Isto diz da alienação mental em que vive um povo que fez um pacto com o diabo, e venera-o visceralmente, oferecendo-lhe em sacrifício a tourada à corda, que não sendo a prática tauromáquica mais cruel, é, com toda a certeza, a mais estúpida…
Cereja Costa, deixou um comentário ao post Morre a turista colhida numa tourada à corda na ilha Terceira às 13:39, 2016-09-19
Comentário:
Bom dia Se a senhora, que infelizmente morreu, não sabia que um animal com mais de 200kg a correr pode ser perigoso, não cabe aos Terceirenses à volta dela informar. Cabe a ela, pelo que me parece, bastante adulta, saber para onde vai. Eu não vou para África sem me vacinar, não vou para o jardim zoológico e salto para a gaiola do Leão, não faço uma serie de coisas óbvias. Um touro no meio da rua, pode pegar?? Claro que pode!! Olha a novidade. Um cão na rua também pode morder. Um ser humano também pode matar. Mas mais óbvio, um touro numa tourada à corda pode magoar!!! Pode matar... Quem não quer, não vá, quem vai que? se informe...gostam tanto de ver os vídeos no youtube, acham que? aquilo é o que?? Edição??Só acontece aos outros?? Pois... Há muita tradição que? eu não gosto e por isso não participo, mas não vou criticar, muito menos desta maneira só com contras, sem nada a favor... Cumprimentos Cereja Costa
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Cereja Costa,
Se a senhora, que infelizmente morreu, não sabia que um animal com mais de 200kg a correr pode ser perigoso, não cabe aos Terceirenses à volta dela informar?
Não caberá? Então vejamos:
Os turistas cultos, civilizados e evoluídos SABEM que um bovino, um elefante, um hipopótamo, um dinossauro (pesem 200 kg ou uma tonelada) não fazem mal a uma mosca, se não forem PERSEGUIDOS POR ENERGÚMENOS.
Ora, a senhora que morreu (afinal admitem que morreu) sendo turista, SABIA que um bovino é um animal manso.
O que a turista NÃO SABIA era que os terceirenses adeptos da selvajaria, que é a tourada à corda, são energúmenos que ACOSSAM os bovinos. Quando ela, que para ali foi ao engano, se deu conta disso, COMEÇOU A CORRER, mas já era demasiado tarde.
Os terceirenses adeptos da SELVAJARIA TAUROMÁQUICA, devem colocar um LETREIRO à entrada da ilha, avisando os turistas que ALI HÁ ENERGÚMENOS e que os ENERGÚMENOS costumam divertir-se a TORTURAR BOVINOS MANSOS que, ao serem TORTURADOS, DEFENDEM-SE LEGITIMAMENTE e podem MATAR, tanto quanto eu poderia também matar um energúmeno em legítima defesa. E, enquanto os bovinos se defendem, não DISTINGUEM OS TURISTAS dos ENERGÚMENOS, obviamente.
Os turistas, quando vão à ilha Terceira vão INDUZIDOS POR UMA FALSA PROPAGANDA. Pensam que o que vão ver é um DIVERTIMENTO, e quando lá chegam deparam-se com SELVAJARIA.
Achei muita piada ao que disse: «Eu não vou para África sem me vacinar (não vai porque é obrigado a vacinar-se, se não fosse obrigado, não se vacinava); não vou para o jardim zoológico e salto para a gaiola do Leão (não salta porque não é permitido, mas se fosse permitido, não saltava por ser cobarde, se fosse tão “valente”, como é diante de um touro embolado, assustado e amarrado a uma corda, fora do habitat dele, saltava para a jaula do leão e mostrava que era tão valente diante do leão, como o é diante do touro); não faço uma série de coisas óbvias (mas isso é muito óbvio, não faz, por exemplo, o que todos os seres humanos evoluídos fazem, por ser bastante óbvio, ou seja: não torturam touros.
E agora esta?
«Um touro no meio da rua, pode pegar?? Claro que pode!! Olha a novidade.»
Não, não há aqui novidade nenhuma. Um touro no meio da rua, poderia não pegar, se não fosse acossado e assustado pelos berros dos bêbados. Um touro, que é um bovino não castrado, poderia andar na rua, e voltar ao campo, tranquilamente, se o deixassem passar tranquilamente...
Mas não é isso que acontece, na tourada à corda.
Um cão pode morder na rua, se for atiçado. Se não for, não morde.
Agora, um animal humano pode MATAR seja quem for, apenas por PRAZER. É o único animal que o faz. O touro não matou a turista POR PRAZER. Estava a defender-se dos seus carrascos a cair de bêbados.
Mas a justificação que mais diz da falta de sensibilidade, de racionalidade, de civilidade, de moralidade por parte dos adeptos da selvajaria tauromáquica, e que comprova a vossa enorme deformação mental, é a seguinte:
«Mas mais óbvio, um touro numa tourada à corda pode magoar!!! Pode matar... Quem não quer, não vá, quem vai que se informe...»
Pois… o touro pode magoar, pode matar… (porque o provocam e ele tem toda a legitimidade de se defender dos seus carrascos), mas ainda assim, os terceirenses broncos fazem questão de realizar estas práticas cruéis, o que só por si demonstra uma descomunal deformação mental.
