Para aqueles que não têm capacidade de distinguir entre a verdadeira Arte e o lixo tauromáquico aqui deixo estes dois vídeos.
Pode ser que cruzando as imagens possam ver que:
ARTE É ARTE
LIXO TAUROMÁQUICO É LIXO TAUROMÁQUICO
«O Provedor do Telespectador voltou este fim-de-semana a advertir a RTP que a transmissão de touradas não devia acontecer na televisão pública, depois de milhares de queixas dos espectadores. A cidadania faz-se ouvir, e aguarda que a Administração da RTP retire as touradas da sua programação».
Fonte da imagem:
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É lamentável que o Provedor do Telespectador esteja na RTP apenas como um ornamento, uma jarra de flores.
O que ele diz e nada é a mesma coisa, para administradores que têm a espinha dorsal vergada ao grupo de pressão tauromáquico.
Se não é para OUVIREM o que o Provedor diz, o que estará ele a fazer na RTP?
Precisamos que o HOMO ERECTUS evolua para HOMO ERECTUS SAPIENS.
Isabel A. Ferreira
Este é o título altissonante de um artiguinho publicado num blogue tauromáquico, no passado dia 26 de Novembro.
Aquele “VALHA-NOS” é o valha a eles, aos aficionados, obviamente.
Estão felizes da vida!
Eis os três ministros assumidamente aficionados: o Primeiro, o da Agri(touro)cultura e o da (In) Cultura.
É óbvio que nem tudo neste país anda ao redor da tauromaquia… Mas quase… ao que parece…
Não entendemos como é que o Bloco de Esquerda, Os Verdes e o PAN, que se dizem assumidamente anti-tourada, puderam "alinhar" com um governo que tem como primeiro-ministro um aficionado, e aceitar, assim com tanta cumplicidade, que dois lugares-chave da governação fossem colocados estrategicamente nas mãos de aficionados.
Excluímos o PCP, por enquadrar autarcas aficionados nas suas fileiras, uma vez que todos os municípios alentejanos, que estão nas mãos dos comunistas, são adeptos da selvajaria tauromáquica.
Os aficionados de touradas estão contentíssimos, porque, pensam eles, os apoios governamentais para a denominada “festa brava” estão assegurados.
Diz o “Farpas Blogue”:
«Luis Capoulas Santos (Agricultura) e João Soares (Cultura) são os dois ministros aficionados do novo governo de António Costa que esta tarde toma posse.
Elísio da Costa Summavielle, ex-secretário de Estado da Cultura do governo de José Sócrates, referiu ao "Farpas" que, pelo menos no que toca à pasta da Cultura deste novo governo, "uma coisa é certa: os aficionados podem estar tranquilos". E justifica: "João Soares é aficionado e dá a cara. Ainda este ano, foi comigo a duas ou três corridas. Trabalhei com ele cinco anos, quando era vereador da Cultura em Lisboa e organizámos até algumas corridas".
Também Luís Capoulas Santos, que volta a ter a seu cargo a pasta da Agricultura, é um reconhecido aficionado e foi mesmo forcado em Montemor. Com 64 anos, foi secretário de Estado da Agricultura entre 1995 e 1998 e ministro da Agricultura de 1998 a 2002. Licenciado em Sociologia, esteve na última década no Parlamento Europeu e a revista "The Parliament" elegeu-o em 2012 o melhor eurodeputado na área da Agricultura. É uma presença assídua nas nossas praças de toiros e assume a condição de aficionado da Festa Brava sem medo nem preconceitos.»
Podem ler a noticia e ver fotos neste link:
http://farpasblogue.blogspot.pt/2015/11/valha-nos-isso-ministros-aficionados-no.html
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Sim, poderia ter sido o melhor eurodeputado na área do apoio à touro-cultura, que para eles é o mesmo que agri-cultura. E nessa área acreditamos que tivesse sido o melhor.
Pois se tudo isto não fosse grave até dava para rir.
Mas é GRAVE. Muito GRAVE, membros do governo ORGANIZAREM actividades selváticas, utilizando dinheiros públicos.
Como já foi referido, é óbvio que nem tudo neste país anda ao redor da tauromaquia… Mas quase… ao que parece…
Vamos ver no que isto dá.
No entanto, aqui fica uma pequena advertência: aficionados, não deitem foguetes antes da FESTA, que pode nunca mais vir a ser “brava”… mas atómica…
E não foram os tribunais que venceram. Não foram os autarcas vianenses que venceram.
Foi a racionalidade que venceu através do Movimento Anti-touradas de Viana do Castelo, aguerridamente liderado por Ana Macedo, a grande mentora desta vitória (à qual se seguirão muitas mais vitórias), e das centenas de abolicionistas que se uniram por uma Viana do Castelo livre da selvajaria tauromáquica.
A união faz a força
E a força dos que lutam pela abolição da tauromaquia em Portugal e nos outros sete atrasados países, entre os 193 que existem no mundo, é cada vez mais poderosa.
Que adianta dizerem que a selvajaria tauromáquica é legal?
