Pelos animais vítimas da tauromaquia, gostaríamos que todas as pessoas, grupos, ONG's e outros colectivos subscrevessem e partilhassem bastante a Iniciativa Legislativa Cidadã que pede o Fim dos Dinheiros Públicos para a Tauromaquia.
Digam #COMoMEUdinheiroNÃO e Juntem-se a esta importante iniciativa. Quantas pessoas em Portugal dizem #COMoMEUdinheiroNÃO ? Venham fazer parte da mudança?
Link directo na nossa bio de instagram, website e stories. Não percam mais tempo
Como é possível que as crianças e jovens portugueses [e agora os idosos também?] ainda estejam sujeitos à violência tauromáquica, com o aval das autoridades, Senhora Rosário Farmhouse?
Aos anos que chamamos à atenção da senhora para esta violação dos Direitos das Crianças e Jovens, e é o mesmo que falar para as paredes.
Um Grupo de cidadãos , no qual me incluo, dirige-se uma vez mais, à senhora, na esperança de que possa pôr fim a esta barbárie, em Hangra do Heroísmo.
Isabel A. Ferreira
***
Exma. Sra. Rosário Farmhouse
Presidente da Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Protecção das Crianças e Jovens
Queremos alertar para uma situação de evidente perigo físico para crianças e jovens e de clara violação dos Direitos das Crianças a acontecer em próximos eventos, agendados pela Câmara Municipal de Angra do Heroísmo (Açores), no âmbito das suas festas municipais, relacionados com a tauromaquia.
Está agendada para o dia 26 de Junho, às 10 h, na Praça de Touros Ilha Terceira, um “Espectáculo Taurino para Crianças e Idosos”, também anunciado como “Aula Prática de Tauromaquia”. Neste evento, destinado a crianças, está anunciada a presença de um cavaleiro, um grupo de forcados e um bezerrista.
No dia seguinte, 27 de Junho, às 12 h, na Rua de São João, está agendada uma “Espera de Gado Infantil” com presença de touros, supostamente bezerros.
O anúncio destes eventos consta na agenda da Câmara Municipal de Angra do Heroísmo https://sanjoaninas.cmah.pt e são referidos, com mais pormenor, no Diário Insular de 04 de Junho.
Não é a primeira vez que são realizados este tipo de eventos integrados nas Festas Sanjoaninas do referido município. Na realidade, tem sido uma prática habitual em todos os anos anteriores à pandemia, estando novamente a ser realizados na actualidade. Isto apesar das nossas reiteradas denúncias públicas sobre o perigo e o contínuo maltrato das crianças.
A natureza e características destes eventos podem ser observadas no breve registro fotográfico que temos ido recopilando:
Nas esperas de gado e outros eventos semelhantes as crianças e jovens são colocados em contacto directo com animais, aos quais, ao mesmo tempo, são incitados a agredir. Nos espectáculos taurinos e corridas de touros são obrigados a assistir à tortura sangrenta e impiedosa dos animais, não existindo nenhuma limitação de idade para assistir, sendo inclusivamente levadas à praça crianças do pré-escolar.
Estes eventos, infelizmente, não se limitam a estas festas e a estas datas. De facto, costumam ser repetidos, apenas um mês depois, nas festas concelhias do vizinho município da Praia da Vitória, com o qual é partilhado o uso da Praça de Touros, com os mesmos promotores deste tipo de eventos.
O contínuo desrespeito pelas leis portuguesas sobre a idade de assistência a este tipo de espectáculos sangrentos e a contínua violação da Convenção dos Direitos das Crianças da ONU, que considera violência contra as crianças a presença nestes eventos de menores de 18 anos, requerem sem dúvida uma condenação e uma intervenção firme e decidida.
Assim, solicitamos a intervenção da Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Protecção das Crianças e Jovens, nos termos que considere mais adequados, para conseguir a efectiva e necessária protecção das crianças na ilha Terceira.
Atentamente,
[No original seguirá a lista de nomes que subscreveram esta carta]
Porque esse Povo expressou-se através do voto de uma maneira muito óbvia, porém Paulo Raimundo diz que NÃO irá tolerar a direita.
Vejamos: quanto a mim, que nasci já na República, ainda nenhum governo me fez feliz; e pelo que se vê, os últimos governantes não atraíram os portugueses que vivem longe, afugenta-os, e só atrai os imigrantes, que, no entanto, depois deixam ao Deus dará... a viver nas ruas e a ser explorados como os escravos de uma época que já lá vai...
De quem foi a culpa da ascensão da direita?
Quando a esquerda falha, a direita avança. E quando a direita falha, a esquerda avança. Essa sempre foi a regra. E andamos nós nisto, há muito, e Portugal a recuar...
De quem foi a culpa da ascensão do CHEGA? Quanto mais lhe batem, mas ele subirá. Sempre o disse. Não aprenderam nada. De 12 deputados passou a 48 (a ver vamos se os votos dos emigrantes não trazem mais surpresas!). E porquê? Aqui entra o efeito boomerang.
E pretendem ignorar a vontade, legalmente expressa, de mais de um milhão de portugueses?
Esqueceram-se de que o que designam como “projecto da direita” tem por detrás o voto livre de milhares de portugueses que, descontentes com as políticas desastrosas e as não-políticas das esquerdas extremistas e menos extremistas, quiseram mudar, para ver no que dá, porque pior do que está, não pode ficar?
Esquerdas unidas ponham a mão na vossa consciência e vejam em que estado deixaram o País. E António Costa, vendo o barco a arder, tratou de se pôr a andar, pensando que não pudesse queimar-se. Pois enganou-se. Ficou mais do que queimado, ficou queimadíssimo, e levou o seu adorado PS com ele.