A finalizar Cereja Costa diz esta coisa espantosa:
«Há muita tradição que? eu não gosto e por isso não participo, mas não vou criticar, muito menos desta maneira só com contras, sem nada a favor...»
Pois… tudo contra e nada a favor da tortura. Por que será?
Diga-me lá Cereja Costa…em que país do mundo a tortura de um ser vivo tem argumentação a favor dela?
Só num país em que os atrasados mentais (não confundir com deficientes mentais) andam à solta na rua como se fossem normais…
Isabel A. Ferreira
Nada mais eloquente do que uma terceirense culta a abordar o evento inculto que suja o nome da Ilha…
Por Maria Fraga
«In his biological writings, Aristotle (384–322 b.C.) repeatedly suggested that animals lived for their own sake, but his claim in the Politics that nature made all animals for the sake of humans was unfortunately destined to become his most influential statement on the subject. (Encyclopaedia Britannica, Animal rights)
Em 1952 escrevia meu Pai, na introdução de pequeno livrinho que então publicou, o seguinte: “Há na Sagrada Escritura dois provérbios característicos pela sua aparente contradição. Um diz: não respondas ao louco segundo a sua loucura, para não vires a ser semelhante a ele. O outro aconselha: responde ao louco segundo a sua loucura, para que ele não imagine que é sábio."
Perante a nota de reportagem “Festa brava oferece “escola de vida” – presente no Diário Insular, na sua edição de 28/Jan. do ano corrente, onde se apresentam algumas conclusões do III Fórum Mundial da Cultura Taurina, durante algum tempo, vacilando entre os dois conselhos, hesitei em “responder”, isto é, em pronunciar-me sobre o assunto…mas tal como em tempos decidiu meu Pai, decidi-me hoje pela resposta.
As referidas conclusões, que foram lidas por um conhecido autor de obras sobre a “corrida” e defensor da cultura tauromáquica, o filósofo e professor Francis Wolff, apontam constantemente para os “valores” ligados à tauromaquia, não os identificando ou concretizando porém (e por que não? Pensar-se-á, acaso, que todos os “valores” são desejáveis e moralmente defensáveis?) enquanto parecem reflectir o sentimento dos participantes, que será de perseguição perpetrada pelos ferozes anti-taurinos - que surgem em toda a nota como os maus da fita.
Anti taurina ou, mais bem dizendo, anti-tauromaquia como me assumo, e isto desde que aos seis ou sete anos de idade assisti a uma tourada à corda e acto contínuo me coloquei, mentalmente, ao lado do animal desnorteado e confuso - que claramente vi como o mais fraco - jamais persegui, insultei ou injuriei quem quer que fosse por pensar de modo diverso daquele que reconheço como o meu, muito embora possa, evidentemente, lamentar que se torne ainda necessário a alguns, no momento evolutivo em que a espécie se encontra, demonstrar em praça pública que são mais espertos do que um touro – o que é forçosamente sempre verdade, mesmo para o mais bronco exemplar de homo sapiens sapiens que possamos imaginar.
Porque dos valores da cultura taurina, tantas vezes referidos, nomeadamente nestas conclusões, mas raramente identificados pelos seus defensores, imagino eu que o principal será a modalidade de coragem que leva um humano de físico comparativamente insignificante a se colocar perante um bicho irracional, mas dotado de poderosos músculos - coragem essa que não me parece lá muito superior, porém, à de algum desocupado que finte uma locomotiva que não consegue, por si mesma, sair dos carris onde foi colocada. Claro que pode acontecer um acidente, uma escorregadela, um tropeção, e num acaso, ser colhido o homem, que nesta insensatez perde a sua irrepetível vida, na tentativa de demonstrar mais uma vez o que toda a gente já sabe. Mas, em princípio, é sabido que o touro procurará a capa que esvoaça, tal como é sabido que a locomotiva não sairá dos carris – e com um bocado de sorte ninguém tropeçará.
Bastante maior coragem revela, quanto a mim, o boxeur que enfrenta um seu semelhante em força física, habilidade e inteligência, muito embora o fomento do pugilismo também não esteja nos meus planos culturais para a terra onde nasci.
Aprecio a coragem e a destreza físicas, mas mais defendo a promoção de um outro tipo da mesma, que passe muito menos pelos músculos e muito mais pela força de carácter, que tenha pouco de esperteza saloia e muito de honesto aprumo, que encare o mais fraco como destinatário dos cuidados e da sabedoria do mais forte – e nunca como objecto de diversão ou de libertação de instintos sádicos, de que é alvo fácil. No confronto homem-touro, este é o mais fraco, e não ao contrário – assim o vi naquela tourada à corda de há muitos anos, assim o vejo hoje.
Como se pode afirmar que, e transcrevo: “Contra o doutrinamento do politicamente correcto a tauromaquia tem-se como uma experiência de beleza, paixão, inteligência, que deveria ganhar espaço como modelo de comportamento, para uma sociedade que vai perdendo as suas referências essenciais” no contexto de um evento que foi, se a memória me não falha, subsidiado por dinheiros públicos - que são administrados e atribuídos por políticos - em pelo menos 60.000 euros?