É legal mas não é racional.
Existem leis injustas. E esta lei que legitima a violência e a crueldade gratuitas sobre seres vivos indefesos, que nem sequer são considerados animais, é injusta, além de ser inconstitucional.
E quando as leis são irracionais e injustas, não existe justiça.
É chegada a hora de o Estado Português se convencer de que ou avança na evolução, e se coloca ao nível dos países civilizados, ou ficará novamente orgulhosamente só, no mundo, uma vez que os outros sete países, onde ainda se pratica a selvajaria tauromáquica, estão a caminho da abolição deste comportamento bárbaro, selvático e cruel, que nem os mais primitivos homens das cavernas praticavam.
O retrocesso é total.
O Movimento Anti-touradas de Viana do Castelo ganhou uma batalha. Falta ganhar a guerra. E essa ainda agora começou.
Vamos a isto, companheiros e companheiras abolicionistas!
Gritemos como gritou Miguel de Cervantes, que viu todos os carrascos que o torturaram no seu longo cativeiro, caírem um a um: «Deus suporta os maus, mas não eternamente.»
Aguardem-nos, carrascos de Touros e Cavalos!
Nós também não vamos suportar mais a vossa violência, a vossa crueldade, a vossa maldade, a vossa ignorância e a vossa ignominiosa maneira de estar no mundo.
Havemos de vos ver cair, um a um… a começar pelos “de cima”…
Este ano, como forma de premiar simbolicamente os municípios que resistem às investidas do mafioso lobby tauromáquico, e se mantêm limpos da selvajaria tauromáquica, ser-lhes-á atribuída a “Estrela de Ouro” (metal considerado nobre).
E aos municípios que permitirem a tortura de bovinos dentro da sua área territorial será atribuída a “Estrela de Ferro” (metal considerado vil).
Entretanto, irão ser aqui distinguidos todos os municípios que actualmente não estão manchados com esse costume bárbaro, que, a todo o custo, inclusive à custa da má e triste figura, os que o promovem querem fazer passar por “arte”, por “cultura”, por “tradição” e por “identidade cultural”.
A selvajaria tauromáquica será tudo isso, sim, mas é a pequena arte dos broncos, a cultura inculta dos broncos, a tosca tradição dos broncos e a identidade cultural dos broncos.
Não é de modo algum a Arte, a Cultura, a Tradição e muito menos a Identidade Cultural do Povo Português.
Sejamos francos!
Isabel A. Ferreira
INACREDITÁVEL!
Senhores deputados, senhores governantes, senhores responsáveis (?) pela educação e desenvolvimento físico e mental saudável de menores de idade, se o que se segue vier a concretizar-se, o Estado português poderá ser responsabilizado pelo maior retrocesso do século XXI, quando os países civilizados avançam para a construção de um futuro sem violência para as crianças.
Estas imagens dispensam comentários
Origem da foto: http://pelostourosvivos.blogspot.pt/?view=sidebar)
Senhores governantes,
Ouvi dizer que a Assembleia da República Portuguesa está prestes a cometer a iniquidade de incluir menores de 16 anos numa lei em que lhes é permitido torturar bovinos para não só se divertirem a eles próprios, como para divertirem os que os geraram e mais uns poucos incultos e sádicos que ainda andam por aí a espalhar a sua podridão de espírito…
É verdade?
Ouvi dizer que os deputados da Assembleia da República Portuguesa vão permitir que crianças sejam “educadas” para a violência, para a crueldade, para a perversidade de considerarem os bovinos umas “coisas” que podem ser torturadas e dilaceradas cruelmente, sem dó nem piedade, fazendo delas os futuros monstros da sociedade.
É verdade?
Ouvi dizer também que os deputados da Assembleia da República Portuguesa andaram a ouvir em audiência, e a propósito de uma proposta de lei de um tal de acesso à “profissão” de “artista” tauromáquico, uns incultos que foram unânimes em dizer que o que chamam “profissão” de “artistas” tauromáquicos, ou seja, os carrascos tauromáquicos não devem ter limites de idade.
É verdade?
Se é verdade, e tendo em conta o que também ouvi dizer acerca de uns algozes portugueses, torturadores e matadores de seres vivos indefesos, inocentes e inofensivos, os quais começaram a sê-lo aos 7 anos de idade, estamos perante um caso gravíssimo de negligência dos progenitores, que a tão desprezível vida lançaram os filhos, e de irresponsabilidade e ignorância dos governantes que o permitiram.
Em vez de os deputados da Assembleia da República Portuguesa andarem a dar ouvidos a gente inculta, primitiva e ignorante, leiam, por favor, o que diz o psicólogo Vítor Rodrigues acerca desta violência cometida contra crianças, a quem esmagam a inocência e aniquilam o direito à infância, para as transformarem em monstros.
«Da Violência nas Touradas à Educação Violenta: uma perspectiva psicológica».
