Domingo, 7 de Maio de 2023

Os poderosos nada podem contra o Poder do Tempo: uma reflexão dedicada a quem, em Portugal, tem PODER, mas NÃO o usa a favor dos Portugueses

 

Todos os que usam e abusam do Poder Político, mais dia menos dia, serão obrigados a vergar-se ao inexorável Poder do Tempo.

Quem actualmente detém o Poder  e não o utiliza para o bem comum, terá de prestar contas à Força Cósmica que, verdadeiramente, comanda o mundo.

Até pode parecer que os MAUS estão a ganhar isto, mas não para sempre, porque, como li algures:

«Os dias podem até estar mais escuros do que nunca, e a esperança reduzida a pouco mais que nada, mas o caminho não termina por agora, e não podemos desistir. Não é tempo de baixar os braços, existe sempre uma forma de encontrar mais forças. Tudo o que começa, um dia tem um fim, e esta fase negativa não será eterna. Acreditem nisto

Sempre assim foi. Sempre assim será.

Senhores governantes, saiam da caverna onde habitam. E não se esqueçam de que basta UM só fósforo para atear o rastilho...

Isabel A. Ferreira

Lição do tempo.png
(Texto da imagem recebido via e-mail) 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 15:16

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Domingo, 21 de Março de 2021

Celebrando o Dia Mundial da Poesia

 

Rosa Silvestre 1.png

 

Auto-retrato

 

Sou rosa silvestre

Nascida em Janeiro.

 

Sou folha caída

Em tarde invernosa.

 

Sou vento forte

Que sopra do Norte.

 

Sou tarde chuvosa,

Sou triste,

Sou só.

 

Sou vida

De Outono

Que vem e que vai.

 

Sou Sol que

Não nasce,

Sou nuvem escura,

Sou chuva que cai.

 

Sou lágrima,

Sou dor,

Sou noite sem lua,

Sou charco da rua,

Sou luz que apagou.

 

Sou rosa silvestre,

Sou flor delicada,

Que entre a penedia

O tempo esmagou...

 

Isabel A. Ferreira

 

***

 

pôr-do-sol.jpg

 

Esperança…

 

A Noite veio

e trouxe o silêncio…

 

As Estrelas vieram

e cintilaram no céu…

 

A Lua veio

e iluminou os caminhos…

 

O Vento veio

e soprou de mansinho…

 

A Chuva veio

e humedeceu as campinas…

 

As Aves vieram

e cantaram baixinho…

 

Vieram depois

os sonhos,

os medos,

os segredos…

 

Vieram até os anjos

de uma corte celeste…

 

Só tu não vieste…

 

Josefina Maller

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 12:28

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Domingo, 7 de Maio de 2017

Os poderosos nada podem contra o Poder do Tempo: uma reflexão dedicada a quem, em Portugal, tem PODER, mas NÃO o usa a favor dos Portugueses

 

 

Todos os que usam e abusam do Poder Político, mais dia menos dia, serão obrigados a vergar-se ao inexorável Poder do Tempo.

Quem actualmente detém o Poder  e não o utiliza para o bem comum, terá de prestar contas à Força Cósmica, a que, verdadeiramente, comanda o mundo.

Sempre assim foi. Sempre assim será.

Senhores governantes, saiam da caverna onde habitam. E não se esqueçam de que basta UM só fósforo...

Isabel A. Ferreira

Lição do tempo.png
(Texto da imagem recebido via e-mail) 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 11:55

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Quarta-feira, 7 de Maio de 2014

GARRAIADA DA ACADEMIA DO PORTO, PREVISTA PARA O PRÓXIMO DIA 11 NA CIDADE CARNICEIRA DA PÓVOA DE VARZIM, ENVERGONHA A CLASSE ESTUDANTIL

 

Sejam estudantes, não ignorantes!  

 

Leu-se num cartaz no ano passado.

 

Mas qual quê?

 

A inteligência destes pseudo-estudantes é igual à de uma porta: não dá para perceberem que torturar novilhos não é adequado a quem frequenta o ensino superior, e então optam pela ignorância.

 

 

(Imagem retirada da Internet)

Triste figura a dos cobardes.

 

Nada aprenderam desde o ano passado, em que foram bastamente enxovalhados por se portarem como broncos e não como estudantes.

E quem não aprende com os erros o que é?????

 

Pois!...

 

No entanto a culpa será dos autarcas poveiros que promovem e apoiam a "cultura" carniceira em várias frentes (touradas, garraiadas, vacadas, batida à raposa, circos com animais, tiro aos pombos, luta de cães, corrida de galgos… enfim…), e tinham o dever de dar o exemplo maior, uma vez que “conduzem” o destino da cidade.

 

Mas qual quê!

 

A nota principal que caracteriza a actuação dos autarcas da Póvoa de Varzim é a mediocridade.

 

Portanto, a estupidez de uns pseudo-estudantes junta-se à vulgaridade da política cultural da Póvoa de Varzim, e o que temos?

 

UMA VERGONHOSA E PRIMITIVA RECREAÇÃO DE BRONCOS, QUE SUJA O NOME DA UNIVERSIDADE DO PORTO E DA CIDADE QUE PERMITE TAL POBREZA MORAL E SOCIAL.

 

JÁ ERA TEMPO DE DEIXAREM DE SER BRONCOS.

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:23

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Quinta-feira, 13 de Fevereiro de 2014

Crianças na tourada à corda, nos Açores

 

À atenção das autoridades portuguesas!

 

 

Vejam até onde vai a demência dos adultos que TÊM O DEVER de zelar pela saúde mental das crianças!

