Esta é uma enorme cobardia do animal humano diante do animal não-humano exaurido, no chão, ferido de morte... Quem poderá aplaudir semelhante ignomínia senão sádicos e psicopatas?...
Porque nunca é demais fornecer argumentos para todos usarmos quando queremos chamar a atenção das pessoas, deixo aqui as “10 RAZÕES para não ir a TOURADAS”:
1. Porque é desumano usar animais para entretenimento humano, especialmente quando o “espectáculo” é conseguido à custa do seu sofrimento cruel e desnecessário. Os Touros são bovinos, animais pacíficos e dóceis, e não merecem o tratamento cruel que o "homem" lhes dá, para se divertir.
2. Porque a tourada, em todas as suas vertentes, incluindo as chamadas "PEGAS", é um costume bárbaro e cruel (não é tradição, porque as tradições dignificam o Homem e a selvajaria tauromáquica coloca o "homem" abaixo da escala animal) a qual tem como objectivos provocar dor e sofrimento a um animal não-humano, para exorcizar a invirilidade dos animais-humanos, que nela intervêm, e com isso encher os bolsos a energúmenos.
3. Porque a tourada é um “jogo” cobarde e injusto, em que os únicos intervenientes, sujeitos ao perigo, são os Cavalos e os Touros e nunca os animais-humanos. A tourada não é desporto nem arte. É um confronto desleal e cobarde entre os sádicos "humanos" e um animal indefeso.
4. Porque o sofrimento não se resume à arena. Os jovens Touros e Vacas são repetidamente torturados em treinos. Durante toda a sua vida, estes animais não conhecem mais do que a dor e a agonia excruciantes.
5. Porque no mundo da tauromaquia nenhum animal é tratado com respeito e dignidade. Os próprios Cavalos sofrem as investidas desesperadas dos Touros. Para os sádicos tauromáquicos os animais não têm direitos nem sentimentos: significam apenas lucro.
6. Porque horas antes da entrada na arena, os Touros são enclausurados num lugar escuro, espicaçados, espancados, os seus chifres são cortados a sangue-frio, são apunhalados no dorso e drogados. Os Touros não têm qualquer hipótese de defesa, a não ser, por vezes, nos derradeiros momentos, para defender a vida.
7. Porque os Touros sofrem lesões graves provocados pelos ferros espetados no dorso. Quando são reencaminhados para os curros, os ferros são-lhes arrancados da carne com o auxílio de facas, sem qualquer tipo de anestesia, sem qualquer compaixão, como se não fossem de carne e osso, como os seus predadores.
8. Porque depois de ser “lidado”, o animal permanece na maioria das vezes, de dois a três dias em sofrimento angustiante e atroz, à espera que o matadouro mais próximo reabra para que possa finalmente ser abatido.
9. Porque a tourada deseduca e insensibiliza o público. A tourada não é cultura, é pura crueldade e maldade e apela aos maus instintos, aos maus-tratos dos animais. Levar crianças à tourada irá contribuir para a sua deformação mental e continuidade desta actividade degradante, cruel e medievalesca.
10. Porque os Seres verdadeiramente Humanos não alimentam a crueldade e ganância de indivíduos que vivem da tauromaquia à custa dos nossos impostos, e que ao torturar seres inocentes, inofensivos e indefesos, envergonham Portugal e toda a Humanidade.
«Quão podre devem ter a alma aqueles que se divertem com a tortura e o assassinato de um ser inocente…»
"Que tan podrida deben tener el alma aquellos que se divierten con la tortura y el asesinato de un ser inocente..."
Repare-se na expressão de profundo sofrimento deste belo animal…
Fonte:
Esta extraordinária foto foi tirada por Avinash Lodhi, em Jabalphur, na Índia.
Diz o fotógrafo: «Esta fotografia diz-me muito porque em toda a minha carreira como fotógrafo nunca vi nada assim. Foi tudo tão rápido que nem me apercebi do que estava a acontecer quando a tirei, mas assim que olhei para ela fiquei em silêncio durante uma hora. É um momento raro, especialmente entre animais».
E ainda há quem ache que os animais não sentem dor, não têm sentimentos, nem se emocionam.
É preciso ser-se muito ignorante e não ter um pingo de essência animal, para desconhecer uma tão óbvia verdade.
