Sexta-feira, 20 de Junho de 2025

Ponte de Lima: o último reduto da barbárie ao Norte de Portugal, com o cruel episódio da “Vaca das Cordas”, algo que só trogloditas e broncos praticam...

 

Informação do PAN:

Em Ponte de Lima, um touro com 550 quilos foi forçado a correr pelas ruas, amarrado por cordas, em pleno calor extremo — tudo em nome de uma tradição. A própria organização admitiu temer que o calor enfraquecesse o animal, que se quer “bravo” para divertir quem assiste.

O sofrimento animal não é cultura. Não é tradição. É crueldade normalizada. O PAN contactou as autoridades policiais e a DGAV para pedir a fiscalização ao evento.

Nós mostramos a nossa indignação a estas práticas que ignoram o bem-estar dos animais e colocam vidas em risco. O respeito pelos animais é o mínimo numa sociedade que se quer evoluída e compassiva.

 

***

 

Porém, mudam-se os governos, mas a vontade de continuar a maltratar animais tão sensíveis como os bovinos, é maior do que a racionalidade.

 

 Isto seria um crime, em Portugal, se os governantes considerassem os Touros ANIMAIS. Como os consideram, talvez, uma espécie de planta brava, dão aval para que esta barbárie continue a existir na Terra dos Trogloditas, mais conhecida por Ponte de Lima.

 

Até quando?

Até quando os Portugueses Pensantes correrem com os trogloditas da Assembleia da República, que são aqueles que cozinham a tauromaquia, para que perdure ad aeternum...

Até ver!

 

Isabel A. Ferreira

 

VACA DAS CORDAS.jpg

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 18:35

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Quinta-feira, 13 de Março de 2025

Notícia no “Diário do Distrito» (Setúbal): «Touros em Setúbal: o regresso está mais perto do que nunca?» O que significa isto? Setúbal pretende regressar à Idade das Trevas com a reintrodução da selvajaria tauromáquica? Quanto retrocesso!

 

Esta novidade retrógrada começa assim:

«A tauromaquia volta a ganhar força no distrito de Setúbal e pode regressar à cidade, mesmo que em versão ambulante. A Associação PróToiro pressiona a câmara municipal para definir o futuro da histórica Praça Carlos Relvas.»


Tanto em que investir os dinheiros públicos, em melhoramentos de escolas, saneamento,  casas sociais, uma infinidade de necessidades prementes, e  a Câmara Municipal de Setúbal terá o desplante de ir esbanjar os dinheiros públicos a restaurar o antro de selvajaria tauromáquica a que deram o nome de Carlos Relvas?

 

A tauromaquia é a arte da cobardia.
É isto que querem para a cidade de Setúbal?

COBARDIA.png

 Um cobarde forcado ataca um Touro moribundo,  a sangrar por dentro e por fora, de cornos embolados, sem poder defender-se, e os sádicos divertem-se com o sofrimento deste ser vivo, que tem muito mais dignidade do que o cobarde que o ataca.

VALENTIA.jpg

«A verdadeira valentia não está em enfrentar um Touro debilitado, mas em levantar a voz contra uma tradição cruel»

Origem da foto: 
https://www.facebook.com/photo?fbid=1058412552977963&set=a.460332692785955

***
 

Vou deixar aqui uns links que contam a miséria social de Setúbal, à qual querem juntar a miséria moral que é andarem a  divertir-se à custa do atroz sofrimentos de bovinos, animais sencientes?

Custa assim tanto EVOLUÍREM?

Setúbal, uma cidade do século XXI com problemas do século XX

(Setúbal tem actualmente locais das suas freguesias sem acesso à rede de águas públicas e sem saneamento básico)

Setúbal - 50 anos depois falta (quase) tudo

(Setúbal é um concelho onde há problemas em todos, ou quase todos, os sectores do Estado, da saúde à educação, da mobilidade ao ambiente, do investimento ao desenvolvimento económico, da criminalidade ao desemprego.)

A pobreza, a doença e o distrito de Setúbal

(O distrito de Setúbal é das regiões da Europa com mais pessoas a viver em barracas.)

Desafios Sociais em Setúbal: Protocolo Revela Necessidades Urgentes

(O presidente da Cáritas Diocesana de Setúbal enfatizou a importância da parceria entre a instituição e a C. M. Setúbal na resolução dos desafios enfrentados por essas pessoas vulneráveis, destacando:

Habitação: altos valores de arrendamento deixam muitos sem tecto, com respostas de emergência insuficientes.

Emprego: desemprego elevado, especialmente entre imigrantes, levando à informalidade e queda de renda.

Educação: falta de vagas em pré-escolas e creches compromete a integração das crianças e a disponibilidade dos pais no mercado de trabalho.

Saúde: poucas respostas para saúde mental e deficiências, deixando muitos desamparados.

Assistência Social: aumento dos pedidos de apoio alimentar e falta de vagas em residências para idosos.)

 ***

Algumas destas situações têm vindo a ser resolvidas, mas enquanto houver um só problema destes em Setúbal, esbanjar dinheiros públicos a restaurar um antro de tortura de bovinos é meter a mão nos bolsos dos sadinos mais desfavorecidos.

 

ABAIXO o antro de tortura Carlos Relvas!!!!

VIVA a cidade de Setúbal limpa do lixo tauromáquico!

