Terça-feira, 5 de Setembro de 2023

Acabo de saber que o torturador de Touros, João Moura Caetano, que NÃO é artista e muito menos sexy, ganhou o “Sexy Arts” promovido pelo Correio da Manhã, que dá tudo pela tauromaquia

 

Os tauricidas são uma pequena fatia da sociedade portuguesa e, num “concurso” deste tipo, sem regras definidas, onde todos podem telefonar vezes sem conta, os poucos tauricidas, que vivem à custa dos nossos impostos, gastaram uma boa quantia para telefonarem as vezes que lhes apeteceu. Assim, qualquer poste vestido de toureiro ganhava o tal “concurso”. Nós experimentámos o truque, mas como não vivemos dos impostos dos portugueses,  não pudemos gastar fortunas a telefonar.

 

E quem perdeu foi Portugal, que vai andar na boca do mundo como um país que ainda não saiu da Idade das Trevas.

 

E lá vai o torturador de touros para a gala, todo engalanado, como se fosse um artista ou sexy. Só mesmo os cegos mentais, os broncos, os trogloditas verão nele algo assim.

 

Daí que o GRANDE VENCEDOR deste concurso é, sem a mínima dúvida, o ACTOR JOSÉ CONDESSA.

 

Os que não são cegos mentais vejam e ajuízem:

 

José Condessa.jpg

 Este é o ACTOR José Condessa

***

João Moura Caetano.PNG

Este é o TORTURADOR DE TOUROS João Moura Caetano

***

E agora digam lá:

Quem é o ARTISTA? E qual deles é o mais SEXY?

Este “concurso” não teria sido manipulado?

Será que há assim tantos cegos mentais em Portugal?

 

Os tauricidas andam tão desesperados com a visível DECADÊNCIA da tauromaquia, que têm de se pôr em bicos de pés para que os vejam.

 

Pois o Moura Caetano que vá à gala, porque fora da gala o GRANDE VENCEDOR do “Sexy Arts” é obviamente o ACTOR JOSÉ CONDESSA.

 

Isabel A. Ferreira

(Fonte das fotos: Internet)

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 19:01

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Quarta-feira, 15 de Setembro de 2021

«Querido Touro…Eu respeito a tua Vida»

 

Andu Torres

 

QUERIDO TORO...YO RESPETO TU VIDA

 

***

Quem não respeita a Vida dos outros seres vivos, não se respeita a si próprio, como ser vivente, e deambula pelo mundo como um troll.


E quem diz que bicho é bicho desconhece que o único bicho que existe é o bicho-homem.

 

Ver vídeo aqui:

https://www.facebook.com/andu.torres.5/videos/588238958278153/

 

Isabel A. Ferreira

 

TORO.PNG

 

***

Mas há quem não respeite a vida de um Touro. Vejam estas imagens inacreditáveis!!!!  

 

Loranca de Tajuña (Guadalajara; Castilla La Mancha; SPAIN) 11/septiembre/2021;
ESTO ES LA CULTURA DE LA TAUROMAQUIA???
 
 
***
 
 
E isto é cá em Portugal:
 
Malditos tauricidas! Em Monsaraz isto é proibido, mas faz-se. Porquê. Porque asw autoridades não cumprem nem fazem cumprir a LEI.

Em Barrancos, os Touros de morte existem por uma excepção à LEI, graças ao "bom, ao generoso, ao herói" Jorge Sampaio.

Como tudo isto é DESPREZÍVEL! 
 
 

MONSARAZ.PNG

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 18:05

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Sexta-feira, 13 de Agosto de 2021

Até onde chega a perversidade dos “homens”: um Touro foi atropelado em Brihuega (Guadalajara - Espanha) depois de fugir de um “encierro” e espancado até à morte…

 

E esta não foi a primeira vez que isto aconteceu.

 

Sedentos de sangue, os tauricidas, tendo as touradas impedidas pela pandemia, arranjam sempre um modo de dar azo à sua infinita malvadez. Mas o que aconteceu em Brihuega é o cúmulo da perversidade.

 

Touro atropelado - 1.PNG

Origem da imagem, onde se pode ver mais duas:
https://www.facebook.com/photo?fbid=10222616655476428&set=pcb.10222616684557155

 

José Enrique Zaldívar, médico-veterinário espanhol,  Presidente na empresa «Avatma Asociación de Veterinarios Abolicionistas de la Tauromaquia», a propósito deste macabro acontecimento em pleno século XXI depois de Cristo, diz:

 

«Os “encierros” com veículos no campo, tradicionais em alguns municípios de Guadalajara, foram proibidos há muito tempo. Além disso, era proibido matar os animais no final da festa, o que também era uma tradição. Alguns bandidos sentiram a falta dele e no domingo, em Brihuega, mataram um bezerro que havia escapado de um concurso de tosquia. Eles perseguiram-no com vários carros até atropelá-lo. A notícia [aqui]:

 

https://www.eldiario.es/castilla-la-mancha/toro-atropellado-brihuega-guadalajara-escaparse-encierro-le-dieron-golpes-matarlo-no-primer_1_8204791.html?fbclid=IwAR2DkIWkmhiWrLJZVmimAz5jGlzXfI4pVPkvGVllag6ckyGPw1XUUge9KMQ

 

Touro atropelado.jpg

O Touro que escapou da praça de touros de Brihuega morreu depois de levar várias pancadas entre dois carros 

 

Não há palavras para classificar esta barbárie. Que Espanha é esta Espanha?

 

Em Portugal fazem-se coisas semelhantes. Que tipo de ADN terão os trogloditas da Península Ibérica?

 

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 15:46

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Domingo, 14 de Março de 2021

A alucinação dos tauricidas

 

 

 

A imagem é linda. Touros livres no campo...

 

Encontrei-a na página do FB da prótoiro. Mostram os animais assim, como se fosse assim a vida deles. Como se eles nascessem, crescessem e morressem livremente, como é de seu direito, num ciclo de vida normal, vivido num campo florido, longe das torturas atrozes que os esperam, lá mais adiante…

 

Dizem os tauricidas que em Portugal, existem cerca de 70 mil hectares de montado afectos à criação de “toiros bravos”, isto é, Touros “fabricados” desde a nascença para serem “bravos”, pois sendo os Touros da família dos bovinos, nunca seriam “bravos” se não os “fabricassem”, atormentando-os para esse efeito.