Origem da foto:
Esta mãe, ao ver o seu filho sem sentidos, provavelmente morto, expressou deste modo “humano” a dor que então sentiu.
Na selva, não há hospitais, e os animais não-humanos não têm como saber do estado de saúde uns dos outros. Mas a Mãe Natureza é sábia. O bebé macaco recuperou os sentidos e viveu.
Mas entre um momento e outro, o sofrimento desta mãe, que ficou perpetuado nesta magnífica foto, está estampado na sua expressão profundamente dolorosa, que apenas os idiotas não conseguem observar.
É por estas e por outras que não podemos meter no mesmo saco todos aqueles que têm uma aparência humana. É que nem todos são humanos, por serem desprovidos daquela essência que os iguala a todos os restantes animais.
Isabel A. Ferreira
Em Portugal, acontece em Barrancos (legalmente, graças ao ex-presidente da República, Jorge Sampaio) e em Reguengos de Monsaraz (ilegalmente, graças aos olhos vendados das autoridades), e às escondidas, por aí, nas herdades dos tauricidas.
E em parte alguma se cumpre o RET, mas a IGAC dá o seu aval à ilegalidade, nem se cumprem as mais básicas regras da piedade humana. Aliás, em nenhuma tourada a humanidade está presente.
O Touro é assassinado brutalmente. Sofridamente.
Quem o diz é o Médico Veterinário, Dr. Vasco Reis, no texto que passo a transcrever, e que espero sirva para abrir os olhos dos cegos mentais.
«A morte na arena é extremamente sofrida, sem atordoamento, raramente acontece com uma estocada certeira e mesmo se o for, há sempre uma agonia longa e dolorosíssima para a vítima.
A estocada é repetida com grande frequência, até "acertar".
Para disfarçar a agonia para o público e paralisar movimentos da vítima, espetam, cortam a espinal medula na região da nuca do touro.
O animal, em plena consciência e sofrimento, asfixia no próprio sangue, que lhe invade os pulmões.
Corte de orelhas e cauda acontece, muitas vezes, ainda em vida.
A morte na arena não é um acto simples, mas sim complexo e acompanhado de enorme sofrimento e aplaudido delirantemente pelos aficionados!!!
Vasco Reis (Médico Veterinário)»
Fonte:
«As imagens deste vídeo mostram bem o quão os forcados, são um grupo de cobardes, pois enfrentam um touro que se encontra cravado de bandarilhas, que se encontra em sofrimento, físico e psicológico, que se encontra, mais morto do que vivo, quando, se não fossem os cobardes que efectivamente são, seriam os primeiros a enfrentar o touro, na arena de uma praça de touros.
Se os forcados não fossem os cobardes que efectivamente são enfrentariam o touro, no seu habitat.»
(Vídeo de Mário Amorim)
Um texto do Médico-Veterinário, Dr. Vasco Reis, que sabe das coisas, para ler e reflectir uma prática primitiva, que já não se justifica nos tempos que correm, mas que (e uma vez mais) envolve avultadas verbas, e em Portugal quem manda é um deus chamado dinheiro… e por causa dele dizimam-se barbaramente milhares de inocentes, inofensivas e indefesas criaturas…
Isabel A. Ferreira
Texto de Vasco Reis (Médico Veterinário)
«Caçar é assustar, ferir, provocar sofrimento e matar.
No entanto, há quem chame desporto a esta actividade, que pode provocar paixão e ser elogiada pelos adeptos. Envolve muitas verbas.
Pois, se há gosto no contacto com a natureza e no exercício físico, isso pode acontecer sem a arma a tiracolo ou apontada, aumentando até o desfrutar.
Para muita gente, os animais vivos são bem mais belos e interessantes do que mortos e ensanguentados. Pode disparar-se também, mas com máquinas fotográficas ou de filmar e assim conseguir-se, de modo pacífico, belos troféus em imagens.
O tiro ao alvo é uma boa alternativa para treino da pontaria, para fazer o gosto ao dedo, para proporcionar convívio. Hoje em dia, a caça em Portugal mal se justifica para servir as pessoas que se alimentam de carne pois, em geral, para se obter o mesmo valor nutritivo é preciso abaterem-se muito mais animais dentre as espécies cinegéticas do que animais das espécies domesticadas criadas para servirem de alimento.