Como pode Paulo Raimundo dizer que não toleraprojectos de direita, quando se une à direita, por exemplo, para viabilizar apoios à tauromaquia, que é um costume bárbaro, introduzido em Portugal pela monarquia espanhola, durante a Dinastia dos três Filipes, e perpetuada pelos monarcas portugueses e, depois de derrubada a monarquia, pelos que costumavam sentar-se à direita dos Reis?
E os de direita têm de tolerar os projectos desastrosos que os da esquerda encetaram, conduzindo Portugal para um beco quase sem saída, tanto que, ao que parece, a governabilidade do País está em risco, e até já se fala em novas eleições?
Mas o que é isto?
Eu estou à vontade para me pronunciar, porque nem estou com as direitas, nem com as esquerdas, nem com as frentes, nem com as traseiras, porque considero os políticos actuaisfarinha do mesmo saco, (salvo raras excepções, que de nada servem, sendo poucos), porque quando se trata de DEFENDER os interesses exclusivos de Portugal, o que fazem? Defendem os interesses exclusivos dos grupos de pressão económica influentes, e não só, e o Povo, aquele que mais deveria ordenar, é espezinhado na Saúde, na Habitação, no Ensino (que nem escrever e falar sabem), na Cultura (desprezada até ao tutano), nos excessivos impostos, no aumento da pobreza, no menosprezo que votam aos imigrantes honestos, e até na nossa identidade como Povo livre e soberano, que está a escorrer pelo cano de esgoto.
E agora senhor presidente da República DOS bananas portugueses? Como sair deste beco? Sempre a meter-se em tudo, mas sobretudo, no que NÃO lhe dizia respeito, e no que devia defender Portugal, remeteu-se a um silêncio que diz mais do que mil palavras.
E agora aí temos uma direita bem expressiva, e querendo ou não querendo, gostando ou não gostando, se o regime português está, na verdade, assente numa Democracia, não podem ver-se livre da direita,porque a direita foi a escolha do Povo.
E a quem, como eu, estas tricas politiqueiras, este exercício do poder sem um pingo de dignidade e de honestidade política, provocam náuseas, só resta esperar que quem formar o novo governo, tenha mais decência e sentido do DEVER, do que os que foram corridos do poleiro, pelas más práticas políticas, que executaram nestes últimos infelizes anos, em que Portugal perdeu o viço.
E diz mais: «Numa altura de grandes dificuldades para o País e para a população portuguesa, o investimento público nas touradas aumentou consideravelmente».
Segundo as estimativas, esbanjam-se 19 milhões de Euros para as actividades tauromáquicas, «dinheiro dos contribuintes usado para causar um sofrimento atroz a milhares de animais, além de toda a violência associada com feridos e mortos», refere a Basta de Touradas, que considera chegado o momento de «acabar com o desvio de fundos públicos» para esta barbárie.
Falta dinheiro para obras em escolas públicas, mas para torturar e matar seres vivos sencientes, para divertir sádicos e psicopatas, o dinheiro não falta.
E isto é imoral, é injusto, é coisa de terceiro-mundo.
Podem consultar neste link um estudo sobre esta matéria, levado a cabo pela Plataforma Basta de Touradas:
É inadmissível que isto esteja a acontecer em Portugal.
Isto é algo surreal.
Isto é algo absolutamente abominável.
Isto é algo condenável.
Isto seria um crime em qualquer outro país do mundo civilizado, mas em Portugal, incentivam as crianças de tenra idade a ODIAR os animais não-humanos, ao ponto de os poderem matar para se divertirem.
Isto é algo que revolve as entranhas de qualquer ser que seja humano.
Isto é algo que me faz NÃO ter o dever de respeitar as pseudo-autoridadesportuguesas, que NÃO respeitam as crianças portuguesas, desde o Chefe de Estado, ao governo português, e às CPCJ - Comissões de Protecção de Crianças e Jovens que se definem como instituições oficiais não judiciárias, com autonomia funcional, que visam promover os direitos da criança e do jovem e prevenir ou pôr termo a situações susceptíveis de afectar a sua segurança, saúde, formação, educação ou desenvolvimento integral, as quais, com o seu silêncio, indiferença e cumplicidade, contribuem para situações que afectam profundamente a segurança, a saúde física e mental, a formação, a educação e o desenvolvimento integral das crianças, filhas de aficionados e não só, porque é de supor que nestes jardins de infância estejam crianças cujos pais não são aficionados.
Pela enésima vez, com total REPUGNÂNCIA, pelos actos bárbaros cometidos pelos jardins de infância de Alcochete e Moita, e uma profunda INDIGNAÇÃO, pela INACÇÃO das pseudo-autoridades portuguesas, aqui fica a denúncia destes casos escabrosos, com a expectativa de que, desta vez, estes actos sejam penalizados, porque está em causa a saúde mental destas crianças, que crescem com a ideia de que os animais não-humanos, nomeadamente os bovinos, são bichos que podem ser espetados com espadas e ser mortos, servindo de diversão.
E não venha Marcelo Rebelo de Sousa dizer, nos seus discursos que Portugal é o melhor país do mundo!!!!!
«O que esperar de um país onde se ensina às crianças como matar?»
A "arte" de insensibilizar as crianças para a violência contra os animais. Em Alcochete, o Clube Taurino (com apoio da Câmara Municipal) realizou este ano várias actividades (*) para crianças pequenas, que violam claramente a Convenção dos Direitos da Criança das Nações Unidas. Fundos públicos utilizados para normalizar a violência e a crueldade com os animais. Criaram até um "colégio" de tortura de animais e levaram as crianças às instalações do clube taurino onde exibem cabeças de animais que sofreram e foram mortos na arena. Imagens tristes, de um país atrasado que já não deviam existir em 2023.