 

E dizem também os tauricidas que existem 110 ganadarias, ou seja, lugares onde "fabricam" estes belos animais, para mais tarde serem sacrificados em nome da ganância, do "espectáculo", do sadismo, da psicopatia, da ignorância e da estupidez.

 

E dizem mais: juntamente com 30 mil cabeças de “gado bravo” coabitam no montado outras espécies animais (e agora vem o mais caricato) contribuindo a criação do Touro para a PRESERVAÇÃO DESTE TIPO DE ECOSSISTEMA, único do sul da Península Ibérica.

 

Santa ignorância! Querem fazer crer que o “gado bravo” que é um animal que não existe na Natureza, se não fosse “fabricado” com o único fim de ser TORTURADO, o tal ecossistema não existiria. Isto é mesmo de quem não sabe o que está a dizer. É da mais crassa estupidez!

 

Então para terminar esta caricatura, eles sugerem: «Conheça a importância ECOLÓGICA da Festa e defenda-a! PARTILHEM!»

 

Que importância ecológica? A da terra estrumada? Sem produtos químicos?

 

De que festa? Da festa das Flores do Campo?

 

Sim, vamos defender a festa das Flores do Campo, e partilhar a ideia dos Touros livres dos seus carrascos, nesses montados floridos.

 

Alexandre Herculano.png

Retrato de Alexandre Herculano. Gravura a buril de Louis Auguste Darodes. Séc. XIX.

Então, temos o seguinte: Portugal e Espanha ainda se arrastam por eras bárbaras, e a civilização ainda não pôde desterrar da Península». E isto diz tudo da involução das mentalidades destes dois povos peninsulares, para grande desventura dos que, apesar de peninsulares, já evoluíram.

 

Depois, no seguimento da anedota da importância do “toiro bravo” para o ecossistema e para a ecologia, alguém muito dotado de uma inteligência, virada do avesso, deixou este comentário absolutamente IDIOTA:

 

«Coisa que os "defensores" dos animais não percebem por desonestidade intelectual. Para eles as vacas deveriam era estar fechados em estábulos para lhes ser extraído o leite para beberem e as galinhas em "aviários" para porem os ovos para eles comerem e simultaneamente comerem rações de engorda rápida. E isto que é ser ovolactovegetariano

 

Pois o que os torturadores de animais não sabem (ou não lhes convém saber) é que os DEFENSORES dos animais querem ver as vacas livres nos campos. Querem ver os bois livres nos campos. Querem ver os bezerros livres nos campos. Não querem que se FABRIQUEM “toiros bravos” para serem torturados nas arenas.

 

Os DEFENSORES dos animais querem ver as galinhas soltas nos campos, a picarem o chão. Querem ver os pintainhos a correrem atrás delas em filinha indiana, ou aninhados debaixo das asas das progenitoras.

 

Os DEFENSORES dos animais querem ver a NATUREZA tal como ela deve ser. E não como o que o animal homem-predador quer fazer dela: cruel e cruenta.   

 

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:36

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Sexta-feira, 4 de Dezembro de 2020

Açores: acabou-se o reinado do PS, entrou o reinado do PSD, o que para a tauromaquia vai dar ao mesmo…

 

Mudaram as cores políticas, mas não, as políticas, e tudo continuará como dantes…

 

Padre açoriano2.jpg

Este é Ricardo Tavares, o padre que em 2017 acabou com as touradas nas Festas do Senhor Bom Jesus dos Aflitos, em Fenais da Luz, e agora, em 2020, como Director Regional da “cultura” (?) está à disposição da selvajaria tauromáquica.

(Origem da imagem: Internet)

 

Mal o novo governo dos Açores se instalou, instalou-se também a polémica: para novo Director Regional da Cultura, que preside a Comissão Regional de tauromaquia, órgão consultivo em matérias de tauromaquia nos Açores, foi nomeado o Padre Ricardo Tavares, que em 2017 acabou com sete anos de Touradas, em nome de Deus, nas Festas do Senhor Bom Jesus dos Aflitos, porque considerava que a «tauromaquia era uma prática sádica, anticivilizacional e que queima verbas».

 

A notícia pode ser recordada aqui:

Acabam-se sete anos de Touradas em nome de Deus

 

Logo que esta nomeação saiu, os tauricidas puseram-se em pé de guerra e fizeram uma petição pública com o objectivo de demover o Governo Regional de nomear o Padre Ricardo Tavares por ser um assumido anti-touradas.

 

Porém, quando o Padre Ricardo Tavares teve conhecimento da petição, temendo, talvez, perder o “tacho”, apressou-se a ter esta espantosa atitude, numa carta dirigida a um tal Sr. Filipe, suponho que seja o autor da petição:

 

Como já lhe referi, a minha opinião é pessoal e não passa disso. A partir do momento que sou nomeado Director Regional da Cultura, meto de lado as minhas opiniões e trabalho ao serviço das tradições culturais da Região, qualquer que ela seja.

Pode esperar de mim respeito e apoio efectivo a todas as manifestações da Ilha Terceira, até porque a tauromaquia contribui em boa medida para a economia da Ilha.

Se tem amor e respeito pela verdade, não deve esconder esta minha visão.

Com os melhores cumprimentos,

Ricardo Tavares

***

Será que temos aqui  alguém que deixou de ser padre para ser pau-mandado?

 

Acabam-se sete anos de touradas em nome de Deus, e agora, como bom pau-mandado, põe-se ao serviço da selvajaria tauromáquica, em nome de qual “senhor”?

 

Já não se fazem Padres como antigamente, que serviam um só SENHOR.

 

Quais tradições é que o novo Director Regional da “cultura” (?) quer manter: a de se bater nas mulheres, a de se possuir escravos, ou a de se queimar pessoas nas fogueiras da inquisição?

