Quarta-feira, 7 de Setembro de 2022

Que vergonha Senhora Dona Isabel, Duquesa de Bragança! Pensávamos que os membros da família real portuguesa já tinham evoluído. Afinal, continuam na Idade Média!

 

É sempre triste comprovar que Portugal não avança para o Século XXI d.C., devido a leis retrógradas avalizadas por gente retrógrada, que ainda permite que a barbárie continue a sujar e a enxovalhar um País que quase nada tem que se aproveite.



Esta “corrida real” surpreendeu a todos, depois de um interregno.

 

O que faria ressuscitar a barbárie no seio de uma família que devia dar o BOM exemplo de educação, de civilização, de ética, de evolução? Que tipo de civilidade o casal real está a passar aos seus filhos?

 

Misturam-se com a ralé tauromáquica? Bem sabemos que a tauromaquia sempre fez parte dos “divertimentos” da inculta realeza espanhola, e foi introduzida em Portugal por Filipe II de Espanha, I de Portugal, em 1581, o qual tinha uma grande TARA por práticas cruéis, não só pela tortura de Touros, como gostava de assistir aos autos de fé, e delirava com o atroz sofrimento de pessoas inocentes, nas fogueiras da Inquisição. E fazia isto para se entreter.

 

Até essa data fatídica de 1581, a monarquia portuguesa não se entretinha a ver torturar Touros, uma prática bárbara, cruel, violenta, desumana, abominável, aberrante, execrável, deplorável, inaceitável, lamentável, atroz, patética, vergonhosa, desprezível, que apenas gente sem um pingo de empatia e, diga-se em abono da verdade, muito ignorante, assistia, sendo algo condizente com a ralé com a qual a realeza não gostava de se misturar, por isso faziam “touradas reais”.

 

Porém, as touradas já foram proibidas em Portugal, no Reinado de Dona Maria II, em 1836, através de um decreto assinado por Passos Manuel, secretário de Estados dos Negócios do Reino, onde os “espectáculos” tauromáquicos eram considerados "um divertimento bárbaro e impróprio de Nações civilizadas".


Pois é! Em 2022, as touradas continuam a ser um divertimento bárbaro e impróprio de nações civilizadas. A lucidez de Dona Maria II, no entanto, não foi tida em conta, e da lucidez passou-se às trevas, em pouco tempo, porque, em Portugal o povo culto e esclarecido, apesar de não ser uma minoria, NÃO tem força suficiente para destruir as paredes de betão armado da ESTUPIDEZ, que se ergueram ali para os lados de São Bento.

 

Bem podia a Senhora Dona Isabel, Duquesa de Bragança (como fica mal na imagem, ao lado de algo que envergonha as pedras das calçadas de Lisboa!) seguir as ideias avançadas de Dona Maria II e contribuir para catapultar Portugal, para o século XXI d.C., dando o BOM exemplo, considerando as touradas “um divertimento bárbaro e impróprio de Nações civilizadas”.


A Dona Isabel de Herédia não terá divertimentos mais civilizados para frequentar em Lisboa?  

 

Lisboa NÃO tem uma Casa Da Ópera, mas tem um campo pequeno,  onde se torturam Touros, animais sencientes, para divertir gente sem um pingo de empatia, gente sádica, gente sem ética.


A imagem que aqui deixo é absolutamente DEPRIMENTE, e diz do atraso civilizacional em que Portugal ainda está mergulhado, com uma capital troglodita (Lisboa, quem diria!!!!), e uma família real que ainda não saiu da Idade Média, uma vez que sabemos que a origem das touradas remonta à época medieval, em Espanha, havendo registos desses eventos trogloditas  no século XII, normalmente para comemorações das família reais.


Mas essa época ficou muito lá para trás. Na Espanha, cada vez mais, as touradas são rejeitadas. Em Portugal, o público escasseia, tendo-se andado por aí a torturar Touros para cadeiras vazias.

 

Mas em São Bento, onde a LUZ da civilização não consegue entrar, predominam as trevas, e a esmagadora maioria dos deputados da Nação celebra com os membros da família real portuguesa a barbárie de origem espanhola, que se implantou em Portugal, com um rei que se divertia a ver arder pessoas nas fogueiras da Inquisição.