Poupar-se-iam, portanto, muito mais vidas no caso de opção por esta possibilidade. Aliás, o consumo de carne é dispensável e nem é dos alimentos mais saudáveis. A experiência dos vegetarianos e dos veganos demonstra isso mesmo, enquanto poupa o sacrifício de animais.
A caça provoca enorme susto aos animais, sejam eles alvejados ou não. Mesmo se a morte for rápida, trata-se sempre de um impacto violentíssimo.
Se o animal ficar ferido, sem morte rápida, ficará em terrível sofrimento.
Espécies cinegéticas podem ser criadas para serem lançadas perante os canos de caçadores, sofrendo estes animais os mesmos choques.
Não falta sofrimento durante a criação em recintos fechados e apertados.
Cartuchos e restos de projécteis espalhados pela natureza são prejudiciais, provocando poluição física e visual.
Em parques naturais de Portugal é permitida a caça. Impõe-se, por isso, a pergunta: mas que parques naturais são estes, que não protegem a sua fauna?
A caça contribui para a diminuição ou quase extinção e até mesmo extinção dos animais das espécies designadas por cinegéticas. Acontecem acidentes que vitimam pessoas. Muitos cães de caça estão sujeitos a condições deficientes de tratamento e de manutenção. Alimentação, espaço, protecção contra intempéries, contenção, desparasitação, etc. muitas vezes não permitem uma razoável qualidade de vida para estes animais. Num acto de profunda crueldade, muitos cães de caça são abandonados, porque não satisfazem o caçador. Outros são abatidos com maior ou menor sofrimento.
Em Portugal existem milhares de caçadores, no meio de cerca de 10 milhões de portugueses. Dentre estes últimos, a maior parte não tem simpatia pela actividade, muitos sentem-se por ela incomodados e abominam-na, mas pouco se manifestam. Legislação recente reconhece o direito à não-caça em terrenos de quem o requerer.
A caça incomoda pelo ruído, pela perturbação do ambiente, pelo perigo e, também muito, pela angústia e revolta que provoca a quem está consciente do dizimar e do sofrimento que provoca em animais sencientes, dotados de sistema nervoso comparável ao dos caçadores.
Vasco Reis (Médico Veterinário)
Fonte:
Pitágoras de Siracusa disse um dia aos seus netos:
«Enquanto o homem continuar a ser o destruidor dos seres animados, dos planos inferiores, não conhecerá a saúde nem a paz. Enquanto os homens massacrarem os animais, eles se matarão uns aos outros.
Aquele que semeia a morte e o sofrimento não pode colher a alegria e o amor»
* Pitágoras foi um filósofo e matemático grego
Fonte:
«Como as imagens do vídeo demonstram, a tourada é o culto da barbaridade. É o culto da dor, do sofrimento, da morte. E quem assiste a este culto é conivente com uma prática abjecta. É conivente com uma vil prática. Quem assiste a este culto é conivente com bárbaros, com assassinos. É conivente com Psicopatas, com Sociopatas!»
(Mário Amorim)
Não sei como é que alguém, no seu juízo perfeito, pode aplaudir está prática repugnante, e chamar-lhe “arte" e “cultura"!
Entender “isto” está para além da minha compreensão de simples mortal.
É inconcebível a existência de uma “coisa” destas, nos tempos que correm.
Depois exigem de nós respeito, delicadeza, educação, um tratamento VIP para com estes monstros tauricidas.
É impossível fazer poesia sobre tamanha crueldade.
(Isabel A. Ferreira)
Reflexão ao redor da incapacidade moral e natural de evoluir
«Muitas vezes, aqueles que defendem os direitos dos animais são vistos como alguém que ama mais um animal do que o seu semelhante humano. Nada de mais errado. A verdade é que as sociedades onde os direitos dos animais não estão protegidos são, por norma, sociedades que não respeitam os direitos humanos na sua totalidade.
E porquê? Porque é através da forma como tratamos o outro que nos definimos, e maltratar um animal é assistir ao rebaixamento do ser humano, à sua desumanização, à ignorância mais pura da sua própria condição. Porque o ser humano é, também ele, um animal. Com características que o distinguem dos outros, mas, no entanto, um animal. E ao não respeitar os restantes animais, não se está a respeitar a si próprio.