 

Alguém tem de fazer alguma coisa.

Alguém RESPONSÁVEL tem de tomar medidas drásticas.

Alguém com LUCIDEZ tem de internar esta gente num manicómio.

 

O futuro está em risco, quando as crianças são atiradas à violência e à estupidez, por quem devia protegê-las dessa violência e dessa estupidez… 

 

***

Eis o teor de um texto INACREDITÁVEL! Como é possível dizer-se tantas barbaridades em meia dúzia de linhas?

 

«Na foto vemos duas crianças vestidas com trajes de pastores.

 

São um símbolo que a tauromaquia está bem presente e enraizada na juventude e certamente assegurada por muitos anos.

 

O sonho da maioria das crianças terceirenses não é ser jogador de futebol, mas sim ser pastor ou capinha como seus pais ou avós foram um dia.

 

Desde cedo são inseridos neste meio, desde de ir às touradas e ir ver o maneio de gado. O gosto vai aumentado ao longo dos anos acompanhado pelo conhecimento.

 

Assim, certamente a FESTA BRAVA NUNCA VAI DESAPARECER.

 

Um bem-haja a todos os aficionados.

 

Texto: André. M

Foto: Renato. B

Fonte:

https://www.facebook.com/otoiroaarteeosaber/photos/a.281720448643910.1073741827.281532515329370/285996688216286/?type=1&theater

 

***

Aqui fica um GRITO, para que alguém responsável o ouça.

Salvem, enquanto é tempo, estas crianças!

Isabel A. Ferreira

publicado por Isabel A. Ferreira às 15:35

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Segunda-feira, 4 de Agosto de 2008

Matando o tempo...

 

 Copyright © Isabel A. Ferreira 2008
 
 
 
 
 
 O vento sopra com fúria. A chuva cai desnorteada. O mar revolta-se. As pessoas agitam-se como que confundidas. Apressadas, sobem e descem as ruas. De onde vêm? Para onde vão?... Não sei, nem me interessa.
 
O “café” está cheio de gente. Não! De homens. Aqui há só três mulheres além de mim. Uma, aliás, acaba de sair.
 
Da mesa onde me encontro, vejo o mar. Olho a sua revolta. Estou a fazer horas. Que ironia! Como se tal fosse possível! Estou é a perdê-las, uma a uma. Rapidamente. Não! Demasiado lentamente para me aperceber de que as desperdiço não fazendo nada. Ou melhor, gasto-as, gastando papel, tinta, palavras e pensamentos inúteis. Gasto-as sonhando de olhos abertos, esperando que algo aconteça e me afaste desta tempestade.
        
Tempo perdido!...
Lá fora, a chuva continua a cair insistentemente. E as pessoas correm. Na certa, sem saberem para onde. E molham-se também, sem quererem molhar-se. E os automóveis circulam, devagar. E o barulho é intenso. E o meu cérebro rodopia. Corre. Entra em órbita. Espanta-se. Rebenta...
 
E as conversas são loucas.
A recente visita do Papa à Austrália. Para uns bem-vindo. Para outros inutilidade.
 
– Peregrinos somos todos nós. Ele (o Papa) é apenas um peregrino privilegiado. Os países gastam milhares de contos com estas visitas. Não faziam melhor os Governos gastá-los a matar a fome aos povos que morrem por não terem o que comer?
 
Esta é a conversa de um idoso. Um descrente, talvez! Um anti-Papa. Ou simplesmente um descontente!
 
Outro dia foi dia de greve geral! Os pobres deviam fazer greve também –diz o mesmo homem a um pedinte, deficiente mental, que se encostou a uma cadeira à minha frente – Hoje não ganhaste nem para a gasolina – continua o idoso – As pessoas não te deram quase nada. Levas pouco dinheiro. É melhor ires embora. Por causa dos ladrões, claro!
 
Conversa de quem não tem mais nada para dizer, numa tarde de chuva. Conversa para matar o tempo e a consciência de quem a ouve!
 
Tarde agitada, esta! Mais homens. Tomam a sua bica, apressadamente, e saem como autómatos. Conversas. Correrias. Chuva. Rebuliço. E a minha revolta, nesta tarde tempestuosa, vai aumentando. É do vento. Da tempestade. Da fúria do mar. É do medo do nada. Do vazio.
 
Vou embora. Não! Não quero! Estou bem aqui. Ouço as conversas. Olho o movimento. Que confusão! O vidrado dos meus olhos quebra-se. E os meus sentidos fogem. E os meus sentimentos confundem-se. Sinto-me entontecer... Ah!... Eis que uma lufada de ar vem refrescar-me a fronte!
 
Outro homem. O dos longos cabelos brancos. Cabelos à poeta. Será poeta? Talvez! Pois poetas não somos todos nós quando nos sentimos sós?...
 
Estou farta do barulho deste “café”. Apetecia-me estar noutro lugar. Não! Aqui está-se bem. Mas... este sujeito da mesa ao lado está a ver o que escrevo. Incomoda-me. Porque não irá embora? É boa!... E porque não mudo eu de mesa?
 
Um casal idoso está na mesa junto à janela. Cabelos brancos. Olhares cansados, olhando a chuva, a tempestade, a fúria do mar. Não falam. Olham apenas. Mas vê-se que não se sentem sós. O silêncio entre dois seres pode transformar-se na melhor das companhias, quando existe cumplicidade.
 
Cansei-me de todo este ruído. Da chuva. Do vento. Do mar. Das pessoas. Das caras. Das vozes. Cansei-me desta tempestade...
 
 
publicado por Isabel A. Ferreira às 15:27

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