É tempo de incutir nas nossas crianças, valores humanistas, de empatia e de respeito pelos animais. Concordas?
Esta é a imagem HORROROSA de um país TRISTE, de um país sem rei nem roque, onde se ensinam as crianças a TORTURAR e a MATAR animais tão sencientes, inocentes, inofensivos e indefesos quanto elas.
Uma imagem que correrá mundo, e talvez a ONU goste de saber que a Convenção dos Direitos da Criança, adoptada na sua Assembleia Geral em 20 de Novembro de 1989, não está a ser cumprida, em Portugal.
***
***
O que se segue nada tem a ver com os Jardins de infância de Alcochete e Moita, mas com a negligência e indiferença das autoridades (in)competentes portuguesas, que têm o DEVER de proteger as crianças e os animais não-humanos, os seres mais indefesos da sociedade, e nada fazem.
Portugal: um país com uma deficiente protecção de crianças e animais.
Quem tiver um pingo de sensibilidade, horrorizar-se-á com o que se vê neste vídeo:
A tauromaquia não pode continuar a estar acima da Lei. Mesmo que se vá considerando que a realização de touradas é legítima, as normas pelas quais esta se rege não podem continuar a ser violadas.
No dia em que a fiscalização passar a ser rigorosa, muitas das touradas que forem sendo anunciadas serão seguramente CANCELADAS.
Nesse sentido, a sua colaboração pode fazer a diferença. É simples: basta enviar, de uma só vez, a mensagem abaixo do tracejado sugerida para os endereços de e-mail indicados.
Com o envio da mensagem, demonstramos que embora sendo expressamente proibida a permanência dos touros nos veículos de transporte enquanto aguardam pelo momento da entrada na arena, isso tem vindo a acontecer nalgumas touradas em praças ambulantes. Alertamos também para uma situação de um touro que foi toureado duas vezes, numa praça fixa (na Nazaré), uma das quais à "porta fechada", na esperança de que o sucedido seja devidamente investigado, pois existe até a possibilidade de o Animal ter sido intencionalmente morto na arena. Aproveitamos ainda para expressar a nossa indignação por se estar a permitir que uma criança que acabou de fazer 15 anos ande a actuar em touradas. E, por fim, pedimos à RTP, à SIC e à TVI que considerem fazer uma investigação jornalística alargada sobre tauromaquia, incluindo sobre o lado menos visível da actividade e as sucessivas violações da lei.
Podemos contar com a sua importante colaboração? Siga! Muito obrigado.
[Nota: Os dois últimos endereços que estão em "para" são importantes, mas opcionais (são os do SEPNA - Serviço de Protecção da Natureza e do Ambiente da GNR, e do Programa de Defesa Animal da PSP), pelo que pode eliminá-los se assim preferir. Os restantes endereços são das seguintes entidades: IGAC, Ministério da Cultura, DGAV, Ministério da Agricultura e Alimentação, Ordem dos Médicos Veterinários, Câmara Municipal de Portel, Assembleia Municipal de Portel, Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Protecção das Criança e Jovens, Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Comité dos Direitos da Criança da ONU, RTP, SIC e TVI.]
Mensagem sugerida:
Exmas./os. Sras./Srs.,
Venho, por este meio, denunciar vários factos e fazer alguns pedidos.
RECORRENTE PERMANÊNCIA DOS BOVINOS NOS VEÍCULOS DE TRANSPORTE E INCUMPRIMENTOS ASSOCIADOS, COM INDICAÇÃO DE OCORRÊNCIAS QUE REVELAM TAMBÉM A FALTA DE CONDIÇÕES DE BEM-ESTAR E SEGURANÇA PARA NÃO-HUMANOS E HUMANOS NAS TOURADAS NAS PRAÇAS AMBULANTES
Local/data/hora: Monte Trigo, Portel, Portugal, 1/09/2023, cerca das 23:00 (tourada que teve início às 22:00)
No dia 1/09/2023, um touro fugiu, no decorrer de uma tourada numa praça ambulante, quando era descarregado de uma viatura de transporte para ser lidado de imediato. Num comunicado emitido pela entidade promotora dessa tourada pode ler-se o seguinte: “O terceiro toiro ao sair do camião para entrar em Praça saltou, caindo em cima da rampa e das grades que fazem proteção dos curros, estas não aguentaram a força do animal e partiram possibilitando a fuga do mesmo” (https://www.facebook.com/permalink.php?story_fbid=pfbid035zQ8xrAXmnZxtggxjwnmF3mWSQUa632PCnzZKQEk8ESb8yzqZ5F1VuPJqusTgQYml&id=100084538670820).
Tendo em conta que ainda se continuam a realizar touradas em Portugal, invocando-se como motivo legítimo nomeadamente o Regulamento do Espectáculo Tauromáquico, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 89/2014, de 11 de Junho, então o mínimo exigível é que este se cumpra. Porém, ao que tudo indica, o número 3 do artigo 31.º do referido regulamento (“Nas praças fixas e ambulantes, as reses são descarregadas para os curros (...)”), bem como o artigo 43.º (“1 - No final do sorteio, as reses são isoladas em curros fixos ou móveis (...) 2 - É expressamente proibida a permanência das reses nos veículos de transporte”) têm vindo a ser recorrentemente violados, no que respeita às touradas que decorrem nas praças de touros ambulantes, levando até a outros incumprimentos conexos e a que surjam questões como, por exemplo, se os médicos veterinários estarão ou não a desempenhar as funções que são da sua responsabilidade.