 

Quanta miséria moral, social e cultural para aqui vai!!!!!!

 

Isabel A. Ferreira

 

QUE VERGONHA.png

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 17:18

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Segunda-feira, 7 de Setembro de 2020

Incluir o “colete encarnado” nas “7 Maravilhas da Cultura Popular” só diz da colossal mediocridade e incultura em que Portugal está mergulhado

 

Que desprestígio!

 

Dei-me ao trabalho de ver o programa, que a RTP transmitiu a partir de Bragança, no passado sábado, apresentado por José Carlos Malato e Catarina Furtado, com muita pompa e circunstância, para parecer que aquilo tudo era uma coisa muito séria!

 

Seria?

 

Sete maravilhas.png

Origem da imagem: Internet

 

Tinha ouvido falar que o “colete encarnado”, uma variedade muito grosseira da prática tauromáquica de Vila Franca de Xira, tinha se candidatado a “maravilha” da Cultura Popular, e não quis acreditar. Ainda pensei que se tivessem enganado e de que a candidatura seria a MARAVALHA (que significa coisa com pouco valor), mas não! Era mesmo maravilha, espantosamente, da cultura popular.

 

Foi então que me lembrei de que em Portugal, actualmente, o conceito de valor cultural, está a ser medido muito, muito  por baixo, e a CULTURA, quer a culta, quer a popular, está a esvair-se, e a dar lugar a uma assustadora incultura, nunca vista em tempo algum.

 

E o mais espantoso é como foi possível aceitar esta candidatura, que de cultura popular nada tem, e de maravilha muito menos ainda? Como foi possível, incluir na cultura popular, que merece todo o nosso carinho e respeito, pois nela estão realmente incluídas verdadeiras maravilhas, como foi possível nela incluir uma prática medievalesca (reparem que não disse medieval), grosseira, cruel, violenta, e pô-la ao mesmo nível do “Bailinho da Madeira”, das “Festas em Honra de Nossa Senhora dos Remédios” (Lamego), do “Criptojudaísmo de Belmonte” (Castelo Branco), da “Romaria de São João D’Arga” (Caminha),  da “Romaria de São Bartolomeu” (Ponte da Barca) e dos “Santeiros de São Mamede do Coronado” (Trofa)? Como foi isto possível?

 

Disseram-me: «Não esquecer que estamos em Portugal». Pois! É verdade. Só num país pequeno, com muita gente pequena dentro, e com um governo ainda mais pequeno a apoiar essas pequenas hostes, é que isto poderia acontecer. É verdade.

 

Houve uma votação via telefone e online, foram apresentados sete envelopes, que foram sendo abertos por várias personalidades, e divulgados os nomes das “Maravilhas da Cultura Popular” pela ordem já anunciada, e o último envelope coube ao cantor Tony Carreira, que ao  abri-lo, instintivamente fez uma expressão de estupefacção, que não deixou qualquer dúvida: o "colete encarnado"  tinha sido escolhido (Vila Franca de Xira em peso a votar) nas “Sete Maravilhas da Cultura Popular” de Portugal. Como isto foi possível?

 

Bem, isto é a maior prova da colossal mediocridade em que Portugal está mergulhado. E se eu fosse umas das outras seis "maravilhas", teria atirado o troféu ao chão, em protesto, e rejeitaria a distinção.

 

É que ficar em pleno pé de igualdade com a selvajaria tauromáquica é muito, muito, muito, mas muuuuuuuito desprestigiante.

 

Sabem o que vos digo? Portugal está em extinção.

 

Só para terem uma ideia de quão desprestigiante é ser uma “maravilha” igual à “maravilha troglodita” deixo-vos com estes dois vídeos. E depois digam de vossa justiça.

 

Isabel A. Ferreira

 

Esta maravilhosa "coltura" popularucha  terá alguma possível comparação com (por exemplo) o "Bailinho da Madeira" para estarem ao mesmo nível?

publicado por Isabel A. Ferreira às 17:04

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Terça-feira, 9 de Outubro de 2018

A prótoiro CONFUNDE CULTURA COM TORTURA E ACUSA PAN DE “CENSURA CULTURAL”…

 

Isto daria para rir, se não fosse tão trágico, tão irracional, tão aparvalhado...