 

Que se saiba as touradas não são uma tradição, em parte alguma do Universo. São, isso sim, uma prática bárbara, herdada dos bárbaros espanhóis que andaram pelos Açores.

 

É lamentável que assim seja, uma vez que as localidades açorianas que ainda praticam esta selvajaria do tempo dos bárbaros, continuarão a travar a evolução do Arquipélago dos Açores!

 

Dhuaahhhhh!!! estamos no século XXI d. C.!!!!  

EVOLUAM, em nome da HUMANIDADE!

 

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:13

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Terça-feira, 24 de Novembro de 2020

CHEGA e CDS/PP apresentaram no Parlamento, propostas de alteração ao Orçamento de Estado para 2021 em defesa dos interesses dos torturadores de Touros e Cavalos

 

Mas não são apenas estes dois partidos que estão no Parlamento a servir os interesses dos tauricidas, que vivem à custa dos nossos impostos, recebendo milhões de Euros, que poderiam ser canalizados para a verdadeira Cultura, que anda, por aí, sobre brasas, mas não, os tauricidas, que se passeiam nos seus Ferraris e Porches, e vivem à tripa forra, forrados com os dinheiros que fazem falta ao que é essencial a Portugal.

 

A IL (Iniciativa Liberal), o PSD e o PS também andam pelo Parlamento Português a defender os interesses dos tauricidas, como se eles fossem agentes da Cultura Culta (aqui incluídas as culturas popular, gastronómica, folclórica…), quando não passam de agentes da única “cultura”  inculta existente em Portugal – a tauromáquica, uma vez que os tauricidas e os seus apoiantes parlamentares fazem muita questão de considerar “cultura” a tortura de seres vivos.

 

Mas também temos o muito civilizado PCP a apoiar esta “cultura” tauricida, no Parlamento (isto acontece quando os extremos da direita e da esquerda se tocam).

António Filipe, membro do Partido Comunista, diz que os comunistas são pessoas civilizadas.

 

Serão? Em qualquer parte do mundo, uma pessoa civilizada não apoia a tortura de seres vivos, em circunstância alguma.

 

É urgente abolir todas as práticas selváticas que torturam animais para divertimento.

É urgente que a bota (civilização) bata com a perdigota (abolição da tauromaquia).

Só assim poderemos dizer que Portugal é, de facto e de direito, um país civilizado.

Até lá, é apenas um país que busca o caminho que leva à evolução social, moral, cultural e intelectual, do qual anda ainda muito desviado... 

 

António Filipe.png

 

Os comunistas serão pessoas civilizadas quando deixarem de apoiar a prática selvática da tauromaquia. Até lá serão pessoas improgressivas (isto para ser simpática). 

 

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 15:50

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Segunda-feira, 28 de Setembro de 2020

A verdade perversa sobre a tortura de Touros e Cavalos, antes, durante e depois da lide

 

Está terminada mais uma época em que os psicopatas e os sádicos saem das escuras cavernas em que vivem uma vida de miséria moral, cultural e social, para poluírem o mundo com a gosma repugnante da prática tauromáquica.

 

E é preciso que os cobardes, que atacam bovinos indefesos, numa arena, saibam que não passam de uma praga que o mundo civilizado rejeita e despreza.

 

 

 O texto que se segue é de leitura obrigatória, porque conta a verdade total e absoluta acerca desta prática selvagem

 

Depois de o ler ninguém mais será o mesmo.

Ninguém mais poderá ficar indiferente.

 

Ninguém mais terá a coragem de apresentar uma desculpa para a ignorância de não saber o que é este ritual cruel e desumano, que dá pelo nome de “tauromaquia” e é apoiado pelos governos de oito tristes países terceiro-mundistas.

 

O que apresento é uma descrição horripilante do que sofrem os Touros e os Cavalos antes, durante e depois de serem cobardemente torturados numa arena.

 

Um relato que desmistifica, por completo, a “arte” e a “cultura” com que rotulam o tauricídio.

 

O que se lerá pertence ao domínio da mais ignominiosa crueldade.

 

E crueldade é crueldade, independentemente do país onde ela ocorre.

E ela ocorre também em Portugal.

 

E a crueldade praticada contra inocentes e indefesos animais não tem lugar numa sociedade moderna, em parte alguma do mundo.

 

 ***

O Touro dito de “lide” é fabricado por ganadeiros e nasce, vive e desenvolve-se unicamente para ser torturado numa arena.

 

Durante quatro anos seguimos os passos de um pequeno e frágil bezerro, que se transformou num animal forte, e mostrou a sua valentia numa praça da morte.

 

 

Imagens de TV mostraram o momento em que o chifre esquerdo do touro rasgou de maneira terrível a face de um toureiro chamado Padilla e chegou a deixar o seu globo ocular fora da órbita, num momento macabro do mundo das touradas.

 

Os espectadores gritaram de horror na cidade espanhola. O porta-voz do hospital disse que Padilla tinha sofrido danos nos olhos, músculos, ossos e pele, quando o touro o atirou ao chão e o feriu.

 

As imagens mostram também Padilla fugindo do anel, enquanto o touro foi distraído por assistentes na praça de touros. "Eu não posso ver, eu não posso ver nada", gritava o matador enquanto era levado ao hospital.

 

Cirurgiões utilizaram placas de titânio para reconstruir partes da sua estrutura óssea facial e a cavidade ocular. Um dos assistentes da praça de touros disse que Padilla teve sorte de o chifre não penetrar no seu cérebro.

 

TOURO TORTURADO.jpg

 

E é a isto que os tauricidas psicopatas, diagnosticados por especialistas como tal, reduzem o magnífico animal que é um Touro

 

E não me venham dizer que isto não acontece em Portugal

 

 

Resumindo o percurso do Cavalo usado para toureio:

 

«Como animal de fuga que é, procuraria a segurança pondo-se à distância daquilo de que desconfia ou que considera ser perigoso.

No treino e na lide montada, ele é dominado pelo cavaleiro com os ferros na boca, mais ou menos serrilhados, puxados pelas rédeas e actuando sobre as gengivas (freio; bridão - com acção de alavanca, ambos apertados contra as gengivas por uma corrente de metal à volta do maxilar inferior – barbela), coisa muito castigadora.