 

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 17:43

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Segunda-feira, 10 de Março de 2025

Está a ser feita uma tentativa de inscrição da "Vaca das Cordas" de Ponte de Lima no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial (de Portugal). Não podemos permiti-lo, por aquela ser uma prática selvática tauromáquica

 

É inacreditável que em pleno século XXI d. C. ainda haja quem considere esta prática selvática da "Vaca das cordas" como fazendo parte da Cultura e da Tradição portuguesas. A Cultura e a Tradição são incompatíveis com abomináveis práticas bárbaras perpetradas contra animais sencientes, como são os Bovinos. (Isabel A. Ferreira) 

***

⚠️⚠️⚠️⚠️⚠️⚠️⚠️⚠️⚠️
 
Está a ser feita uma tentativa de inscrição da "Vaca das Cordas" de Ponte de Lima no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial (de Portugal). Não o podemos permitir.
Por favor, envie uma mensagem da sua autoria, ou a mensagem abaixo sugerida, para os endereços indicados.

 
Assunto: Observações em Sede de Consulta Pública - Oposição à Inventariação da "Vaca das Cordas"

 
Para: inpci@patrimoniocultural.gov.pt
Bcc:   marinhenses.antitouradas@gmail.com 


***
 
 
Exmas./os. Sras./Srs..

Venho, por este meio, expressar a minha total oposição à tentativa de inscrição da "Vaca das Cordas" no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial.
 
 
Esta prática, que consiste em restringir o movimento do animal e sujeitá-lo a uma situação de stress e sofrimento, não representa um valor cultural que deva ser protegido, nem elevado a Património Cultural Imaterial, por ser uma forma de exploração e subjugação animal.
 
 
A cultura e as tradições devem evoluir para reflectir princípios éticos e de respeito pelos seres sencientes. O sofrimento dos animais não pode ser legitimado sob o argumento da preservação cultural, especialmente quando há um claro desrespeito pelo seu bem-estar.
Apelo ao Instituto do Património Cultural para que não valide esta prática bárbara através da inventariação da mesma.

 
Aguardo a consideração de V. Exas. sobre este assunto, na expectativa de que haja um parecer que reflicta os valores de progresso e respeito que a sociedade contemporânea exige.

 
Com os melhores cumprimentos,
 
Isabel A. Ferreira
 
 
 
publicado por Isabel A. Ferreira às 11:53

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Terça-feira, 4 de Fevereiro de 2025

Milhares de portugueses evoluídos são contra a legalização de uma das mais cruéis modalidades da selvajaria tauromáquica: a “sorte de varas” no Arquipélago dos Açores

 

[Portugal precisa de abandonar essas práticas selváticas, cruéis e desumanas para poder fazer parte do rol dos países civilizados. Para já não passa de um país terceiro-mundista, onde ainda se TORTURA bovinos para divertir criaturas sádicas, desumanas, que mais não são do que ervas daninhas da Humanidade. (Isabel A. Ferreira)]

 

***

Publicações do Grupo Central Anti Tourada no Facebook

[O grupo central, tal como o arquipélago dos Açores, não é aficionado. Existem algumas pessoas aficionadas dispersas pelas ilhas].

 

Grupo Central Anti Tourada.png

 

1 - TRIBUNAL CONSTITUCIONAL, Acórdão n.º 473/02,
de 19 de Novembro, 2002:
https://www.tribunalconstitucional.pt/tc/acordaos/20020473.html


2 -  "A TRINCHEIRA DAS RAZÕES", em "Os Sinais da Escrita":
https://sinaisdaescrita.blogspot.com/2014/05/a-trincheira-das-razoes-1.html

 

***

O Centro Histórico de Angra do Heroísmo, Património da UNESCO, foi invadido por dezenas de cartazes alusivos à indústria tauromáquica e a uma clara tentativa de recolher a simpatia por parte do público mais jovem. Duas questões: foram pagos os Direitos de Autor pelas imagens? Quando serão retirados?

Sociedade Portuguesa de Autores

Câmara Municipal de Angra do Heroísmo

 

CARTAZES TOUROS.PNG

 

***

Queremos esta prática nos Açores?

 

[Todas as modalidades da selvajaria tauromáquica são uma aberração, são selváticas, são cruéis, mas esta da "sorte de varas" é de uma crueldade indescritível.Dizer que a tauromaquia é a melhor escola de cidadania é algo que só pode vir de criaturas descerebradas.Quando é que Portugal deixará de ser uma país terceiro-mundista? (Isabel A. Ferreira)]

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 15:28

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Quarta-feira, 30 de Outubro de 2024

Iniciativa Legislativa Cidadã que pede o Fim dos Dinheiros Públicos para a Tauromaquia.

 

Já BASTA de andarem a roubar-nos dinheiro para torturar bovinos! (I.A.F.)

 

ANIMAL.png

 

ANIMAL

⚠️Pedimos a vossa atenção, por favor!⚠️

Pelos animais vítimas da tauromaquia, gostaríamos que todas as pessoas, grupos, ONG's e outros colectivos subscrevessem e partilhassem bastante a Iniciativa Legislativa Cidadã que pede o Fim dos Dinheiros Públicos para a Tauromaquia.