 

IVA.jpg

 

A prótoiro, despudoradamente, acusa também o PAN de “atacar a cultura portuguesa”, ao propor o fim da isenção de IVA, no que chama de prestação de serviços dos artistas tauromáquicos

 

Chamar a torturadores de Tourosartistas”, insultando com isto os cultores das verdadeiras ARTES, e dizer que esses torturadores “prestam serviços”, ou seja, torturam Touros até à morte, para divertir sádicos e psicopatas, é de muito mau gosto, de muito baixo nível e de uma ignorância pavorosa.

 

A prótoiro confunde tortura com Cultura, demonstrando uma cegueira mental descomunal, e acha que o PAN ataca a “cultura portuguesa”, como se a selvajaria tauromáquica fizesse parte da verdadeira Cultura Portuguesa. Nem aqui, nem na Cochinchina!

 

A prótoiro vive fora do nosso tempo. Da modernidade. Cheira ao mofo, de tanto estar encavernada!

 

Mas, coitados, é o sonho deles que está a ir pelo cano abaixo, devagarinho…

 

E não é pelo facto de terem partidos políticos trogloditas a apoiar a selvajaria tauromáquica (o que põe Portugal na cauda do mundo civilizado) que esta prática medievalesca vá ascender a “cultura”, e muito menos portuguesa, e que se consiga travar a sua natural decadência. O apoio dos partidos trogloditas só diz do atraso civilizacional dos seus componentes.

 

É que o mundo está a evoluir, e o PAN a crescer…

 

Isabel A. Ferreira

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:25

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Sexta-feira, 21 de Outubro de 2016

À ERC - Entidade Reguladora para a Comunicação Social

 

 

Depois que a ERC nos enviou uma deliberação que faz corar as pedras da calçada portuguesa, e que pode ser recordada neste link

http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/erc-entidade-reguladora-para-a-690498

o repúdio ao que lá se diz tem sido extraordinário.

Aqui transcrevo dois excelentes textos que dizem do estado pobre e podre da nossa Nação

 

RTP.jpg

 

Texto de Teresa Botelho

 

A VERBORREIA DO DESRESPEITO!

 

14639609_1290245114370966_3295483820534270419_n[1]

 

«Olhando inadvertidamente as páginas do Facebook, eis que a minha alma se iluminou, perante um post partilhado, com as inteligentes e sábias pérolas emanadas desta douta Instituição que infelizmente sustentamos!

 

PARABÉNS!  Temos doutores e psicólogos proeminentes que arrasam qualquer teoria da ONU e de cientistas de renome internacional. 

 

 Mas entremos em algumas das vossas inteligentes citações, sobre a transmissão de touradas pelo canal público:

 

 A "herança cultural portuguesa que o Estado tem a incumbência de promover e proteger", mesmo que façam parte de "heranças" selvagens e medievais, têm que ser protegidas, ou melhor, os amigalhaços que vivem à custa destas ditas heranças e a quem a moral e a ética não dizem nada, precisam de ser protegidos, bajulados e sustentados, porque é para isso que serve o Zé Povinho, cujo popular gesto tão bem vos assenta, na hora de pagar as taxas que vos engordam e vos dão o poder de opinar em "tais premissas não aptas a modificar o entendimento a este preciso respeito".   

 

Mas voltando à verborreia da vossa resposta às críticas dos contribuintes que até têm sido pacíficos, se bem que cada vez estejam menos pacientes, perante a barbaridade confessa de que "estes espectáculos tauromáquicos não são sequer susceptíveis de influir negativamente na formação da personalidade das crianças e adolescentes", só não desmaio, porque ainda mantenho saúde e lucidez para vos conhecer de ginjeira, bem como aos argumentos ridículos de quem não vê um palmo adiante do nariz, porque ou não vos convém, ou porque a falta de literacia, não vos permitiu sequer ir ao Google investigar o que por lá se escreve sobre o tema. 

