Sexta-feira, 17 de Abril de 2020

Um texto que dedico aos caçadores e a todos os que sentem prazer em torturar e matar cobardemente seres indefesos

 

«Ceder aos instintos mais primários, deixar que o ser primitivo se sobreponha ao ser humano que há em nós é sinal de pouca inteligência». (...) Sejamos humanos, deixemos os animais em paz» (Carlos Galvão)

 

Uma excelente análise sobre o instinto primário dos caçadores e dos tauricidas. 

 

 

 

Os caçadores do século XXI depois de Cristo ficaram na época destes nossos antepassados

 

Por Carlos Galvão

 

«O prazer de enfrentar um animal, qualquer que ele seja e a adrenalina que isso provoca, de o fatigar, de o enganar, de o perseguir e de lhe tirar a vida está gravado na parte mais antiga do nosso cérebro, aquela que herdámos dos nossos antepassados répteis. Também aí se encontram os instintos mais primários, a agressividade, a territorialidade, a xenofobia, a necessidade de pertencer a um grupo, os ritos, etc..

 

Esta informação foi-nos útil, nos tempos em que éramos caçadores recolectores, nos tempos em que tínhamos de caçar para comer, nos tempos em que tínhamos de lutar para sobreviver.

 

Do ponto de vista da psicologia e da sociologia, as touradas, a caça e outras actividades semelhantes são figurações das caçadas dos nossos antepassados. Do mesmo modo, os jogos de equipa são figurações das batalhas que tivemos de travar para defender o nosso território. Ainda assim, não perdemos uma oportunidade de travar uma ou outra guerrita, com mais ou menos efeitos colaterais (leia-se número de mortos…), afinal, temos de descarregar a testosterona de qualquer forma, não é verdade?

 

O problema é que já não somos caçadores recolectores, evoluímos, tanto fisicamente como socialmente.

 

Fisicamente, o nosso cérebro evoluiu significativamente, aumentou de volume com o surgimento do córtex cerebral. É aqui que a matéria se transforma em consciência, o reino da intuição, da consciência e da análise critica. É aqui que surgem as ideias e as inspirações, que lemos e escrevemos, é aqui que reside o gosto pelas artes e a cultura. É o que distingue a nossa espécie, o cerne da humanidade.

 

Socialmente, evoluímos para outras formas de sociedade, sedentarizámo-nos, tornámo-nos agricultores, domesticámos animais, tornámo-nos artífices, e por aí fora, passando pela revolução industrial até aos nossos dias.

 

Mas, pelos vistos, evoluímos pouco. Ainda não apagámos dos recônditos mais profundos do nosso cérebro a informação que já não nos faz falta e que é, em certa medida, desnecessária e contraproducente, ainda não fomos capazes de dar o salto qualitativo que temos que dar em termos de respeito para com o meio ambiente e para com todos os seres vivos.

 

Ceder aos instintos mais primários, deixar que o ser primitivo se sobreponha ao ser humano que há em nós é sinal de pouca inteligência. Como seres inteligentes (pelo menos, é suposto…) deveríamos ser capazes de sobrepor a inteligência ao instinto, de fazer com que o lado racional prevaleça sobre o lado irracional.

 

Sejamos humanos, deixemos os animais em paz!

 

Carlos Galvão»

 

***

 

Fazendo minhas as palavras de Carlos Galvão, eis a minha resposta aos comentários que os caçadores enviaram para «O Arco de Almedina», nomeadamente o Ricardo Sousa, com a sua pose de “entendido na matéria”:   

 

Ricardo Sousa disse sobre O “apelo interior para a caça” tem uma designação: crueldade e cobardia inatas na Sexta-feira, 25 de Janeiro de 2013 às 18:06:

 

«Pois repito-me eu. É bem elucidativa a forma completamente básica, boçal e primária, com que se desenvolve A SUA RESPOSTA, a partir do tal limitadíssimo entendimento do que é a caça e a natureza humana. Excuso-me novamente a qualquer explanação mais elaborada, pela antecipada, total incompatibilidade de nível de esclarecimento, e que, fatalmente, consistiria apenas numa perda de tempo e disposição, e numa atribuição de valor àquilo que me respondeu, que de facto não tem, trata-se apenas de opiniões, infundamentadas, pessoais... enfim, desprezáveis novamente por irrealismo.