Por outro lado, serão porventura, para os participantes deste Fórum, referências essenciais da nossa sociedade o conseguirmos divertimento (e proventos económicos, talvez um outro dos valores que não são explicitados) à custa do sofrimento e da confusão de animais irracionais? Se assim for, pois é bom que se percam; eu advogo, e outros como eu advogarão, o surgimento de uma sociedade em que as referências passem pela compaixão, que não pelo sadismo; pela elevação artística, que não pelo divertimento boçal; pela sabedoria, numa palavra, que nos levará a compreender o nosso lugar no planeta como guardiães atentos, que não como usuários aproveitadores, desinteressados do dia de amanhã que de qualquer modo não nos atingirá - e já agora aí vai outra expressão que está muito em moda, como está esta dos “valores” - dado que uma das minhas referências para a sociedade que almejo é, precisamente, o desenvolvimento… sustentável.
Muitas vezes tenho constatado com tristeza que, neste meio onde vivemos, parece não ser necessário compreendermos a fundo o significado das palavras para as repetirmos de modo considerado oportuno.
Mas voltando à questão, todos estamos no mesmo barco, homens, touros e árvores; mas só uma das espécies viventes apresenta o apodo duplo de sapiens, que, muito embora se trate de uma autodenominação, deveria implicar forte responsabilização do mais sábio, logo mais forte, pelos mais fracos.
É verdade que os participantes do Fórum em questão, mai-lo seu porta-voz e aficionados em geral, têm em pleno a liberdade de não concordar com a minha postura, nestas linhas expressa, de apreciar uma actividade que outros reputam atávica, desprovida de dignidade e cruel, e até de a praticar, pelo menos enquanto as leis do nosso país o permitirem. Não podem é supor que acreditamos que o rei traz vestido um esplêndido fato quando afinal vem o mais nu que é possível, e isto por muito filósofo (e especialista em Aristóteles), que seja o porta-voz das conclusões…
Aristóteles, que aliás e por não dizer sempre a mesma coisa, acabou por ficar com as famas de entender a existência dos animais para exclusivo proveito dos seres humanos - quando afinal, se o disse, também disse o contrário. Mas que trapalhão.
E, para terminar, que me seja permitido dizer que a bela ilha Terceira, tão cheia de (outras) tradições interessantes e de grande importância em termos culturais (e bastará lembrar aqui o seu valiosíssimo corpo folclórico musical, que me é tão próximo e não cesso de admirar) não precisa de nada disto para se confirmar como um destino turístico de primeira água, que manifestações desta natureza só poderão, infelizmente, deslustrar.
Respondi! e disse.
2/02/2014»
Fonte:
(Texto recebido via-email)
Repare-se como o Touro tem o aspecto de estar muito “bem tratado”…
(As partes a negrito são a resposta da autora do Blogue, á Francisca Lopes)
Cara Isabel A. Ferreira (tirei o Sra D. porque não é digna de tal tratamento),
E eu nem me vou dar ao trabalho de escrever o seu nome ao dirigir-me a si. Além disso não sou sua CARA. E apenas vou responder a este texto, por um único motivo: confirmar por que chamo bronco a um bronco.
1º Quero “agradecer-lhe” pelos insultos que fez à gente da “minha terra”/terceirenses, é sempre bom saber com quem estou a lidar. Depois de chamar aos terceirenses e consequentemente a mim de e, passo a citar: “acéfalos embriagados”, ”bando de bebados” atrasados mentais” “bárbaros” e à Terceira de “atraso de vida” decidi mandar-lhe este mail para faze-la repensar o modo como defende os seus ideais.
DESAFIO-A a enviar uma FRASE MINHA onde adjectivo os TERCEIRENSES com esses “mimos” que a ofenderam tanto. Desafio-a.
Ao dirigir-se ao povo da Mui Nobre, Leal e Sempre Constante Angra do Heroísmo e da Praia da Vitória devia “dobrar a língua” porque estes títulos foram MERECIDOS (ao contrario do que acontece, pelos vistos, com o seu “mui duvidoso currículo”) e concedidos aos terceirenses pelos serviços prestados à pátria portuguesa. Como deve saber “Portugal já foi só na Terceira”.
MUI DUVIDOSAS são a sua falsa afeição pela sua terra, e essa sua falsa moralidade que nada sabendo da minha pessoa põe-se a fazer conjecturas parvas (e depois não querem que eu chame os bois pelo nome). O mundo conhece os terceirenses e o costume bárbaro, primitivo e grosseiro que caracteriza a Ilha Terceira. A Francisca Lopes não me conhece, nada sabe de mim, a não ser o que é público (e comprovado). Por isso não venha com a costumeira estultícia dos que, não tendo argumentos para defender o indefensável, começam a conjecturar.
Além disso a mui nobre e leal e constante…blá, blá, blá FOI… já não é mais. A TORTURA permitida, nos tempos que correm, transformou a terra num acampamento terceiro-mundista.