Digam #COMoMEUdinheiroNÃO e Juntem-se a esta importante iniciativa. Quantas pessoas em Portugal dizem #COMoMEUdinheiroNÃO ?
Venham fazer parte da mudança?

➡️Link directo na nossa bio de instagram, website e stories. Não percam mais tempo

https://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=PT121785 ⬅️

Obrigada pela vossa colaboração.

ANIMAL #EmDefesadosDireitosdeTodososAnimais desde 1994
#animalrightscampaigners #tauromaquiaeviolencia #tauromaquiaabolicao #animalrights #direitosdosanimais #animalprotection #proteccaodosanimais #iniciativalegislativacidada
 
 
publicado por Isabel A. Ferreira às 15:34

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Terça-feira, 25 de Junho de 2024

Carta Aberta à socialista Rosário Farmhouse, sobre o "espectáculo" taurino para crianças e idosos em Angra do Heroísmo (Açores)

 

Um aparte::

Como é possível que as crianças e jovens portugueses [e agora os idosos também?] ainda estejam sujeitos à violência tauromáquica, com o aval das autoridades, Senhora Rosário Farmhouse?

Aos anos que chamamos à atenção da senhora para esta violação dos Direitos das Crianças e Jovens, e é o mesmo que falar para as paredes.

Um Grupo de cidadãos , no qual me incluo, dirige-se uma vez mais, à senhora, na esperança de que possa pôr fim a esta barbárie, em Hangra do Heroísmo.

Isabel A. Ferreira

***

 

Exma. Sra. Rosário Farmhouse

Presidente da Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Protecção das Crianças e Jovens

Foto-Presidente-002.jpg

 

Queremos alertar para uma situação de evidente perigo físico para crianças e jovens e de clara violação dos Direitos das Crianças a acontecer em próximos eventos, agendados pela Câmara Municipal de Angra do Heroísmo (Açores), no âmbito das suas festas municipais, relacionados com a tauromaquia.

 

Está agendada para o dia 26 de Junho, às 10 h, na Praça de Touros Ilha Terceira, um “Espectáculo Taurino para Crianças e Idosos”, também anunciado como “Aula Prática de Tauromaquia”. Neste evento, destinado a crianças, está anunciada a presença de um cavaleiro, um grupo de forcados e um bezerrista.

 

No dia seguinte, 27 de Junho, às 12 h, na Rua de São João, está agendada uma “Espera de Gado Infantil” com presença de touros, supostamente bezerros.

 

O anúncio destes eventos consta na agenda da Câmara Municipal de Angra do Heroísmo https://sanjoaninas.cmah.pt  e são referidos, com mais pormenor, no Diário Insular de 04 de Junho.

 

Não é a primeira vez que são realizados este tipo de eventos integrados nas Festas Sanjoaninas do referido município. Na realidade, tem sido uma prática habitual em todos os anos anteriores à pandemia, estando novamente a ser realizados na actualidade. Isto apesar das nossas reiteradas denúncias públicas sobre o perigo e o contínuo maltrato das crianças.

 

A natureza e características destes eventos podem ser observadas no breve registro fotográfico que temos ido recopilando:

 

https://iniciativa-de-cidadaos.blogspot.com/p/touradas-e-infancia-nos-acores.html

 

Nas esperas de gado e outros eventos semelhantes as crianças e jovens são colocados em contacto directo com animais, aos quais, ao mesmo tempo, são incitados a agredir. Nos espectáculos taurinos e corridas de touros são obrigados a assistir à tortura sangrenta e impiedosa dos animais, não existindo nenhuma limitação de idade para assistir, sendo inclusivamente levadas à praça crianças do pré-escolar.

 

Estes eventos, infelizmente, não se limitam a estas festas e a estas datas. De facto, costumam ser repetidos, apenas um mês depois, nas festas concelhias do vizinho município da Praia da Vitória, com o qual é partilhado o uso da Praça de Touros, com os mesmos promotores deste tipo de eventos.

 

O contínuo desrespeito pelas leis portuguesas sobre a idade de assistência a este tipo de espectáculos sangrentos e a contínua violação da Convenção dos Direitos das Crianças da ONU, que considera violência contra as crianças a presença nestes eventos de menores de 18 anos, requerem sem dúvida uma condenação e uma intervenção firme e decidida.

 

Assim, solicitamos a intervenção da Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Protecção das Crianças e Jovens, nos termos que considere mais adequados, para conseguir a efectiva e necessária protecção das crianças na ilha Terceira.

Atentamente,

 

[No original seguirá a lista de nomes que subscreveram esta carta]

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 15:19

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Segunda-feira, 18 de Março de 2024

«Não há a mínima TOLERÂNCIA ao projecto da direita»? O quê? Quem o afirmou foi o secretário-geral do PCP, durante um comício realizado ontem, na Moita, daí que tenha a intenção de apresentar uma moção de rejeição caso a AD forme Governo

 

Como disse Sr. Paulo Raimundo?

Então onde fica a Democracia? Não fica.

Então não é o Povo quem mais ordena? Não é.

Porque esse Povo expressou-se através do voto de uma maneira muito óbvia, porém Paulo Raimundo diz que NÃO irá tolerar a direita.