 

Compreensível, a sua frustração e a revolta pela falha de uma intenção como a da causa animalista, de acabar com as Touradas, ou com a Caça. Reitero que a tão reduzida adesão das pessoas a dita causa, demonstra bem a credibilidade que lhes merece, pela qualidade dos respectivos actores, reduzindo-a à condição de marginal, já que se limita a atormentar as mentes ao colocar-lhes problemas, até porque, as soluções que preconiza vulgarmente são problemas maiores todavia que os iniciais, numa “bola de neve” destrutiva, e apenas isso. De resto, não receio as suas encapotadas ameaças de vir a ser Caçado algum dia, que apenas confirmam o que escrevi sobre a patologia da solidão, frustração e impotência, e a tanta propriedade com que fala de covardia. Touradas, Caça, e outros temas transcendem a sua capacidade de entendimento... é natural que, não as conseguindo decifrar, não seja capaz de as entender, e portanto lhe pareçam abjectas

 

***

O que me ocorre dizer é apenas isto: APRENDA, Ricardo Sousa - «Ceder aos instintos mais primários, deixar que o ser primitivo se sobreponha ao ser humano que há em si é sinal de pouca inteligência. Como ser inteligente (pelo menos, é suposto…) deveria ser capaz de sobrepor a inteligência ao instinto, de fazer com que o seu lado racional prevaleça sobre o lado irracional».

 

Mas não é o que acontece consigo. Lamento muito.

 

***

 

Ricardo Sousa disse sobre O “apelo interior para a caça” tem uma designação: crueldade e cobardia inatas na Sexta-feira, 25 de Janeiro de 2013 às 19:20:

 

 «1º quem tem necessidade de aprender a ler não sou eu, como óbviamente decorre dos comentários aos meus.

 

2º Se não sabe a razão de ser da Caça, qualquer afirmação sua relativamente ao tema enferma de ilegitimidade e hipocrisia, é apenas um sofisma de pretensa superioridade, que não tem, pelo contrário. Até porque é incapaz de comentar a Caça, limita-se a insultar as pessoas, numa senda boçal e primária própria de ausência de argumentação lógica e sustentada, n+ivel esse a que não desço, não é o meu.

 

3º Quando chegar a minha Hora, chegará como tiver que chegar, e se fôr a Caçar... tanto melhor. Não anseie tanto por essa Hora, que talvez a sua Hora chegue antes da minha, e isso, ultrapassa.nos a ambos, mas, a realidade é que faz cá tanta falta a este mundo como a fome.

 

4º De facto a culpa de que exista gente ignorante com graus académicos, e incapaz de se dar conta da própria falência, ao tentar sistemáticamente ofender, e ao basear as afirmações apenas em opiniões pessoais insignificantes, não é dos Caçadores.

 

5º Volto a frisar, que isso são problemas do foro psicológico, resultantes de solidão, frustração e impotência diante da realidade

 

***

 

1º: Que o Ricardo Sousa tem bastante necessidade de LER E APRENDER, ficou óbvio, depois da brilhante lição de Carlos Galvão.

 

2º: A razão de ser da caça está bastante bem explicada no texto de Carlos Galvão, da qual (razão) o Ricardo Sousa nada sabe.

 

3º: Cada um faz falta à sua maneira. Poderei não fazer falta a si. Nem me interessa. O Ricardo Sousa é que não faz falta nenhuma aos animais. Eu faço, porque sou a voz deles, defendo-os, não os mato. Mas quando tivermos de ir, iremos.

 

4º: Esta afirmação, neste ponto 4, já está bem respondida, no texto acima publicado. A diferença é que os caçadores CEDEM AOS INSTINTOS MAIS PRIMÁRIOS, e tentam justificar esse primarismo rebaixando quem não tem instintos primários. Certo?

 

5º: Ora diga-me agora quem tem problemas do foro psicológico… Não tente transpor para mim, as suas frustrações, Ricardo Sousa. Freud dir-lhe-ia a mesma coisa.

 

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 17:15

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Sexta-feira, 23 de Novembro de 2018

Os (poucos) que defendem as touradas nunca conseguiram alcançar a elevação dos muitos que as rejeitam

 

A propósito do IVA nas touradas, mal sabia a Ministra da Cultura que, ao dizer que as touradas não são uma questão de gosto, mas de civilização, estaria a dar uma oportunidade aos Portugueses de mostrarem isso mesmo:

que as touradas são uma questão de civilização.

Nunca, como nestas últimas semanas, borbulharam por aí textos e programas pró e contra as touradas, numa esgrima em que os contra, com os seus argumentos racionais, claramente venceram os pró que, como argumentos, apresentaram as maiores irracionalidades de que há memória.

Deixo-vos com mais um excelente texto que mostra o quanto os aficionados estão longe da Civilização.