Portugal é um bom exemplo disto mesmo. Faltam leis e, mais importante ainda, falta uma cultura de cidadania bem arreigada, por isso, assistimos à constante violação de direitos, por falta de instrução, de cultura, de humanização. Tanto vemos cães e gatos acorrentados nas varandas dos prédios ou nos quintais das aldeias, como vemos lares de idosos em condições deploráveis.
Tudo isto faz parte do mesmo problema.
Enquanto não percebermos isso, falharemos em solucioná-lo, enquanto sociedade civil. E é a sociedade civil que tem de intervir para que se mudem as consciências. As leis têm de existir, mas o cumprimento delas está no coração de cada um. Os animais não falam, não se podem defender. Por isso, é importante que nós os possamos defender, possamos ter uma voz activa por eles. Sem excessos, nem fundamentalismos. Apenas com muito amor.
Amo muito os animais, como amo muito o ser humano. Defendo-os, como se me defendesse a mim, porque, em última análise, me estou a defender a mim. À minha dignidade. À dignidade da espécie à qual pertenço.»
(Ana Bacalhau)
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O exercício (nunca faças aos outros o que não gostarias que te fizessem a ti) não é difícil para eles (aficionados). Eles é que nem sequer querem fazer esse exercício. Não se consegue argumentar com pessoas de mente fechada.
Eu desconheço o perfil do amante/defensor das touradas, mas suspeito que uma parte desse grupo esteja ligada ao negócio (criação de touros ou cavalos, roupa dos toureiros e outro equipamento, etc.). Daí a defesa de algo em que têm interesses.
Outra parte poderá ser por questões semelhantes ao do clubismo. Aprenderam a gostar, afeiçoaram-se e ficou o gosto. Só não entendo a razão das ameaças de morte ou de outro tipo de violência. Devem ser casos pontuais e de uma minoria de indivíduos.
Outra fracção do grupo de aficionados arrisco-me a dizer que são pessoas que defendem a tradição só porque é tradição. No outro oposto existem aqueles que vão nas modas todas e renegam o que é velho. Há que ter espírito crítico e analisar se faz sentido continuar um espectáculo que se baseia na morte e humilhação de alguém, sejam touros, pessoas ou erva do chão.
Os toureiros gostam muito de demonstrar as suas capacidades artísticas em cima do cavalo e até podem dizer que admiram muito os animais. Outros podem argumentar que se não fossem as touradas não haveria a preservação de certas espécies de touros e de cavalos. E?? Se eu admirar muito os toureiros e as suas capacidades posso tirar-lhes a vida? Não. Pelos vistos é crime.
O livre-arbítrio é um direito que todos temos. No entanto, e o direito a tirar a vida a outro ser, principalmente para lazer? Qual é a entidade que tem autoridade para regular isso?
No período do Império Romano, os jogos envolviam a morte de animais e de pessoas. Hoje, os alvos são apenas os animais porque os seres humanos consideram-se demasiado superiores. Nas guerras ainda vemos que há humanos que se consideram superiores a outros (note-se que quem luta são as pessoas comuns e quem os manda lutar são os poderosos).
Convém só relembrar que um dos propósitos dos jogos era o de distrair as massas dos problemas do dia-a-dia. Na actualidade, o futebol tem tratado desse assunto muito bem.
(http://ideiasebaleias2.blogs.sapo.pt/touradas-48047)
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«Tantos séculos, tanta luta, por uma Modernidade Civilizacional e ainda em pleno século XXI, temos a bestialidade humana, bem patente, bem visível, praticada por criaturas que, carregam ainda hoje, a escuridão dos tempos, os malefícios da barbárie e há uns cobardes que poderiam mudar por completo este desgraçado estado de coisas e não o fazem e também um povo amorfo a que pertencemos, escolhendo sempre o mesmo género de gentinha...»
(José Costa)
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«O ser humano é um animal superior na medida em que encerra em si essa potencialidade de compaixão, de amar, respeitar, e cuidar de todos os seres vivos e não vivos. A inteligência e outras coisas são consequência dessa potencialidade. Se o ser humano não se comporta assim, e age de forma egoísta e cruel, não passa de um animal inferior. A superioridade é uma potencialidade. Se ele não a usa, não vive plenamente a sua humanidade.»