 

É incitado pela voz do cavaleiro e por outras acções, chamadas hipocritamente de “ajudas”, como sejam de esporas que são cravadas provocando muita dor e até feridas sangrentas.

 

Ele é impelindo para a frente para fugir à acção das esporas, devido à dor que elas lhe provocam e a voltar-se pela dor na boca e pelo inclinar do corpo do cavaleiro ou a ser parado por tracção nas rédeas.

 

Resumindo: o cavalo é obrigado a enfrentar o touro pelo respeito/receio que tem do cavaleiro, que o domina e o castiga, até cravando-lhe esporas no ventre e provocando-lhe dor e desequilíbrio na boca. Isso transtorna-o de tal maneira, que o desconcentra do perigo que o touro para ele representa de ferimento e de morte e quase o faz abstrair disso.

 

É, portanto, uma aberração, comprovativa da maior hipocrisia, quando cavaleiros tauromáquicos afirmam gostarem muito dos seus cavalos e lhes quererem proporcionar o bem-estar.

 

Revoltante e vergonhoso é que tal crueldade seja permitida legalmente, feita "espectáculo" e publicitada.) (Dr. Vasco Reis - Médico Veterinário).

 

***

O que sofre o Touro dito de “lide”

 

É óbvio que os touros sofrem quer antes, quer durante, quer após as touradas. A deslocação do animal do seu habitat, a sua introdução num caixote minúsculo em que ele não pode mover-se e onde fica 24 horas ou mais, o corte dos chifres e as agressões de que é vitima para o enfurecer; ao que se segue a perfuração do seu corpo pelas bandarilhas que são arpões que lhe dilaceram as entranhas e lhe provocam profundas e dolorosas hemorragias; e finalmente, na tourada à portuguesa, o arranque brutal dos ferros; e tudo isto já sem se referir a tortura das varas e do estoque na tourada à espanhola — representam sem quaisquer dúvidas sofrimento intenso e insuportável para um animal tão sensível que não tolera as picadas das moscas e as enxota constantemente com a cauda quando pasta em liberdade.

 

A SIC exibiu, há tempos, um documentário sobre o que se passa na retaguarda das touradas. Quando chegou à fase final do arranque das farpas o funcionário da praça não permitiu a filmagem por considerar o acto demasiado impressionante. Mas pudemos ouvir os horrendos uivos de dor que o animal emitia do seu caixote exíguo e que eram de fazer gelar o sangue dos telespectadores. Na tourada à espanhola com picadores, o quadro ainda é mais cruel: o touro é perfurado ainda mais profundamente pela comprida e afiada ponta da "puya" que lhe rasga a pele, os músculos e os vasos sanguíneos, provocando-lhe intencionalmente uma dor intolerável e uma abundante hemorragia, enquanto um cavalo, de olhos vendados, é corneado pelo touro enraivecido e com frequência derrubado e ferido — e tudo isto para gáudio de uma multidão que a cada novo ferro cravado e a cada nova e mais profunda perfuração da vara, vibra com um gozo em que a componente sádica é óbvia.

 

A expressão “festa brava” não é uma expressão apropriada, pois em primeiro lugar, torturar e matar um animal não é uma “festa”, e em segundo lugar, o Touro quando entra na arena, está tão confuso, tão psicologicamente atormentado e tão fisicamente debilitado que é difícil rotulá-lo de «bravo». Estará, sim, desesperado pelo suplício a que foi sujeito durante vários dias, antes da lide, e tenta desesperamente fugir dali.

 

Por outro lado, como pode um herbívoro ser “bravo”?

 

Os aficionados justificam a tourada chamando-lhe “tradição”. Os opositores às corridas de Touros mantém que não importa qual seja a história, elas são um acto puramente cruel que já deveria pertencer ao passado.

 

O negócio da crueldade

 

Um dos grupos que mais apoia as corridas é a indústria do turismo. Dizem eles. Os agentes de viagens e os promotores das corridas de Touros descrevem a luta como uma “competição festiva e justa”.

 

O que eles não revelam é que os Touros não têm a possibilidade de defender-se, e muito menos de sobreviver. E estão sempre em desvantagem.

 

Muitos ex-toureiros reconhecidos referiram que se neutraliza os Touros, debilitando-os intencionalmente, golpeando-lhes os rins e prendendo-lhes pesos ao pescoço durante várias semanas antes do que eles chamam “luta”.

 

A Fundação Brigitte Bardot, um grupo francês opositor das corridas de Touros, descreve outros métodos utilizados para debilitar o Touro: «A maioria das vezes, os animais entram na arena cegos, porque são deixados na escuridão durante 48 horas, antes da lide. A seguir os Touros são golpeados na cabeça com sacos de areia, durante muito tempo e violentamente, para privá-los dos seus sentidos».

 

Uma prática também habitual é raspar os cornos dos Touros, retirando-lhes alguns centímetros. Os cornos dos Touros, tal como os bigodes dos gatos, ajudam os animais a orientarem-se, e qualquer mudança repentina altera a sua coordenação.

 

Raspar os cornos dos Touros é uma prática ilegal. Por isso, às vezes, depois das corridas, um veterinário examina-os. Contudo, em 1997 a Confederação de Profissionais de Corridas de Touros, incluindo 230 matadores em Espanha, fizeram greve, opondo-se a essas inspecções veterinárias.

 

Os manifestantes reclamavam que os veterinários não tinham a “experiência suficiente” para examinar os Touros.

 

No entanto, muitos reconhecem isto como outro dos aspectos da corrupção que se infiltra num negócio que proporciona a cada um dos matadores profissionais mais de um milhão de dólares por ano. Em 1996, Espanha registou um total de 1.400 milhões de dólares na venda de entradas.

 

Mutilação sistemática

 

Num "espectáculo" típico, o Touro entra na arena e é abordado por indivíduos que o esgotam, correndo ao seu redor em círculos e enganando-o para que se fira.