 

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É assim, majestoso e belo, pastando pacificamente no prado, ao pôr-do-sol, que o Touro deve ser estimado…

 

O PÚLPITO DOS CHARLATÕES

 

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Texto de António Guerreiro

 

«Na passada segunda-feira vi o programa Prós e Contras, na RTP 1, e a conclusão a que cheguei, no final, é que há assuntos sobre os quais a televisão, seja pelas características e exigências actuais deste medium, seja pela profunda ignorância e filistinismo dos autores e apresentadores dos programas, presta um serviço fraudulento de desinformação, presta-se a ser o veículo de ideias que não deveriam poder ser difundidas e amplificadas num estação pública, em programas que se reclamam do estatuto de serviço público. O nível da abjecção e da total ausência de pudor é diariamente atingido naqueles programas da manhã e da tarde que supõem a existência de um público lobotomizado. Mas aqui, nos Prós e Contras, apesar da deriva demagógica do título, indiciando que há muita probabilidade de as coisas não correrem bem, supõe-se que é um programa para uma classe de espectadores bem informados, que esperam muito mais do que um serão de entretenimento.

***

Livro de recitações

 

Os movimentos a favor dos animais, ou melhor, os movimentos contra a crueldade com os animais, fazem parte da tradição humanista dos séculos XIX e XX.”
José Pacheco Pereira, PÚBLICO, 17/11/2018

 

José Pacheco Pereira escreveu uma crónica a defender o fim das touradas, intitulada Os que “amam” muito os touros e os torturam e matam. Há uma passagem dessa crónica, acima citada, que gostaria de refutar. A tradição humanista, seja ela de que século for, é precisamente a ideologia que está na base das convicções acerca dos homens, dos animais, da natureza e da técnica que servem ainda de argumento para quase tudo, inclusivamente para apoiar as touradas. O nazismo foi um humanismo (como foi dito por um filósofo que escreveu sobre o assunto). Até na globalização há um humanismo integral. Na nossa época, impôs-se em certos domínios a noção de pós-humano, mas o humanismo é muito perseverante. Não é fácil alguém declarar-se anti-humanista. Pensa-se logo que é um misantropo e não alguém que recusa a máquina antropológica que nega a verdadeira fractura do homem.

***

O último Prós e Contras era sobre as touradas, sobre as razões que levam uns a defender que elas devem ser mantidas e sobre as razões que levam outros a defender que elas deviam ser abolidas. Como sabemos, este debate está instalado entre nós com bastante virulência e já se percebeu que ele é extremamente incómodo para alguns partidos políticos e para o Governo, que quer fugir dele como o diabo da cruz. É preciso dizer que ele não deve ser desvalorizado, com aquele argumento de que há coisas muito mais importantes e esta não passa de algo inócuo. O que está aqui em jogo, a discussão de fundo, é algo fundamental que se inscreve no cerne da biopolítica contemporânea. A ideia de que está em curso ou já se consumou um animal turn, uma viragem animal, convoca-nos hoje seriamente através de uma bibliografia imensa que se tem produzido nos últimos anos sobre o assunto, vinda sobretudo dos lados da filosofia. O que descobrimos quando frequentamos esta vasta bibliografia é que a questão animal, nas suas mais variadas dimensões (morais, antropológicas, legais, etc.), incluindo a questão maior de saber se eles podem e devem ser sujeitos de direito, está presente nas grandes obras de filosofia, desde Aristóteles a Heidegger, de Derrida e Martha Nussbaum.

 

Está longe, portanto, de ser uma questão exclusiva do nosso tempo. Daí que seja chocante ouvir pessoas que são chamadas a falar sobre o assunto porque lhes é conferida, por qualquer razão, autoridade para tal, mas discorrem sobre ele com a maior das ignorâncias.

 

Neste último Prós e Contras destacou-se neste exercício de desinformação e de ignorância um aficionado chamado Luís Capucha, imbuído de filosofia das Lezírias que nem dá para comentar neste espaço. Mas vale a pena revisitar um dos seus argumentos, o de que regime nazi foi muito amigo dos animais e fez legislação que o comprova, para dizer que esse mito com origem na propaganda (“O nosso Führer ama os animais”) já foi longamente desmentido, em primeiro lugar por Victor Klemperer, o autor de LQI. A Linguagem do III Reich. E, no início dos anos 90, em França, Luc Ferry publicou um livro onde transmitia essa mensagem (e onde traduzia documentos da legislação nazi) que foi muito contestado e deu origem a uma enorme polémica. Ora, o que se passa entre nós é que alguém (na circunstância, um professor universitário de Sociologia) pode dar-se ao luxo de fazer afirmações na televisão como se fossem verdades irrefutáveis, desconhecendo ou fazendo que desconhece a contestação e a polémica que elas suscitaram. Este dispositivo retórico, propagandístico e inimigo do saber e da ciência porque é usado com fins exclusivamente ideológicos é o do discurso político, em relação ao qual já criámos muitas defesas, mas não pode ser a regra numa discussão na televisão pública, sobre um assunto sério, para o qual se convida, para o debate, “especialistas”, gente a quem se confere uma qualquer autoridade. O sociólogo, o aficionado, o propagandista e o inimigo do saber, tudo na mesma pessoa, só na televisão é que é possível. 

