia, e nem ficou a saber. Pelo contrário…
Se estes “especialistas” fossem Cientistas falariam, isso sim, no touro ou boi, conhecido por bos taurus, juntamente com a sua fêmea, a vaca, e o elemento jovem da espécie, chamado bezerro, que constituem o chamado gado bovino, termo que, em sentido amplo, dá nome aos animais mamíferos, ruminantes, artiodáctilos, com par de chifres não ramificados, ocos e permanentes, do género Bos, em que se incluem as espécies domesticadas pelo homem.
Gado esse introduzido nas Ilhas pelos que as colonizaram.
Quando as Ilhas foram descobertas, eram desabitadas. Nelas existiam uma densa vegetação autóctone e muitas aves.
Depois da descoberta, as primeiras expedições, ainda no século XV, para além do reconhecimento das costas e dos locais onde era possível desembarcar com segurança, também se destinaram a lançar nas ilhas, animais domésticos (ovelhas, cabras, porcos, galinhas e gado bovino) que pudessem ajudar a sustentar uma futura presença humana.
O ano de 1450 é apontado como o do arranque da colonização da Ilha Terceira pelo flamengo Jácome de Bruges.
Mais tarde, debaixo do domínio espanhol (em meados de Agosto de 1583 era completo o domínio castelhano nos Açores, como aliás em todos os territórios sob soberania portuguesa) foi introduzido o bárbaro costume de torturar bovinos para divertir um povo inculto, sem outros horizontes culturais que não fossem esses. E essa incultura mantém até aos dias de hoje, salvo raras excepções.
De onde vem pois, o termo “bravo”? Vem obviamente da tortura por que passa o bos taurus, desde que nasce, em preliminares cruéis até chegar à lide. E tudo o que foi dito, neste Fórum, sobre o “touro bravo” foi uma autêntica fraude.
É deste modo que se perpetua a ignorância e a mentira ao serviço dos ganadeiros e dos seus apoiantes que só vêem €€€€€€€.
Segundo outro “especialista” (diz que é biólogo e professor da Universidade dos Açores – instituição que deixa muito a desejar quanto à sua função de ensinar) referiu que «o pastoreio do “bravo” alterou sensivelmente a paisagem original, mas transformou, para melhor, a flora da ilha».
O que este pseudo biólogo devia ter dito é que os bovinos (o touro, a que chamam “bravo”, não passa de um bovino que não foi castrado) da ilha contribuíram, como contribuem em todas as partes do mundo, para uma paisagem pastoril de grande beleza. E apenas isso.
Outro “expert” que distorceu a verdade (diz que é um etnógrafo e director de uma web sobre a vida natural dos Açores) assegurou que desde há cinco séculos que o “touro bravo” salvaguarda zonas muito importantes da Ilha Terceira, um dos lugares da Europa de maior riqueza ambiental.
Esqueceu-se este senhor de dizer, que quando as ilhas foram descobertas existia uma terra luxuriante e de grande riqueza ambiental… sem “touros bravos”, pois os bovinos foram levados para lá pela mão dos colonizadores, como já se referiu. Só depois disso, e para fins cruéis… o bos taurus foi manipulado pelo homem predador para se tornar “bravo” e servir instintos primitivos e interesses gananciosos €€€€€€€€€€.
O primeiro registo conhecido da realização de uma tourada à corda data de 1622, ano em que a Câmara de Angra organizou um daqueles eventos, enquadrado nas celebrações da canonização de São Francisco Xavier e de Santo Inácio de Loiola.
Realmente uma manifestação de tortura para celebrar canonizações de santos, muito adequada ao espírito cristão!!!!
Enfim… Contradições da Igreja Católica Apostólica Romana…
Outro “especialista” (diz que é historiador) retomou uma frase do pseudo biólogo e salientou que «sendo autóctone daquela ilha, necessita de touros para viver» (muito mais importante do que o ar que respira e o pão que come) enfatizando a identificação histórica dos terceirenses com o “gado bravo” e a tauromaquia, tanto na vida quotidiana como no ritmo de trabalho e de lazer, o que os torna uns “seres privilegiados”.
Diz que é historiador. Não saberá ele que a identificação histórica dos terceirenses, nada tem a ver com tauromaquia? Que “historiador” será este? A quem pretende ele ludibriar?
Houve um nítido retrocesso. O Arquipélago estava nas rotas marítimas e servia de repositório de um comércio próspero, onde as madeiras tinham um lugar de destaque.
E das madeiras passou-se para a tortura de bovinos, que torna os autóctones daquelas ilhas uns privilegiados?
Mas isto lá é lição que um historiador (se o fosse) dá a alguém?
Finalmente, um outro “especialista”, a propósito da sua tese de doutoramento em Ciências Agrárias sobre a sustentabilidade da criação do “gado bravo” nos Açores (veja-se ao que chegou os altos estudos de um doutoramento!) destacou a história e a evolução das ganadarias terceirenses.
Pois… ganadarias terceirenses… Muitos €€€€€€€€€ em causa. E para isso mandingueiros primitivos torturam cruelmente seres indefesos e inocentes.
No discurso de abertura o presidente da tertúlia tauromáquica terceirense salientou que este fórum sobre a “defesa” dos “valores da tauromaquia” (esquecendo-se de referir que valores são esses, pois há valores que não prestam para nada) «mais do que uma reivindicação da cultura açoriana é uma afirmação da identidade terceirense».
Pobre povo que tem como “cultura e identidade” a tortura de bovinos mansos, herbívoros ruminantes…
E pobre mente que assim pensa…
Fonte:
http://www.abc.es/cultura/toros/20140125/abci-forum-azores-pone-alza-201401252045.html
Abram o link e surpreendam-se:
http://blogs.blogs.sapo.pt/190998.html
Os terceirenses aficionados dizem que na tourada à corda o Touro não sofre… não sofre POUCO….
Não foi por acaso que isto aconteceu.
Foi porque na ilha Terceira a evolução ainda não chegou a terra firme.
Isabel A. Ferreira
«Nesta quadra natalícia, o que abunda pelos lares são os presépios. E qualquer aficionado, terceirense, ou açoriano, não esquece as suas tradições, e faz questão de juntar "elementos" taurinos aos seus presépios. Este ficou espectacular!» - diz o aficionado…
E tudo isto obviamente com a bênção da Igreja Católica, cúmplice da barbárie tauromáquica…
Fonte:
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=540542982708035&set=a.349969111765424.79589.313825062046496&type=1&theater