Abram o link e leiam, por favor:
http://vitorrodriguespsicologo.weebly.com/uploads/3/5/9/1/3591670/touradas-psi.pdf
Com a minha mais veemente indignação e estupefacção, por em pleno século XXI, ainda andarem a discutir algo com contornos bastante nefastos para as crianças, e que devia estar banido da legislação portuguesa, há muito.
Isabel A. Ferreira
Sem borlas, sem os inúteis convidados que lá vão só para se mostrar e depois serem vistos nas revistas, sem TV, sem mais paparicos… a “festa” a que chamam “brava”, transforma-se no velório de desventurados Touros, que são sacrificados para um bandinho de vampiros sádicos se babarem diante do sangue que escorre do corpo de um ser vivo, belo e indefeso...
Que a Lei do Retorno seja implacável para os que por dinheiro e por um prazer mórbido sacrificam a vida do outro…
Dentro do campo pequeno… um bandinho de sádicos… tão pequenino…
Fonte:
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=725614127486325&set=gm.734592419912873&type=1&theater
O mundinho tauromáquico está em crise acentuada, vejam fora do campo pequeno… mais gente a protestar do que dentro do campo a assistir à tortura…
A verdade dos números é assustadora para os pró-tourada.
(origem da foto) https://www.facebook.com/PROTOIRO/photos/a.630387716995618.1073741835.118555858178809/793580380676350/?type=1
Se tudo na tourada à corda fosse límpido como as águas de uma nascente, o lobby do lixo tauromáquico não proibiria imagens do que dizem ser um “bom divertir”…
Se ao menos soubessem o que é um bom divertir…!!!!
E ainda têm o descaramento de dizer que «só criaturas mais inferiores e invejosas… podem chamar os nomes que quiserem…» Esta imagem diz das criaturas SUPERIORES que têm um BOM DIVERTIR… O que vale as imagens falam por si… e correm mundo e mostram quão broncos são os que praticam, aplaudem e apoiam esta imbecilidade.
São ou não são BRONCOS, estes aficionados?
«Os aficionados da tourada à corda dos Açores estão proibidos de divulgar fotos dos maus tratos aos touros.
Então não são eles que dizem que a tourada à corda é uma brincadeira inofensiva?
Pelos vistos não é uma brincadeira recomendável e por isso têm de esconder as imagens.»
Enganados com o mito da tradição e do folclore, um grupo de turistas saem de uma praça de touros a chorar, horrorizados com a atrocidade que testemunharam na presença de carniceiros psicopatas, disfarçados de jarretas.
Por Dr. Vasco Reis (Médico Veterinário)
«São acções de grande importância para se demonstrar, para dentro e para fora de Portugal, que neste país há gente que está contra a actividade.
Motivação é, essencialmente, protestar contra o sofrimento de touros e cavalos, bem como contra apoios à tauromaquia por dinheiros públicos e contra mais implicações negativas de ordem social e no prestígio do país, que ela provoca.
Desejavelmente, as manifestações devem ser pacíficas, silenciosas ou não, transmitindo mensagens do senso comum, da ciência e da ética.
Alertam-se as pessoas directamente e através da comunicação social e dá-se voz aos abolicionistas através de argumentos irrefutáveis.
A actividade e lobbistas e aficionados são criticados frontalmente. Estes contra argumentam pobre e falaciosamente e, com frequência, usando de linguagem insultuosa e até de agressão física. Não se notam neles preocupações de ordem ética.
Chegam ao desplante de afirmar, que o gosto pela tauromaquia é uma afirmação de portuguesismo e que Portugal é famoso por isso mesmo.
Os abolicionistas afirmam, pelo contrário, que Portugal é, por isso muito mal-afamado e criticado.
Tremendamente corrosiva para a reputação e o turismo de Portugal é a propaganda e o apoio que empresas de turismo nacionais e internacionais, em parceria com o lobby tauromáquico, estão a prestar à actividade tauromáquica, inclusive fazendo oferta de bilhetes para touradas em contratos turísticos, aliciando com a informação de que os animais não são mortos, não sofrem e que se trata de uma brincadeira (“for fun”).
Turistas vão, curiosos e descontraídos pela publicidade enganosa, corresponder ao convite. São ali cruelmente surpreendidos, abandonando em muitos os casos o “espectáculo” chocados, deprimidos, por vezes lavados em lágrimas de desgosto, revoltados em palavras e alguns, até vomitando. Tudo isto é documentado por imagem, som e escrita graças ao testemunho de jornalistas e de manifestantes que afirmam a sua cidadania em manifestações democrática e legalmente autorizadas e policialmente acompanhadas.
Sinceramente, não compreendo como há abolicionistas que se afirmam contra manifestações, quando estas, afinal, contribuem para alertar, informar e lavar a honra de portugueses e de Portugal perante o fenómeno tauromáquico, castigador de touros e de cavalos e não só.»
A SIC para mim, já foi...
Rendeu-se à estupidez.
Por motivos óbvios VENDEU-SE ao lobby terceiromundista tauromáquico.
Passou a ser uma estação de broncos.
É profundamente lamentável que tal tenha acontecido.
E este é o Portugal dos pequeninos...