 

(As passagens a negrito são da responsabilidade da autora do Blogue)

Fonte:

https://www.publico.pt/2018/11/23/culturaipsilon/opiniao/pulpito-charlatoes-1851805?fbclid=IwAR216JTauFAgeduLRT37kGH2fsgDbZCw-AtmWMg6SLzThATtb6SCe102oWI

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:02

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Quinta-feira, 15 de Setembro de 2016

Respondendo ao Ivo, que recusa o meu estudo sobre “Tauromaquia - Uma doença do foro psiquiátrico»

 

 

Não sei quem é o Ivo, mas seja quem for, é um daqueles indivíduos a quem a VERDADE aguilhoa, mas não tanto como as bandarilhas cravadas na carne dos Touros…

 

TOURO.jpg

 

O Ivo comentou:

De Ivo a 14 de Setembro de 2016 às 13:33 Comentário no post Tauromaquia - Doença do foro psiquiátrico

 

As conclusões a que você chega, que 2o escreve, se baseiam em estudos, mto bem. Algum desses estudos teve por população alvo toureiros? Ganaderos? Cavaleiros? Pessoas que assistem a touradas? Se ñ teve como pode você extrapolar as conclusões desses estudos para essas pessoas? Nenhum cientista que queira ser levado a sério o fará. As suas conclusões são suas e ñ passam de uma opinião sua e de forma alguma se baseiam em factos e mto menos em conclusões dos estudos que fala. Tb eu gostava que esses estudos existissem ou que sejam feitos, recorrendo a métodos científicos e isentos para que as conclusões a que cheguem ñ possam ser colocadas em causa.

 

Eu respondi:

 

Ora vamos lá a ver se nos entendemos.

 

As conclusões a que eu chego, baseiam-se em estudos mais do que comprovados e confirmados. Em factos reais, actos reais, atitudes reais e comportamentos públicos. Certo?

 

Os estudos em que me baseei estão esmiuçados no meu texto, e penso que esta parte está bastante clara, para quem sabe ler e compreende o que está escrito (porque há quem saiba ler, mas não compreende o que está escrito).Certo?

 

Estes estudos fazem-se estudando. E quem os faz não é propriamente quem se dedica à agricultura ou à limpeza de estábulos, profissões bastante dignas, mas que não dão aptidão a ninguém para saber investigar, observar e estudar os comportamentos desviantes de um determinado indivíduo ou grupos sociais. Certo?

 

Quem faz estes estudos, tem de ter conhecimentos aprofundados sobre uma série de disciplinas entre elas a Psicopatologia, Ciências Humanas e Sociais, Sociologia, Psicologia, Ciências do Comportamento, Métodos de Pesquisa e Análise de Dados, e também os Aspectos da Sexualidade Humana (à qual está ligada transtornos comportamentais que um leigo nem imagina, e que constitui o cerne da minha pesquisa), apenas para referir alguns. Certo?

 

Quem faz estes estudos tem o dever ético e profissional de observar à lupa a população alvo que pretende estudar. Certo?

 

Ora, chegados aqui, e tendo em conta tudo o que referi, as conclusões que aqui apresentei, foram baseadas nos estudos efectuados por mim, que não sendo encartada em Psicologia, nem em Psiquiatria, nem em Criminologia, tenho conhecimentos suficientes nestas três áreas (o facto de ter me dedicado ao Jornalismo de Investigação, durante cerca de 15 anos, assim mo exigiu) para poder efectuar um estudo, que já dura há mais de cinco anos, tendo como alvo os toureiros, os ganadeiros, os montadores de cavalos, os forcados e os aficionados, e devo dizer-lhe que todos estes indivíduos deram-me preciosos elementos para chegar às conclusões a que cheguei, e que qualquer cientista encartado chegará, se quiser aproveitar este “comboio que deixei em andamento”.