Bem, voltando ao assunto deste e-mail propriamente dito, antes de mais queria dizer-lhe que nunca na vida tive de recorrer ao insulto para defender uma posição acerca de um determinado assunto mas, nem toda a gente tem a mesma capacidade de argumentação e educação infelizmente e, a “Sra”, é um exemplo disso. Diz respeitar os animais o que acaba por ser irónico, uma vez que não tem sequer a capacidade de respeitar os Seres Humanos… Como é possivel?
Como é possível, não é? E quem pratica, aplaude e apoia a TORTURA de seres vivos para se divertir imbecilmente lá é um ser humano? Por acaso sabe o que é SER-SE humano? Não sabe. E eu não tenho obrigação alguma de respeitar os DESUMANOS (uma outra espécie, menor, insignificante, abdicável) que me provoca alergias e náuseas.
Respeito o animal-humano, respeito o animal não-humano, mas ABOMINO o animal desumano (que é aquele que não respeita os animais: humanos e não humanos). Será um raciocínio demasiado complexo para si?
2º RESPEITO QUE SEJA ANTI-TOURADA, alias tenho grandes amigos que o são. Tenho a certeza que se lhes mostrar este medíocre blog vão condenar a forma como a “Sra” os representa.
O que os outros pensam de mim, NÃO ME DIZ RESPEITO. Sei o que sou, e o que ando aqui a fazer. E isso basta-me. E as suas considerações valem o que valem, ou seja, nada, vinda de quem vem.
3º SOU DEFENSORA DOS DIREITOS DOS ANIMAIS MAS NÃO SOU ANTI-TOURADA (se não consegue separar as coisas o problema de compreensão é seu e lamento profundamente).
Defende os direitos dos animais mas não é anti-tourada, e ainda pergunta se CONSIGO SEPARAR AS COISAS? Esta é de Almanaque. Quer dizer, os Touros para si NÃO SÃO ANIMAIS? Mais uma, além dos legisladores, que não sabe nada de Biologia. A esta nem respondo … É de uma estultícia imensurável. Não há outro modo de designar isto. Quanta estupidez numa tão diminuta frase.
4º As tradições, costumes, moral, inteligencia racional, sofrimento (diferente de dor) fazem parte da nossa condição Humana. É no mínimo caricato que uma “Sra” com o seu currículo, licenciada em Filosofia, não saiba fazer esta distinção… aprendi-a no 10ºano.
Primeiro: Sabe tanto do meu currículo, como eu de Física Quântica. NÃO SOU LICENCIADA EM FILOSOFIA. Não é isso que consta no meu público Short Curriculum Vitae. Se é que o leu. É que anda para aí um Popeye a difamar-me (e isso é crime) e há uns papalvos que vão atrás dele.
Segundo: o que diz sobre a condição humana é que é muito caricato. Conheço muitos animais não-humanos com inteligência mais racional do que os broncos que se dizem humanos e se acham muito racionais.
Terceiro: quanto ao SOFRIMENTO, que, ao contrário do que afirma, TAMBÉM É DOR (o que demonstra desconhecer o significado das palavras) não é uma exclusividade da condição humana, mas É COMUM à CONDIÇÃO ANIMAL. Agora é preciso saber se a Francisca Lopes sabe o que é um ANIMAL. E como já ficou demonstrado, a Francisca Lopes NÃO SABE o que é um ANIMAL. Daí dizer tanto disparate numa frase só.
5º Respeite as tradições , não peço que concorde ou goste delas!! Apenas RESPEITE o espectaculo que é a tourada à corda e, acima de tudo o povo terceirense!!
Também não sabe o que é TRADIÇÃO, se soubesse não incluiria a TORTURA DE SERES VIVOS PARA DIVERTIR SÁDICOS PACÓVIOS nessa designação. A tourada à corda não passa de um COSTUME BÁRBARO que nunca foi tradição em parte alguma do Universo. É apenas um costume bárbaro, que devia ter ficado no passado e não ficou, porque o povo terceirense que pratica, aplaude e apoia tal idiotice, AINDA NÃO EVOLUIU.
E eu NÃO TENHO DE RESPEITAR uma conduta absolutamente ESTÚPIDA, BRONCA, PRIMITIVA, IMBECIL. Não tenho. E sabe porquê? Porque EVOLUÍ. O que me dá o DIREITO de CONDENAR, de ABOMINAR, de CRITICAR a TORTURA DE SERES VIVOS PARA DIVERTIR SÁDICOS BRONCOS.
O Maestro Vitorino d’Almeida usa o termo PAROLOS para designar o que eu chamo de BRONCOS. E ele, assim como eu e tantos outros, temos o DIREITO de CONDENAR as práticas tauromáquicas, porque simplesmente evoluímos. E sabe o que disse Albert Einstein (sabe quem é? ) sobre tradições indignas da Humanidade, como a tortura de seres vivos - porque as há DIGNAS da Humanidade? Disse o seguinte: «As tradições são a personalidade dos imbecis».