 

Quando o Touro já está cansado e lhe falta o ar, acercam-se dele os picadores. Estes são indivíduos montados a Cavalo, cujos olhos estão vendados, e os quais cravam lanças no lombo e músculos do pescoço do Touro.

 

Isto dificulta a capacidade do animal levantar a cabeça.

 

Os “cavaleiros” volteiam e pressionam as lanças para se assegurarem de que o Touro perde uma grande quantidade de sangue. Logo aparecem os bandarilheiros a pé, que se encarregam de distrair o Touro e se precipitam sobre ele, até que lhe cravam mais lanças. E o sangue sempre a jorrar.

 

Quando o Touro fica completamente debilitado em consequência da perda de sangue, estes bandarilheiros correm à volta do Touro novamente em círculos até que este fique tonto e a perseguição pára.

 

Finalmente aparece o matador, e depois de provocar algumas investidas contra o animal já moribundo, desfere-lhe um golpe com a sua espada.

 

Após a estocada final, e quando o Touro não morre logo, um novo verdugo é chamado à arena para apunhalar até à morte o esgotado, o sofrido e dócil animal.

 

A adaga deve cortar a medula espinal, porém por vezes, mesmo isto pode falhar, deixando o Touro plenamente consciente, mas paralisado, e se o público está contente com o tauricida, as orelhas e a cauda do Touro são cortadas e exibidas como troféus.

 

O Touro é depois arrastado para fora da arena, acorrentado pelos cornos.

 

Alguns minutos mais tarde, outro Touro entra na arena e o ciclo recomeça.

 

«Posso entender como as pessoas vêm isto como uma barbárie», disse um reconhecido matador francês de 19 anos, de nome Chamaco, mas, acrescentou «a morte do Touro é como a assinatura de uma pintura», com a diferença que esta “peça” é rapidamente esquartejada para vender a sua carne.

 

Este tauricida é famoso por deleitar a assistência: «Ele grita ao animal, fazendo-lhe gestos irracionais e apoteóticos, provocando-o, fustigando-o e pedindo que dance com ele», descreve um espectador.

 

Outras vítimas

 

Os Touros não são as únicas vítimas na arena. O editor de uma revista norte-americana aficionada admitiu que, aos Cavalos utilizados nas touradas, são-lhes administradas drogas atrás das orelhas, vendam-lhes os olhos para que não fujam do Touro (os quais temem por natureza), e batem-lhes com frequência. Fora as picadas das esporas que os fazem sangrar violentamente.

 

Estes Cavalos, que por vezes são corneados, geralmente têm as orelhas tapadas com jornais molhados para lhes enfraquecer a capacidade auditiva, e as suas cordas vocais são frequentemente cortadas para que os seus gemidos não perturbem a assistência.

 

Quem já assistiu a uma tourada ouviu alguma vez um Cavalo relinchar de dor?

 

Sabem para que servem as bandas de música enquanto a lide decorre? Para abafar os gritos dos Touros.

 

Os Cavalos são por vezes Cavalos de arado, muito velhos para serem úteis, e acabam por ser abatidos por Touros que chegam a pesar cerca de meia tonelada.

 

Em determinadas ocasiões os Touros corneiam os Cavalos e as suas feridas são tapadas com palha para que não se vejam nem o sangue nem as vísceras. Outras vezes, como aconteceu há pouco tempo, com Xelim, o Cavalo do tauricida Rui Fernandes, o qual ficou com os intestinos pendurados, depois de ter levado uma cornada, acabando por morrer.

 

 

A reprodução dos Touros

 

A criação selectiva permite aos ganadeiros criar um Touro que morrerá de um modo mais satisfatório para o público.

 

Os Touros são seleccionados para serem cruzados com vacas que, quando são atacadas com lanças, respondem investindo sempre da mesma maneira. Eles são criados para voltarem a ser torturados repetidamente.

 

Outros rituais reprováveis

 

A corrida de Touros mexicana também inclui a novilhada, ou corrida de novilhos. Os Touros bebés, alguns com apenas algumas semanas de vida, são transportados para a arena, onde espectadores, muitos dos quais crianças, os apunhalam até à morte.

 

Estes massacres finalizam quando os espectadores cortam as orelhas e a cauda às pequenas crias que geralmente estão totalmente conscientes e encharcadas no seu próprio sangue.

 

As chamadas “corridas de Touros não sangrentas”, que são legais em muitas cidades nos Estados Unidos da América, admitem a participação de pessoas que provocam e atacam o Touro. Enquanto que molestar e açoitar o animal fazem parte do "espectáculo", a matança deve ser realizada fora da arena.

 

Na Colômbia há um festival anual em que Touros solitários são atormentados por milhares de pessoas que crêem que estão a pôr à prova a sua “valentia” (ajudados por um ambiente festivo e grandes quantidades de álcool).

 

«Se não morre alguém é algo monótono» lamenta Carlos Pérez, presidente do comité que organizou o dito evento em 1966.

 

Mas o toureiro colombiano Luis Cuadrado admite «é apenas um Touro contra milhares de imbecis». Cuadrado prefere sentar-se no chão até que o Touro esteja suficientemente perto para cravar-lhe a lança, e foge logo para ficar em segurança.

 

Estes festivais duram entre 4 e 5 dias, e pelo menos 35 touros são mortos por dia.

 

A oposição

 

Em 1567, o Papa Pio V decretou que «as exibições de animais ou Touros que são torturados são contrárias aos deveres cristãos e à piedade», e pediu «que se pusesse um fim àquelas diversões sangrentas, miseráveis e mais apropriadas aos demónios do que aos homens».

 

Os próprios aficionados das corridas de Touros não podem negar que tal prática é uma barbárie.

 

O autor mexicano Eduardo del Río, que glorificou a morte dos Touros nos seus livros, descreveu as touradas como «um obstáculo para a humanização do homem».

 

Lyn Sherwood, editor de uma revista a favor das corridas de Touros declarou orgulhosamente, «não tenho nenhum problema moral de promover algo que considero moralmente injustificável».