 

Eu lido com FACTOS. Com ACTOS. Com ATITUDES. Com COMPORTAMENTOS que fazem parte da REALIDADE. Não lido com ilusões, ou fantasias, ou mentiras convenientes e repetidas há séculos, pelos que teimam em manter viva uma prática obsoleta, obscura, primitiva, cruel, violenta, repugnante, que apenas mentes completamente deformadas podem chamar “cultura” ou “arte”.

 

Não meta aqui a palavra OPINIÃO, porque eu só dou opinião quando escrevo artigos de opinião.

 

Portanto, apenas aqueles que têm um interesse mórbido em que a selvajaria tauromáquica se mantenha, colocam em causa (porque lhes convém) as conclusões a que cheguei, baseada em estudos científicos e na análise de dados que fui recolhendo ao longo de cinco anos, no grupo alvo da tauromaquia: toureiros, ganadeiros, montadores de cavalos, forcados, bandarilheiros e aficionados, nos quais estão incluídos governantes, artistas, escritores e gente comum, que tão bem conheço.

 

Chega-lhe isto, ou precisa de mais pormenores?

 

***

O Ivo precisou de mais pormenores e comentou:

 

Comentário no post Tauromaquia - Doença do foro psiquiátrico

 

Ñ, ñ chega, li e compreendi mto bem o seu texto e opinião expressa. Tb segui e li os links que disponibilizou, li com atenção e no que escrevi anteriormente ñ coloquei em causa os estudos, nem as suas conclusões, nem a competência de quem os realizou.Você escreve que teve ou tem a um estudo por si efectuado onde estuda pessoas ligadas à tauromaquia. Se o está a fazer deve ter um objectivo para o mm, qual é o objectivo do estudo?Critérios de inclusão e/ou de exclusão? Método do estudo? Idoneidade do(a)(s) investigador(es)? Declaração de interesses? (sendo essa parte mto importante, pq as nossas convicções influenciam as conclusões a que mtas vezes chegamos), e você obviamente ñ é neutra nesta questão. Ñ tem formação nem idoneidade para fazer esse tipo de estudo, ser jornalista de investigação ñ lhe dá essa qualificação. O que eu quis dizer (parece-me que ñ compreendeu o que escrevi), e o que coloquei em causa foram as SUAS conclusões.Em nenhum dos links que disponibilizou se conclui ou sequer se refere que alguém ligado à tauromaquia fez parte dos sujeitos dos estudos, logo ñ se pode concluir que todas as pessoas que de alguma forma estão ligadas à tauromaquia, ou toiricidas como você escreve, sejam todos psicopatas. Se assim fosse e com base no que li daquilo que disponibilizou tb posso afirmar que quem humaniza os animais e lhes atribui características humanas ou os tratar como filhos, sofre de algum distúrbio mental. Acha correcta essa minha afirmação?

Ivo a 14 de Setembro 2016, 22:51

***

E eu respondi:

 

Primeiro: Se o que eu já disse não chega, não chegará apenas para os que se recusam a INTERPRETAR o meu texto à luz da racionalidade. E então o problema será seu. Você leu, leu, leu, mas não entendeu, ou não quis, para não ter de enfrentar a REALIDADE. Se tivesse entendido, teria concluído que EU NÃO DEI OPINIÃO. EU TIREI UMA CONCLUSÃO baseada nos estudos realizados por outros e que eu aproveitei para COMPLETAR O MEU ESTUDO.

 

Já ouviu falar em Ascânio Sobrero? Foi ele que descobriu a nitroglicerina. Mas foi Alfred Nobel que lhe deu a forma final. Quem alia hoje a dinamite a Sobrero? Apenas os que sabem.

 

Isto para dizer que no que respeita à psicopatia dos tauricidas e afins, passa-se mais ou menos a mesma coisa.

 

Alguém tinha de começar.

Comecei eu.

 

Os especialistas deram-me todos os instrumentos e eu aproveitei-os para traçar o perfil psicológico dos que deambulam pelo mundinho cavernícola da tauromaquia. E este meu Blogue é um manancial para quem quer fazer esse estudo.

 

Está aqui TUDO.

 

E ainda lhe digo mais: não é preciso ser ESPECIALISTA de coisa nenhuma, para chegar à CONCLUSÃO a que EU cheguei. Basta ser um SER HUMANO SENSÍVEL e VER COM OLHOS DE VER tudo o que se passa ao redor da selvajaria tauromáquica. Até uma criança de cinco anos, educada num meio MENTALMENTE SAUDÁVEL dirá diante deste vídeo:

 

 

 Estes homens são maus para o Touro

 

Nunca dirá estes homens são bons para o Touro.