 

CONFÚCIO.PNG

Vejamos: quanto a mim, que nasci já na República, ainda nenhum governo me fez feliz; e pelo que se vê, os últimos governantes não atraíram os portugueses que vivem longe, afugenta-os, e só atrai os imigrantes, que, no entanto, depois deixam ao Deus dará... a viver nas ruas e a ser explorados como os escravos de uma época que já lá vai...

 

De quem foi a culpa da ascensão da direita?

Quando a esquerda falha, a direita avança. E quando a direita falha, a esquerda avança. Essa sempre foi a regra. E andamos nós nisto, há muito, e Portugal a recuar...

 

De quem foi a culpa da ascensão do CHEGA? Quanto mais lhe batem, mas ele subirá. Sempre o disse. Não aprenderam nada. De 12 deputados passou a 48 (a ver vamos se os votos dos emigrantes não trazem mais surpresas!). E porquê? Aqui entra o efeito boomerang.  

E pretendem ignorar a vontade, legalmente expressa, de mais de um milhão de portugueses?

 

Esqueceram-se de que o que designam como “projecto da direita” tem por detrás o voto livre de milhares de portugueses que, descontentes com as políticas desastrosas e as não-políticas das esquerdas extremistas e menos extremistas, quiseram mudar, para ver no que dá, porque pior do que está, não pode ficar?

 

Esquerdas unidas ponham a mão na vossa consciência e vejam em que estado deixaram o País. E António Costa, vendo o barco a arder, tratou de se pôr a andar, pensando que não pudesse queimar-se. Pois enganou-se. Ficou mais do que queimado, ficou queimadíssimo, e levou o seu adorado PS com ele.

Como pode Paulo Raimundo dizer que não tolera projectos de direita, quando se une à direita, por exemplo, para viabilizar apoios à tauromaquia, que é um costume bárbaro, introduzido em Portugal pela monarquia espanhola, durante a Dinastia dos três Filipes, e perpetuada pelos monarcas portugueses e, depois de derrubada a monarquia, pelos que costumavam sentar-se à direita dos Reis?


E os de direita têm de tolerar os projectos desastrosos que os da esquerda encetaram, conduzindo Portugal para um beco quase sem saída, tanto que, ao que parece, a governabilidade do País está em risco, e até já se fala em novas eleições?

 

Mas o que é isto?

 

Eu estou à vontade para me pronunciar, porque nem estou com as direitas, nem com as esquerdas, nem com as frentes, nem com as traseiras, porque considero os políticos actuais farinha do mesmo saco, (salvo raras excepções, que de nada servem, sendo poucos), porque quando se trata de DEFENDER os interesses exclusivos de Portugal, o que fazem? Defendem os interesses exclusivos dos grupos de pressão económica influentes, e não só,  e o Povo, aquele que mais deveria ordenar, é espezinhado na Saúde, na Habitação, no Ensino (que nem escrever e falar sabem), na Cultura (desprezada até ao tutano), nos excessivos impostos, no aumento da pobreza, no menosprezo que votam aos imigrantes honestos, e até na nossa identidade como Povo livre e soberano, que está a escorrer pelo cano de esgoto.

 

E agora senhor presidente da República DOS bananas portugueses? Como sair deste beco? Sempre a meter-se em tudo, mas sobretudo, no que NÃO lhe dizia respeito, e no que devia defender Portugal, remeteu-se a um silêncio que diz mais do que mil palavras.

 

E agora aí temos uma direita bem expressiva, e querendo ou não querendo, gostando ou não gostando, se o regime português está, na verdade, assente numa Democracia, não podem ver-se livre da direita, porque a direita foi a escolha do Povo.

 

E a quem, como eu, estas tricas politiqueiras, este exercício do poder sem um pingo de dignidade e de honestidade política, provocam náuseas, só resta esperar que quem formar o novo governo, tenha mais decência e sentido do DEVER, do que os que foram corridos do poleiro, pelas más práticas políticas, que executaram nestes últimos infelizes anos, em que Portugal perdeu o viço.

 

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 19:14

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Sábado, 11 de Novembro de 2023

«Todos os anos a tauromaquia absorve cerca de 19 milhões de euros de apoios e subsídios públicos»

 

Quem o diz é a Plataforma Basta de Touradas.

E diz mais: «Numa altura de grandes dificuldades para o País e para a população portuguesa, o investimento público nas touradas aumentou consideravelmente».

 

Segundo as estimativas, esbanjam-se 19 milhões de Euros para as actividades tauromáquicas, «dinheiro dos contribuintes usado para causar um sofrimento atroz a milhares de animais, além de toda a violência associada com feridos e mortos», refere a Basta de Touradas, que considera chegado o momento de «acabar com o desvio de fundos públicos» para esta barbárie.

 

Falta dinheiro para obras em escolas públicas, mas para torturar e matar seres vivos sencientes, para divertir sádicos e psicopatas, o dinheiro não falta.

 

E isto é imoral, é injusto, é coisa de terceiro-mundo.

 

Podem consultar neste link um estudo sobre esta matéria,  levado a cabo pela Plataforma Basta de Touradas:

www.basta.pt/estudo-financiamento-publico-touradas

Untitled.png

Fonte: https://www.facebook.com/photo/?fbid=728002612707266&set=a.325943376246527

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 15:58

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Quarta-feira, 25 de Outubro de 2023

Jardins de Infância da Moita e Alcochete ou a “arte” de insensibilizar as crianças para a violência contra animais. Ao cuidado das autoridades que existem para proteger as crianças, mas ignoram-nas quando se trata dos filhos de aficionados

 

É inadmissível que isto esteja a acontecer em Portugal.