6º Queria, ainda, chamar-lhe a atenção para várias questões:
A) Como o “Sra” deve saber as touradas à corda são uma tradição enraizada na ilha Terceira, fazem parte de uma cultura que NUNCA vai morrer e pk? passo a explicar:
Já expliquei que as touradas à corda não fazem parte de tradição alguma, mas de um costume bárbaro, praticado por bárbaros, num passado longínquo, e que gente que NÃO EVOLUIU mantém com um VERGONHOSO ORGULHO. Tradição é um acto de cultura que passa de geração em geração. O que não é o caso da tauromaquia que nunca foi CULTURA.
Não sei se a “Sra” alguma vez foi a uma tourada a corda, tenho a certeza que não, pois os seus comentários demonstram, para além de uma falta de educação tremenda, uma total ignorância acerca deste assunto… Vou tentar explicar-lhe brevemente o que acontece neste evento:
NÃO! Nunca assisti a nenhuma tourada à corda, ao vivo, e jamais o faria, apenas vi vídeos, e pelos vídeos, digo-lhe já, que nem que me pagassem MILHARES DE EUROS eu iria ver tal ESTUPIDEZ (não existe outro modo de designar “aquilo”). Aquilo não é espectáculo, não é arte, não é cultura, não é festa, não é evento, não é nada que se veja, é simplesmente ALGO MUIIIIIITO, MAS MUIIIIITO ESTÚPIDO. E a sua descrição do que é uma tourada à corda, desde o momento em que «vão de buscar os toiros ao “mato”» só me vem dar razão. É preciosa.
Os responsáveis pela festa na freguesia vao de buscar os toiros ao "mato" onde são lancados foguetes, é oferecida comida a todos os presentes, e tocada música, onde existe convivio e o toiro é "o rei da festa" depois, as pessoas seguem em cortejo atrás das gaiolas dos toiros até ao local onde se ira realizar a tourada. Posteriormente os toiros sao embolados para minimizar possiveis danos (respeitando-se a vida humana) e é colocada uma corda ao pescoço com alguns metros de comprimento e largura suficiente do ultimo nó ao pescoço do toiro para que este nao seja estrangulado (ups..afinal respeitamos os toiros).
Começa logo com os Touros no “mato”. Então não estão nos verdes prados das belas paisagens açorianas? Depois os foguetes (abomináveis foguetes, que só servem para fazer barulho e perturbar os animais). Depois come-se e bebe-se, bebendo-se mais,obviamente. E viva o “toiro” que é o BOMBO DA FESTA (é aquele que vai ser torturado). E, veja bem, o povo segue atrás das «GAIOLAS dos toiros» (só isto já é TORTURA que baste). Imagine-se a Francisca dentro de uma gaiola e muito povo atrás a fazer barulho, aos berros, aos gritos… Isto seria LINDO DE VER! LINDO!!!!!
Depois os “toiros” são EMBOLADOS (outra tortura, nem sequer dão oportunidade aos animais de se defenderem dos seus COBARDES CARRASCOS DESUMANOS) … E isto para respeitar a vida humana? Que vida “humana” é essa?
Depois colocam uma corda ao pescoço (outra tortura). Ponha-se a Francisca no lugar do Touro. E ainda tem o desplante de dizer «ups..afinal respeitamos os toiros»… Que grande respeito! Se isto é RESPEITAR… desconhece por completo o significado do termo.
Agora vem o melhor: as comparações PARVAS com atletas… Como é costume… Nunca li tanta parvoíce de uma vez só. Isto só de uma mente completamente DEFORMADA.
Note bem isto que lhe vou dizer….Tal como acontece com os atletas que se magoam nos mais variados desportos por vezes os toiros também se magoam. Tal como vemos na televisao atletas de maratona exaustos depois de uma corrida os toiros tambem o podem ficam (mto raramente, mas já aconteceu).Os acidentes acontecem mas nunca sao provocados por ninguem com o intuito de ferir o animal (toiro, neste caso) ou prejudicar a sua integridade..
NOTEI MUITO BEM. Esquece-se a Francisca de que os atletas estão lá por livre vontade. Não são FORÇADOS a nada. Ao contrário do Touro que vai ser sacrificado CONTRA A SUA PRÓPRIA VONTADE, e nem sequer lhe dão a oportunidade de fugir. Está AMARRADO. Ponha-se a Francisca no lugar do Touro sem o seu consentimento, e imagine… que BOM SERIA!!!! À incapacidade de se pôr no lugar do Touro, chama-se falta de EMPATIA, o mais nobre sentimento humano, que nenhum aficionado da barbárie tauromáquica tem.
Aqui as pessoas amam os toiros!!
Esta pequena frase é HORRIPILANTE. Se isso é AMAR os “TOIROS” o que não lhes fariam se se os ODIASSEM…
As fotos apresentadas neste blog são, no mínimo, maldosas... E passo a explicar: uma demonstra um toiro que desmaiou num dia de calor no porto de S.Mateus (nunca desmaiou? eu ja..), a do toiro a sangrar também é “interessante” (peço desculpa pela expressão) pk digo-lhe, foi a primeira vez que vi tal situação acontecer e acredito que provavelmente se deveu a uma tapada mal construída ou “coisa do género” estou certa que o touro em questão foi IMEDIATAMENTE recolhido sendo-lhe prestada a devida assistência. Outras ainda mostram toiros caidos que apenas estao caidos pk se desequilibraram enquanto corriam (NUNCA CAIU NA VIDA?, sorte a sua...).