 

Ora, este “MAUS” na boca de uma criança tem o significado de MALVADOS, MALÉVOLOS.

 

Na boca de um adulto mentalmente saudável significará CRUÉIS.

 

Mas na boca de um psiquiatra, de um psicólogo ou de um sociólogo a palavra “MAUS” soará como PSICOPATAS, SÁDICOS, MENTES DEFORMADAS. E é óbvio que cada doença mental (não estou a falar de deficiência mental) apresenta vários graus. Elevado, médio e baixo.

 

Segundo: respondendo à pergunta qual é o objectivo do MEU estudo? Tenho dois objectivos com o MEU ESTUDO: mostrar ao mundo que a TAUROMAQUIA, implicando comportamentos anti-sociais, cruéis, violentos e sanguinários para com seres que estão catalogados como SENCIENTES (Touros e Cavalos), tão sencientes como os humanos, provocando, com isso, um mau-estar psicológico nos seres humanos sensíveis e mentalmente saudáveis, É UMA ACTIVIDADE NOCIVA às sociedades humana e não-humana, e como tal deve ser ABOLIDA; e demonstrar que os indivíduos nela envolvidos, desde os que a praticam, aos que a aplaudem e aos que a promovem e apoiam, sofrem de perturbações mentais, que podem ir desde a psicopatia, ao sadismo ou á simples deformação mental, passando pela IGNORÂNCIA CRASSA à qual se agarram, recusando a VERDADE que lhes é apresentada, perdendo assim o comboio da evolução.

 

E isto tudo tem um nome: COMPORTAMENTO DESVIANTE, ou seja, um comportamento contrário aos PADRÕES E NORMAS aceites como CORRECTOS numa sociedade que já entrou no século XXI d.C., portanto, não ficou parada no século XII, e já não se diverte a torturar seres vivos sencientes, indefesos, inocentes e inofensivos.

 

Exemplos de comportamentos desviantes incluem homicídio, pedofilia, violação, roubo, piromania, vandalismo, bullying, CRUELDADE, SADISMO, independentemente de serem dirigidos contra animais humanos ou não-humanos, incluindo TOUROS E CAVALOS.

 

O pior é que os que DEAMBULAM PELO MUNDINHO TAUROMÁQUICO ignoram o facto de estarem a AFECTAR NEGATIVAMENTE A SOCIEDADE, por falta de empatia com o sofrimento dos animais não humanos que TORTURAM PARA SE DIVERTIREM, e também por falta de empatia com o sofrimento que causam aos seres humanos sensíveis e mentalmente saudáveis.

 

Terceiro: não estando eu minimamente preocupada em apresentar um ESTUDO CIENTÍFICO, até porque esses estudos já foram realizados e eu apenas os transferi para uma “população” ATÉ AGORA considerada normal (mas os pedófilos também o foram até há poucos anos) e que é URGENTE DESMASCARAR, não sou obrigada a apresentar critérios, métodos ou declarações de interesse, e é óbvio que não sou NEUTRA (os neutros nunca fizeram evoluir o mundo), nestas questões de TORTURA seja de animais humanos ou não- humanos. Não estou aqui na qualidade de CIENTISTA, mas de JORNALISTA SEM PATRÃO (isto é importante dizer porque há patrões que atrapalham, por não ser conveniente dizer alto o que a sociedade precisa de saber sobre os podres das máfias, e como há patrões escravos do poder… fica tudo dito)

 

Quarto: tenho formação e idoneidade suficientes para fazer o que faço, e para daí tirar as MINHAS CONCLUSÕES, que só são colocadas em causa por aqueles a quem NÃO CONVÉM que este ESTUDO seja validado. O que parece ser o seu caso.

 

Quinto: Não, não acho correcta a sua última afirmação, porque animais somos todos nós, e já ficou demonstrado que os animais não-humanos têm uma inteligência superior à de muitos destes “humanos” que se dedicam a torturar touros numa arena para se divertirem, e à dos que lá vão aplaudir essa crueldade. E isto é um comportamento de criaturas com mentes completamente DEFORMADAS. Não haverá ninguém que diga o contrário, a não ser os CEGOS MENTAIS.

 

Os animais não humanos já demonstraram que são SUPERIORES àqueles “humanos” que andam no mundo a destruí-lo IRRACIONALMENTE, e a atrapalhar o trabalho construtivo dos outros.