 

Isto é algo surreal.

Isto é algo absolutamente abominável.

Isto é algo condenável.

Isto seria um crime em qualquer outro país do mundo civilizado, mas em Portugal, incentivam as crianças de tenra idade a ODIAR os animais não-humanos, ao ponto de os poderem matar para se divertirem.

Isto é algo que revolve as entranhas de qualquer ser que seja humano.  

 

Isto é algo que me faz NÃO ter o dever de respeitar as pseudo-autoridades portuguesas, que NÃO respeitam as crianças portuguesas, desde o Chefe de Estado, ao governo português, e às CPCJ   - Comissões de Protecção de Crianças e Jovens que se definem como instituições oficiais não judiciárias, com autonomia funcional, que visam promover os direitos da criança e do jovem e prevenir ou pôr termo a situações susceptíveis de afectar a sua segurança, saúde, formação, educação ou desenvolvimento integral, as quais, com o seu silêncio, indiferença e cumplicidade, contribuem para situações que afectam profundamente a segurança, a saúde física e mental, a formação, a educação e o desenvolvimento integral das crianças, filhas de aficionados e não só, porque é de supor que nestes jardins de infância estejam crianças cujos pais não são aficionados.

 

Pela enésima vez,  com total REPUGNÂNCIA, pelos actos bárbaros cometidos pelos jardins de infância de Alcochete e Moita, e uma profunda INDIGNAÇÃO, pela INACÇÃO das pseudo-autoridades portuguesas, aqui fica a denúncia destes casos escabrosos, com a expectativa de que, desta vez, estes actos sejam penalizados, porque está em causa a saúde mental destas crianças, que crescem com a ideia de que os animais não-humanos, nomeadamente os bovinos, são bichos que  podem ser espetados com espadas e ser mortos, servindo de diversão.

 

E não venha Marcelo Rebelo de Sousa dizer, nos seus discursos que Portugal é o melhor país do mundo!!!!!

 

Queixa - denúncia 1.jpg

 

«O que esperar de um país onde se ensina às crianças como matar?»

[Imagem: Clube Taurino de Alcochete, Portugal]

Fonte: https://www.facebook.com/photo/?fbid=385178310499124&set=a.299348355748787

 

Queixa - denúncia 2.PNG

 

«Em Alcochete

A "arte" de insensibilizar as crianças para a violência contra os animais. Em Alcochete, o Clube Taurino (com apoio da Câmara Municipal) realizou este ano várias actividades (*) para crianças pequenas, que violam claramente a Convenção dos Direitos da Criança das Nações Unidas. Fundos públicos utilizados para normalizar a violência e a crueldade com os animais. Criaram até um "colégio" de tortura de animais e levaram as crianças às instalações do clube taurino onde exibem cabeças de animais que sofreram e foram mortos na arena. Imagens tristes, de um país atrasado que já não deviam existir em 2023.

É tempo de incutir nas nossas crianças, valores humanistas, de empatia e de respeito pelos animais. Concordas?

 Fonte: https://www.facebook.com/photo/?fbid=717973790376815&set=pcb.717975207043340

 

Visita do Jardim MOITA -.jpg

Queixa - Denúncia 4 MOITA.PNG

 Fonte: https://www.facebook.com/photo/?fbid=724456443059264&set=a.379416094229969

 

Crianças em touradas.jpg

Esta é a imagem HORROROSA de um país TRISTE,  de um país sem rei nem roque, onde se ensinam as crianças a TORTURAR e a MATAR animais tão sencientes, inocentes, inofensivos e indefesos quanto elas.


Uma imagem que correrá mundo, e talvez a ONU goste de saber que a  Convenção dos Direitos da Criança, adoptada na sua Assembleia Geral em 20 de Novembro de 1989, não está a ser cumprida, em Portugal.


***

***

O que se segue nada tem a ver com os Jardins de infância de Alcochete e Moita, mas com a negligência e indiferença das autoridades (in)competentes portuguesas, que têm o DEVER de proteger as crianças e os animais não-humanos, os seres mais indefesos da sociedade, e nada fazem.

Portugal: um país com uma deficiente protecção de crianças e animais.

Quem tiver um pingo de sensibilidade, horrorizar-se-á com o que se vê neste vídeo:

https://www.facebook.com/reel/706577584222398

 

 Isabel A. Ferreira 

Lucília Garcia Pereira

Alexandra Corte-Real

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 11:09

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Domingo, 24 de Setembro de 2023

Ciber-Acção | Tauromaquia: Denúncia/Pedidos de Cancelamento, Fiscalização e Investigação

 

 Evento de Marinhenses Anti-touradas

 

Ciber-acção.PNG

 

 

Viva!

 

A tauromaquia não pode continuar a estar acima da Lei. Mesmo que se vá considerando que a realização de touradas é legítima, as normas pelas quais esta se rege não podem continuar a ser violadas.

 

No dia em que a fiscalização passar a ser rigorosa, muitas das touradas que forem sendo anunciadas serão seguramente CANCELADAS.

 

Nesse sentido, a sua colaboração pode fazer a diferença. É simples: basta enviar, de uma só vez, a mensagem abaixo do tracejado sugerida para os endereços de e-mail indicados.