Nunca ouviu dizer que UMA IMAGEM VALE MAIS DO QUE MIL PALAVRAS? Não tente justificar o injustificável. As imagens DIZEM TUDO. DIZEM A VERDADE. Apenas os cegos mentais e as mentes deformadas as interpretam de uma modo "suave"...
Eu já caí muito na vida. Mas NINGUÉM ME EMPURROU, NEM PUXOU. Caí, simplesmente. E o Touro aqui, não caiu, porque caiu. E depois não querem ser chamados de BRONCOS!
E o 5º toiro? sabe o que é? convido-a a ir comigo a uma tourada e ver as casas de portas abertas para receber toda a gente e, de forma igual (já viu isto em mais algum lado?.. eu não), oferecendo comida e bebida no dia da festa (e não, não somos a zona com maior indíce de alcoolismo do país…informe-se!!).
Já referi mais atrás que nem que me dessem MILHARES DE EUROS eu iria assistir a tal ESTUPIDEZ. E sim, já vi dar de comer e de beber aos passantes numa festa de São Pedro. Em tantos lados. Não saem da Ilha, não sabem do que se passa nos outros lugares. Mas dar de beber e comer ao povo não DIMINUI O SOFRIMENTO DO ANIMAL TORTURADO.
Ainda lhe digo mais, na minha ilha existem os chamados "partidos de toiros"… as pessoas defendem o seu toiro e ganadaria predilecta mais do que o seu proprio partido poltítco!!!
Isso é que é! Até passam fome se for preciso. Mas o principal é ENCHER OS BOLSOS DOS GANADEIROS. Abra os olhos! Ou será filhinha mimada de algum ganadeiro, e está aqui a TENTAR (porque não consegue mais) defender o dinheirinho do papá?
Para terminar só tenho uma coisa a acrescentar, é pena que as pessoas tomem posições extremistas acerca destes assuntos ainda mais quando não os conhecem. Eu NUNCA vi nenhum TERCEIRENSE a desrespeitar um toiro.
Nunca viu porque não sabe VER com os olhos da alma, se soubesse veria que os terceirenses que praticam, aplaudem e apoiam a TORTURA dos Touros, DESRESPEITAM o DIREITO DELES À VIDA, e insultam a inteligência dos que já EVOLUÍRAM.
Aguardo a sua vinda à Terceira e tenho todo o gosto em mostrar-lhe este espectaculo.
Pois pode esperar SENTADA, para não se cansar. Eu à Ilha Terceira irei no dia em que ABOLIREM A ESTUPIDEZ DA TOURADA À CORDA, que não é espectáculo civilizado. Nesse dia, irei à Ilha Terceira, com todo o gosto, COMEMORAR O FIM de algo que só DESPRESTIGIA a terra e o seu povo.
Com os melhores cumprimentos,
Francisca de Castro Horta Lopes, 23 anos, A.H, Ilha Terceira-Açores
(não preciso de por “.” no meu nome)
Menina Francisca (sem aspas), do alto dos seus 23 aninhos ainda tem muito que aprender.
P.S: como pode ver respeitei a sua opiniao e defendi a minha sem contudo lhe chamar qualquer nome (É Possivel!!). Aliás …ate me dei ao trabalho de escrever este texto para uma pessoa que me faltou ao respeito em vez de ignorá-la (era o que merecia).
Mas nem de perto, nem de longe respeitou a MINHA opinião, até porque a TORTURA de um ser vivo NÃO É uma questão de opinião. É uma questão de ÉTICA, de CIVILIZAÇÃO, de EVOLUÇÃO. E se se deu ao trabalho de escrever este texto é porque a sua consciência está inquietada, NÃO com o facto de eu chamar os bois pelos nomes, mas porque bem lá no fundo SABE QUE A RAZÃO ESTÁ DO MEU LADO, e que mais dia, menos dia, a tauromaquia será ENTERRADA, até porque já está morta há algum tempo e já cheira muito mal.
Se aceitar este texto agradeço que o publique na integra de forma a não deturpar o que aqui escrevi. Se a “Sra” realmente é jornalista deixe que lhe diga uma coisa…não age como tal!!
Deturpar o que aqui escreveu, menina Francisca? Até os erros de Português vão intactos…
Quanto ao ser Jornalista, até sou, mas não estou ao serviço de nenhum órgão de comunicação social, vendido ao lobby tauromáquico. Prefiro comer pão e água, do que o maior manjar, pago com dinheiro sujo do sangue da tortura dos meus irmãos Touros. Ao escrever o que escreveu não insultou ninguém em particular, correcto. Insultou a inteligência de toda a Humanidade que já evoluiu.
Isabel A. Ferreira
Transcrevo-os aqui, porque os considerei muito interessantes e dizem do modo de pensar de quem considera a tortura de bovinos “cultura” e “cartaz turístico” da Ilha…
Foram escritos já de madrugada.