 

Cogitei seriamente transcrever aqui alguns desses estudos feitos por cientistas de renome mundial, mas não vale a pena, porque os investigadores tauromáquicos superam todos esses conceitos científicos, ao mesmo tempo que se babam e masturbam psicologicamente, perante o sangue derramado na arena, por um animal que alegadamente lhes terá feito o favor de pedir que lhe esfacelassem bastante o lombo e lhe fizessem jorrar bastante sangue, para colorir a decadente emissão da RTP, animando assim as criancinhas que assistem em suas casas, sentadinhas nos sofás da inocência e perante o laxismo, ignorância e a brutalidade parental

 

Receber da parte da ERC, uma resposta como esta que li, sinceramente, não quero nem preciso, porque me faria mal aos intestinos e quando me dá a cólica, nem" a compressão(...) da liberdade" me segura, por isso, não queiram saber, ou talvez fosse bom que soubessem...     


Teresa Botelho - uma gota de água no Oceano da "escumalha" anti-tauromaquia.» 

Fonte:

https://retalhosdeoutono.blogspot.pt/2016/10/a-verborreia-do-desrespeito.html

 

***

 

Texto de Ana Macedo

 

«MUITO BEM ERC, VOCÊS DIGNIFICAM ESTE ANTRO EM QUE SE TRANSFORMOU PORTUGAL

 

Exmos. Srs.

 

Apesar de sobejamente reconhecer a total inutilidade de instituições como a vossa, a quem pagamos as despesas e os ordenados chorudos para que nada façam, ainda fico surpreendida, de vez em quando, ao deparar com respostas que não só demonstram ignorância e incompetência mas, acima de tudo um total desrespeito por aqueles que garantem a vossa sobrevivência...

 

Como é possível que, em pleno século XXI, ainda seja necessário escrever emails a reclamar do óbvio? Para que serve uma "entidade reguladora" que é a primeira a pactuar com tudo o que está errado?

 

Como é que alguém se atreve a afirmar que os espectáculos onde se torturam animais são uma tradição? Como se consegue ser tão ignorante ao afirmar que estes espectáculos não afectam as crianças??

 

Quem é capaz de descer a tão baixo nível afirmando que torturar animais é parte do património cultural?

 

Pois bem, eu considero-me ofendida e desrespeitada, por razões que passo a explicar:

 

1) As touradas são tanto património cultural quanto a queima das bruxas (já que se aproxima o Halloween acho que a ERC deveria recomendar a transmissão em directo de uma dessas queimas, não?)

 

2) Este lixo televisivo é a razão pela qual não olho, jamais, para uma estação televisiva deste país. Se, acidentalmente, o meu filho passa pelo canal 1 da RTP e se depara com este tipo de lixo fica, de facto, em choque... Mas tenho, então, de lhe explicar que vivo num país de idiotas mentais que adoram torturar animais e que são supervisionados por uma espécie de entidade que não serve para nada a não ser receber salários e aplaudir espectáculos do século XVIII (18, porque duvido que saibam) e que, ainda por cima, vem de um outro país que ocupou o nosso...

 

3) Não satisfeitos com a bestialidade da tourada, decidem introduzir um outro animal na tortura... Uma pobre mula a ser picada por 10 montes de esterco com pernas... Lindo! Clap, Clap, Clap!!! Muito bem, ERC, vocês dignificam este antro em que se transformou Portugal.

 

4) Não gosto de ser denominada como escumalha.... Não acho correcto. Acredito que na ERC isso seja natural e que se chamem nomes uns aos outros para que o tempo vá passando até picar o ponto para sair.... mas eu não gosto! E acho de péssimo gosto que um suposto comentador televisivo, numa estação pública paga com o meu dinheiro, possa insultar a grande maioria dos portugueses sem que, da parte da entidade reguladora, também paga com o meu dinheiro, haja uma reacção.

 

A propósito... dizerem que só foram recebidas 200 e tal reclamações demonstra bem a total incompetência de quem aí trabalha. É VOSSA obrigação zelar pelo público. Não tem de ser o público a dar-vos alertas. Tenham vergonha. Façam o vosso trabalho.