 

Com o envio da mensagem, demonstramos que embora sendo expressamente proibida a permanência dos touros nos veículos de transporte enquanto aguardam pelo momento da entrada na arena, isso tem vindo a acontecer nalgumas touradas em praças ambulantes. Alertamos também para uma situação de um touro que foi toureado duas vezes, numa praça fixa (na Nazaré), uma das quais à "porta fechada", na esperança de que o sucedido seja devidamente investigado, pois existe até a possibilidade de o Animal ter sido intencionalmente morto na arena. Aproveitamos ainda para expressar a nossa indignação por se estar a permitir que uma criança que acabou de fazer 15 anos ande a actuar em touradas. E, por fim, pedimos à RTP, à SIC e à TVI que considerem fazer uma investigação jornalística alargada sobre tauromaquia, incluindo sobre o lado menos visível da actividade e as sucessivas violações da lei.  

 

Podemos contar com a sua importante colaboração? Siga! Muito obrigado. 

 

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Assunto sugerido (pode alterar, se assim o entender): 

Tauromaquia: Denúncia/Pedidos 

 

Para: 

 

igacespetaculos@igac.pt

igacgeral@igac.pt

gabinete.ministro@mc.gov.pt;

gabinete.sec@mc.gov.pt

dirgeral@dgav.pt

gabinete.ministro@ma.gov.ptgabinete.sec@ma.gov.ptomv@omv.pt

geral@portel.pt

geral@mail.cm-portel.pt

apoio.presidencia@cnpdpcj.pt

secretaria.geral@sg.mtsss.pt

ohchr-crc@un.org

ohchr-civilsociety@un.org

ohchr-InfoDesk@un.org

atendimento@sic.pt

agenda@tvi.pt

rtp@rtp.pt;  sepna@gnr.ptdefesanimal@psp.pt

Cc:

marinhenses.antitouradas@gmail.com

 

[Nota: Os dois últimos endereços que estão em "para" são importantes, mas opcionais (são os do SEPNA - Serviço de Protecção da Natureza e do Ambiente da GNR, e do Programa de Defesa Animal da PSP), pelo que pode eliminá-los se assim preferir. Os restantes endereços são das seguintes entidades: IGAC, Ministério da Cultura, DGAV, Ministério da Agricultura e Alimentação, Ordem dos Médicos Veterinários, Câmara Municipal de Portel, Assembleia Municipal de Portel, Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Protecção das Criança e Jovens, Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Comité dos Direitos da Criança da ONU, RTP, SIC e TVI.]

 

 

 

Mensagem sugerida:

 

Exmas./os. Sras./Srs.,

 

Venho, por este meio, denunciar vários factos e fazer alguns pedidos. 


  1. RECORRENTE PERMANÊNCIA DOS BOVINOS NOS VEÍCULOS DE TRANSPORTE E INCUMPRIMENTOS ASSOCIADOS, COM INDICAÇÃO DE OCORRÊNCIAS QUE REVELAM TAMBÉM A FALTA DE CONDIÇÕES DE BEM-ESTAR E SEGURANÇA PARA NÃO-HUMANOS E HUMANOS NAS TOURADAS NAS PRAÇAS AMBULANTES

 

Espectáculo: Corrida de touros  

Tipo de recinto: Praça de touros ambulante

Promotor: António Vasco, Unipessoal Lda., NIF 517035154

Apoios: Município de Portel e Junta de Freguesia Monte do Trigo

Cartaz: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=258890236938930&set=pb.100084538670820.-2207520000&type=3

 

Local/data/hora: Monte Trigo, Portel, Portugal, 1/09/2023, cerca das 23:00 (tourada que teve início às 22:00)

 

No dia 1/09/2023, um touro fugiu, no decorrer de uma tourada numa praça ambulante, quando era descarregado de uma viatura de transporte para ser lidado de imediato. Num comunicado emitido pela entidade promotora dessa tourada pode ler-se o seguinte: “O terceiro toiro ao sair do camião para entrar em Praça saltou, caindo em cima da rampa e das grades que fazem proteção dos curros, estas não aguentaram a força do animal e partiram possibilitando a fuga do mesmo” (https://www.facebook.com/permalink.php?story_fbid=pfbid035zQ8xrAXmnZxtggxjwnmF3mWSQUa632PCnzZKQEk8ESb8yzqZ5F1VuPJqusTgQYml&id=100084538670820). 

 


O comunicado da empresa promotora da "corrida de toiros", juntamente com uma notícia publicada no O Digital (https://odigital.sapo.pt/touro-bravo-foge-de-corrida-de-touros-e-provoca-o-panico-em-monte-do-trigo-c-video/) e vários vídeos muito esclarecedores (e.g., https://www.facebook.com/antitouradas/videos/portugal-mais-um-touro-que-fugiu-de-uma-tourada/211735571632787/, cuja visualização é importante) não deixam margem para dúvidas: os touros que foram toureados na tourada em causa aguardaram no veículo de transporte pela sua vez de entrarem na arena. 