 

Já agora remeto-o para um texto de Josefina Maller que poderá abrir-lhe a mente (se tiver a mente disponível) para aquilo que eu pretendo dizer com o que já disse:

 

Por que gosto dos animais não-humanos...

http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/por-que-gosto-dos-animais-nao-524277

 

Sexto: a sua tentativa de DESVALORIZAR O MEU ESTUDO falhou, até porque existem estudos sobre a psicopatia ligada ao maltrato animal (e aqui estão incluídos TODOS os animais, TOUROS e CAVALOS também).

 

O vosso problema é achar que os Touros e Cavalos não são animais.

 

Pois se souber ler castelhano LEIA e aprenda, e SURPREENDA-SE.

El maltrato animal es una psicopatía  

https://www.psicologiapuebla.com/maltrato-animal-una-psicopatia/

(Esqueci-me de incluir esta preciosa fonte no meu texto, mas vai já para lá…)

 

Isabel A. Ferreira

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:31

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Segunda-feira, 28 de Janeiro de 2013

Um texto que dedico aos caçadores e a todos os que sentem prazer em torturar e matar cobardemente seres indefesos

 

 

«Ceder aos instintos mais primários, deixar que o ser primitivo se sobreponha ao ser humano que há em nós é sinal de pouca inteligência». (...) Sejamos humanos, deixemos os animais em paz» (Carlos Galvão)

 

Uma excelente análise sobre o instinto primário dos caçadores e dos tauricidas. 

 

 

 

Os caçadores do século XXI depois de Cristo ficaram na época destes nossos antepassados

 

Por Carlos Galvão

 

«O prazer de enfrentar um animal, qualquer que ele seja e a adrenalina que isso provoca, de o fatigar, de o enganar, de o perseguir e de lhe tirar a vida está gravado na parte mais antiga do nosso cérebro, aquela que herdámos dos nossos antepassados répteis. Também aí se encontram os instintos mais primários, a agressividade, a territorialidade, a xenofobia, a necessidade de pertencer a um grupo, os ritos, etc..

 

Esta informação foi-nos útil, nos tempos em que éramos caçadores recolectores, nos tempos em que tínhamos de caçar para comer, nos tempos em que tínhamos de lutar para sobreviver.

 

Do ponto de vista da psicologia e da sociologia, as touradas, a caça e outras actividades semelhantes são figurações das caçadas dos nossos antepassados. Do mesmo modo, os jogos de equipa são figurações das batalhas que tivemos de travar para defender o nosso território. Ainda assim, não perdemos uma oportunidade de travar uma ou outra guerrita, com mais ou menos efeitos colaterais (leia-se número de mortos…), afinal, temos de descarregar a testosterona de qualquer forma, não é verdade?

 

O problema é que já não somos caçadores recolectores, evoluímos, tanto fisicamente como socialmente.

 

Fisicamente, o nosso cérebro evoluiu significativamente, aumentou de volume com o surgimento do córtex cerebral. É aqui que a matéria se transforma em consciência, o reino da intuição, da consciência e da análise critica. É aqui que surgem as ideias e as inspirações, que lemos e escrevemos, é aqui que reside o gosto pelas artes e a cultura. É o que distingue a nossa espécie, o cerne da humanidade.

 

Socialmente, evoluímos para outras formas de sociedade, sedentarizámo-nos, tornámo-nos agricultores, domesticámos animais, tornámo-nos artífices, e por aí fora, passando pela revolução industrial até aos nossos dias.

 

Mas, pelos vistos, evoluímos pouco. Ainda não apagámos dos recônditos mais profundos do nosso cérebro a informação que já não nos faz falta e que é, em certa medida, desnecessária e contraproducente, ainda não fomos capazes de dar o salto qualitativo que temos que dar em termos de respeito para com o meio ambiente e para com todos os seres vivos.

 

Ceder aos instintos mais primários, deixar que o ser primitivo se sobreponha ao ser humano que há em nós é sinal de pouca inteligência. Como seres inteligentes (pelo menos, é suposto…) deveríamos ser capazes de sobrepor a inteligência ao instinto, de fazer com que o lado racional prevaleça sobre o lado irracional.

 

Sejamos humanos, deixemos os animais em paz!