 

Fonte:

http://www.petalatino.com/cmp/ent-toros.html

http://www.bullfightingfreeeurope.org/index_por.html

http://tourada-portugal.blogspot.pt/p/calendario-tauromaquico.html

 

Drogas utilizadas para enfraquecer os Touros nas arenas

 

Anti-inflamatórios

Apirinas, analgésicos e antipiréticos, cujo objectivo é minorar as dores e o coxear, mascarando assim as lesões antes do reconhecimento anterior à lide.

 

Estimulantes cardio-respiratórios

Anfetaminas com efeito de estímulo cardíaco, circulatório, respiratório e de reflexos. Em exemplares com pouca força ajudam a uma melhoria.

 

Estimulantes do Sistema Nervoso

Nicotina em doses baixas, vitaminas B1 e B2 que têm como finalidade incrementar a energia e os reflexos.

 

Estimulantes musculares

Vitamina E.

 

Hormonas

Hormonas sexuais e anabolizantes cujo objectivo é produzir efeitos anabolizantes e eliminar o stress para dar ao touro uma maior resistência durante a lide. Os animais tratados com estas hormonas são exemplares que apresentam lentidão de movimentos, falta de agilidade e reflexos de fadiga rápida.

***

  

Os aficionados chamam a isto “tradição”, “cultura”, "arte" “identidade”, “luta justa”, “valores”, "respeito pelo touro," entre outras designações absurdas.

 

Espanta-me nunca se terem lembrado de chamar acupunctura a esta suposta inócua, ou até mesmo benéfica, actividade. Para além do visível enorme sofrimento e agonia a que o touro é sujeito durante a catarse que é vivida na praça, já nos curros, longe das câmaras e dos ouvidos, estes instrumentos que perpetuam esta prática bafienta e medieval, são retirados, cortando -se a carne do animal. A frio.

 

Se dói? Se causa sofrimento? É dilacerante!

 

Por um mundo mais justo, por um engrandecimento da humanidade, pelo respeito e harmonia entre todos os seres, por um passo civilizacional: Abolição das touradas já!

 

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«Retiram-me do campo, onde sou feliz. Onde como erva e onde convivo com a minha família e companheiros. Retiram-me do bem-estar e da felicidade, para depois, num transporte stressante e psicologicamente torturador, me levarem para onde vou ser vítima, da mais vil tortura, tanto física, como psicológica.

 

Lá chegado, o meu tormento continua e começa a aumentar. Durante dois dias, não como e não bebo. Durante dois dias, estou enfiado num local escuro, a onde mal me posso mexer. E durante esses dois dias, sou torturado, física e psicologicamente. Querem que eu chegue à arena da praça, 80% sem as minhas faculdades físicas e psicológicas para facilitar a lide daqueles que dentro da praça irão torturar-me. E por isso o fazem, durante essas horríveis 48 horas.

 

Cortam-me a ponta dos chifres, para diminuir a minha visão periférica, e dessa forma, facilitar, também, a lide daqueles que dentro da praça me irão torturar.

 

Depois entro nos curros, antes de entrar na arena da praça. Lá, para terem a certeza de que entro na arena 80% sem as minhas faculdades físicas e psicológicas, continuam a tratar-me barbaramente.

 

Quero ver-me livre de tanta dor; de tanto sofrimento; de tanta tortura. Nessa altura, vejo uma porta a abrir. Na hora, penso que finalmente me vão deixar em paz. Mas infelizmente não. Não é nada disso. Entro e deparo-me com um local circular. Procuro um canto pelo qual possa fugir, mas não encontro. Nesse momento, chamo os meus companheiros; peço-lhes ajuda, mas nada podem fazer para vir em meu socorro. Vejo gente e mais gente à minha volta, e em cima, ao redor desse local. Gente ávida de ver-me a ser barbaramente torturado. Gente ávida de ver o meu sofrimento. Gente ávida de ver pontas de ferros a serem espetadas no meu corpo e o sangue a jorrar e a escorrer.

 

Ao fim de tudo o que passei; depois de ter sido barbaramente torturado, o que quero é morrer, para parar de sofrer!

 

Mas eu, touro de lide, não posso deixar de fazer uma pergunta: se aqueles que me torturam, física e psicologicamente tanto me querem tourear, porque não o fazem de igual para igual, sem que eu tenha as pontas dos chifres cortadas, sem que eu tenha sido torturado, física e psicologicamente, para que depois de ter perdido 80% das minhas faculdades, físicas e psicológicas, facilite a lide deles, e sem que utilizem ferros para espetarem em mim???»

 

Assinado: “Touro de Lide

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 11:33

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Terça-feira, 7 de Julho de 2020

Debate na TVI sobre proibição de apoio público à Tortura de Touros (vulgo touradas): Inês Sousa Real (PAN) 20. Miguel Sousa Tavares zero

 

Ontem, no debate na TVI, entre Inês Sousa Real deputada do PAN e Miguel Sousa Tavares, caçador e aficionado de touradas, este último, cego pela obscuridade da caverna onde vivem os tauricidas, demonstrou uma ignorância sobre o que é a tauromaquia e o que se passa ao seu redor, inadmissível numa figura que (diz que é) comentador daquela estação televisiva. No mínimo devia ter-se informado, mas foi para ali de olhos fechados, tal como no dia em que nasceu.

 

O Miguel acha lindas as praças de touros, e passa por cima do sofrimento dos bovinos, matéria sobre a qual demonstrou uma profunda ignorância. Nunca leu nada a propósito. Isso não lhe interessa. Uma argumentação paupérrima, ao nível do mais ignorante dos ignorantes tauricidas.

A Inês Sousa Real esteve muito bem. Poderia ter acrescentado que o mencionado “ Touro de Lide” não existe na Natureza (está tudo documentado) logo não se extingue, e ter levado os números e os nomes dos ganadeiros que  vivem à custa dos nossos impostos e deslocam-se em carros de topo de gama.

Se hoje, o fim aos subsídios para torturar Touros não se concretizar, significa apenas que o parlamento está cheio de trogloditas que, além de não terem ainda evoluído, não servem os interesses de Portugal, mas tão- só o interesse privado de umas poucas famílias de parasitas da sociedade portuguesa.