Quanto à recorrência referida, atente-se, por exemplo, no que se passou no âmbito de uma outra tourada, promovida pela mesma entidade (António Vasco, Unipessoal Lda.), que teve lugar, o ano passado, em Loures, onde os touros também aguardaram pela lide no veículo de transporte, conforme então, em 2022, denunciado (com envio de provas) por centenas de pessoas à IGAC – Inspecção-geral das Actividades Culturais IGAC e à DGAV – Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária (https://mgranti-touradas.blogspot.com/2022/08/accao-de-envio-de-mensagens-por-e-mail.html).
Uma vez que compete à DGAV, em articulação com a IGAC, assegurar o cumprimento das regras previstas no referido regulamento em matéria de bem-estar animal, e que competia ao Município de Portel ter assegurado o cumprimento das regras de instalação e funcionamento da praça de touros (no atinente a este caso em concreto), estas entidades são naturalmente destinatárias desta primeira exposição, que também é dirigida à Assembleia Municipal de Portel, bem como à Ordem dos Médicos Veterinários, e aos Ministérios da Cultura, da Agricultura e Alimentação e da Coesão Social, visto que o que falhou em Monte Trigo (Portel) tem falhado mais vezes, também noutros municípios de Portugal.
No âmbito desta primeira exposição, deixo as seguintes questões, pedindo respostas a quem entender que tem o dever de me responder:
O que aconteceu exactamente ao touro que fugiu da tourada em causa?
A praça de touros ambulante tinha curros?
Se, porventura, não existiam curros, como é possível que a tourada se tenha realizado?
Se, pelo contrário, a praça de touros tinha curros, porque não foram utilizados?
O médico veterinário conseguiu inspeccionar os bovinos entre a chegada dos mesmos às imediações da praça e o início da tourada?
As condições dos curros das praças de touros ambulantes foram melhoradas no último ano?
Faz algum sentido determinada Câmara Municipal poder, simultaneamente, apoiar um “espectáculo tauromáquico” (ou até mesmo ser proprietária de uma praça de touros ambulante) e ter competências de fiscalização em torno do mesmo?
Não estará na altura de se proibir expressamente a realização de touradas em praças de touros ambulantes, uma vez que nestas não se está a assegurar nem o que há de mais básico no que concerne ao bem-estar Animal, nem as condições de segurança para os Animais e para o Público, sendo demasiado evidente que há sucessivas violações da lei?
Não consigo entender como é possível que se continuem a realizar touradas em Portugal, e muito menos que as mesmas sejam consideradas actividades culturais. Mas já que assim é, o mínimo que se exige é que estas actividades sejam devidamente fiscalizadas em todo o território nacional e que as normas pelas quais se vão regendo sejam, de facto, cumpridas. Sendo óbvio que há incumprimentos, peço às entidades destinatárias desta mensagem até aqui referidas que tomem as medidas necessárias para que se passem a cumprir todas as normas previstas na legislação que disciplina todos os aspectos que estão associados à realização de “espectáculos tauromáquicos”.
TOURO LIDADO DUAS VEZES NA PRAÇA DA NAZARÉ
Espectáculo: Corrida de toiros
Tipo de recinto: Praça de touros fixa
Proprietário da praça de touros: Confraria de Nª Sra. da Nazaré
Promotor da "corrida de toiros": Dosesdebravura - Unipessoal Lda., NIF 515956546
Ganadaria: Varela Crujo
Novilheiro (que lidou “à porta fechada”): Diogo Peseiro
No dia 9/09/2023, na praça de touros da Nazaré, um bovino foi lidado duas vezes. A primeira vez aconteceu durante a tourada que fora anunciada, tendo sido toureado pela cavaleira Ana Batista. A segunda aconteceu, um par de horas depois, já sem os ferros anteriormente cravados, mas ainda com feridas abertas, na mesma arena, “à porta fechada”, pelo novilheiro Diogo Peseiro. Assim aconteceu, segundo o que se encontra em http://farpasblogue.blogspot.com/2023/09/diogo-peseiro-toureou-toiro-de-varela.html
Se o bom-senso e um mínimo de respeito pela vítima tivessem prevalecido, o animal não teria voltado à arena. No entanto, ao voltar, e partindo do princípio de que a tourada já tinha acabado e que o touro foi posteriormente levado para abate num matadouro, pode considerar-se que não se cumpriu o disposto nos números 2 e 6 do artigo 32.º do Regulamento do Espectáculo Tauromáquico, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 89/2014, de 11 de Junho, já que esse indivíduo deveria ter sido encaminhado para abate em matadouro imediatamente após a realização de "espectáculo", em vez de ainda ter sido obrigado a voltar à arena para ser lidado “à porta fechada” (talvez já sem a presença do público que assistiu à tourada autorizada). Como agravante, independentemente daquele que tenha sido o destino do animal (considerado pelo Código Civil como ser vivo dotado de sensibilidade e merecedor de protecção jurídica), se a tourada (anunciada e autorizada) já tinha acabado, foi infligido sofrimento adicional a este ser sensível, sem que se possa sequer argumentar que houve motivo legítimo para tal. Se porventura foi intencionalmente provocada a morte a este touro na arena, pois esta lide aconteceu, segundo a notícia indicada, num contexto de preparação para uma novilhada (com morte de novilhos) em Espanha, há a ainda a registar um acto proibido, desde logo nos termos do número 1 do artigo 1.º ou do número 3 do artigo 3.º da Lei 92/95, de 12 de Setembro, com as alterações posteriormente introduzidas.
Peço que esta situação que acabo de descrever seja devidamente investigada.