Isto é a chamada “cultura” terceirense… Ouçam as gargalhadas boçais e uma mulher que diz: «Coitadinho do bichinho…»
***
Floriberto Luz, deixou um comentário ao comentário O lixo da tourada à corda na ilha Terceira às 01:27, 2013-08-26.
Comentário:
«A minha mulher não é uma puta como voces vaca de merda. nem o meu 1º comentário foi publicado! medo da verdade pelos vistos! va comer merda já que não come carne!»
***
E logo a seguir escreve esta PÉROLA:
Floriberto Luz, deixou um comentário ao post O lixo da tourada à corda na ilha Terceira às 01:47, 2013-08-26.
Comentário:
«Já agora, meu advogado já esta a tratar de si e do seu bloguezinho. Só uma aviso antes de avançar. voce tem 3 dias para apagar QUALQUER conteudo onde fala mal dos açorianos, terceirenses ou da propria ilha por vários actos. um deles é por andar a MENTIR as pessoas para se aliarem a si. segundo, mais grave, Difamação! e desse, voce vai ter umas multinhas para pagar. E isso é só o inicio, por isso se fosse a si, seguia meu conselho e apagava o blogue. Difamação é um crime grave visto que neste momento tenho os seu dados, e-mail, morada e contacto telefonico. Está tudo a postos para ser presente ao tribunal, incluindo todos os comentários e blogues que voce tem atraves de suporte informático enviado mesmo pela SAPO! O tempo começou a contar. 72 horas a partir da 1 hora dos açores. Obrigado pelo tempo e atenção!»
***
O que dizer deste representante da ilha Terceira?
Isabel A. Ferreira
O que se vê neste vídeo é muito cultural, civilizado, um divertimento realmente digno de gente bastante evoluída… Parece que estamos a assistir ao bailado "O Lago dos Cisnes", no Teatro Bolshoi
(Nota: o vídeo foi desactivado devido à crueldade e à violência e à ESTUPIDEZ nele contidas e que não convém propagar)
AS MENTIRAS
Por Anónimo Terceirense
(Texto publicado na íntegra, não corrigido)
boa tarde
Desde já começo por dizer que não me considero um aficionada da tourada a corda, só para teres uma ideia vou a 7 ou 8 touradas por ano quando existem mais de 200 anualmente. Só tenho um reparo a fazer quando dizes que "A tourada à corda prejudica gravemente a economia dos açorianos.
Milhões de euros são desviados para sustentar meia dúzia de famílias da tauromaquia, enquanto importantes investimentos em infraestruturas e serviços à população ficam por fazer".
Muito pelo contrario as touradas são extremamente importante para a economia local.
1º O governo não atribui qualquer tipo de subsidio de qualquer espécie para a realização da tourada. Para se realizar uma tourada tem de se pagar uma data de impostos, desde licenças para dar fogo, para a presença da Policia , seguros para se realizar a propria tourada etc.... que totalizam mais de 500 euros bem a vontade. Só aqui ja da para ver a dimensao do dinheiro que o governo recebe.
2ª Existe um grande numero de vendedores ambulantes que subsistem graças as touradas, desde as tascas os vendedores de aperitivos, gelados, as nossas "donetes" lol , as massarocas de milho doce, fotógrafos, os DVD's com as filmagens das touradas , os talhos, que vedem, carne torresmos, etc.. para as tascas, os vendedores do fogo, das chamadas mesas dos touros a qual chamamos o 5º touro a qual são preenchidas por todo e quaquer tipo de alimentos (doçaria petiscos etc...) e sei lá mais quantos comerciantes encontram-se envolvidos nesta manifestação cultural directa ou indirectamente.
3º O lixo que é feito na tourada, tem de ser todo limpo até ao dia seguinte , caso contrario a câmara retém a causão que é exigida antes da realização da tourada, se não tou em erro cerca de 150 euros.
4º O dinheiro usado para a realizaçao da tourada é angariado pela freguesia, cada pessoa dá o valor que achar que deve.
5º Pelo contrario é uma atracão turística que concordes ou não. E as ditas pessoas que atrai, "embriagadas, delinquentes com problemas de integração social e psicopatas " são pessoas com direitos, gostos, liberdade cultural e intelectual, portanto livres de participarem naquilo que quiserem .
Para quem defende tanto os animais deveria também pensar nas pessoas que o rodeiam e penso que neste ponto não é preciso acrescentar mais nada.
Como lhe disse no inicio não sou um aficionado convicto o que aqui escrevi está correcto, pode é faltar mais alguma informação que desconheço . No meio disto tudo se calhar as ditas famílias taurinas são as que menos ganham com isto.
Para mim não é tanto uma questão do animal mas mais uma questão de sustentabilidade da economia, em que as touradas representam uns bons milhares de euros anualmente e se o Sr é de cá sabe perfeitamente que não existe muito para onde as pessoas possam se virar para sobreviver.
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AS VERDADES
Por Jay Nandi
Mais uma enxurrada de mentiras, como é habitual quando os aficionados dizem alguma coisa.