 

Mas vamos ver o que nos diz  Um activismo por dia

 

Inês e Miguel.jpg

Reparem no argumento do Miguel, em defesa da tauromaquia: «Quando é que proíbem os periquitos nas gaiolas». Ó Miguel Sousa Tavares: uma estupidez não se justifica com outra estupidez. O Periquito na Gaiola é outro filme. Não pertence ao filme " Torturar Touros para divertir sádicos», sim, porque só os sádicos se divertem com o sofrimento de outro ser vivo.

 

Um activismo por dia

 

Quando é que se proíbe Miguel de Sousa Tavares de dizer barbaridades em horário nobre?

1- Ninguém depende financeiramente apenas da tauromaquia. As pessoas que trabalham na área têm outros empregos


2- O financiamento público directo e indirecto ultrapassa os 16 milhões de euros por ano. Muitas são as câmaras que preferem atribuir milhares de euros para comprar bilhetes para touradas, enquanto as escolas do município caem de podres ou as estradas permanecem com buracos (ex: a Câmara de Santarém e a De Vila franca de Xira)


3- Os animais não foram postos no mundo com funções específicas. Isso é uma ideia humana, os humanos é que atribuem funções aos animais.


4- A questão do sofrimento animal é inegável, os touros são animais, mamíferos, possuem sistema nervoso e cérebro e logo a capacidade de sentir e processar a dor.


5- Enquanto seres humanos dotados de sensibilidade e da capacidade de sentir a dor, o sofrimento do outro, não podemos considerar correcto causar dor desnecessária tendo por base o argumento da tradição. As tradições evoluem no espaço e no tempo e não são argumentos para a nossa moralidade.


6- Tendo em conta o sofrimento envolvido, o facto de ninguém depender financeiramente apenas de touradas, e que vivemos num país pobre com escassez de recursos em várias áreas muito mais importantes na vida de todos, não faz sentido algum o estado atribuir mais de 16 milhões de euros por ano à indústria tauromáquica.


7- Se a Tauromaquia gera receitas (como o Miguel de Sousa Tavares diz) então para que que precisa de subsídios públicos?

 

Fonte:
https://www.facebook.com/umactivismopordia/photos/pb.1822468628012632.-2207520000../2640982782827875/?type=3&theater

***

Apliquem esses dinheiros que esbanjam em TORTURA de TOUROS, por exemplo, no Serviço Nacional de Saúde (SNS) que está a precisar urgentemente de TUDO.

 

Ganadeiros.png

 

PARASITAS.jpg

Fonte da imagem:

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=2563098197275660&set=a.1735646096687545&type=3&theater&ifg=1

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 15:45

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Sexta-feira, 26 de Junho de 2020

Vitória! Cancelado o evento tauromáquico "Liga dos Toureiros e Forcados" promovido pelo tauricida João Moura Jr. e apoiado pela Fundação LVida

 

Graças às diversas denúncias efectuadas por quem luta pela abolição desta praga chamada tauromaquia, junto das autoridades competentes, o tauricida João Moura Jr. cancelou um evento cruel e ilegal, onde iam ser torturados Touros, na sua herdade privada, no próximo mês de Julho, cujas receitas reverteriam para a Fundação LVida (como isto é possível?)

 

De uma vez por todas: a tortura de Touros, seja em que modalidade se apresentar, NÃO É CULTURA, mas tão só uma prática cruel e violenta que deve ser banida da sociedade portuguesa, para que se possa respirar CIVILIZAÇÃO.

 

Os tauricidas devem evoluir e começar a dedicarem-se às hortas, aos pomares, às searas, nas suas herdades (geridas com os impostos dos portugueses, quais parasitas da sociedade).  É mais civilizado e CULTO ser-se agricultor, do que ser-se torturador de Touros e Cavalos, para divertir sádicos e psicopatas.

 

CANCELADO.png

Origem da imagem:

https://www.facebook.com/Basta.pt/photos/a.472890756075069/3309951799035603/?type=3&theater&ifg=1

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 11:57

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Sexta-feira, 17 de Abril de 2020

Um texto que dedico aos caçadores e a todos os que sentem prazer em torturar e matar cobardemente seres indefesos

 

«Ceder aos instintos mais primários, deixar que o ser primitivo se sobreponha ao ser humano que há em nós é sinal de pouca inteligência». (...) Sejamos humanos, deixemos os animais em paz» (Carlos Galvão)

 

Uma excelente análise sobre o instinto primário dos caçadores e dos tauricidas. 

 

 

 

Os caçadores do século XXI depois de Cristo ficaram na época destes nossos antepassados

 

Por Carlos Galvão

 

«O prazer de enfrentar um animal, qualquer que ele seja e a adrenalina que isso provoca, de o fatigar, de o enganar, de o perseguir e de lhe tirar a vida está gravado na parte mais antiga do nosso cérebro, aquela que herdámos dos nossos antepassados répteis. Também aí se encontram os instintos mais primários, a agressividade, a territorialidade, a xenofobia, a necessidade de pertencer a um grupo, os ritos, etc..

 

Esta informação foi-nos útil, nos tempos em que éramos caçadores recolectores, nos tempos em que tínhamos de caçar para comer, nos tempos em que tínhamos de lutar para sobreviver.

 

Do ponto de vista da psicologia e da sociologia, as touradas, a caça e outras actividades semelhantes são figurações das caçadas dos nossos antepassados. Do mesmo modo, os jogos de equipa são figurações das batalhas que tivemos de travar para defender o nosso território. Ainda assim, não perdemos uma oportunidade de travar uma ou outra guerrita, com mais ou menos efeitos colaterais (leia-se número de mortos…), afinal, temos de descarregar a testosterona de qualquer forma, não é verdade?

 

O problema é que já não somos caçadores recolectores, evoluímos, tanto fisicamente como socialmente.

 

Fisicamente, o nosso cérebro evoluiu significativamente, aumentou de volume com o surgimento do córtex cerebral. É aqui que a matéria se transforma em consciência, o reino da intuição, da consciência e da análise critica. É aqui que surgem as ideias e as inspirações, que lemos e escrevemos, é aqui que reside o gosto pelas artes e a cultura. É o que distingue a nossa espécie, o cerne da humanidade.