Quer o sofrimento dos cavalos que a criança usa, quer o dos bovinos que ataca, quer o perigo a que esta criança está a ser exposta são bem evidentes a partir do minuto 14:55 do vídeo https://videos.toromedia.com/w/v1fH8EVWfK6x1YBPQHmRg1. Da mesma forma que, na tourada do dia 10 de Setembro, João Moura, o Pai da criança, mesmo com toda a experiência que tem, “foi apertado em tábuas, não evitando uma queda”, tendo-se vivido “momentos de algum pânico” (presenciados pelo menor de idade e por crianças ainda mais novas que estavam a assistir à tourada) - conforme descrito em https://farpasblogue.blogspot.com/2023/08/todos-com-joao-moura-ontem-em-reguengos.html?fbclid=IwAR2YiT-QWDbapN18w3bt1aJ3jg8hcOZWsm0LgNYASzRK9jNS_jkZXEF2iYk -, não é difícil de perceber que algo idêntico poderia, eventualmente, ter acontecido à criança (Tomás Moura), com muito menos experiência e maior probabilidade de ter ficado ferida, durante a lide de bovinos que não tinham uma idade e um peso muito abaixo da idade e peso daqueles que foram lidados pelo Pai dela.
No âmbito do assunto que deu origem a esta (terceira) exposição, gostaria de saber que orientações têm emanado da Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Protecção das Criança e Jovens (CNPDPCJ) sobre a participação de crianças em actividades tauromáquicas, pedindo à CNPDPCJ que envie directrizes e orientações claras a todas as Comissões de Protecção de Crianças e Jovens (CPCJ) no sentido de que estas não autorizem menores de 16 anos a participarem em eventos/espectáculos tauromáquicos.
Esperando que futuramente nenhuma criança com menos de 16 anos de idade seja autorizada a actuar em touradas, peço às entidades com competências na matéria aqui em questão que tomem medidas nesse sentido, de preferência tendentes a que ninguém com menos de 18 anos possa assistir a touradas e muito menos actuar nas mesmas, pelo bem dos menores de idade, e pela construção de uma sociedade mais justa, empática e ética.
[As touradas deviam ser completamente banidas de Portugal, pela construção de uma sociedade mais justa, mais empática e mais ética, uma vez que touradas não rima com esses valores humanos.]
PEDIDO ÀS ESTAÇÕES DE TELEVISÃO GENERALISTAS
Aproveitando para agradecer por terem deixado de transmitir touradas, peço à RTP, à SIC e à TVI que considerem fazer uma investigação jornalística alargada sobre tauromaquia, incluindo sobre o lado menos visível da actividade e as sucessivas violações da lei.
Este texto, por si só, deveria servir como último argumento para dar a estocada final na tauromaquia, que João Nascimento [e com toda acerteza os restantes Homo Sapiens] considera «uma procissão macabra de sadismo requintado e agonia dilacerante.»
Considero este texto, a "Bíblia" dos anti-touradas, pois nele estão concentradas todas as repugnantes verdades sobre esta prática bárbara, que já devia estar extinta há muito.
Uma obra-prima, lúcida e transparente, da literatura anti-tauromaquia, que darei a conhecer ao mundo, para que se saiba do quão degradante e vil é torturar Touros numa arena, para satisfazer os maus instintos dos sádicos.
E isto ainda acontece em Portugal!
Isabel A. Ferreira
***
«A ciência já nos elucidou, de maneira incontestável e definitiva, que os animais não são meros objectos desprovidos de sensações ou consciência; eles sofrem, sentem emoções, estabelecem laços sociais. Como podemos então, com uma lógica retorcida e aberrante, e em nome da Tradição, dar as costas a essa realidade, acabando por sufocar a nossa própria capacidade de empatia, como se estivéssemos a amputar deliberadamente um pedaço da nossa própria humanidade?»
«Num mundo que se orgulha da sua sofisticação tecnológica e avanços éticos, onde a bioética, os direitos humanos e a inteligência artificial frequentemente ocupam os púlpitos das discussões intelectuais, a existência de uma prática tão abjecta e detestável como a tourada, é um enigma sociocultural desconcertante e uma afronta à razão.
E aqui, em Portugal, este anacronismo persiste, ostentando-se como uma tradição cultural, um espectáculo, uma arte até. Um anacronismo que deveria mergulhar-nos numa profunda vergonha existencial, e não ser o mote para celebrações efusivas.
Ah, a tradição! Este argumento sacrossanto, brandido com uma devoção quase religiosa, como se a palavra em si fosse um escudo hermético contra qualquer crítica, um refúgio para a razão castrada e a empatia sufocada. Um mantra repetido em loop, automatizado, quase robótico, numa tentativa patética de justificar o injustificável.
Contudo, permitam-me uma digressão filosófica: a tradição, por si só, não confere virtude. O apedrejamento, a escravidão, crianças a fumar no dia de Reis, ou a Queima do Gato, também eram tradições. A tradição, então, não é mais do que a velha guarda da estupidez humana, uma relíquia a ser questionada, e não uma virtude a ser venerada.
A tourada é uma procissão macabra de sadismo requintado e agonia dilacerante.
Imagine-se o cenário: um touro, confinado e angustiado, é lançado numa arena. Picadores armados com lanças cravam-na na carne do animal, rasgando músculos e nervos, resultando num espectáculo de sangue e sofrimento que se desenrola perante uma plateia em puro êxtase. Matadores, esses bailarinos da morte, fazem a sua entrada, provocando e torturando o animal já debilitado, numa dança grotesca que culmina com a estocada final, um golpe que trespassa o coração ou os pulmões do animal, que, em agonia profunda, se afunda no seu próprio sangue. E tudo isto em nome do quê? Entretenimento? Tradição? Arte?
Há algo profundamente perturbador, quiçá psicopático, em extrair prazer do sofrimento alheio. E não nos enganemos; é sofrimento, é tortura, e sim, é extremamente imoral.