 

Ana Macedo (CC )»

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:13

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Segunda-feira, 20 de Junho de 2016

SELVAJARIA TAUROMÁQUICA EM PLENA DECADÊNCIA

 

A abolição da barbárie tauromáquica acontecerá, não por via da Assembleia da República, onde o lobby tauromafioso está instalado, para vergonha da Nação.

 

A abolição da tortura de Touros e Cavalos acontecerá nas arenas, esvaziadas de sádicos, onde nem as moscas ousam entrar, para não se conspurcarem.

 

COBARDIA.jpg

Apenas uma minoria, já muito mínima, sempre os mesmos tauricidas e sádicos se dispõem a ir até ao “campo pequeno”, o antro lisboeta da selvajaria tauromáquica, para assistir à prática cruel e cobarde de tortura de Touros e Cavalos, como podemos constatar nesta imagem recentíssima.

Origem da imagem:

https://protouro.wordpress.com/2016/06/19/os-aficionados-entraram-em-depressao/

 

Claro, já não é chique entrar numa arena para assistir a tal asselvajamento.

 

Apenas “genteperversa, sem carácter, inculta e selvática, precisamente por ser perversa, sem carácter, inculta e selvática, não se dando conta da deselegância da atitude, lá vai aquecer um assento aqui, outro ali, nas arenas, onde esta selvajaria ainda é praticada por e para trogloditas.

 

Desde que a presente temporada da tortura teve início, as arenas portuguesas têm estado (não mais às moscas, como era hábito dizer-se) mas à poalha imunda que atulha os recintos, agora vazios.

 

E não, não é por causa da crise (que crise? se os verdadeiros espectáculos atraem milhares de pessoas, seja qual for o preço das entradas?), nem do tempo (da chuva, do vento ou do frio)…

 

O tempo é outro. O tempo é de evolução. Quem entra numa arena, hoje, fica estigmatizado, como o lixo da sociedade.

 

Os carrascos (vulgo toureiros e forcados) que nunca, em tempo algum foram heróis, mas passavam por isso, hoje sabemos que são uns colossais cobardes que, para mostrarem uma virilidade inexistente, atacam seres sencientes completamente indefesos.

 

Que mérito terá ir a uma arena ver um bando de cobardes a torturar um animal? Absolutamente nenhum.

 

O desinteresse por este tipo de prática cruel está a crescer.

 

E quem o diz não somos nós.

 

O Miguel Alvarenga, autor do “Farpas Blogue” refere: «Não é a crise nem muito menos a falta de dinheiro que está a deixar as praças de toiros vazias… é, apenas e só, a falta de interesse e a falta de ídolos que está a deixar as pessoas em casa. Não se esqueçam disso, não tapem o sol com uma peneira com falsas justificações…»

Falta de ídolos? Mas que ídolos?

 

Andou-se quatro centenas de anos (mais precisamente 436 anos, pois foi em 1580, mais dia, menos dia, quando Filipe II de Espanha, I de Portugal, introduziu no nosso país este costume bárbaro espanhol) a achar que na selvajaria tauromáquica havia ídolos e heróis, quando não passavam dos mais autênticos, dos mais verdadeiros, dos mais legítimos cobardes.

 

Não surpreende que uma mentira repetida durante quatrocentos e tal anos se tenha tornado na verdade dos incultos, dos involuídos.

 

Mas agora o tempo é de informação, de formação, de evolução.

 

Chega de mentiras.

 

A selvajaria tauromáquica já não tem mais lugar nos tempos modernos.

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:05

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Sexta-feira, 11 de Março de 2016

A ESTUPIDEZ TAUROMÁQUICA NÃO TEM LIMITES

 

A estupidez da tauromaquia no seu auge. Ninguém faz nada para ajudar. Gostam de ver sofrer o Touro, ma também o toureado. Se o fulano morrer, morreu. Que importância tem a morte, para "gente" assim, tão mentalmente pobre?