(José Alves)
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«(Referindo-se a um aficionado, professor catedrático na Faculdade de Direito na Universidade de Lisboa): Com esta postura revela ser apenas alguém com algum grau de cultura e bem informado, ávido de informação que lhe permita ter o jogo de cintura necessário na política, como afirma. Revela a inconsciência de um conhecimento mais profundo que lhe permita fazer uso do seu intelecto e discernir sobre questões morais sobre o que é certo e errado em situações que envolvem tortura e sofrimento.
Revela grande ausência de carácter na postura confortável que partilha com padrões arcaicos de comportamento institucionalizado na sociedade, demonstrando uma real falta de consciência ética e falta de conhecimentos elementares no que diz respeito ao conhecimento das espécies animais.»
(Margarida Farrajota)
E CONTINUAM A CONSIDERAR A SELVAJARIA TAUROMÁQUICA COMO UMA QUESTÃO DE “OPINIÕES, VONTADES, GOSTOS E COSTUMES” DOS CLIENTES
E eu nem quero acreditar!
É que poderiam, pelo menos, reconhecer que a tortura de seres vivos nada tem a ver com “opiniões, vontades, gostos ou costumes”, mas tão-só com uma descomunal falta de ética.
Os CTT Correios de Portugal caíram do cavalo
(A imagem é da esquerda.net)
Na sequência do texto referente a este link
http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/ctt-confunde-concertos-de-musica-e-525711
onde prestei esclarecimentos a dois leitores, e do qual dei conhecimento aos CTT, estes enviaram-me a seguinte inacreditável mensagem (ah! e a propósito, o meu nome não é Isabel Ferreira, mas sim Isabel A. Ferreira)
Exma. Senhora
Isabel Ferreira,
Gostaríamos, desde já, de agradecer o seu contacto, que mereceu a nossa melhor atenção.
Informamos que, os CTT Correios de Portugal, são uma empresa nacional e com extrema proximidade ás populações.
O respeito pela vontade dos nossos clientes, gostos e costumes têm de ser nosso apanágio.
É desta forma, que respeitamos a sua opinião e a de outros.
Do mesmo modo colocamos ao dispor, da vontade dos nossos clientes, as ofertas que alguns possam valorizar, sem no nosso caso, nos sentirmos no direito dos adjetivar.
Lembramos que, para qualquer informação ou esclarecimentos mais detalhados, poderá consultar o nosso site www.ctt.pt ou ligar para a Linha CTT, disponível dias úteis e sábados das 8h às 22h, através do 707 26 26 26.
Com os melhores cumprimentos,
Carla Santos
A esta mensagem só tenho a dizer o seguinte:
O que os senhores administradores dos CTT Correios de Portugal entendem por “vosso apanágio” é simplesmente o apoio de olhos vendados a um costume bárbaro, que mais de 80% da população portuguesa rejeita, e milhões de pessoas por todo o mundo repudiam e combatem.
Esse “vosso apanágio” é a valorização da crueldade e da violência contra um ser vivo inocente, inofensivo e indefeso, encurralado numa arena para ser cobardemente torturado por psicopatas, para que um bando de alienados aplauda o sofrimento atroz infligido a esse animal, quem tem um ADN semelhante ao meu, que também sou um animal, e por isso sei dar valor à VIDA e ao SOFRIMENTO de um ser senciente.
Esse “vosso apanágio” é fruto de um desconhecimento total do que biologicamente é um Touro e um Cavalo.
E para que não cristalizem a ideia de que “vender bilhetes para a selvajaria tauromáquica» é do foro das «opiniões, vontades, gostos e costumes de clientes», fiquem a saber que esta selvajaria nada tem a ver com opiniões, vontades, gostos ou costumes, mas tão-só com Ética, Civilidade, Civilização, Evolução, Cultura Culta, Humanismo, Empatia, Misericórdia, Compaixão, Dignidade… enfim, com todos os valores que enobrecem os verdadeiros Seres Humanos.
E não sou eu que o digo. São os homens sábios que, felizmente, sempre existiram no mundo.
O que faz falta em Portugal é o culto da Leitura das obras desses Homens Sábios.
Mas o que fazer, num país onde o Ensino e a Educação deixam tanto a desejar?
Senhores administradores dos CTT Correios de Portugal, o que pedimos é muito simples: não confundam um espectáculo como este:
com uma prática bárbara como esta:
Por favor, façam esse favor a vós próprios.
Aos CTT não basta pretenderem ser respeitáveis, devem PARECER respeitáveis.
Isabel A. Ferreira