A ciência já nos elucidou, de maneira incontestável e definitiva, que os animais não são meros objectos desprovidos de sensações ou consciência; eles sofrem, sentem emoções, estabelecem laços sociais. Como podemos então, com uma lógica retorcida e aberrante, e em nome da Tradição, dar as costas a essa realidade, acabando por sufocar a nossa própria capacidade de empatia, como se estivéssemos a amputar deliberadamente um pedaço da nossa própria humanidade?
Que espécie de ética aberrante nos motiva a fechar olhos e ouvidos ao grito agonizante de um touro, perfurado por bandarilhas pontiagudas, cujo sangue vital tinge a areia com matizes de um vermelho nauseabundo, enquanto nos deleitamos com requintes de prazer na sua indizível agonia ?
O argumento da tradição é, novamente, uma cortina de fumo, uma fachada frágil por detrás da qual se esconde uma verdade mais incómoda; a tourada é o espelho de uma sociedade que ainda não aprendeu a respeitar a vida em todas as suas formas. É uma expressão de um tipo de humanismo distorcido, que estende a sua empatia apenas até aos limites da espécie humana e que vê nos outros animais, nos nossos parentes evolutivos, nada mais do que objectos de uso e abuso. Tal visão do mundo é não só intelectualmente empobrecedora, como eticamente falida.
Se o critério para merecer consideração ética é a capacidade de experimentar dor, sofrimento e angústia, como podemos justificar a nossa surdez moral que nos permite perpetrar, e até se regozijar, em rituais que impõem a seres sencientes tormentos inimagináveis?
Ah, e claro, a divina providência, a eterna resistência anti-humanista! Quão convenientemente é invocada para justificar os abusos infligidos aos nossos irmãos não humanos? É como se um capricho teológico desculpasse o sofrimento terreno; “Deus criou os animais para o nosso consumo“, proclamam os fiéis, de mão no peito, como se tal argumento fosse um antídoto mágico contra a ética e a compaixão.
É uma falácia que não só denota um flagrante desprezo pela ciência e pela razão, mas também expõe, ao mesmo tempo, uma contradição moral grotesca. Ao fecharmos os olhos para a dor que causamos aos outros seres sencientes, sob o pretexto de estarmos abençoados por uma divindade que, supostamente, colocou tudo à nossa disposição, revelamos nada mais do que uma arrogância antropocêntrica disfarçada de piedade. É uma ironia cruel, digna de um conto kafkiano, que a mesma religião que prega a compaixão e o amor ao próximo se torne cúmplice de tamanha brutalidade quando o “próximo” não pertence à espécie Homo Sapiens.
Ah, e o grandioso Miguel de Sousa Tavares, esse paladino da democracia que paradoxalmente ergue a bandeira do sofrimento animal como se fosse um símbolo de liberdade democrática. Quando a democracia se torna o altar onde sacrificamos a ética e o bem-estar de seres capazes de sentir, torna-se uma caricatura de si mesma. O seu argumento é um acorde dissonante numa sinfonia que deveria celebrar a vida e a compaixão, não a agonia e o derramamento de sangue.
O dilema não reside em quem assiste ao espectáculo, mas em quem se encontra no epicentro da dor, o animal. A ética transcende as estatísticas de maiorias e minorias; ela é, ou deveria ser, a ressonância de uma verdade mais profunda que não pode ser silenciada por argumentos tão superficiais. Portanto, antes de entoar hinos à liberdade que as touradas supostamente representam, talvez seja prudente ponderar o preço ético dessa sua tão apregoada liberdade.
Na tourada desvenda-se um dos episódios mais sombrios do nosso património cultural português, uma nódoa repulsiva que conspurca o nosso tecido social, e nos arremessa de volta a uma época menos iluminada da condição humana. Chegou o momento de encerrar este capítulo sangrento, e relegar a tourada ao panteão das barbáries humanas, um museu de horrores onde repousam outros vestígios da nossa natureza mais primitiva e vil.
A perpetuação desta crueldade não é um acto de celebração da tradição, mas sim um doloroso lembrete de que ainda temos um longo caminho a percorrer na plena compreensão da nossa própria humanidade. E enquanto a arena continuar a ser tingida com o sangue de seres que gritam em agonia para uma plateia, será um testemunho vivo da nossa falha moral colectiva, um espelho que reflecte não a nossa grandiosidade, mas a nossa incapacidade de evoluir para além das sombras do nosso passado cruel. É hora de despir a indiferença e vestir a armadura da empatia, da ética e da compaixão. Somente assim poderemos, verdadeiramente, reivindicar a nossa humanidade.»
*Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Protecção das Crianças e Jovens.
O filho mais novo de João Moura acabou de fazer 15 anos, mas já anda a actuar em touradas em Portugal, ao que tudo indica, com autorização de uma Comissão de Protecção de Crianças e Jovens (CPCJ).
Tomás Moura está anunciado para mais uma tourada, no domingo.
Quem for sensível e preocupar-se com situação das crianças, filhas de aficionados e torturadores de Touros, por favor, deixe uma mensagem/comentário a este propósito no Facebook ou no Site da Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Protecção das Crianças e Jovens.