 


Tendo em conta que ainda se continuam a realizar touradas em Portugal, invocando-se como motivo legítimo nomeadamente o Regulamento do Espectáculo Tauromáquico, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 89/2014, de 11 de Junho, então o mínimo exigível é que este se cumpra. Porém, ao que tudo indica, o número 3 do artigo 31.º do referido regulamento (“Nas praças fixas e ambulantes, as reses são descarregadas para os curros (...)”), bem como o artigo 43.º (“1 - No final do sorteio, as reses são isoladas em curros fixos ou móveis (...) 2 - É expressamente proibida a permanência das reses nos veículos de transporte) têm vindo a ser recorrentemente violados, no que respeita às touradas que decorrem nas praças de touros ambulantes, levando até a outros incumprimentos conexos e a que surjam questões como, por exemplo, se os médicos veterinários estarão ou não a desempenhar as funções que são da sua responsabilidade. 

 

Quanto à recorrência referida, atente-se, por exemplo, no que se passou no âmbito de uma outra tourada, promovida pela mesma entidade (António Vasco, Unipessoal Lda.), que teve lugar, o ano passado, em Loures, onde os touros também aguardaram pela lide no veículo de transporte, conforme então, em 2022, denunciado (com envio de provas) por centenas de pessoas à IGAC – Inspecção-geral das Actividades Culturais IGAC e à DGAV – Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária (https://mgranti-touradas.blogspot.com/2022/08/accao-de-envio-de-mensagens-por-e-mail.html).

 


Uma vez que compete à DGAV, em articulação com a IGAC, assegurar o cumprimento das regras previstas no referido regulamento em matéria de bem-estar animal, e que competia ao Município de Portel ter assegurado o cumprimento das regras de instalação e funcionamento da praça de touros (no atinente a este caso em concreto), estas entidades são naturalmente destinatárias desta primeira exposição, que também é dirigida à Assembleia Municipal de Portel, bem como à Ordem dos Médicos Veterinários, e aos Ministérios da Cultura, da Agricultura e Alimentação e da Coesão Social, visto que o que falhou em Monte Trigo (Portel) tem falhado mais vezes, também noutros municípios de Portugal. 


No âmbito desta primeira exposição, deixo as seguintes questões, pedindo respostas a quem entender que tem o dever de me responder:

 

  • O que aconteceu exactamente ao touro que fugiu da tourada em causa?
  • A praça de touros ambulante tinha curros?
  • Se, porventura, não existiam curros, como é possível que a tourada se tenha realizado?
  • Se, pelo contrário, a praça de touros tinha curros, porque não foram utilizados?
  • O médico veterinário conseguiu inspeccionar os bovinos entre a chegada dos mesmos às imediações da praça e o início da tourada?
  • As condições dos curros das praças de touros ambulantes foram melhoradas no último ano?
  • Faz algum sentido determinada Câmara Municipal poder, simultaneamente, apoiar um “espectáculo tauromáquico” (ou até mesmo ser proprietária de uma praça de touros ambulante) e ter competências de fiscalização em torno do mesmo?
  • Não estará na altura de se proibir expressamente a realização de touradas em praças de touros ambulantes, uma vez que nestas não se está a assegurar nem o que há de mais básico no que concerne ao bem-estar Animal, nem as condições de segurança para os Animais e para o Público, sendo demasiado evidente que há sucessivas violações da lei?

Não consigo entender como é possível que se continuem a realizar touradas em Portugal, e muito menos que as mesmas sejam consideradas actividades culturais. Mas já que assim é, o mínimo que se exige é que estas actividades sejam devidamente fiscalizadas em todo o território nacional e que as normas pelas quais se vão regendo sejam, de facto, cumpridas. Sendo óbvio que há incumprimentos, peço às entidades destinatárias desta mensagem até aqui referidas que tomem as medidas necessárias para que se passem a cumprir todas as normas previstas na legislação que disciplina todos os aspectos que estão associados à realização de “espectáculos tauromáquicos”. 


  1. TOURO LIDADO DUAS VEZES NA PRAÇA DA NAZARÉ

 

Espectáculo: Corrida de toiros

Tipo de recinto: Praça de touros fixa

Proprietário da praça de touros: Confraria de Nª Sra. da Nazaré

Promotor da "corrida de toiros": Dosesdebravura - Unipessoal Lda., NIF 515956546

Ganadaria: Varela Crujo

Novilheiro (que lidou “à porta fechada”): Diogo Peseiro

Cartaz: https://www.facebook.com/photo?fbid=696924939122963&set=a.446099930872133

Local/data: Nazaré, Portugal, 9/09/2023

 

No dia 9/09/2023, na praça de touros da Nazaré, um bovino foi lidado duas vezes. A primeira vez aconteceu durante a tourada que fora anunciada, tendo sido toureado pela cavaleira Ana Batista. A segunda aconteceu, um par de horas depois, já sem os ferros anteriormente cravados, mas ainda com feridas abertas, na mesma arena, “à porta fechada”, pelo novilheiro Diogo Peseiro. Assim aconteceu, segundo o que se encontra em http://farpasblogue.blogspot.com/2023/09/diogo-peseiro-toureou-toiro-de-varela.html