No dia seguinte, estão a fazer o mesmo. Enterra-se um... venha outro…

A estupidez da violência é a marca da ilha…

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 18:49

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Quarta-feira, 2 de Março de 2016

Uma pérola da "coltura" tauromáquica

 

O toureiro Alejandro Talavante explica-nos o que é um Touro:

«Um Touro é um touro, e amigo não pode ser porque não fala, e inimigo também não pode ser porque não fala…»

Uma mente simplesmente…brilhante!

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 17:41

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Sexta-feira, 19 de Fevereiro de 2016

MAIS UMA MONSTRUOSIDADE TAUROMÁQUICA

 

Esta, veio de França… um país que já foi o centro do Iluminismo***

Eis um vídeo que mostra um touro jovem a quem cortaram as orelhas ainda em vida (4life Anti-tauromaquia)

 

 

*** O Iluminismo foi um movimento cultural da elite intelectual europeia do século XVIII que procurou mobilizar o poder da razão, a fim de reformar a sociedade e o conhecimento herdado da tradição medieval. Abarcou inúmeras tendências e, entre elas, buscava-se um conhecimento apurado da Natureza, com o objectivo de torná-la útil ao homem moderno e progressista.

 

Originário do período compreendido entre os anos de 1650 e 1700, o Iluminismo foi despertado pelos filósofos Baruch Spinoza (1632-1677), John Locke (1632-1704), Pierre Bayle (1647-1706) e pelo matemático Isaac Newton (1643-1727).

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 15:48

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Quarta-feira, 13 de Janeiro de 2016

EM PORTALEGRE NÃO HÁ VERBAS PARA CONSERVATÓRIO MAS HÁ PARA ESCOLA DE TOUREIO

 

Os professores do Conservatório Regional de Portalegre estão com salários em atraso e “alguns já nem sequer têm dinheiro para ir trabalhar».

 

Em 2014, o Conservatório esteve em risco de fechar, pelo mesmo motivo.

 

Mas para o clube taurino e escola de toureio de Alter do Chão, para as galas taurinas que aí vêem, há verbas que chegam e sobram…

 

PORTALEGRE1.jpg

Em Portalegre, não há verbas para a aprendizagem de música…

 

PORTALEGRE2.jpg

… mas para a aprendizagem da selvajaria tauromáquica as verbas surgem de todos os lados…

 

Que governantes serão os que privilegiam a formação de sádicos torturadores de seres vivos, em detrimento da elevada arte musical?

 

Para Aristóteles, assim como para qualquer ser humano que se preze, «a música é celeste, de natureza divina e de tal beleza que encanta a alma e a eleva acima da sua condição.»

 

Para Mahatma Gandhi, e para todos nós, que amamos os animais, «os que os torturam deveriam recusar-se a viver, se o preço dessa vida é a tortura de seres sensíveis»…

 

Haja racionalidade, senhores governantes!

 

Este novo governo, dito de esquerda, liderado por António Costa, ou é novo e realmente de esquerda, e muda tudo o que é desprezível, que é urgente mudar, ou não se arvore em salvador de uma Pátria, que está a ajudar a afundar-se…

(Origem das imagens: Internet)

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:06

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Sexta-feira, 6 de Novembro de 2015

SÓNIA MATIAS, TORTURADORA DE TOUROS, DESVALORIZADA NO ESTRANGEIRO

 

Em Portugal dão-lhe o prémio Femina, que coloca os feitos das senhoras agraciadas em 2015 juntamente com a torturadora, ao nível rasteiro da incultura tauromáquica.

 

Esta torturadora de touros bebés não representa nem o dedo mindinho do pé da mais comum mulher portuguesa, muito menos das notáveis.

 

É um exemplar do sexo feminino de criaturas que só envergonham a Humanidade e as Mulheres de todo o mundo.

Atirem ao lixo o prémio femina.

 

428860_344897328924259_1211532621_n[1].jpg

 

Vejam neste link o que dizem lá fora da torturadora de Touros portuguesa Sónia Matias

https://www.facebook.com/BullFightingWallOfShame/photos/a.344897325590926.89720.344896795590979/344897328924259/?type=3&theater

 

Não é uma vergonha?

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:25

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