Dirijo-me aos responsáveis pela Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Protecção das Crianças e Jovens, para perguntar porquê uma criança, de apenas 15 anos, anda a participar na prática bárbara que é a tortura de Touros tendo-se estreado em Reguengos de Monsaraz ao que tudo indica, com autorização de uma CPCJ, quando a ONU já instou, por TRÊS vezes, Portugal a afastar as crianças da tauromaquia, e esta criança está anunciada para mais uma tourada. Já por várias vezes me dirigi à CPCJ a denunciar estas situações inaceitáveis num País que se diz europeu e civilizado, e sempre a CPCJ fez ouvidos de mercador a estas situações gravíssimas, pondo em risco as crianças, fisicamente e mentalmente, mas são capazes de retirar os filhos a Pais, que não tendo como os sustentar, institucionalizam-nos, em vez de lhes darem condições para os sustentar. E isto só acontece num país ainda com um pé no terceiro-mundo. Por isso, venho novamente solicitar que a CPCJ cumpra as suas funções, protegendo esta criança dos que querem fazer dela um monstrinho, atirando-a a uma arena para maltratar um ser vivo. Façam alguma coisa a este respeito, não só pelas vítimas não-humanas, mas também pela criança a quem está a ser ensinado que pode humilhar e agredir cobardemente os seres mais vulneráveis, como se isso fosse arte ou cultura.
Pedrito de Portugal está a ser muito criticado e é alvo de chacota depois das declarações polémicas que fez num podcast do Expresso, onde defendeu as touradas, referindo que “o touro não sofre”.
Com 48 anos de idade, Pedrito de Portugal, o nome artístico com o qual o toureiro ficou conhecido, está a viver em Espanha, onde trabalha no ramo imobiliário.
A sua carreira de toureiro está, neste momento, em stand-by depois da morte do seu treinador, Fernando Camacho. Mas Pedrito sai desse “exílio” em Espanha, para voltar a ser notícia em Portugal pelas declarações que fez ao podcast “Geração 70” do Expresso e da SIC Notícias.
“O touro não sofre. Eu já tive 6 cornadas, as pernas todas abertas, e não morri de dor. Naquele momento, nem se sente“. Esta é uma das posições do toureiro que está a causar polémica.
“As pessoas não vão a uma praça de touros para se alegrarem ou para satisfação com o sofrimento do animal. Isto não são os gladiadores da época romana. O toureiro põe a sua vida em risco e o animal também está a cumprir a sua missão. Não existiria a espécie de touro bravo se não existissem as corridas“, diz ainda Pedrito.
“Enquanto Deus entender que a tauromaquia tem um benefício [(***)] seja ele qual for, para a sociedade, vai continuar a existir. Quando não for assim, acaba naturalmente como acabou o Muro de Berlim”, continua o toureiro.
Pedrito ainda diz que as manifestações anti-touradas “são um negócio” e resultam de “interesses políticos”.
“Nós sabemos porque é que essas manifestações no Campo Pequeno existem. Há interesses políticos, nomeadamente do PAN. Todas as pessoas que vão a essas manifestações cobram 25 euros para lá estar, se fosse grátis não estariam”, acusa o toureiro.
“Ninguém está preocupado com o sofrimento do animal, isso é pura hipocrisia“, acrescenta.
“É falso que o touro não sofre”
O PAN já reagiu às posições de Pedrito, repudiando as suas declarações e acusando-o de “mentir” e de “desrespeitar” o trabalho do partido e dos activistas que lutam pela causa animal.
Num comunicado, o partido diz que é “absolutamente falso” que pague 25 euros a manifestantes que participem nos protestos junto ao Campo Pequeno, em Lisboa. “Não existe qualquer valor envolvido na presença dos manifestantes contra a tauromaquia”, reforça.
“[Pedrito de Portugal] possui uma carreira incompreensível à luz dos valores éticos e morais do nosso tempo: a de torturar e matar touros na arena“, atira ainda o PAN que se reporta directamente à posição do toureiro quanto à capacidade de estes animais sentirem dor.
“É falso que o touro não sofre, nem sente qualquer dor durante uma tourada. Esta afirmação nega um consenso existente na comunidade científica”, salienta o comunicado do partido.
A terminar, o PAN sublinha também que “se Pedrito de Portugal está tão preocupado com o bem-estar das pessoas e das finanças públicas, não deveria ignorar os milhões de euros que são gastos anualmente na perpetuação da actividade tauromáquica em Portugal”.
Pedrito toureado nas redes sociais
As palavras do toureiro estão a ter muito eco nas redes sociais, onde a líder do PAN, Inês de Sousa Real, reforça as críticas do partido.
“Pedrito de Portugal, em pleno Séc. XXI, orgulha-se e defende a morte e a tortura de um animal na arena”, salienta a deputada, frisando que “para tentar justificar o injustificável, nega a ciência e que o touro não sofre”.
Também o presidente da concelhia do Chega em Matosinhos e deputado municipal naquela autarquia, Álvaro Costa, critica o toureiro, falando em “pura estupidez” e notando que Pedrito o deixa “perplexo”.
Num tom mais irónico, há quem fale de Pedrito como o “grande filósofo de todos os tempos”. Ou ainda quem nota que o mais chocante na entrevista “não é a cena dos direitos dos animais”, mas “ver um maduro de 50 anos a usar os termos “mamã” e “papá””.
“Chamas-te Pedrito de Portugal mas, *claramente*, já tens idade para te chamares só Pedro“, atira outro utilizador do Twitter, agora designado por X.
Quanto à ideia defendida por Pedrito de que “para haver direitos, tem de haver deveres e os animais não têm deveres”, também há várias considerações. E se alguns falam do “neurónio solitário de Pedrito de Portugal”, outros são mais criativos.
“O Pedrito tem razão. Nunca vi o meu cão fazer os TPC. Logo, é porque nunca tem deveres. Logo, não tem deveres”, atira um utilizador do Twitter.
Já outro diz que “Pedrito de Portugal tem toda a razão” porque “a abstenção entre os touros é de 100%“. “Não votam, mas depois querem direitos… vão mas é trabalhar”, sublinha.
Portanto, no fim de contas, é o toureiro Pedrito de Portugal que acaba toureado, ou chacoteado.