Se o bom-senso e um mínimo de respeito pela vítima tivessem prevalecido, o animal não teria voltado à arena. No entanto, ao voltar, e partindo do princípio de que a tourada já tinha acabado e que o touro foi posteriormente levado para abate num matadouro, pode considerar-se que não se cumpriu o disposto nos números 2 e 6 do artigo 32.º do Regulamento do Espectáculo Tauromáquico, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 89/2014, de 11 de Junho, já que esse indivíduo deveria ter sido encaminhado para abate em matadouro imediatamente após a realização de "espectáculo", em vez de ainda ter sido obrigado a voltar à arena para ser lidado “à porta fechada” (talvez já sem a presença do público que assistiu à tourada autorizada). Como agravante, independentemente daquele que tenha sido o destino do animal (considerado pelo Código Civil como ser vivo dotado de sensibilidade e merecedor de protecção jurídica), se a tourada (anunciada e autorizada) já tinha acabado, foi infligido sofrimento adicional a este ser sensível, sem que se possa sequer argumentar que houve motivo legítimo para tal. Se porventura foi intencionalmente provocada a morte a este touro na arena, pois esta lide aconteceu, segundo a notícia indicada, num contexto de preparação para uma novilhada (com morte de novilhos) em Espanha, há a ainda a registar um acto proibido, desde logo nos termos do número 1 do artigo 1.º ou do número 3 do artigo 3.º da Lei 92/95, de 12 de Setembro, com as alterações posteriormente introduzidas.

 

Peço que esta situação que acabo de descrever seja devidamente investigada. 

 


  1. MENOR DE 16 ANOS PARTICIPA EM TOURADAS


Um rapaz menor de idade, com 15 anos acabados de fazer, anda a participar em touradas ("corridas de toiros") em Portugal (e.g., Reguengos de Monsaraz, 15/08/2023, https://farpasblogue.blogspot.com/2023/08/tomas-14-anos-novo-moura-teve.html?fbclid=IwAR0c517jSAymTp08uUw82Um0Xeo19JysUZZJvylCQ6JLWlhPMaxyPz4ZCVw e Portalegre, 10/09/2023, http://farpasblogue.blogspot.com/2023/09/encerrona-em-portalegre-momentos-de.html), aparentemente com autorização de uma Comissão de Protecção de Crianças e Jovens (https://farpasblogue.blogspot.com/2023/08/todos-com-joao-moura-ontem-em-reguengos.html?fbclid=IwAR2YiT-QWDbapN18w3bt1aJ3jg8hcOZWsm0LgNYASzRK9jNS_jkZXEF2iYk), quando até o Comité dos Direitos das Crianças da Organização das Nações Unidas (ONU) já recomendou 3 vezes a Portugal que afaste os menores de 18 anos da tauromaquia.

 
Quer o sofrimento dos cavalos que a criança usa, quer o dos bovinos que ataca, quer o perigo a que esta criança está a ser exposta são bem evidentes a partir do minuto 14:55 do vídeo https://videos.toromedia.com/w/v1fH8EVWfK6x1YBPQHmRg1. Da mesma forma que, na tourada do dia 10 de Setembro, João Moura, o Pai da criança, mesmo com toda a experiência que tem, “foi apertado em tábuas, não evitando uma queda”, tendo-se vivido “momentos de algum pânico” (presenciados pelo menor de idade e por crianças ainda mais novas que estavam a assistir à tourada) - conforme descrito em https://farpasblogue.blogspot.com/2023/08/todos-com-joao-moura-ontem-em-reguengos.html?fbclid=IwAR2YiT-QWDbapN18w3bt1aJ3jg8hcOZWsm0LgNYASzRK9jNS_jkZXEF2iYk -, não é difícil de perceber que algo idêntico poderia, eventualmente, ter acontecido à criança (Tomás Moura), com muito menos experiência e maior probabilidade de ter ficado ferida, durante a lide de bovinos que não tinham uma idade e um peso muito abaixo da idade e peso daqueles que foram lidados pelo Pai dela.


No âmbito do assunto que deu origem a esta (terceira) exposição, gostaria de saber que orientações têm emanado da Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Protecção das Criança e Jovens (CNPDPCJ) sobre a participação de crianças em actividades tauromáquicas, pedindo à CNPDPCJ que envie directrizes e orientações claras a todas as Comissões de Protecção de Crianças e Jovens (CPCJ) no sentido de que estas não autorizem menores de 16 anos a participarem em eventos/espectáculos tauromáquicos. 


Esperando que futuramente nenhuma criança com menos de 16 anos de idade seja autorizada a actuar em touradas, peço às entidades com competências na matéria aqui em questão que tomem medidas nesse sentido, de preferência tendentes a que ninguém com menos de 18 anos possa assistir a touradas e muito menos actuar nas mesmas, pelo bem dos menores de idade, e pela construção de uma sociedade mais justa, empática e ética.  

 

[As touradas deviam ser completamente banidas de Portugal, pela construção de uma sociedade mais justa, mais empática e mais ética,  uma vez que touradas não rima com esses valores humanos.]

 

  1. PEDIDO ÀS ESTAÇÕES DE TELEVISÃO GENERALISTAS

 

Aproveitando para agradecer por terem deixado de transmitir touradas, peço à RTP, à SIC e à TVI que considerem fazer uma investigação jornalística alargada sobre tauromaquia, incluindo sobre o lado menos visível da actividade e as sucessivas violações da lei. 

 

Atentamente,

(Nome)

Isabel A. Ferreira

[no país do vale tudo]

 

Fonte:  https://www.facebook.com/events/985041386099483?ref=newsfeed

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 15:03

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