 

Socialmente, evoluímos para outras formas de sociedade, sedentarizámo-nos, tornámo-nos agricultores, domesticámos animais, tornámo-nos artífices, e por aí fora, passando pela revolução industrial até aos nossos dias.

 

Mas, pelos vistos, evoluímos pouco. Ainda não apagámos dos recônditos mais profundos do nosso cérebro a informação que já não nos faz falta e que é, em certa medida, desnecessária e contraproducente, ainda não fomos capazes de dar o salto qualitativo que temos que dar em termos de respeito para com o meio ambiente e para com todos os seres vivos.

 

Ceder aos instintos mais primários, deixar que o ser primitivo se sobreponha ao ser humano que há em nós é sinal de pouca inteligência. Como seres inteligentes (pelo menos, é suposto…) deveríamos ser capazes de sobrepor a inteligência ao instinto, de fazer com que o lado racional prevaleça sobre o lado irracional.

 

Sejamos humanos, deixemos os animais em paz!

 

Carlos Galvão»

 

***

 

Fazendo minhas as palavras de Carlos Galvão, eis a minha resposta aos comentários que os caçadores enviaram para «O Arco de Almedina», nomeadamente o Ricardo Sousa, com a sua pose de “entendido na matéria”:   

 

Ricardo Sousa disse sobre O “apelo interior para a caça” tem uma designação: crueldade e cobardia inatas na Sexta-feira, 25 de Janeiro de 2013 às 18:06:

 

«Pois repito-me eu. É bem elucidativa a forma completamente básica, boçal e primária, com que se desenvolve A SUA RESPOSTA, a partir do tal limitadíssimo entendimento do que é a caça e a natureza humana. Excuso-me novamente a qualquer explanação mais elaborada, pela antecipada, total incompatibilidade de nível de esclarecimento, e que, fatalmente, consistiria apenas numa perda de tempo e disposição, e numa atribuição de valor àquilo que me respondeu, que de facto não tem, trata-se apenas de opiniões, infundamentadas, pessoais... enfim, desprezáveis novamente por irrealismo.

 

Compreensível, a sua frustração e a revolta pela falha de uma intenção como a da causa animalista, de acabar com as Touradas, ou com a Caça. Reitero que a tão reduzida adesão das pessoas a dita causa, demonstra bem a credibilidade que lhes merece, pela qualidade dos respectivos actores, reduzindo-a à condição de marginal, já que se limita a atormentar as mentes ao colocar-lhes problemas, até porque, as soluções que preconiza vulgarmente são problemas maiores todavia que os iniciais, numa “bola de neve” destrutiva, e apenas isso. De resto, não receio as suas encapotadas ameaças de vir a ser Caçado algum dia, que apenas confirmam o que escrevi sobre a patologia da solidão, frustração e impotência, e a tanta propriedade com que fala de covardia. Touradas, Caça, e outros temas transcendem a sua capacidade de entendimento... é natural que, não as conseguindo decifrar, não seja capaz de as entender, e portanto lhe pareçam abjectas

 

***

O que me ocorre dizer é apenas isto: APRENDA, Ricardo Sousa - «Ceder aos instintos mais primários, deixar que o ser primitivo se sobreponha ao ser humano que há em si é sinal de pouca inteligência. Como ser inteligente (pelo menos, é suposto…) deveria ser capaz de sobrepor a inteligência ao instinto, de fazer com que o seu lado racional prevaleça sobre o lado irracional».

 

Mas não é o que acontece consigo. Lamento muito.

 

***

 

Ricardo Sousa disse sobre O “apelo interior para a caça” tem uma designação: crueldade e cobardia inatas na Sexta-feira, 25 de Janeiro de 2013 às 19:20:

 

 «1º quem tem necessidade de aprender a ler não sou eu, como óbviamente decorre dos comentários aos meus.

 

2º Se não sabe a razão de ser da Caça, qualquer afirmação sua relativamente ao tema enferma de ilegitimidade e hipocrisia, é apenas um sofisma de pretensa superioridade, que não tem, pelo contrário. Até porque é incapaz de comentar a Caça, limita-se a insultar as pessoas, numa senda boçal e primária própria de ausência de argumentação lógica e sustentada, n+ivel esse a que não desço, não é o meu.

 

3º Quando chegar a minha Hora, chegará como tiver que chegar, e se fôr a Caçar... tanto melhor. Não anseie tanto por essa Hora, que talvez a sua Hora chegue antes da minha, e isso, ultrapassa.nos a ambos, mas, a realidade é que faz cá tanta falta a este mundo como a fome.

 

4º De facto a culpa de que exista gente ignorante com graus académicos, e incapaz de se dar conta da própria falência, ao tentar sistemáticamente ofender, e ao basear as afirmações apenas em opiniões pessoais insignificantes, não é dos Caçadores.

 

5º Volto a frisar, que isso são problemas do foro psicológico, resultantes de solidão, frustração e impotência diante da realidade

 

***

 

1º: Que o Ricardo Sousa tem bastante necessidade de LER E APRENDER, ficou óbvio, depois da brilhante lição de Carlos Galvão.

 

2º: A razão de ser da caça está bastante bem explicada no texto de Carlos Galvão, da qual (razão) o Ricardo Sousa nada sabe.

 

3º: Cada um faz falta à sua maneira. Poderei não fazer falta a si. Nem me interessa. O Ricardo Sousa é que não faz falta nenhuma aos animais. Eu faço, porque sou a voz deles, defendo-os, não os mato. Mas quando tivermos de ir, iremos.

 

4º: Esta afirmação, neste ponto 4, já está bem respondida, no texto acima publicado. A diferença é que os caçadores CEDEM AOS INSTINTOS MAIS PRIMÁRIOS, e tentam justificar esse primarismo rebaixando quem não tem instintos primários. Certo?

 

5º: Ora diga-me agora quem tem problemas do foro psicológico… Não tente transpor para mim, as suas frustrações, Ricardo Sousa. Freud dir-lhe-ia a mesma coisa.

 

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 17:15

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