Esclarece-se o seguinte:
1.º O governo dos Açores e autarquias açorianas roubam e desviam milhares de euros todos os anos aos açorianos necessitados para entregar o dinheiro à indústria tauromáquica. Os grupos anti touradas açorianos têm divulgado inúmeros documentos oficiais publicados no Jornal Oficial da Região Autónoma que comprovam a atribuição de verbas à tauromaquia e as contas dos municípios também comprovam o mesmo. Não é possível negar porque o desvio de verbas está documentado, publicado e acessível para todos. Para além de não se interessarem por se informarem, não têm um pingo de vergonha na cara em mentir descaradamente.
As licenças pagas não chegam nem de longe, nem de perto para pagar os prejuízos causados pelas touradas à corda. Para além dos custos humanos, com policiamento e fiscalização municipal, as touradas à corda acarretam graves danos nas vias públicas, designadamente no mobiliário urbano muitas vezes destruído. Também o património privado é danificado e muitas vezes as pessoas não são ressarcidas dos prejuízos causados. As estradas são cortadas, pessoas são impedidas de se deslocarem para o trabalho e viverem uma vida normal, o que naturalmente se traduz em prejuízo individual e colectivo incalculável.
2.º Não é verdade que exista um grande número de vendedores ambulantes nas touradas à corda. Muito menos é verdade que esses vendedores ambulantes não pudessem vender os seus produtos em outras festas e lugares. O que os lunáticos aficionados chamam de tascas, trata-se afinal de contas de latas velhas sobre rodas que representam um perigo para a saúde pública. Nem no mais pobre país da África sub sariana essas latas sujas e imundas poderiam ser consideradas como tendo peso na economia.
Comida e bebida não tem de ser à custa de sofrimento desnecessário dos animais. Comam e bebam sem castigar seres inocentes. Portem-se como humanos civilizados.
3.º Como é sabido por todos, o lixo causado pelos fanáticos e bêbados das touradas à corda perdura nas ruas vários dias e os municípios cúmplices com a máfia tauromáquica querem tudo menos aplicar multas aos seus amigos mafiosos. São os serviços das câmaras que acabam por limpar o rasto de imundice dos tarados da tortura à corda. Portanto, tudo pago pelos contribuintes.
4.º O dinheiro angariado é uma ficção e a única realidade que se vê são casas, carros e património público vandalizado no rasto de destruição deixado pelas touradas à corda. As pessoas não são tidas em consideração quando se realizam touradas à corda e têm de se fechar em casa durante a tourada e acarretar com os estragos feitos nas suas casas. Não raras vezes os moradores ficam em silêncio porque têm medo de protestar contra as máfias que organizam os eventos de tortura de bovinos com cordas.
5.º A ilha Terceira é das que têm menos visitantes no conjunto do arquipélago dos Açores e isso deve-se em grande parte a estas práticas trogloditas de bandos de bêbados atacarem animais pelas ruas. A tourada à corda é alvo de chacota no mundo inteiro e isso pode ser verificado nos vídeos das marradas que circulam pela internet, que constituem um vexame para todos os portugueses. Acéfalos embriagados que voluntariamente levam cornadas, ficando feridos (ou mortos), não é coisa que orgulhe ninguém no seu juízo perfeito.
As touradas à corda contribuem em larga medida para a Terceira se manter no ranking de níveis de alcoolismo. São os próprios frequentadores das touradas à corda que confirmam o abuso escandaloso de álcool que é prática habitual.
Não é verdade que torturar animais seja um gosto “cultural”, porque se trata de uma doença estudada pela psiquiatria forense e claramente diagnosticada pelos médicos psiquiatras. A tourada à corda não tem nada de intelectual, é pura violência gratuita contra os animais. E como todos sabem, em Portugal tal como em todos os lugares civilizados, a violência injustificada contra os animais é proibida por lei. Por isso, torturar animais não é um direito ou liberdade, mas sim uma violação da lei.
As touradas sustentam apenas a economia de meia dúzia de famílias da indústria tauromáquica e, sem dúvida, atrasam a evolução civilizacional e económica dos Açores.
Esta publicação é dedicada a um desconhecido terceirense que me escreveu a pedir para que eu não escrevesse mais sobre a ilha Terceira, porque não queria ler mais o lixo que eu escrevia sobre a sua terra.
Pois aqui está a minha resposta.
Esta imagem mostra o final da “festa” imbecil que é uma tourada à corda, onde um animal anda a ser violentado psicologicamente e fisicamente por um bando de bêbados pelas ruas (e isto não pode dizer-se de outra maneira).
Repare-se na quantidade de garrafas que vemos na imagem, e um borrachão estendido no chão.
A “festa” chegou ao fim.
Segundo informações, os borracholas andaram a destruir automóveis, depois de terem torturado o Touro.
E deixaram LIXO no chão e no ar da ilha Terceira.
Se isto é algo que eleva a ilha à categoria de uma terra culta, com gente educada, que sabe divertir-se civilizadamente, eu dou a minha mão à palmatória.
Mas primeiro, o tal desconhecido terceirense tem de provar ao mundo que a tourada à corda, na ilha Terceira, não é LIXO, é um divertimento de gente mentalmente sã e civilizada.
Isabel A. Ferreira