(***) Como é possível a igreja católica permitir que um torturador de Touros diga esta barbaridade: «Enquanto Deus entender que a tauromaquia tem um benefício»!!!!! Por que haveria Deus de entender que a tauromaquia tem um benefício? Para quem? Para os ganadeiros e tauricidas? Que falta de respeito pelo Deus que é o criador também dos Touros, e que eles dizem adorar!
Outra coisa: NÃO existem Touros bravos na Natureza. Qualquer pessoa instruída sabe disto. Além de toda a outra ignorância o Pedrito nada sabe de Touros. Empinou a lavagem cerebral que os aficionados fazem aos filhos desde pequeninos, meteu-se na bolha tauromáquica e nada mais sabe do mundo.
Este é o título de um artigo que saiu hoje no Jornal Expresso (a tauromáfia andará assim tão endinheirada?), onde se conta a vidinha vazia e inútil do matador de Touros, conhecido por Pedrito de Portugal, desde que nasceu, e não direi, até morrer, porque ele ainda não levou uma cornada a sério. Os Touros têm sido muito benevolentes para com esta criatura, que NÃO pertencerá ao Reino Animal, e muito menos à espécie humana, por vários motivos e mais este: o indivíduo diz que já levou seis cornadas, pernas todas abertas, e NÃO morreu de dor, porque naquele momento, nem se sente. Só assim fala quem gosta da sensação da dor, por possuir uma desordem psicossexual, normalmente conhecida por masoquismo ou sadismo ou sadomasoquismo. E sabemos que há gente assim.
Ninguém MORRE DE DOR. Poderá morrer das consequências provocadas na carne perfurada por um corno [veja-se a imagem] se não for imediatamente levado ao hospital e tratado adequadamente. No caso dos torturadores de Touros, estes são levados aos hospitais e tratados com os dinheiros públicos – e quem gosta de levarcornadas, e delas sai ferido, deveria pagar os tratamentos com o próprio dinheiro, assim como paga os funerais, quando o Touro, em legítima defesa, manda um desta, para melhor. Os Portugueses não têm a obrigação de pagar os tratamentos a quem pelo simples PRAZER de ferir e matar, vai para uma arena atacar Touros, que são seres sencientes, conceito que o tal Pedrito desconhece, e, ao dizer o que disse, leva-nos a pensar que será um sadomasoquista, além de demonstrar uma ignorância descomunal sobre a Dor, sobre a Senciência e sobre os Animais, algo que ele também, em princípio, será – a não ser que seja uma erva daninha.
Todos os animais dotados de sistema nervoso central sentem dor.
Todos os animais humanos e não-humanos sofrem, sentem dor, têm emoções, sentem medo, sentem fome, sentem sede, e até gostam de brincar...
E isto quem nos diz são as Ciências Biológicas.
Logo, o tal Pedrito de Portugal, ao dizer que levou cornadas, teve pernas abertas e não morreu de dor, não será nem um animal humano nem um animal não-humano (ou seja, um Touro, por exemplo). Será um animal pouco-humano, desumano ou uma erva daninha fantasiada de humano?
Os Touros, porque têm sistema nervoso central e um ADN que se aproxima do ADN do ser humano, obviamente sofrem, e quando os seus torturadores estão a torturá-los eles BERRAM dolorosamente, de tal modo que, enquanto os torturadores os lidam, ouvem-se os trompetes a tocar pasodobles para que não se ouçam os gritos dos Touros. E nenhum animal, quer seja humano ou não-humano grita dolorosamente se NÃO sente dor.
Que o tal Pedrito precise de parangonas para dizer que ainda está vivo, entre os pingos da decadência tauromáquica, e um jornal se preste a dar-lhe essa parangona, é uma coisa lamentável. Que venha a público disseminar ridículas ignorâncias, achando que todos são idiotas como o são os torturadores de Touros, é simplesmente intolerável, em pleno século XXI depois de Cristo.
É no mínimo estranho, que um jornal com 50 anos de existência, ainda não se tenha apercebido de que o mundo já deixou a Idade Média há muito, a Ciência evoluiu, e os que não quiseram perder esse comboio evolutivo, evoluíram também. Hoje em dia, já não há lugar para trogloditas.
Dar parangonas a disparates, a ignorâncias, a alguém que nada mais fez na vida do que torturar seres vivos sencientes, a algo que pertence ao submundo, é simplesmente inaceitável.
Em defesa da Língua Portuguesa, a autora deste Blogue não adopta o Acordo Ortográfico de 1990, nem publica textos acordizados, devido a este ser ilegal e inconstitucional, linguisticamente inconsistente, estruturalmente incongruente, para além de, comprovadamente, ser causa de uma crescente e perniciosa iliteracia em publicações oficiais e privadas, nas escolas, nos órgãos de comunicação social, na população em geral, e por estar a criar uma geração de analfabetos escolarizados e funcionais. Caso os textos a publicar estejam escritos em Português híbrido, «O Lugar da Língua Portuguesa» acciona a correcção automática.
Comentários
Este Blogue aceita comentários de todas as pessoas, e os comentários serão publicados desde que seja claro que a pessoa que comentou interpretou correctamente o conteúdo da publicação.
1) Identifique-se com o seu verdadeiro nome.
2) Seja respeitoso e cordial, ainda que crítico. Argumente e pense com profundidade e seriedade e não como quem "manda bocas".
3) São bem-vindas objecções, correcções factuais, contra-exemplos e discordâncias.
Serão eliminados os comentários que contenham linguagem ordinária e insultos, ou de conteúdo racista e xenófobo. Em resumo: comente com educação, atendendo ao conteúdo da publicação, para que o seu comentário seja mantido.