 

Carlos Galvão»

 

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Fazendo minhas as palavras de Carlos Galvão, eis a minha resposta aos comentários que os caçadores enviaram para «O Arco de Almedina», nomeadamente o Ricardo Sousa, com a sua pose de “entendido na matéria”:   

 

Ricardo Sousa disse sobre O “apelo interior para a caça” tem uma designação: crueldade e cobardia inatas na Sexta-feira, 25 de Janeiro de 2013 às 18:06:

 

«Pois repito-me eu. É bem elucidativa a forma completamente básica, boçal e primária, com que se desenvolve A SUA RESPOSTA, a partir do tal limitadíssimo entendimento do que é a caça e a natureza humana. Excuso-me novamente a qualquer explanação mais elaborada, pela antecipada, total incompatibilidade de nível de esclarecimento, e que, fatalmente, consistiria apenas numa perda de tempo e disposição, e numa atribuição de valor àquilo que me respondeu, que de facto não tem, trata-se apenas de opiniões, infundamentadas, pessoais... enfim, desprezáveis novamente por irrealismo.

 

Compreensível, a sua frustração e a revolta pela falha de uma intenção como a da causa animalista, de acabar com as Touradas, ou com a Caça. Reitero que a tão reduzida adesão das pessoas a dita causa, demonstra bem a credibilidade que lhes merece, pela qualidade dos respectivos actores, reduzindo-a à condição de marginal, já que se limita a atormentar as mentes ao colocar-lhes problemas, até porque, as soluções que preconiza vulgarmente são problemas maiores todavia que os iniciais, numa “bola de neve” destrutiva, e apenas isso. De resto, não receio as suas encapotadas ameaças de vir a ser Caçado algum dia, que apenas confirmam o que escrevi sobre a patologia da solidão, frustração e impotência, e a tanta propriedade com que fala de covardia. Touradas, Caça, e outros temas transcendem a sua capacidade de entendimento... é natural que, não as conseguindo decifrar, não seja capaz de as entender, e portanto lhe pareçam abjectas

 

***

O que me ocorre dizer é apenas isto: APRENDA, Ricardo Sousa - «Ceder aos instintos mais primários, deixar que o ser primitivo se sobreponha ao ser humano que há em si é sinal de pouca inteligência. Como ser inteligente (pelo menos, é suposto…) deveria ser capaz de sobrepor a inteligência ao instinto, de fazer com que o seu lado racional prevaleça sobre o lado irracional».

 

Mas não é o que acontece consigo. Lamento muito.

 

***

 

Ricardo Sousa disse sobre O “apelo interior para a caça” tem uma designação: crueldade e cobardia inatas na Sexta-feira, 25 de Janeiro de 2013 às 19:20:

 

 «1º quem tem necessidade de aprender a ler não sou eu, como óbviamente decorre dos comentários aos meus.

 

2º Se não sabe a razão de ser da Caça, qualquer afirmação sua relativamente ao tema enferma de ilegitimidade e hipocrisia, é apenas um sofisma de pretensa superioridade, que não tem, pelo contrário. Até porque é incapaz de comentar a Caça, limita-se a insultar as pessoas, numa senda boçal e primária própria de ausência de argumentação lógica e sustentada, n+ivel esse a que não desço, não é o meu.

 

3º Quando chegar a minha Hora, chegará como tiver que chegar, e se fôr a Caçar... tanto melhor. Não anseie tanto por essa Hora, que talvez a sua Hora chegue antes da minha, e isso, ultrapassa.nos a ambos, mas, a realidade é que faz cá tanta falta a este mundo como a fome.

 

4º De facto a culpa de que exista gente ignorante com graus académicos, e incapaz de se dar conta da própria falência, ao tentar sistemáticamente ofender, e ao basear as afirmações apenas em opiniões pessoais insignificantes, não é dos Caçadores.

 

5º Volto a frisar, que isso são problemas do foro psicológico, resultantes de solidão, frustração e impotência diante da realidade

 

***

 

1º: Que o Ricardo Sousa tem bastante necessidade de LER E APRENDER, ficou óbvio, depois da brilhante lição de Carlos Galvão.

 

2º: A razão de ser da caça está bastante bem explicada no texto de Carlos Galvão, da qual (razão) o Ricardo Sousa nada sabe.

 

3º: Cada um faz falta à sua maneira. Poderei não fazer falta a si. Nem me interessa. O Ricardo Sousa é que não faz falta nenhuma aos animais. Eu faço, porque sou a voz deles, defendo-os, não os mato. Mas quando tivermos de ir, iremos.

 

4º: Esta afirmação, neste ponto 4, já está bem respondida, no texto acima publicado. A diferença é que os caçadores CEDEM AOS INSTINTOS MAIS PRIMÁRIOS, e tentam justificar esse primarismo rebaixando quem não tem instintos primários. Certo?

 

5º: Ora diga-me agora quem tem problemas do foro psicológico… Não tente transpor para mim, as suas frustrações, Ricardo Sousa. Freud dir-lhe-ia a mesma coisa.

 

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 15:18

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